África sem luz | Maria Archer

Maria Emilia Archer Eyrolles Baltazar Moreira África
Maria Emília Archer Eyrolles Baltazar Moreira | Imagem: DebathGraph.Org

Introdução

Este artigo tem por propósito discutir o conto “Legítima defesa” da escritora portuguesa Maria Archer. A história se passa em Luanda, em meados do século XX, um período de maior presença portuguesa, bem como de angolanos vindos do interior, gerando assim um aumento das segregações e tensões sociais e raciais, que repercutiu na produção literária tanto dos escritores portugueses, quanto dos angolanos.

Fruto de suas viagens e presença em Luanda, ele apresenta um limite tênue entre história, memória e ficção, sendo, portanto, resultado das histórias que a autora ouvira quando de sua estadia na capital de Angola na década de trinta, nos permitindo assim perceber as diferentes trocas culturais e os jogos de poder entre a população endógena e os europeus pois mesmo a fala sendo de uma autora portuguesas, o texto é polifônico e revela uma serie de vozes que vão para além do olhar colonial. Leia Mais

Cordis. São Paulo, v.2, n.26 2021.

Novos Rumos da Transdisciplinaridade: Edição Especial de Pesquisas realizadas por discente do Departamento de História da PUC-SP

Crédito da imagem: Thais Polato

Apresentação

Pesquisas

Publicado: 2022-01-14

Espaços-tempos, saberes e vivências Kanhgág (Kaingang) | Revista Latino-Americana de História | 2021

Camila dos Santos e Silva com seu filho África
Camila dos Santos e Silva com seu filho – Povo Kaingang, do Paraná | Foto: Patrícia Carvalho

A Revista Latino-Americana de História (RLAH) vinculada ao corpo discente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos/RS), em seu número 26 (volume 10), com muita alegria apresenta edição dedicada ao povo Kanhgág. Desde a capa, dossiê, artigos e entrevistas, todos os materiais versam sobre aspectos da vida e pensamento kanhgág. Com exceção de um texto, submetido em 2020 e aprovado anteriormente à abertura da chamada para o dossiê, porém, inserido na proposta e contando com a aprovação do coordenador, a edição n.26 foi composta a partir da proposta: “Espaços-tempos, saberes e vivências Kaingang” coordenado pelo professor Kanhgág Dr. Bruno Ferreira, referência nas lutas e vitórias em relação à educação intercultural e diferenciada Kanhgág. Bruno é formador de outros formadores kanhgág e grande inspiração para quem almeja e age para a afirmação do direito à educação diferenciada.

Nesse sentido, acreditamos ser fundamental, para a realização de interculturalidades críticas, a ocupação de espaços acadêmicos por intelectuais indígenas para que, assim, possam trazer, divulgar e afirmar seus posicionamentos científicos. Portanto, é com esse objetivo que apresentamos a edição n. 26: Leia Mais

Revista Latino-Americana de História. São Leopoldo, v.10, n.26, 2021.

Revista Latino Americana de Historia África

Espaços-tempos, saberes e vivências Kanhgág (Kaingang)

Capa

Expediente

Editorial/Apresentação

Artigos

Entrevistas

Publicado: 2022-01-21

The Caravan: Abdallah ‘Azzam and the rise of the global jihad | Thomas Hegghammer

O livro The Caravan: Abdallah ‘Azzam and the rise of the global jihad, publicado no início de 2020, une dois nomes que pesquisadoras e pesquisadores interessados pelo movimento jihadistas irão, em algum momento, se deparar: Thomas Hegghammer e Abdallah ‘Azzam (1941-1989). Hegghammer é doutor em Ciência Política e um dos principais autores sobre jihad; seus trabalhos versam sobre a jihad na Arábia Saudita (2007; 2010), o fenômeno dos combatentes estrangeiros no islã (2006; 2009; 2010; 2013; 2020) e, mais recentemente, a cultura jihadista (2017). ‘Azzam, doutor em princípios da jurisprudência islâmica, foi um dos mais importantes teóricos jihadistas do século XX e, por sua atuação na Guerra do Afeganistão (1979-1989), ficou conhecido como o “pai dos mujahidins” – combatentes da jihad. A obra explora uma miríade de eventos e processos, tendo como fio condutor a trajetória do clérigo. O objetivo de Hegghammer é examinar a relação entre ‘Azzam, o mundo em que esteve inserido e a globalização da jihad.

Por jihad global entende-se o fenômeno de mudança na percepção de inimigo em organizações jihadistas; dos regimes locais à declaração de guerra contra os EUA e o Ocidente. É importante ressaltar que o conceito religioso de jihad precede em séculos a ideia de nação e foi utilizado como parte da expansão religiosa desde o século VII. Contudo, a partir dos anos de 1960, a jihad foi proposta como forma de resistência aos regimes seculares no mundo muçulmano, especialmente, no Egito (COOK, 2005). Leia Mais

Contribuição à Crítica da Historiografia Revisionista | Carlos Zacarias de Sena Júnior, Demian Bezerra de Melo e Gilberto Grassi Calil

Dando continuidade ao projeto iniciado em 2014 com a publicação de A miséria da historiografia, organizado por Demian Bezerra de Melo, (MELO, 2014), o livro ora resenhado objetiva escrutinar as implicações sociais da historiografia revisionista, especialmente, a brasileira. A hipótese geral que atravessa todos os artigos reunidos no livro vincula-se à posição de que os desdobramentos teóricos e historiográficos do revisionismo possuem relações diretas com as disputas políticas cotidianas.

Valendo-nos de um rápido exemplo sobre essas relações, o então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em ocasião do evento que tratava dos “30 anos da Constituição Federal de 1988”, na Faculdade de Direito da USP, e após a polêmica nomeação do general da reserva Fernando Azevedo e Silva para assessorá-lo na presidência do STF, alegou que os desdobramentos político-militares de 1964 não são entendidos por ele como “golpe” ou “revolução”, mas como “movimento de 1964”, buscando responsabilizar tanto o suposto “radicalismo” de esquerda como o de direita como os verdadeiros motivadores da ação militar daquele período. Pata tais afirmações, dizia estar embasado na obra do historiador Daniel Aarão Reis Filho (TERRA, 2018), cujas produções mais emblemáticas e polêmicas estão circunscritas na temática revisionista. Muito embora o referido historiador da Universidade Federal Fluminense (UFF) tenha negado de forma veemente as relações entre a sua produção e a fala de Toffoli, o conjunto de sua obra retém significados que possibilitam interpretações análogas. Leia Mais

Tempos Históricos. Marechal Cândido Rondon, v.25, n.2, 2021.

PÁGINAS INICIAIS

EDITORIAL

ARTIGOS

RESENHAS

PUBLICADO: 20-01-2022

Historia de la Educación Latinoamericana | UPTC | 1998

Revista Historia de la Educacion Latinoamericana África

The Journal History of Latin American Education  (Tunja, 1998-) is a diamond open access publication, (no costs for authors), peer-reviewed with two monographic issues (January and July) in each of its volumes.Rhela accepts research articles resulting from theoretical and empirical methodologies, as well as reviews on the history of education with an emphasis on Latin America, written in Spanish, Portuguese and English. Rhela’s scientific target community: researchers, graduate students, professionals in history, heritage and cultural affairs, mainly.

Rhela also welcomes comparative or research works from other regions and continents dealing with history of education, in contexts with problems similar to those of Latin America.

  1. The Latin American and Caribbean university
  2. Latin American educators, their formation and leadership
  3. Education in rural, indigenous and Afro-descendant communities
  4. Normal schools
  5. Pedagogies, peace and resilient populations
  6. Education based on new technologies
  7. University and university movements
  8. History of comparative education

Since its creation in 1998, Rhela has been funded by the Faculty of Educational Sciences of the Universidad Pedagógica y Tecnológica de Colombia (Uptc) and the Society for the History of Latin American Education (SHELA).

Periodicidade semestral.

Acesso livre

ISSN 0122-7238.

Acessar resenhas

Acessar dossiês

Acessar sumários

Acessar arquivos

Por uma Revisão Crítica – Ditadura e Sociedade no Brasil | Denise Rollemberg e Janaína Cordeiro

Poucos temas têm ganhado tanto espaço na academia e na mídia quanto o negacionismo. As razões para isso são óbvias, é claro, bastando olharmos para a situação de calamidade nacional em que nos encontramos para entendermos a extensão dos males que o negacionismo pode acarretar à sociedade. Dentre os tantos negacionismos com que temos que lidar, o negacionismo histórico acerca da ditadura instaurada no país em 1964 se mostrou um dos mais fecundos e corriqueiros, tornando-se “senso comum” em sites e perfis em redes sociais que alimentam “certos” grupos no aplicativo WhatsApp.

O negacionismo da ditadura ressoou recentemente nas declarações de dois ministros de Estado que, chamados a depor no Congresso, externaram de forma indiferente suas crenças. O ministro da Defesa, general Braga Netto, afirmou que não considera ter havido ditadura e que, “Se houvesse ditadura, talvez muitas pessoas não estariam aqui” (MENDONÇA, [2021]). Já o ministro Luiz Eduardo Ramos, da Secretária-geral, afirmou que o uso do termo ditadura é puramente de ordem semântica, preferindo a expressão “regime militar de exceção, muito forte” (GULLINO, [2021]). Em ambos os casos, não se contesta a “força” do regime, mas se argumenta que ela seria necessária diante do contexto da Guerra Fria, e que o Congresso operava “normalmente”, o que caracterizaria a democracia. Para além de um entendimento simplista de democracia, nega-se, dessa forma, fatos e eventos que estavam no centro da ruptura da ordem democrática e da legitimidade do regime quando do golpe de 1964. Nega-se, por exemplo, o respaldo democrático do governo Goulart,2 além de se negar a desfiguração do próprio Congresso, as cassações, perseguições e exílios, a violência e a repressão que impossibilitavam atuações políticas plenamente democráticas. Leia Mais

Políticas culturais: projetos, atores e circuitos | Estudos Ibero-Americanos | 2022

As pesquisas sobre políticas culturais vêm crescendo no Brasil e em toda a América Latina e essa tendência ratifica sua importância para o estudo das batalhas políticas no campo da cultura, um território extremamente rico para dimensionarmos e compreendermos o alcance de determinadas lutas que vêm ocorrendo de modo persistente em nossas sociedades tão atravessadas pela desigualdade econômica, a instabilidade democrática e as injustiças sociais. Os múltiplos enfoques possibilitados pela abordagem do tema – diversidade que se faz presente neste dossiê – revelam que há níveis de conflito e interesses mais ou menos visíveis nessas batalhas e que seu necessário desvendamento, levado a cabo mediante a análise acurada das fontes, resulta em diagnósticos muito instigantes tanto dos contornos da ação do Estado e dos governos sobre a sociedade, como das atuações de diversos agentes no meio social e no espaço público.

A proposta deste dossiê surgiu da experiência da organização de um livro, a seis mãos,3 que envolveu a redação preliminar de uma introdução na qual expusemos algumas hipóteses e considerações a respeito das especificidades do enfoque do historiador sobre as políticas culturais na América Latina, assunto pouco abordado na bibliografia que encontrávamos a respeito. Refletir sobre as complexas relações – multilaterais – demandadas pelo alcance do conceito, a tendência multidisciplinar dos estudos sobre o tema na América Latina, a relevância da compreensão dos posicionamentos políticos no pensamento de diversos autores referenciais do campo, entre outras questões que abordamos no referido livro, foi um exercício muito profícuo. A partir dele, pudemos redirecionar nosso olhar sobre nossos estudos, dialogar com pesquisas de colegas e refletir sobre caminhos metodológicos possíveis. Tais diálogos tiveram continuidade em um ciclo de debates que organizamos, também a seis mãos, no Centro de Pesquisa e Formação do Sesc (Serviço Social do Comércio) em São Paulo, nos meses de outubro e novembro de 2021.4 Durante seis encontros, distribuídos em mesas temáticas, pudemos revisitar nossas reflexões e conhecer outras análises de fenômenos e processos latino-americanos no âmbito das políticas culturais. Leia Mais

Anales de Historia Antigua Medival y Moderna. Buenos Aires, v. 55, n.2, 2021.

Artículos

Publicado: 2022-01-18

Estudos Iberoamericanos. Porto Alegre, v.48, n. 1, 2022.

Boletim do Tempo Presente. Recife, v.11, n.05, 2022.

Boletim do Tempo Presente2 África

Artigos

Resenhas

Publicado: 2022-06-18

History of Education in Latin America. Natal, v.5, 2022.

ARTIGOS

DOSSIÊ

PUBLICADO: 01-01-2022

História da Educação em Sergipe

Rodes de Conversa Escola Thetis Nunes
Rodas de conversas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Maria Thétis Nunes, Aracaju-SE, 2018 | Imagem: Prefeitura Municipal de Aracaju

 

Bem-vindos!

Colegas, bom dia!

Este é o ambiente virtual de aprendizagem do curso de “História da Educação em Sergipe”. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, leiam este programa, informando-se sobre o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.*


O professor

Meu nome é Itamar Freitas, estou na UFS, como professor, desde 1999. Minha formação está detalhada no Currículo Lattes e as coisas que escrevo estão publicadas na AcademiaEdu.


A natureza metodológica do curso

Todos os cursos que ministro na graduação obedecem a mesma metodologia. Por isso, este curso também é estruturado por duração de 60h (o que equivale a 04 créditos), divididas em 24 horas de encontros síncronos (de duas horas, cada encontro) e 36 horas de atividades assíncronas.

Trata-se, portanto, de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Todo o trabalho de aluno é feito em equipe e os materiais necessários ao desenvolvimento do curso são disponibilizados no primeiro dia semestre letivo.

Os encontros frente a frente são situações para a discussão e a experimentação, abertos a erros e acertos e à comunicação do não saber, por parte dos alunos, inclusive. O curso, portanto, é mediado por estratégias comuns à “Sala de aula invertida” à “Aprendizagem por projetos” e à “aprendizagem por pares e/ou trios”.


Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a trabalhar em equipe, já no primeiro encontro, fazer pesquisa bibliográfica, leituras e produção de textos fora do ambiente virtual de aprendizagem, discutir tais produções de modo síncrono, com o professor e com a turma e, por fim, serem avaliados (inclusive com nota válida para a obtenção dos créditos) pelos colegas.

Os alunos deverão se inscrever no ambiente virtual de aprendizagem para acessar o material do curso e se comunicarem com o professor assincronamente. O cadastro exige apenas a inserção nome completo e e-mail pessoal no formulário ativado pela aba "AVA", .

Além desses requisitos, a turma:

  • se compromete a manter ao menos 1/3 dos presentes com câmera aberta em cada aula síncrona. A forma como esse procedimento será cumprido é da responsabilidade dos alunos.
  • se responsabiliza pela criação e gerenciamento de um grupo no aplicativo whats app, empregado na condição de comunidade de aprendizagem. O professor não participa desse grupo.
  • se responsabiliza por apresentar, no primeiro dia de aula síncrona, os nomes dos quatro alunos de cada equipe de aprendizagem.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso (contida no programa e nos anexos), base de dados especializada para as buscas (blog Resenha Crítica organizado pelo professor), espaço virtual de interação (meet, conta pessoal do professor), modelos de gêneros textuais (modelo de resenha, modelo de prova e modelo de biografia produzidos pelo professor), formulários de avaliação da atividade das equipes (produzidos pelo professor) e equacionamento de dúvidas sobre o cumprimento das tarefas (sob a mediação do professor).


Produtos desenvolvidos pelos alunos durante o curso

Como explicitado acima, cada grupo produzirá um escrito de vida (como segunda avaliação) e uma resenha (como terceira avaliação). O escrito de vida tem como objeto a vida narrada em livro, filme ou áudio de um personagem da educação sergipana, entre os listados abaixo nos "documentos básicos". A resenha tem por objeto uma vida narrada em livro que trate de um personagem da educação sergipana (biografia/autobiografia/memória), entre os listados na "bibliografia básica". Tanto o escrito de vida como a resenha serão produzidos em equipe e disponibilizados aos colegas das demais equipes para efeito de avaliação colaborativa.

Como preparação à elaboração dos dois produtos, o curso prescreve atividades de leitura, fichamento e avaliação, para ampliar o conhecimento dos alunos acerca dos modos de ler, produzir e usar biografias sobre a educação sergipana.


Avaliação e notas

As avaliações são do tipo formativa e somativa. Os dois produtos acima serão submetidos à avaliação do professor e da turma. A avaliação do professor é formativa e continuada e a avaliação dos alunos gera notas. As notas totais atribuídas a cada produto, emitidas pelos alunos, variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

A segunda e terceira avaliações, relativas ao escrito de vida e à resenha são do tipo colaborativo (coavaliação), ou seja, cada equipe vai avaliar o trabalho de todas as outras equipes, mediante formulário fornecido pelo professor, preenchido em datas previamente acordadas e a nota parcial (relativa ao produto) do trio resultará da média simples de todas as notas emitidas pela turma.

A avaliação da primeira unidade, relativa ao conhecimento sobre a produção, crítica e usos dos escritos de vida terá caráter individual. A prova se constitui de 30 itens. Os itens são de resposta construída (IRC) e de respostas selecionadas (IRS). A prova é corrigida pelo professor e vale de 0 a 10.

A média (simples) final da equipe será calculada sobre as três notas relativas a cada unidade descrita acima.


Ementa

A escolarização nos diferentes períodos históricos. Política e educação em Sergipe. Fontes e historiografia da educação em Sergipe.


Objetivo geral

  • Apresentar e discutir conhecimentos, ampliar habilidades e cultivar valores básicos ao exercício da docência relativos à produção e uso de escritos de vida no estudo e ensino da História da Educação em Sergipe.

Objetivos específicos

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com o entendimento de escritos de vida e usos de escritos de vida em situação didática.
  • Apresentar conhecimentos, desenvolver habilidades e empregar valores na construção de escritos de vida, abordando experiências educacionais em Sergipe.
  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com a construção, crítica e uso de escritos de vida sobre História da Educação.

Conteúdo

Conhecimentos a serem assimilados pelos futuros professores

  • Definições de Escritos de Vida e História da Educação.
  • Finalidades dos escritos de vida no estudo e ensino de História da Educação.

Habilidades serem desenvolvidas pelos futuros professores

  • Ler livros, resumi-los e criticá-los em forma de resenha.
  • Ler, interpretar e criticar fontes sobre a História da Educação em Sergipe.
  • Narrar escritos de vida sobre a experiência educacional sergipana.
  • Empregar escritos de vida no estudo e no ensino de História da Educação em Sergipe.

Valores a serem cultivados pelos futuros professores

  • Respeito à diversidade social, cultural e de pensamento.
  • Respeito, conhecimento e uso de direitos humanos.
  • Respeito ao saber racional-científico.
  • Cultivo de ideais e práticas democráticas

Unidade I. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com o entendimento de escritos de vida e usos de escritos de vida em situação didática.

Expectativa de aprendizagem

  • Espera-se que, ao final da unidade, o aluno seja capaz de dominar as definições, tipos e possibilidades usos de: "escritos de vida", "biografia", "autobiografia" e "memória", "história", "memória", "identidade", "acontecimento" e "sujeito", "narrativa" e "fonte histórica".

Recursos básicos (matéria de avaliação somativa)

  • Texto 1 - Definindo escritos de vida (autobiografia, biografia e memória). Tempo médio de leitura e fichamento: 4h. Link
  • Texto 2 - História, memória, a tarefa do historiador e da ciência da História (História, memória, acontecimento, identidade e sujeito) (p.37-55). Tempo médio de leitura e fichamento: 4h. Link
  • Texto 3 - Narrativa. Tempo médio de leitura e fichamento: 2h. Link
  • Texto 4 - Fontes. Tempo médio de leitura e fichamento: 2h. Link

Recursos complementares

  • Acervo de dossiês de artigos acadêmicos sobre biografia (Link), biografias (Link), escritas auto/biográficas (Link) escritos de vida e narrativas de memória (Link).

Aula 1 (Sex, 04 fev. de 2022)

    • Discussão do programa e distribuição de atividades (2h, síncrona - das 18h30 às 20h30). Link. meet.google.com/rvf-iqch-eae
    • Formalização dos grupos que atuarão como equipes de trabalho até o final do curso (2h, assíncrona - das 20h30 às 22h30) Link

Grupos constituídos

  1. Jonathan Meneses Cavalcante, Paulo Placido da Silva Buarque, Cláudia Maria de Araújo e Lima e Marynara Costa Santos.
  2. Greice Manuela Santos Mello e Solange da Silva Lira, Debora Cristal Oliveira Carvalho e Carlos Felipe Dos Santos.
  3. Bianca Pereira Rodrigues, Yasmin Meneses dos Santos, Ana Raquel dos Santos Silva e Maria Estela Sousa D'Avila.
  4. Vitória Vieira Santos, Erika Kailane Silva Santos. Victória Gabrielli dos Santos Monteiro e Mariza Araújo dos Santos.
  5. Vitórya Gabriella Alves dos Santos, Raquel Oliveira dos Santos, Natiele Santos Carvalho e Thayrys Santana dos Santos.
  6. Wendy Santos Cordeiro Silva, Juliana Santos Silva e Monike Legal Kwan.
  7. Ana Lúcia Oliveira Santos, Edna Maria dos Santos Santana, Gabriela Prado dos Santos e Gleidiane dos Santos Mascena.
  8. Alice Maria França da Silva, Eliketely Vieira Passos e Isabela Lima Santos.
  9. Sthefany Silva dos Santos, Nayara Ferreira Santos, Mariana Santos Amabilio e Alice Maria França da Silva.
  10. Mariza Araújo dos Santos, Ingrid dos Reis Santos, Taiza Fernanda santos silva e Eliketely Vieira Passos.
  11. Maria Ione dos Santos Costa.

Aula 2 (Sex, 11 fev. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão em grupo sobre os conceitos e habilidades envolvidos na construção e crítica de escritos de vida e apresentados nos textos 1, 2, 3 e 4. (4h, Assíncrona - das 18h30 às 22h30)

Aula 3 (Sex, 18 fev. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão em grupo sobre os conceitos e habilidades envolvidos na construção e crítica de escritos de vida e apresentados nos textos 1, 2, 3 e 4. (4h, Assíncrona - das 18h30 às 22h30)

Aula 4 (Sex, 25 fev. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão em grupo sobre os conceitos e habilidades envolvidos na construção e crítica de escritos de vida e apresentados nos textos 1, 2, 3 e 4. (4h, Assíncrona - das 18h30 às 22h30)

Aula 5 (Sex, 11 mar. 2022)

    • Avaliação mediante teste com 20 Itens de Resposta Selecionadas (IRS) (4h, síncrona. Das 18h30 às 22h30)
    • Lista das categorias que serão objeto de avaliação em termos de compreensão das definições, semelhanças, diferenças e modalidades de uso no âmbito dos objetivos deste curso: "escritos de vida", "biografia", "autobiografia" e "memória", "história", "memória", "identidade", "acontecimento" e "sujeito", "narrativa" e "fonte histórica".
    • Link. meet.google.com/rvf-iqch-eae
    • Para efetuar a avaliação individual da Unidade 1 - Link
    • Para conhecer o resultado final da avaliação da turma - Link

Unidade II. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo 

  • Ampliar conhecimentos, desenvolver habilidades e empregar valores na construção de escritos de vida, abordando experiências educacionais em Sergipe.

Expectativa de aprendizagem

  • Espera-se que, ao final da unidade, o aluno seja capaz de escrever uma nota biográfica sobre um personagem da história da Educação em Sergipe, empregando os conhecimentos, habilidades e valores estudados na unidade anterior.

Recursos básicos

  • Texto 6 - Escrevendo vidas.  Link
  • Formulário de publicação da nota biográfica. Link
  • Formulário de avaliação da nota biográfica. Link

Recursos complementares

  • Texto 7 - Uma recordação de infância de Leonardo da Vinci. Link
  • Texto 8 - Max e a filha do barão. Link
  • Texto 9 - Indivíduo e biografia (p.217-221). Link
  • Acervo de dossiês de artigos acadêmicos sobre biografia (Link), biografias (Link), escritas auto/biográficas (Link) escritos de vida e narrativas de memória (Link).

Aula 6 (Sex, 18 mar. de 2022)

    • Formular problemas e escolher personagens (2h, assíncrona).
    • Identificar e criticar fontes de informação (2h, síncrona. Das 20h30 às 22h30).
    • Link. meet.google.com/rvf-iqch-eae

Aula 7 (Sex, 25 mar. de 2022)

    • Formular problemas e escolher personagens, selecionar três fontes, ao menos (2h, assíncrona).
    • Estabelecer fatos e criar roteiro (2h, síncrona. Das 20h30 às 22h30).
    • Link. meet.google.com/rvf-iqch-eae

Aula 8 (Sex, 01 abr. de 2022)

    • Produzir nota biográfica (2h, assíncrona).
    • Revisar regras de avaliação das notas biográficas (2h, síncrona. Das 20h30 às 22h30).
    • Link. meet.google.com/rvf-iqch-eae

Aula 9 (Finalizar nota biográfica - 4h, assíncrona).

    • PUBLICAR NOTA BIOGRÁFICA ATÉ 07 DE ABRIL DE 2022. Link.

Aula 10 (Sex, 08 abr. de 2022)

    • AVALIAR COLABORATIVAMENTE AS NOTAS BIOGRÁFICAS DE CADA GRUPO (de 08 de abril, às 18h30, a 13 DE ABRIL DE 2022, às 23h).

 

NOVAS NOTAS BIOGRÁFICAS PARA AVALIAÇÃO

 


Unidade III. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com a construção, crítica e uso de escritos de vida sobre História da Educação.

Expectativa de aprendizagem

  • Ao final desta unidade, espera-se que o aluno seja capaz de demonstrar os conhecimentos, habilidades e valores adquiridos e/ou ampliados nas unidades I e II, produzindo uma resenha acadêmica sobre um dos textos destacados na bibliografia básica, referente à História da Educação em Sergipe (*)

Recursos básicos

  • Guia para a construção e avaliação da resenha (Item 4 do formulário de publicação). Link
  • Formulário de publicação da resenha. Link

Recursos complementares

  • Acervo de resenhas acadêmicos sobre biografia (Link), biografias (Link) e autobiografias (Link).

Aula 11 (Sex, 23 abr. de 2022)

    • Leitura da obra escolhida para a resenha (4h, assíncrona).

Aula 12 (Sex, 29 abr. 2022)

    • Leitura e produção da resenha (2h, assíncrona).
    • Discussão sobre modelos de composição da resenha (2h, síncrona, das 20h30 às 22h30)
    • Link. meet.google.com/rvf-iqch-eae

Aula 13 (Sex, 06, maio 2022)

    • Leitura e produção da resenha (4h, assíncrona).
    • PUBLICAÇÃO DAS RESENHAS ATÉ 12 DE MAIO DE 2022. Link
  • Aula 14 (Sex, 13 maio 2022)

AVALIAÇÃO COLABORATIVA DAS RESENHAS ATÉ 18 DE MAIO

Para dúvidas sobre esta avaliação: meet.google.com/kvh-vofj-orb

Aula 15 (Sex, 20 maio 2022)

Registro das notas da terceira avaliação e ENCERRAMENTO.

Link. meet.google.com/kvh-vofj-orb

 


Bibliografia básica

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Escrevendo vidas. Aracaju/Natal, 2022. Manuscrito. Link

FREITAS, Itamar; OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de. Definindo Escritos de Vida. Aracaju/Natal, 2022. Link

FREITAS, Itamar. Narrativa. In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FERREIRA, Marieta de Moraes. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2021. p.173-178. Link

ALBERTI, Verena. Fontes. In: In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FERREIRA, Marieta de Moraes. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2021. p.107-112. Link

FREITAS, Itamar. História, memória, a tarefa do historiador e da ciência da História. In: Fundamentos teórico-metodológicos para o Ensino de História (Anos Iniciais). São Cristõvão: Editora da UFS, 2010. p.37-55. Link

MARTIRES, José Genivaldo. "Flagrando a vida": trajetória de Lígia Pina - Professora, literata e acadêmica (1925-2014). São Cristóvão, 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade Federal de Sergipe. Link  *

FREITAS, Anamaria Gonçalves Bueno de. Vestidas de azul e branco: um estudo sobre as representações de ex-normalistas (1920-1950). São Cristóvão/SE: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação/NPGED/UFS, 2003. Link *

SOUZA, Josefa Eliana. Nunes Mendonça:um escolanovista sergipano. São Cristóvão: Editora UFS, Aracaju: Fundação Oviêdo Teixeira, 2003. *

(*) Textos habilitados para as resenhas da Unidade III.


Bibliografia complementar

BERGER, Miguel. Acrísio Cruz: um intelectual sergipano defensor do Ensino Rural. XXVI Simpósio Nacional de História - ANPUH São. Anais... São Paulo, 2011. Link

CEZAR, Temístocles. História. In: In: OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FERREIRA, Marieta de Moraes. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2021. p.113-120. Link

CONCEIÇÃO, Joaquim Tavares da; SANTOS, Laísa Dias. A temática intelectuais na escrita da História da Educação em Sergipe (2004-2018). Práxia Educacional. Vitória da Conquista, v.15, n.35, p.407-425,, out./dez. 2019. Link

NASCIMENTO, Jorge Carvalho do. Historiografia educacional sergipana: uma crítica aos estudos de história da educação. São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFS, 2003.

SANTOS, Fábio Alves dos. Olhares de Clio sobre o universo educacional: um estudo das monografias sobre Educação do Departamento de História da UFS (1996-2002). São Cristóvão: Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação da UFS, 2003.

SANTOS, Marluce de Souza Lopes; MACHADO, Alessandra Pereira Gomes. A Historiografia Educacional em Sergipe. VI  Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade". Anais... São Cristóvão, set. 2012. Link


(*) Para os que cursam esta disciplina autonomamente (por determinação legal), a distribuição de horas, a criação de grupos de whats app, a avaliação por teste (segunda unidade), a avaliação colaborativa e as atividades em equipe são flexibilizadas em benefício da organização individual do cursista.


Itamar Freitas.

São Cristóvão, 14 de janeiro de 2022.

História nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Capa de Fundamentos Itamar Freitas
Detalhe de Capa de Fundamentos teórico-metodológicos para o Ensino de História (Anos iniciais), de Itamar Freitas (2010) | Eduardo Oliveira (desenhos) e Thiago Neumann (cores).

 

Bem-vindos!

Colegas, bom dia!

Este é o ambiente virtual de aprendizagem do curso de “Ensino de História nos Anos Iniciais”. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, leiam este programa, informando-se sobre o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.*


O professor

Meu nome é Itamar Freitas, estou na UFS, como professor, desde 1999. Minha formação está detalhada no Currículo Lattes e as coisas que escrevo estão publicadas na AcademiaEdu.


A natureza metodológica do curso

Todos os cursos que ministro na graduação obedecem a mesma metodologia. Por isso, este curso também é estruturado por duração de 60h (o que equivale a 04 créditos), divididas em 24 horas de encontros síncronos (de duas horas, cada encontro) e 36 horas de atividades assíncronas.

Trata-se, portanto, de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Todo o trabalho de aluno é feito em equipe e os materiais necessários ao desenvolvimento do curso são disponibilizados no primeiro dia semestre letivo.

Os encontros frente a frente são situações para a discussão e a experimentação, abertos a erros e acertos e à comunicação do não saber, por parte dos alunos, inclusive. O curso, portanto, é mediado por estratégias comuns à “Sala de aula invertida” à “Aprendizagem por projetos” e à “aprendizagem por pares e/ou trios”.


Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a trabalhar em equipe, já no primeiro encontro, fazer pesquisa bibliográfica, leituras e produção de textos fora do ambiente virtual de aprendizagem, discutir tais produções de modo síncrono, com o professor e com a turma e, por fim, serem avaliados (inclusive com nota válida para a obtenção dos créditos) pelos colegas.

Os alunos deverão se inscrever no ambiente virtual de aprendizagem para acessar o material do curso e se comunicarem com o professor assincronamente. O cadastro exige apenas a inserção nome completo e e-mail pessoal no formulário "Informativo", acessível por este Link.

Além desses requisitos, a turma:

  • se compromete a manter ao menos 1/3 dos presentes com câmera aberta em cada aula síncrona. A forma como esse procedimento será cumprido é da responsabilidade dos alunos.
  • se responsabiliza pela criação e gerenciamento de um grupo no aplicativo whats app, empregado na condição de comunidade de aprendizagem. O professor não participa desse grupo.
  • se responsabiliza por apresentar, no primeiro dia de aula síncrona, os nomes dos quatro alunos de cada equipe de aprendizagem.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso (contida no programa e nos anexos), base de dados especializada para as buscas (blog Resenha Crítica organizado pelo professor), espaço virtual de interação (meet, conta pessoal do professor), modelos de gêneros textuais (modelo de resenha, modelo de prova e modelo de sequência didática produzidos pelo professor), formulários de avaliação da atividade das equipes (produzidos pelo professor) e equacionamento de dúvidas sobre o cumprimento das tarefas (sob a mediação do professor).


Produtos desenvolvidos pelos alunos durante o curso

As avaliações são do tipo formativa e somativa.

Como explicitado acima, cada grupo produzirá uma resenha (como primeira avaliação) e uma sequência didática (como terceira avaliação). A resenha tem por objeto um manual de "fundamentos do ensino de História" (escolhido entre os listados na bibliografia básica deste programa), produzida e disponibilizada aos colegas para efeito de avaliação colaborativa, em até quatro semanas.

A sequência didática é produzida a partir de problemas efetivos de aprendizagem de História nos Anos iniciais, detectados pelos alunos em situação de estágio, emprego ou mesmo no interior das suas residências. A sequência deve ser  estruturada em modelo anexo a este programa e, também, disponibilizada aos colegas para efeito de avaliação colaborativa em até quatro semanas.

Entre a construção e a avaliação desses dois produtos, o curso prescreve uma atividade de leitura, fichamento e avaliação, para ampliar o conhecimento dos alunos acerca dos documentos legais que regem o ensino de Geografia em níveis nacional e local.


Avaliação e notas

Os dois produtos acima serão submetidos à avaliação do professor e da turma. A avaliação do professor é formativa e continuada e a avaliação dos alunos gera notas. As notas totais atribuídas a cada produto, emitidas pelos alunos, variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

A primeira e a terceira avaliações, relativas à “resenha” e à “sequência didática”, são do tipo colaborativo (coavaliação), ou seja, cada equipe vai avaliar o trabalho de todas as outras equipes, mediante formulário fornecido pelo professor, preenchido em datas previamente acordadas e a nota parcial (relativa ao produto) do trio resultará da média simples de todas as notas emitidas pela turma.

A avaliação da segunda unidade, relativa ao conhecimento e à crítica dos dispositivos legais que normatizam o ensino de História, terá caráter individual. A prova se constitui de 30 itens. Os itens são de resposta construída (IRC) e de respostas selecionadas (IRS). A prova é corrigida pelo professor e vale de 0 a 10.

A média (simples) final da equipe será calculada sobre as três notas relativas a cada unidade descrita acima.


Ementa

Concepções de História. Ensino-aprendizagem. Conceitos básicos do ensino de História. Políticas públicas para o ensino de história. Livros didáticos do ensino de História.


Objetivo geral

  • Apresentar e discutir conhecimentos, ampliar habilidades e cultivar valores básicos ao exercício da docência em História nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Objetivos específicos

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com o ensino voltado ao “aprender espacialmente”.
  • Conhecer os dispositivos legais nacionais e locais que prescrevem o ensino de Geografia para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
  • Produzir sequências didáticas a partir de expectativas de aprendizagem inscritas pela BNCC, destinadas a situações concretas e sujeitos concretos de escolas públicas sergipanas.

Conteúdo

Conhecimentos a serem assimilados pelos futuros professores

  • Definições de ensino de História.
  • Finalidades do ensino da História nos Anos iniciais.

Habilidades gerais a serem desenvolvidas pelos futuros professores

  • Ler livros, resumi-los e criticá-los em forma de resenha.
  • Ler dispositivos legais, compreendê-los, sintetizá-los e apresentá-los oralmente e por escrito.
  • Planejar sequências didáticas a partir de problemas de aprendizagem realistas.

Habilidades específicas do ensino-aprendizagem da História

  • Identificar acontecimentos e processos históricos.
  • Contextualizar acontecimentos.
  • Ler e criticar fontes.
  • Representar o passado mediante narrativas e fontes.
  • Empregar o pensamento histórico na resolução de problemas na vida prática.

Valores a serem cultivados pelos futuros professores

  • Respeito à diversidade social, cultural e de pensamento.
  • Respeito, conhecimento e uso de direitos humanos.
  • Respeito ao saber racional-científico.
  • Cultivo de ideais e práticas democráticas

Unidade 1. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo do curso

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com o ensino voltado ao “aprender historicamente”.

Expectativa de aprendizagem

  • Espera-se que, ao final da unidade, o aluno seja capaz de identificar os fundamentos do ensino de História para os anos iniciais, assimilando o que afirma a literatura especializada sobre fins, meios, e conceitos básicos como o "pensar historicamente".

Recursos

  • Programa de curso (Este documento que você lê, no momento).
  • Acervo de resenhas sobre ensino de Ensino de História (Link), Didática da História (Link), Didática das Ciências Sociais (Link) e Educação Histórica. (Link)
  • Livros adquiridos a partir da bibliografia básica.
  • Guia para a construção e avaliação da resenha (Item 4 do formulário de publicação). Link
  • Formulário de publicação da resenha. Link
  • Formulário de Avaliação da resenha. Link
  • Sala de aula virtual no Meet.

Aula 1 (Ter, 01 fev. 2022)

    • Discussão do programa e distribuição de atividades (2h, síncrona).
    • ESCOLHA E AQUISIÇÃO DO LIVRO A SER RESENHADO ATÉ 01 DE FEVEREIRO DE 2022 (2h, Assíncrona) Link

Aula 2 (Ter, 08 fev. 2022)

    • Leitura e produção da resenha (4h, assíncrona).

Aula 3 (Ter, 15 fev. 2022)

    • Discussão sobre a estrutura e a produção da resenha (2h, síncrona).
    • Leitura e produção da resenha (2h, assíncrona).

Aula 4 (Ter, 22 fev. 2022)

    • Leitura e produção da resenha (4h, assíncrona).
    • PUBLICAÇÃO DAS RESENHAS ATÉ 28 DE FEVEREIRO DE 2022. Link

Aula 5 (Ter, 01 mar. 2022)

    • AVALIAÇÃO COLABORATIVA DAS RESENHAS ATÉ 02 DE MARÇO DE 2022 (4h, síncrona). Link

Unidade II. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo do curso

  • Conhecer os dispositivos legais nacionais e locais que prescrevem o ensino de Geografia para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Expectativa de aprendizagem

  • Espera-se que, ao final da unidade, o aluno seja capaz de assimilar conhecimentos, valores e habilidades mobilizadas pelos escolares no ensino de Geografia, a exemplo de: ideias de "Eu", "Outro", família, comunidade, grupo social, grupo étnico, fases da vida, formas de organização da família, formas de organização da comunidade, vida em casa, vida na escola, vida em família, vida em comunidade, ideia de trabalho e lazer, público e privado, jogos e brincadeiras (formas de interação sócio-espacial), história da escola, referências de memória (ruas, escolas, monumentos), Estado, Cultura // Ideias de tempo, mudança, permanência, narrativa, memória, medições do tempo, fonte e tipos de fonte // Respeito à diversidade social, ideia de sustentabilidade ambiental, patrimônio e cidadania.

Recursos

Aula 6 (Ter, 18 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre as definições de ensino de História e de componente curricular História nos currículos estadual e nacional (2h, assíncrona)
    • Leitura, fichamento e discussão sobre as definições de ensino de História e de componente curricular História nos currículos estadual e nacional (2h, síncrona - Das 20h30 às 22h30) e inserção das notas da avaliação individual no SIGAA
    • Link. meet.google.com/qpb-ufqm-dpk 

Aula 7 (Ter, 25 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre as habilidades a serem desenvolvidas com o ensino de História (2h, assíncrona)
    • Leitura, fichamento e discussão sobre as habilidades a serem desenvolvidas com o ensino de História (2h, síncrona)

Aula 8 (Ter,  01 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre os objetos de conhecimento a serem mobilizados pelo ensino de História (2h, assíncrona)
    • Leitura, fichamento e discussão sobre os objetos de conhecimento a serem mobilizados pelo ensino de História (2h, síncrona)

Aula 9 (Ter, 08 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre as atividades planejáveis para o ensino de História (2h, assíncrona)
    • Leitura, fichamento e discussão sobre as atividades planejáveis para o ensino de História (2h, síncrona)

Aula 11 (Ter, 22 abr. 2022 / Quar, 13 abr. 2022)

    • Avaliação sobre definições, fins, meios, objetos do conhecimento e avaliação no ensino de História a partir dos dispositivos legais local e nacional (4h, síncrona) Link

Unidade III. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo do curso

  • Planejar sequências didáticas a partir de problemas de aprendizagem realistas.

Expectativa de aprendizagem

  • Ao final desta unidade, espera-se que os alunos sejam capazes de produzir uma sequência didática sobre o ensino de História para os escolares dos Anos Iniciais, partindo de um problema de aprendizagem em Geografia detectado em âmbito doméstico ou em ambiente de trabalho.

Recursos

  • Estrutura e modelos de expectativas de aprendizagem e sequências didáticas Link
  • Formulário de publicação de sequência didática Link
  • Formulário de avaliação de sequência didática Link

Aula 12 (Ter, 29 abr. 2022)

    • Leitura e discussão sobre modelos e execução de sequências didáticas para o ensino de História (assíncrona)
    • Leitura e discussão sobre modelos e execução de sequências didáticas para o ensino de História (2h, síncrona)

Aula 13 (Ter, 06 abr. 2022)

    • Produção de sequência didática para o ensino de História (assíncrona)

Aula 14 (Ter, 13 maio 2022)

    • Produção de sequência didática para o ensino de História

Aula 15 (Ter, 20 maio 2022)

    • Produção de sequência didática para o ensino de História
    • PUBLICAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ATÉ 16 DE MAIO DE 2022 Link

Aula 16 (Ter, 27 maio 2022)

    • AVALIAÇÃO COLABORATIVA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ATÉ 17 DE MAIO DE 2022 (4h, síncrona) Link

Bibliografia básica

FERMIANO, Maria Belintane; SANTOS, Adriane Santarosa dos. Ensino de História para o Fundamental 1: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2014.

FREITAS, Itamar. Fundamentos teórico-metodológicos para o Ensino de História (Anos iniciais). São Cristóvão: Editora da UFS, 2006. Link

SILVA, Andréa Giordanna Araujo da Silva (Org.), O ensino de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Maceió: Café com Sociologia, 2021.

URBAN, Ana Claudia; LUPORINI, Teres Jussara. Aprender e ensinar História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez, 2015.


Bibliografia complementar

OLIVEIRA, Margarida Maria Dias de; FERREIRA, Marieta de Moraes. Dicionário de ensino de história. Rio de Janeiro: FGV, 2021


Documentos básicos

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: SEB/CNE, sd.

SERGIPE. Secretaria de Estado da Educação. Currículo de Sergipe - Educação Infantil e Ensino Fundamental. Aracaju: SED, 2018.


(*) Para os que cursam esta disciplina autonomamente, a distribuição de horas, a criação de grupos de whats app, a avaliação por teste (segunda unidade), a avaliação colaborativa e as atividades em equipe são flexibilizadas em benefício da organização individual do cursista.


Itamar Freitas.

São Cristóvão, 14 de janeiro de 2022.

Geografia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Bem-vindos!

Colegas, bom dia!

Este é o ambiente virtual de aprendizagem do curso de “Ensino de Geografia nos Anos Iniciais”. Espero que todos estejam com saúde e assim permaneçam durante o curso.*

Para evitar quebra de expectativas com o nosso curso, leiam este programa, informando-se sobre o que a Universidade (o professor) vai oferecer a vocês e o que a Universidade (o professor) está esperando de vocês.


O professor

Meu nome é Itamar Freitas, estou na UFS, como professor, desde 1999. Minha formação está detalhada no Currículo Lattes e as coisas que escrevo estão publicadas na AcademiaEdu.


A natureza metodológica do curso

Todos os cursos que ministro na graduação obedecem a mesma metodologia. Por isso, este curso também é estruturado por duração de 60h (o que equivale a 04 créditos), divididas em 24 horas de encontros síncronos (de duas horas, cada encontro) e 36 horas de atividades assíncronas.

Trata-se de um empreendimento estruturado em métodos ativos de ensino e aprendizagem. Todo o trabalho de aluno é feito em equipe e os materiais necessários ao desenvolvimento do curso são disponibilizados no primeiro dia semestre letivo.

Os encontros frente a frente são situações para a discussão e a experimentação, abertos a erros e acertos e à comunicação do não saber, por parte dos alunos, inclusive. O curso, portanto, é mediado por estratégias comuns à “Sala de aula invertida” à “Aprendizagem por projetos” e à “aprendizagem por pares e/ou trios”.


Pré-requisitos para a permanência no curso

Da parte de vocês, espero que estejam predispostos a trabalhar em equipe, já no primeiro encontro, fazer pesquisa bibliográfica, leituras e produção de textos fora do ambiente virtual de aprendizagem, discutir tais produções de modo síncrono, com o professor e com a turma e, por fim, serem avaliados (inclusive com nota válida para a obtenção dos créditos) pelos colegas.

Os alunos deverão se inscrever no ambiente virtual de aprendizagem para acessar o material do curso e se comunicarem com o professor assincronamente. O cadastro exige apenas a inserção nome completo e e-mail pessoal no formulário "Informativo", acessível por este Link.

Além desses requisitos, a turma:

  • se compromete a manter ao menos 1/3 dos presentes com câmera aberta em cada aula síncrona. A forma como esse procedimento será cumprido é da responsabilidade dos alunos.
  • se responsabiliza pela criação e gerenciamento de um grupo no aplicativo whats app, empregado na condição de comunidade de aprendizagem. O professor não participa desse grupo.
  • se responsabiliza por apresentar, no primeiro dia de aula síncrona, os nomes dos quatro alunos de cada equipe de aprendizagem.

Comprometimentos do professor do curso

Da minha parte, garanto a oferta de literatura especializada e atualizada sobre a matéria do curso (contida no programa e nos anexos), base de dados especializada para as buscas (blog Resenha Crítica organizado pelo professor), espaço virtual de interação (meet, conta pessoal do professor), modelos de gêneros textuais (modelo de resenha, modelo de prova e modelo de sequência didática produzidos pelo professor), formulários de avaliação da atividade das equipes (produzidos pelo professor) e equacionamento de dúvidas sobre o cumprimento das tarefas (sob a mediação do professor).


Produtos desenvolvidos pelos alunos durante o curso

As avaliações são do tipo formativa e somativa.

Como explicitado acima, cada grupo produzirá uma resenha (como primeira avaliação) e uma sequência didática (como terceira avaliação). A resenha tem por objeto um manual de "fundamentos do ensino de Geografia" (escolhido entre os listados na bibliografia básica deste programa), produzida e disponibilizada aos colegas para efeito de avaliação colaborativa, em até quatro semanas.

A sequência didática é produzida a partir de problemas efetivos de aprendizagem de Geografia nos Anos iniciais, detectados pelos alunos em situação de estágio, emprego ou mesmo no interior das suas residências. A sequência deve ser  estruturada em modelo anexo a este programa e, também, disponibilizada aos colegas para efeito de avaliação colaborativa em até quatro semanas.

Entre a construção e a avaliação desses dois produtos, o curso prescreve uma atividade de leitura, fichamento e avaliação, para ampliar o conhecimento dos alunos acerca dos documentos legais que regem o ensino de Geografia em níveis nacional e local.


Avaliação e notas

Os dois produtos acima serão submetidos à avaliação do professor e da turma. A avaliação do professor é formativa e continuada e a avaliação dos alunos gera notasa. As notas totais atribuídas a cada produto, emitidas pelos alunos, variam de 0 a 10 e seguem para o sistema acadêmico.

A primeira e a terceira avaliações, relativas à “resenha” e à “sequência didática”, são do tipo colaborativo (coavaliação), ou seja, cada equipe vai avaliar o trabalho de todas as outras equipes, mediante formulário fornecido pelo professor, preenchido em datas previamente acordadas e a nota parcial (relativa ao produto) do trio resultará da média simples de todas as notas emitidas pela turma.

A avaliação da segunda unidade, relativa ao conhecimento e à crítica dos dispositivos legais que normatizam o ensino de Geografia, terá caráter individual. A prova se constitui de 30 itens. Os itens são de resposta construída (IRC) e de respostas selecionadas (IRS). A prova é corrigida pelo professor e vale de 0 a 10.

A média (simples) final da equipe será calculada sobre as três notas relativas a cada unidade descrita acima.


Ementa

Geografia, Sociedade e Educação. Processos de aquisição e desenvolvimento das noções espaciais topológicas, projetivas e relacionais na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Orientação e Localização Geográfica. Formas de Representação do Espaço Geográfico. Currículo, Aprendizagem e Avaliação no ensino de Geografia.


Objetivo geral

  • Apresentar e discutir conhecimentos, ampliar habilidades e cultivar valores básicos ao exercício da docência em Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Objetivos específicos

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com o ensino voltado ao “aprender espacialmente”, mediante a construção de uma resenha.
  • Conhecer os dispositivos legais nacionais e locais que prescrevem o ensino de Geografia para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
  • Produzir sequências didáticas a partir de expectativas de aprendizagem inscritas pela BNCC, destinadas a situações concretas e sujeitos concretos de escolas públicas sergipanas.

Conteúdo

Conhecimentos a serem assimilados pelos futuros professores

  • Definições de ensino de Geografia.
  • Finalidades do ensino da Geografia nos Anos iniciais.
  • Conceitos e princípios fundamentais ao ensino da Geografia nos Anos Iniciais

Habilidades gerais a serem desenvolvidas pelos futuros professores

  • Ler livros, resumi-los e criticá-los em forma de resenha.
  • Ler dispositivos legais, compreendê-los, sintetizá-los e apresentá-los oralmente e por escrito.
  • Planejar sequências didáticas a partir de problemas de aprendizagem realistas.

Habilidades específicas do ensino-aprendizagem da Geografia

  • Comparar fenômenos por semelhança e diferença.
  • Relacionar fenômenos próximos ou distantes.
  • Identificar distribuição espacial dos fenômenos.
  • Mensurar extensão espacial dos fenômenos.
  • Localizar objetos de modo especialmente absoluto e relativo.
  • [Ordenar – Identificar hierarquias entre espaços].
  • Empregar o pensamento geográfico na resolução de problemas na vida prática.

Valores a serem cultivados pelos futuros professores

  • Respeito à diversidade social, cultural e de pensamento.
  • Respeito, conhecimento e uso de direitos humanos.
  • Respeito ao saber racional-científico.
  • Cultivo de ideais e práticas democráticas.

Unidade 1. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo do curso

  • Apresentar conhecimentos, habilidades e valores compatíveis com o ensino voltado ao “aprender espacialmente”, mediante a construção de uma resenha.

Expectativa de aprendizagem

  • Espera-se que, ao final da unidade, o aluno seja capaz de identificar os fundamentos do ensino de Geografia para os anos iniciais, assimilando o que afirma a literatura especializada sobre fins, meios, e conceitos básicos como o "pensar espacialmente".

Recursos básicos

  • Livros adquiridos a partir da bibliografia básica.
  • Guia para a construção e avaliação da resenha (Item 4 do formulário de publicação). Link
  • Formulário de publicação da resenha. Link
  • Formulário de Avaliação da resenha. Link
  • Sala de aula virtual no Meet.

Recursos complementares

  • Acervo de resenhas sobre Ensino de Geografia (Link), Educação Geográfica (Link) e Didática das Ciências Sociais (Link).

Aula 1 (Terça, 01 fev. 2022 / Quarta, 02 fev. 2022)

    • Discussão do programa e distribuição de atividades (2h, síncrona -Terça, das 18h30 às 20h30 e quarta, das 15h30 às 17h30). Para participar da videochamada, clique neste link: https://meet.google.com/goh-udzo-nwh
      ESCOLHA E AQUISIÇÃO DO LIVRO A SER RESENHADO ATÉ 01 DE FEVEREIRO DE 2022 (2h, Assíncrona - Terça, das 20h30 às 22h30 e quarta, das 13hh30 às 17h30). Link

Grupos e leituras da turma de TERÇA-FEIRA

    1. Jonathan Meneses Cavalcante, Amayr Jasminy Moura Santos, Fernanda Rodrigues dos Santos e Adriana Santos Lima - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    2. Joseane Dias Moreira Matos, Jaira da Silva Santos Goes, Elis Rosinelly Araujo Batista e Letícia Figueiredo costa - Jogos geográficos na sala de aula.
    3. Brenda Kerolle Lima do Nascimento Santos, Misael Emilio Gama Gois, Stéfani dos Santos Cunha e Yasmim da Silva Ferreira - Jogos Geográficos na sala de aula.
    4. Juliana Leite Nunes, Maria Andreza Laryssa Pereira do Nascimento e Thaislane Santos de Jesus - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    5. Raphaella Marques Campos, Laryssa Batista Dias e Vitória Eshiley Santos Paixão - Jogos geográficos na sala de aula.
    6. Any Gabriela Santos da Cunha, Yasmin Vieira dos Santos e Shirley Shayenne Oliveira do Anjos - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    7. Thatiane de Nazaré Rocha de Souza, Amanda Viana dos Santos, Maria Eduarda dos Santos e Jaislem Brenda Santos Reis - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    8. Rubens Pinto dos Santos Filho, Érica Caroline de Jesus Santos, Maria Luíza da Silva Souza Santos e Maria de Fátima Santos Sidronio - Educação Geográfica: teorias e práticas docentes.
    9. Grace Anne Andrade Alves, Elizênia de Andrade Santos Gonzaga, lylith Moraes Viana e Paula Taynã Vasconcelos Costa - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.

Grupos e leituras da turma de QUARTA-FEIRA

    1. Anne Adrielle Almeida Santos, Débora Lorrane Xavier dos Santos, Brenda Fernanda dos Santos de Carvalho e Monaliza Costa Felisberto - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    2. Felipe Macedo Rocha, Tainá Monteiro Santos, Ana Lucia Costa e Mirella Conceição do Espirito Santo - Brincar e Cartografar com o s diferentes mundos geográficos, alfabetização espacial.
    3. Laura Beatriz de Moraes Acioli, Cláudia Natielle Ferreira de Sousa, Letícia Sayane da Silva Gomes e Larissa de Oliveira Miranda - Jogos Geográficos na sala de aula.
    4. Carolaine da Silva Oliveira, Elizabete Lima Rodrigues, Elaine Alves Menezes e Laryssa Lorayne Silveira - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    5. Bianca Machado Farias, Amanda Gomes, Isabelle Souza e Anny Luiza Gomes - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial.
    6. Vitoria Santos Santana, Ana Raiane dos Santos e Anna Luisa Bazilio Alves - Jogos geográficos na sala de aula.
    7. Beatriz Conceição Tavares, Josicleide Alves da Silva e Lucas de Oliveira Nascimento - jogos geográficos na sala de aula.
    8. Fabiana Vasconcelos, Ana Laura Alves e Beatriz Telles - Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos.
    9. Jessica Andrade Oliveira, Carla Mariana Viana da Silva, Taiza Fernanda Santos Silva e Larissa de Jesus Passos - Educação Geográfica: teorias e práticas docentes.
    10. Luciana Rodrigues dos Santos, Carla Santos Bento e Luana Silva Santos - Jogos Geográficos na Sala de Aula.
    11. Izabel SilvaSouza e Gilvaneide Santos - O ensino de geografia na escola.

Aula 2 (Terça, 08 fev. 2022 / Quarta, 09, fev. 2022)

    • Início da leitura da obra selecionada para a resenha (2h, assíncrona - Terça, das 18h30 às 20h30 e quarta, das 13h30 às 15h30).
    • Discussão sobre a estrutura e a produção da resenha (síncrona - Terça, das 20h30 às 22h30 e quarta, das 15h30 às 17h30).
    • Para participar da videochamada, clique neste link: https://meet.google.com/goh-udzo-nwh

Aula 3 (Terça, 15 fev. 2022 / Quarta, 16, fev. 2022)

    • Leitura e produção da resenha (4h, assíncrona - Terça, das 18h30 às 22h30 e quarta, das 13h30 às 17h30).

Aula 4 (Terça, 22 fev. 2022 / Quarta, 23 fev. 2022)

    • Leitura e produção da resenha (4h, assíncrona - Terça, das 18h20 às 22h30 e quarta, das 13h30 às 17h30)
    • PUBLICAÇÃO DAS RESENHAS ATÉ 06 DE FEVEREIRO DE 2022 PARA A TURMA DA TERÇA e ATÉ 07 DE MARÇO DE 2022, PARA A TURMA DA QUARTA. Link

Aula 5 (Terça, 08 mar. 2022 / Quarta, 09 mar. 2022)

    • AVALIAÇÃO COLABORATIVA DAS RESENHAS (asíncrona - Terça, das 00h30 às 22h30 e quarta, das 00h30 às 17h30). Cada grupo deve acessar todos os links de avaliação dos demais grupos da sua turma. Apenas uma pessoa (o líder) deve preencher os formulários de avaliação.

Grupos da TERÇA-FEIRA

Ferramentas para Detecção de Plágio

 


Grupos da QUARTA-FEIRA

 

 


Unidade II. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo da unidade

  • Conhecer os dispositivos legais nacionais e locais que prescrevem o ensino de Geografia para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

Expectativa de aprendizagem

  • Espera-se que, ao final da unidade, o aluno seja capaz de assimilar conhecimentos, valores e habilidades mobilizadas pelos escolares no ensino de Geografia, a exemplo de: Lugares de vivência (casa...), situações de convívio (lazer...), ciclos naturais (dia...), pessoas de convívio (migrantes...), meios de transporte e comunicação, formas de trabalho, recursos naturais, comunidade, cidade, campo, paisagem, matéria prima, produção, circulação, indústria, consumo, populações, poderes, administração, territórios, qualidade ambiental, inovação tecnológica // pontos de referência, localização, orientação, representação espacial e representação cartográfica // Comparar fenômenos por semelhança e diferença / relacionar fenômenos próximos ou distantes / identificar distribuição espacial dos fenômenos / mensurar extensão espacial do fenômeno / localizar objetos de modo especialmente absoluto e relativo // Respeito à diversidade social, cultural e de pensamento / conhecimento e uso de direitos humanos / cultivo de ideais e práticas democráticas.

Recursos básicos

Recursos complementares

Aula 6 (Quarta, 16 mar. 2022)

  • Leitura, fichamento e discussão sobre as definições de ensino de Geografia e de componente curricular geografia nos currículos estadual e nacional (2h, assíncrona, quarta, das 13h30 às 15h30). Link - https://meet.google.com/goh-udzo-nwh
  1. Quais os fins do ensino de Geografia para os anos iniciais, segundo a BNCC?
  2. Quais as habilidades discentes indicadas para o desenvolvimento por meio do ensino de Geografia?
  3. Quais os conhecimentos indicados para a comunicação durante o ensino de Geografia?
  4. Quais os valores indicados para o cultivo por meio do Ensino de Geografia?
  5. Quais os meios (métodos/técnicas/dinâmicas etc.) sugeridos pela BNCC para o ensino de Geografia nos Anos Iniciais?
  6. O que há na BNCC que o livro resenhado pelo grupo não contempla?
  7. O que há de diferente (em termos de conhecimentos, habilidades, valores e métodos) entre o conteúdo da BNCC e o conteúdo do livro resenhado, no que diz respeito ao ensino de Geografia nos Anos Iniciais.
  • Leitura, fichamento e discussão sobre as definições de ensino de Geografia e de componente curricular geografia nos currículos estadual e nacional (2h, síncrona, quarta, das 15h30 às 17h30)
  1. Inserção das notas da primeira unidade no diário eletrônico.
  2. Resolução de problemas relacionados às atividades em grupo, realizadas entre 13h30 e 15h30).

Aula 7 (Quarta 23 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre as habilidades a serem desenvolvidas com o ensino de Geografia (2h, assíncrona , quarta, das 13h30 às 15h30).
    • Leitura, fichamento e discussão sobre as habilidades a serem desenvolvidas com o ensino de Geografia (2h, síncrona, quarta, das 15h30 às 17h30).
    • https://meet.google.com/goh-udzo-nwh

Aula 8 (Quarta, 30 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre os objetos de conhecimento a serem mobilizados pelo ensino de Geografia (2h, assíncrona, quarta das 13h30 às 15h30).
    • Leitura, fichamento e discussão sobre os objetos de conhecimento a serem mobilizados pelo ensino de Geografia (2h, síncrona, quarta, das 15h30 às 17h30). Link - https://meet.google.com/goh-udzo-nwh

Aula 9 (Quarta, 06 mar. 2022)

    • Leitura, fichamento e discussão sobre as atividades planejáveis para o ensino de Geografia (2h, assíncrona, quarta13h30 às 15h30).
    • Leitura, fichamento e discussão sobre as atividades planejáveis para o ensino de Geografia (2h, síncrona quarta, das 15h30 às 17h30). Link - https://meet.google.com/goh-udzo-nwh

Aula 10 (Quarta, 13 abr. 2022)


Unidade III. Objetivos, atividades, recursos e calendário

Objetivo do curso

  • Planejar sequências didáticas a partir de problemas de aprendizagem realistas.

Expectativa de aprendizagem

  • Ao final desta unidade, espera-se que os alunos sejam capazes de produzir uma sequência didática sobre o ensino de Geografia para os escolares dos Anos Iniciais, partindo de um problema de aprendizagem em Geografia detectado em âmbito doméstico ou em ambiente de trabalho.

Recursos básicos

  • Estrutura e modelos de expectativas de aprendizagem e sequências didáticas. Link
  • Formulário de publicação de sequência didática. Link
  • Formulário de avaliação de sequência didática. Link

Aula 11 (Quarta, 20 abr. 2022)

    • Leitura e discussão sobre modelos e execução de sequências didáticas para o ensino de Geografia (assíncrona, quarta, das 1320 às 15h30).
    • Leitura e discussão sobre modelos e execução de sequências didáticas para o ensino de Geografia (2h, síncrona, quarta, das 13h30 às 15h30).
    • Link -
    • https://meet.google.com/goh-udzo-nwh

Aula 12 (Quarta, 27 abr. 2022)

    • Leitura e discussão sobre modelos e execução de sequências didáticas para o ensino de Geografia (assíncrona, quarta, das 1320 às 15h30).
    • Leitura e discussão sobre modelos e execução de sequências didáticas para o ensino de Geografia (2h, síncrona, quarta, das 15h20 às 17h20).

Aula 13 (Quarta, 04 maio 2022)

Aula 14 (Quarta, 11 maio 2022)

    • Produção de sequência didática para o ensino de Geografia. (assíncrona, quarta, das 13h30 às 15h30).
    • PUBLICAÇÃO DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ATÉ 17 DE MAIO DE 2022, PARA A TURMA DA QUARTA. Link

Aula 15 (TERÇA-FEIRA 17 DE MAIO; Quarta, 18 maio 2022)

    • AVALIAÇÃO COLABORATIVA DAS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA A TURMA DE QUARTA-FEIRA : DAS 18H de 18 às 24h de 20/05/2022.
    • Qualquer erro ou ausência de sequência ou de formulário de avaliação, basta notificar por aqui. Estarei de plantão até 22h de hoje (18/05).

ENCERRAMENTO 25 DE MAIO DE 2022

 


Bibliografia básica

ALMEIDA, Rosângela Doin de (Org). Cartografia escolar. São Paulo: Contexto, 2014.

BREDA, Thiara Vichiato. Jogos geográficos na sala de aula. Curitipa: Appris, 2018.

CASTELLAR, Sonia. (Org.) Educação Geográfica: teorias e práticas docentes. 2ed. São Paulo: Contexto, 2009.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; COSTELLA, Roselane Zordan. Brincar e cartografar com os diferentes mundos geográficos: a alfabetização espacial. Porto Alegre: Editora da PUC-RS, 2016.

CAVALCANTI, Lana de Souza. O Ensino de Geografia na Escola. São Paulo: Papirus, 2016.

VESENTINI, José William (Org.). O Ensino de Geografia no século XXI. São Paulo: Papirus: 2016.


Bibliografia complementar

MOREIRA, Ruy. O que é Geografia? 2ed. São Paulo: Brasiliense, 2010.


Documentos básicos

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular . Brasília: SEB/CNE, sd.

SERGIPE. Secretaria de Estado da Educação. Currículo de Sergipe - Educação Infantil e Ensino Fundamental. Aracaju: SED, 2018.


(*) Para os que cursam esta disciplina autonomamente, a distribuição de horas, a criação de grupos de whats app, a avaliação por teste (segunda unidade), a avaliação colaborativa e as atividades em equipe são flexibilizadas em benefício da organização individual do cursista.


Itamar Freitas.

São Cristóvão, 14 de janeiro de 2022.

Vestígios. Belo Horizonte, v.16, n.1, 2022.

Expediente

ARTIGOS

RESENHAS DE LIVROS

PUBLICADO: 2022-01-13

Cadernos do Tempo Presente. São Cristóvão, v.12 n.02, 2021.

Jul – Dez 2021: Revista Cadernos do Tempo Presente

Artigos

Resenhas

Publicado: 2022-01-13

Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.2, n.10, 10 jan. 2022.

Apresentacao de Declaracao de Vacinacao Atualizada sera obrigatoria África

Apresentação de Declaração de Vacinação Atualizada será obrigatória em escolas municipais | Imagem: Cidade de São Paulo - Educação, 2021

 

Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.2, n.10, 10 jan. 2022. ISSN 2764-0302

Colegas,

O novo ano chegou com os mesmos problemas de 2021. Mais que nunca, é necessário estudar e valorizar o conhecimento racional.

Nesta edição, fomos beneficiados com a atualização da maior quantidade de periódicos do ano. Foram quase três dezenas que conseguimos capturar, até 09 de janeiro. Isso nos fez demorar um pouco mais no processamento do material.

Finalmente, estão disponíveis 29 resenhas, 25 dossiês, 25 sumários e mais 08 periódicos, recentemente incorporados ao nosso acervo.

A estatística sobre o movimento trienal do primeiro conjunto de periódicos nacionais focados em um mesmo domínio (a História), ficará para a edição de 04 de fevereiro.

Boa leitura e saúde para todos nós

Itamar Freitas e Jane Semeão (Editores)

 

(*) Para receber a listagem de todas as nossas publicações, mensalmente e sem custos, faça o seu cadastro aqui.

 


Resenhas


Dossiês


Sumários


Periódicos recentemente incorporados ao acervo


Conheça a totalidade do acervo

Para adequado uso do espaço na página inicial deste blog, destacamos apenas algumas resenhas, dossiês, sumários e apresentações de periódicos recentemente incorporados ao acervo em cada edição mensal do Resenha Crítica.

A quantidade de textos, porém, se altera à medida que incorporamos novos periódicos, retroativamente, aos nossos bancos de dados.

Para conhecer a totalidade das aquisições de resenhas, apresentações de dossiês e sumários, publicados originalmente no período 1839-2021, utilize os filtros da barra lateral.

 


Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.2, n.10, 10 jan. 2022.

ISSN: 2764-0302

 

Resenha Crítica CAPA v1 n9 dez 2021

Historein. Atenas, v.20, n.1, 2021 / n.1-2, 2017.

Historein. Atenas, v.20, n.1, 2021.

1821: What Made it Greek? What Made it Revolutionary?

Published: 2022-01-07

Historein. Atenas, v.20, n.2, 2022.

Historein 20.2, 2022), Early View – Issue in Progress

Published: 2022-08-27

Historein. Atenas, v.19, n.2, 2021.

From the Greek Revolution of 1821 to the Metapolitefsi: Historiographical Debates in Greece across Two Centuries

Published: 2021-07-06

Historein. Atenas, v.19, n.1, 2020.

Global Labour History: Perspectives from East to West, from North to South

Published: 2020-06-03

Historein. Atenas, v.18, n.2, 2019.

Jewish Life after the Return: Dutch and Greek Experiences after the Shoah. Part II

Published: 2019-06-19

Historein. Atenas, v.18, n.1, 2019.

Jewish Life after the Return: Dutch and Greek Experiences after the Shoah. Part I

Published: 2019-06-19

Historein. Atenas, v.17, n.2, 2018.

History, Historiography and the Historical Profession

Published: 2018-08-21

Historein. Atenas, v.17, n.1, 2018.

Brazilian Historiography: Memory, Time and Knowledge in the Writing of History

Published: 2018-01-30

Historein. Atenas, v.16, n.1-2, 2017.

Greek Historiography in the 20th Century: Opening a Research Agenda

Published: 2017-06-30

Historia Caribe. Barranquilla, Vol. 17, Núm. 41, Julio-Diciembre, 2022

Editorial

Artículos

Reseñas

Número Completo

Publicado: 2022-07-01

Campo a História. Caruaru, v.7, n.2, 2022.

 

El que no tiene de ingá/ tiene de mandinga. Honor y mestizaje en los mundos americanos | Sarah Albiez-Wieck, Lina Mercedes Cruz Lira e Antonio Fuentes Barragán

Sarah Albiez Wieck África
Sarah Albiez-Wieck | Imagem: Universitâtzu Köln

Es una buena noticia editorial el libro editado por Sarah Albiez-Wieck, Lina Mercedes Cruz Lira y Antonio Fuentes Barragán. Como bien señala Jean-Paul Zúñiga en el prefacio, se trata de una contribución colectiva —polifónica, la llama la editorial—, donde la conjunción de autores nóveles y expertos, de distinta procedencia y formación, lejos de resultar un obstáculo, ha sido tal vez uno de los valores a resaltar de la publicación. El libro trata de las relaciones entre honor y mestizaje en una perspectiva dinámica que resalta lo cambiante en la historia. Todos los autores hacen gala del valor de la comparación en el análisis, mostrando evidencias y situaciones de diversos lugares de la América colonial hispana, combinando además estudios del mundo rural y del urbano. Hay también una lectura transversal de género que enriquece la perspectiva general. No se puede pedir todo a una publicación ya ambiciosa desde el diseño, pero una ausencia notable en los capítulos, a pesar de que se habla del virreinato del Perú, es la ciudad de Lima. El libro tiene estudios de México, Buenos Aires, Santiago, Bogotá y otras ciudades, pero la “zamba vieja”, como la llamaban los patriotas en la lucha por la independencia, está, desgraciadamente, ausente. Curioso teniendo en cuenta que el dicho “el que no tiene de inga tiene de mandinga”, que se usa para titular el libro, es del tradicionalista limeño Ricardo Palma, algo que en ninguna parte se menciona. Estudios como los de Karen Graubart darán cuenta de lo mucho que ese espacio podía ofrecer a la reflexión general del libro. A este entender, bien hubiera venido que las y el editor, o alguno de ellos, hubiesen elaborado una introducción que nos hablara de la génesis de esta empresa colectiva y sus objetivos. Leia Mais

De la geografía a la geopolítica: discurso geográfico y cartografía a mediados del siglo XIX en Colombia | Luciía Duque Muñoz

Lucia Duque Munoz África

Los nombres de Francisco José de Caldas y de Agustín Codazzi son claramente reconocidos por sus escritos, perfiles altitudinales y producción cartográfica sobre la geografía del actual territorio colombiano. Sin embargo, tal como nos lo muestra Lucía Duque, ellos fueron apenas algunos de los actores que contribuyeron a la cartografía y a los estudios geográficos del siglo xix en el país. Precisamente, la autora resalta el papel que, entre 1840 y 1860, muchos otros actores jugaron —del Gobierno, intelectuales influyentes, políticos y diplomáticos— en la generación y divulgación de un acervo de información geográfica, y cómo este conocimiento se producía y comunicaba con una intención muy clara de contribuir a la consolidación de un proyecto de país federal y a la construcción de una identidad nacional. Entre estos actores, Duque resalta el protagonismo de figuras como José María Samper, Santiago Pérez, Joaquín Acosta, Tomás Cipriano de Mosquera, Carlos Segismundo de Greiff, entre muchos otros, quienes con sus mapas y escritos geográficos buscaban redefinir el significado del territorio colonial heredado de los españoles en el contexto republicano. Tal como lo plantea la autora en la introducción del libro: “Nuestro interés en esta problemática busca indagar los vínculos, directos o indirectos, que los textos geográficos y trazados cartográficos mantienen con los procesos de organización y resignificación territorial en el contexto de diversos intentos de implementación del modelo federal” (p. 16). Duque, muy en la línea de los estudios de cartografía crítica, aborda el tema teniendo en cuenta que los mapas y estudios geográficos, más que ser visiones objetivas de la realidad del territorio, contribuyen a construirlo. Leia Mais

Voces del archivo. El documento burocrático como relato literário | Alfonso Rubio

Alfonso Rubio África
Alfonso Rubio | Imagem: Universidad del Valle

Resulta complejo y, al mismo tiempo, fascinante abordar el nuevo libro de Alfonso Rubio, especialista en archivos de toda índole —preferentemente coloniales y del Nuevo Reino de Granada—, profesor titular del Departamento de Historia de la Universidad del Valle e impulsor de la historia de la cultura escrita en Colombia.

En esta obra hay un lazo invisible que la une al autor en una característica muy personal y que le brinda sentido a estas voces del arcano archivístico: su dimensión como poeta y creador de la lengua. En este texto el autor emprende el sendero de su propio tiempo encontrado: la intencionalidad manifiesta de tomar como objeto de estudio al archivo en su interrelación con la literatura. Leia Mais

Lugareños, patriotas y cosmopolitas. Un estudio de los conceptos de patria y nación en el siglo XIX colombiano | Liliana María López Lopera

Liliana Maria Lopez Lopera África
Liliana María López Lopera | Imagem: Universidad EAFIT

El libro de Liliana María López Lopera es, sin duda, un aporte sustancial a la comprensión de nuestro siglo xix. Su principal valor radica en cuestionar y deconstruir algunos de los presupuestos categoriales que soportan diciplinas como la Ciencia Política, el Derecho y algunas corrientes historiográficas. Más aún, por esta vía plantea una crítica profunda a las bases sobre las cuales se ha construido nuestro relato nacional.

François-Xavier Guerra1 había adelantado esta labor al demostrar que la Independencia no fue el resultado de la conciencia adquirida por identidades nacionales preexistentes. Por el contrario, la nación se situó en el punto de llegada y no en el de partida de la conformación de nuevos Estados en lo que era el imperio español. Parte del aporte de López Lopera en este libro es ubicar la formación del sentido dominante de nación —como comunidad identitaria homogénea— a finales del siglo XIX a partir de la irrupción de una sensibilidad en torno al uso de la lengua castellana, la patria literaria, que encontró en los valores hispanistas —entre estos la religión católica— los elementos factuales de una identidad nacional. Leia Mais

El Trienio Liberal. Revolución e independencia (1820-1823) | Pedro Rújula e Manuel Chust

Pedro Rujula África
Pedro Rújula | Foto: José Miguel Marco

Sobre el pronunciamiento de Riego en enero de 1820 y sobre el Trienio Liberal que le siguió no existía una obra especializada como la que ahora ofrecen los historiadores Pedro Rújula y Manuel Chust. Su narrativa se enmarca entre la rebelión de Riego en Las Bocas de San Juan y el Manifiesto de Fernando VII el 1.º de octubre de 1823. En esa ocasión el rey suspendió la Constitución y anuló lo realizado por los gobiernos liberales desde el 7 de marzo de 1820.

En este libro predomina una documentada narrativa. Se incorporan algunos elementos analíticos. Se presentan los hechos que configuraron lo que puede considerarse como el preámbulo del Trienio Liberal: desde el 1° de enero de 1820 hasta el juramento ante el repuesto ayuntamiento madrileño, periodo durante el cual la revolución aparecía bajo pronóstico incierto. Riego audazmente tomó como prisionero al general en jefe, conde de Calderón, y a su estado mayor. El coronel Antonio Quiroga ordenó el levantamiento de cuerpos del ejército y se fortaleció en la Isla de León, que controlaba a Cádiz. Entonces las fuerzas militares leales al absolutismo se plantearon aplastar el levantamiento liberal.1 Leia Mais

Tráfico de saberes. Agencia feminina, hechicería e Inquisición en Cartagena de Indias (1610-1614) | Ana María Díaz Burgos

Ana Maria Diaz Burgos África
Ana María Díaz Burgos | Imagem: Oberlin College & Conservatory

Uno de los propósitos centrales de este libro es explorar las formas cotidianas en que circulaban los saberes y prácticas heterodoxas a comienzos del siglo xvii en un puerto comercial como el de Cartagena de Indias. A partir del análisis detallado de uno de los pocos procesos inquisitoriales cartageneros que se encuentran completos y de las relaciones de causas asociadas a este, la autora busca resaltar las redes sociales y procesos de agenciamiento de mujeres criollas de élite encausadas por este tribunal. Dentro de la gran variedad de perspectivas que se puede encontrar en la amplia historiografía inquisitorial, esta investigación enfoca su mirada desde la microhistoria, los estudios culturales y literarios. Sus aportes podrían ser reseñados en consonancia con otras investigaciones recientes publicadas de forma casi paralela en la misma colección editorial, y que invitan a ver la Inquisición desde “abajo”, desde las testificaciones, desde la “gente corriente”.1 Leia Mais

Historia y literatura | Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura | 2022

Escritores da literatura colombiana África
Escritores da literatura colombiana. De izquierda a derecha y de arriba a abajo: Laura Restrepo, Tomás González, Piedad Bonnett, Pilar Quintana, Juan Gabriel Vásquez, Ricardo Silva Romero. | Imagens: América YM News

En la actualidad la historia y la literatura tienen, o pretenden tener, límites claros y definidos. Cuando un historiador realiza una investigación con características históricas sabe, de antemano, cómo debe realizarla y cómo debe presentar los resultados obtenidos. Por su parte, un escritor de literatura también sabe que la forma como presenta sus productos literarios es cualitativamente diferente a la ficción histórica. Esto es, las ficciones históricas y literarias son, por antonomasia, diferentes. Los historiadores, en su gran mayoría, no aceptarían que uno de los suyos escribiera una novela histórica como resultado, por ejemplo, de una tesis doctoral en historia. Entretanto, un novelista no pretenderá, al escribir una novela histórica, que ella reemplace a la investigación realizada por un historiador. 1 Leia Mais

Anuario Colombiano de Historia Social y de la Cultura. Bogotá, v49, n.1, 2022.

Anuario Colombiano de Historia Social África

Historia y literatura

Editorial

Artículos / Dossier

Artículos / Tema Libre

Reseñas

Publicado: 2022-01-01

Intellèctus. Rio de Janeiro, v.21, n.1, 2022.

Revista Intellèctus – 20 anos

Apresentação

  • Apresentação
  • Marieta Pinheiro de Carvalho, Vivian Cristina da Silva Zampa, Melina Teubner
  • PDF

Dossiê

Artigos Livres

Resenhas

Ponta de Lança. São Cristóvão, v.15, n.29, 2021.

PONTA DE LANCA1 África

Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura

Dossiê Temático

Entrevista

Artigos – Fluxo Contínuo

Resenhas

Revista de História. São Paulo, n.181, 2022.

Historia USP África

 

Uma latente filosofia do tempo | Reinhart Koselleck

Com relativo atraso, as principais obras de Koselleck encontram-se traduzidas no Brasil. Crítica e crise (2009 [1959]), O futuro passado (2006a [1979]), Estratos do tempo (2014 [2000]) e Histórias de conceitos (2020 [2006]), publicados pela Editora Contraponto, reúnem os textos principais do autor, na diversidade de direções em que ele desenvolve suas ideias. O trabalho de tradução é quase sempre excelente, com uma linguagem clara, notas explicativas e didáticas, que esclarecem as dificuldades inerentes à tradução de textos que envolvem discussões históricas e etimológicas complexas, como é o caso em Koselleck. Crítica e crise, o primeiro livro da série, faria uma exceção ao grupo, pois consta com frases alteradas, abreviadas e fundidas com outras, o que exigiria uma revisão completa para deixar o texto mais fiel ao original. A parte boa é que se trata de uma exceção no conjunto.

Dado esse passo importante, é natural que agora se abra o caminho para textos menos conhecidos, avulsos ou presentes em coletâneas fora do campo dos livros principais do autor. Essa é a via seguida por Uma latente filosofia do tempo, publicado pela Editora Unesp, com organização de Hans Ulrich Gumbrecht e Thamara de Oliveira Rodrigues (que também assina um excelente prefácio) e tradução de Luiz Costa Lima. O livro é composto por quatro textos: “Estruturas de repetição na linguagem e na história”, “Sobre o sentido e o não sentido da história”, “Ficção e realidade histórica” e “Para que ainda investigação histórica?”, retirados de uma obra publicada postumamente, em 2010, pela Suhrkamp, com titulo Sobre o sentido e o não sentido da história, na qual estão reunidos trabalhos que abarcam 40 anos da produção de Koselleck, alguns deles inéditos. A seleção de Gumbrecht e Thamara Rodrigues é inteligente e apresenta-nos um Koselleck heterogêneo e heterodoxo, defensor de uma variedade de teses, esquemas, sugestões e observações com os quais sempre aprendemos muito. Leia Mais

Sociedade e cultura na África romana: oito ensaios e duas traduçõe | Júlio César Magalhães de Oliveira

Júlio César Magalhães de Oliveira, professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP), apresenta uma original coletânea de ensaios sobre a sociedade e a cultura na África romana, após sua tese já clássica Potestas populi: participation populaire et action collective dans les villes de l’Afrique romaine tardive (vers 300-430 apr. J.-C.), de 2012, coincidindo com a publicação de Late antiquity: the age of crowds?, um artigo que, apesar de recém-divulgado – 2020 – no periódico Past & Present, já repercute. O aparecimento do volume em português deve ser saudado por permitir o acesso de um público mais amplo ao tema, em particular de estudantes ávidos de leituras recentes, inovadoras e produzidas aqui mesmo, no Brasil. Neste aspecto, convém enfatizar a clareza e a facilidade da leitura, assim como o seu estilo envolvente. Mapas, plantas, imagens de época e fotos completam a preocupação de Oliveira com a fácil compreensão do leitor, assim como o uso de notas de pé de página, que apresentam referências e comentários de aprofundamento, mas podemos ler o texto principal de forma direta para melhor aprendermos os argumentos. Tais recursos incentivam a tão necessária segunda leitura, que possibilita o aproveitamento pleno das informações e discussões trabalhadas pelo autor.

Em termos teóricos ou de perspectiva, são discutidas seis polaridades, que estão disseminadas por todo o volume:

  • Resistência/integração;
  • Estudo da tradição textual/cultura material (Arqueologia);
  • Modelos normativos/teoria pós-colonial (conflitos);
  • Restrição às elites/subalternos vistos de baixo;
  • Historiografia: produção mais antiga/recente;
  • Modelos baseados em dicotomias/ênfase na interação.

Leia Mais

A crise na América Latina em tempos de pandemia da Covid-19 | Intellèctus | 2021

Covid 19 na America Latina África
Covid-19 atinge uma América Latina economicamente fraca e profundamente desigual | Foto: Chatterjee Debarchan/ABACA/ABACA/PA Images

No ano de 2020 o mundo se deparou com um vírus ainda desconhecido para a ciência. A pandemia se alastrava atingindo, aparentemente, da mesma forma, todos os países. Ao longo dos meses, a ciência foi buscando soluções para a trágica situação que assolava a humanidade, enquanto o COVID-19 demonstrava não ser um vírus democrático. As desigualdades se fizeram ainda mais latentes nos países pobres, os problemas se potencializaram nos locais sem infra-estrura adequada para lidar com a doença, e a crise sanitária imiscuiu-se com crises políticas, miséria, feminicídio, migrações em massa e a exclusão digital.

Os efeitos da pandemia na América Latina foram diagnosticados pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL), que criou, em março de 2020, o Observatorio COVID-19 en América Latina y el Caribe. 1 Os estudos cepalinos demonstraram a degradação socioeconômica da região e sugeriu políticas públicas para atenuar os efeitos do COVID-19 sobre os mais variados segmentos populacionais latino-americanos, em especial, os mais vulneráveis. Para constatar a realidade, segundo dados da Comissão, no ano de 2020, 209 milhões de latino-americanos, o que representa 1/3 da população, encontrava-se em condição de pobreza, e 78 milhões vivendo na mais extrema miséria. Além do caos sócio-econômico, a América Latina foi afetada por uma série de crises políticas que dificultaram lidar com a pandemia. Os resultados dessas crises não serão bem conhecidos até que o vírus desapareça no continente ou se estabilize como endêmico entre a população. Leia Mais

Revista de História da UEG. Morrinhos, v.11, n.1, 2022.

Dossiê “Poder, intolerância e disciplina em um mundo global”: duzentos anos da extinção do Santo Ofício Português (1821-2021)

Editorial

Dossiê Temático

Artigos (Tema Livre)

Notas de Pesquisa

Publicado: 2022-01-03

Diálogos entre história e arqueologia: métodos e abordagens teóricas | Caminhos da História | 2022

Escavacao arqueologica no Paranoa DF África
Escavação arqueológica no Paranoá, Distrito Federal | Foto: Edilson Teixeira/Arquivo Pessoal

Nas últimas décadas do século XX e atualmente, no século XXI, percebemos o recrudescimento do entrelace entre a Arqueologia e a História, o qual veio para se estabelecer em definitivo no meio acadêmico. Essa parceria serve para ampliar os horizontes de duas ciências que trazem novas perspectivas de investigação. Aqui no Brasil, o fortalecimento de ambos os campos de estudo é notório, o que poderá ser percebido através do dossiê de artigos por nós apresentado. Há, nos dias de hoje, uma preocupação na montagem de conjuntos de produções acadêmicas que abarquem a pluralidade dos tipos de documentações, da Antiguidade Clássica à Contemporaneidade. Tais iniciativas nos remetem a esperanças e motivações para seguirmos em frente com nossas metas e objetivos históricos. Dessa forma, tivemos a ideia de reunir artigos que reflitam nossos esforços em mostrar as inquietações e inovações de nosso tempo.

Nesse dossiê, estão reunidos alguns dos seminários apresentados no evento I Ciclo de Seminários de Arqueologia do Lab.Arque e G.LEIR UNESP/Franca: Métodos e Abordagens Teóricas na Arqueologia, realizado em abril de 2021. O evento, promovido pelo recém-formado Laboratório de Arqueologia (Lab.Arque) e pelo Grupo do Laboratório de Estudos sobre o Império Romano (G.LEIR) da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da UNESP Franca, é uma das iniciativas que testemunha o desejo dos dois laboratórios de promover um diálogo ativo entre a Arqueologia e a História, abrindo novos caminhos para os alunos que queiram ampliar seus conhecimentos no estudo do passado. Leia Mais

Representação dos árabes e muçulmanos na televisão brasileira | César Henrique de Queiroz Porto

RC Destaque post 2 África
César Henrique de Queiroz Porto | Imagem: Arquivo pessoal/UNIMONTES

A telenovela tem uma importância transcendental para a cultura brasileira. No ar há quase 70 anos2, o Brasil já se viu, por muitas vezes, representado nas inúmeras narrativas ficcionais produzidas e exibidas pelas emissoras brasileiras de televisão. Contudo, não foram apenas as telenovelas com enredos repletos de brasilidade que acompanhamos nesse longo período de teledramaturgia brasileira, haja vista que – dada a originalidade dos novelistas3 – também pudemos acompanhar tramas que trouxeram ao telespectador culturas e costumes de outros povos como, por exemplo, a telenovela O Clone, de autoria de Glória Perez, produzida e exibida entre 2001 e 2002, pela TV Globo.

O Clone foi exibida no emblemático ano de 2001, marcado não apenas pelo início do século XXI, mas também pelos ataques terroristas contra os Estados Unidos, promovidos pela organização fundamentalista islâmica Al-Qaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden. No dia 11 de setembro de 2001, os terroristas lançaram ataques suicidas – através de aeronaves – contra os prédios do Pentágono, em Washington, e no World Trade Center (também conhecido como Torres Gêmeas), em Nova York, resultando na morte de mais de três mil pessoas. Foi nesse contexto histórico que vinte dias após o atentado terrorista, em 01 de outubro de 2001, estreou a telenovela O Clone, trazendo em sua espinha dorsal toda a cultura muçulmana, além de outros temas tabus como clonagem humana e dependência química. Leia Mais

Transvaloração e redenção na filosofia de Nietzsche: o niilismo tornado história | Ildenilson Meireles

Ildenilson Meireles África
Ildenilson Meireles | Imagem: PPGDS/UNIMONTES

O que torna um texto entendível? Existe relação entre inteligibilidade e qualidade de uma obra? Por que aparenta que nem sempre filósofos fazem questão de se compreender? Não são essas perguntas que se quer responder aqui, mas elas têm ligação com a forma dada à narrativa produzida por Ildenilson Meireles ao publicar como livro o resultado de seu doutoramento, em 2009, pela Universidade Federal de São Carlos.

Anos após a defesa da tese, a obra Transvaloração e Redenção na Filosofia de Nietzsche: o niilismo tornado história, pode ser uma potente ferramenta de “tradução”, talvez até de “simplificação”, de elementos que compuseram parte da filosofia nietzscheana que, por vezes, é colocada como coisa “nebulosa”, rodeada por entraves e complicações, “coisa para poucos”. Como bem reconhece Meireles, a publicação vai a público como “uma necessidade de devolver a estudantes de graduação, pelo menos, o fruto de um trabalho acadêmico sobre um Nietzsche que ainda se pode ler com interesse e curiosidade” (p. 10). Parece ser esse, inclusive, o sentido da circularidade e repetição, ao longo da narrativa, de algumas noções que antes já haviam sido explicitadas por ele. Repetir não para fixar ou ser redundante, mas para esmiuçar mais, por cuidado com quem lê. Não se trata, porém, de “mastigar”, de “pegar na mão” do leitor. Trata-se, sim, de conduzir a leitura, de apresentar conceitos e termos, de destacar como tal noção se apresenta em tal obra de determinado período, de ir e voltar quando convém, de passar por outros nomes que, de algum modo, atravessam o entendimento da filosofia de Nietzsche. Leia Mais

Caminhos da História. Montes Claros, v.27, n.1, 2022.

CAminhos da Historia2 África

Diálogos entre História e Arqueologia: métodos e abordagens teóricas

Editorial

Dossiê

Artigos Livres

Resenha

Publicado: 2022-01-03

Mundos do Trabalho. Florianópolis, v.14, 2022.

Editorial

Artigos

Publicado: 2022-01-03

História e música na América Latina: interlocuções historiográficas | História e Cultura | 2021

A proposição do dossiê “História e Música na América Latina: interlocuções historiográficas” foi feita com o intuito de ampliar as oportunidades de publicação acadêmica nos estudos que articulam Música e História. Nesse quesito, a revista História e Cultura, da UNESP Franca, tornou-se uma importante parceira, proporcionando um novo espaço depois de ter lançado um dossiê semelhante em 2013.

Passados oito anos, inúmeras pesquisas no Brasil e no exterior dedicaram-se a aprofundar as diferentes dimensões da relação entre História e Música, sempre envolvida nas tensões entre as especificidades da linguagem musical e as características dos contextos históricos. Desde então, novas fontes, temas e abordagens ampliaram consideravelmente a ocupação desse território híbrido entre a musicologia e a historiografia. Leia Mais

História e Cultura. Franca, v.10, n.2, 2021.

HISTÓRIA E MÚSICA NA AMÉRICA LATINA: INTERLOCUÇÕES HISTORIOGRÁFICAS

EDITORIAL

APRESENTAÇÃO

ARTIGOS – DOSSIÊ

ARTIGOS – LIVRES

Publicado: 2022-01-03

Boletim Cearense de Educação e História da Matemática. Fortaleza, v.9, n.25, jan./abr. 2022.

ARTIGOS

PUBLICADO: 2022-01-02

História Comparada. Rio de Janeiro, v. 16, n. 2, 2022

Edição completa

  • Ver ou baixar a edição completa
  • PDF

Sumário

Artigos

Folia Histórica del Nordeste. Resistência, n. 43, 2022.

Artículos

Notas y documentos

Reseñas Bibliográficas

  • Reseña Bibliográfica de la obra de Oscar José Trujillo (2020) Francisco Álvarez Campana. Negocios, inversiones y sociedad en el Buenos Aires colonial (1750-1773). Rosario, Prohistoria Ediciones, 132 pp.
  • José Neziz
  • Visor PDF
  • Descargar el archivo PDF
  • Reseña bibliográfica de la obra de Carlos María Birocco (2019). Testimonio del derecho que tienen los vecinos de Buenos Aires al ganado cimarrón de estas campañas (1704). Rosario: Prohistoria, p.128.
  • Rodrigo Sanchéz
  • Visor PDF
  • Descargar el archivo PDF
  • Reseña bibliográfica de la obra de Daniel Santilli (2019). La desigualdad en Argentina. Apuntes para su historia, de la colonia a nuestros días. Rosario: Prohistoria Ediciones. 120 p.
  • Daiana Knebel
  • Visor PDF
  • Descargar el archivo PDF
  • Reseña Bibliográfica de la obra de G. Velázquez (2020) Atlas Histórico y geográfico de la Argentina. Calidad de Vida I. Guillermo, Velázquez y Juan Pablo Celemín (Coord.), Tandil, Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires, p. 692.
  • Marcos Medina

Estado, sociedade, culturas políticas e economia no longo século XIX brasileiro | Vozes, Pretérito & Devir | 2022

A organização do dossiê Estado, sociedade, culturas políticas e economia no longo século XIX brasileiro é parte do esforço coletivo de um grupo de pesquisadores vinculados ao Grupo de Pesquisa Política, Sociedade e Economia do Brasil no longo século XIX, cadastrado no Diretório de Pesquisa do CNPQ. O referido grupo, que é formado por docentes e pesquisadores de cursos de Graduação e Pós-graduação de diversas regiões do país, escolheu como uma das suas estratégias de ação a criação de espaços institucionais de discussão e divulgação de pesquisa historiográfica, e tem como foco temporal o longo século XIX brasileiro.

Assim, a intenção do presente dossiê na Revista Vozes, Pretérito e Devir é a de acolher artigos que expressem o resultado de pesquisas articuladas dentro e fora do Grupo de Pesquisa e que, partindo de diversas matrizes teóricas e documentais, desenvolvam trabalhos de cunho historiográfico relacionados aos quatro campos de investigação propostos. Igualmente é necessário enfatizar as disposições das relações entre Estado e sociedade, a vida política, as interações sociais entre os indivíduos, as práticas discursivas, os grupos institucionalizados, a economia política, o processo econômico, os projetos de sociedade e a natureza conflituosa dessas relações. Tudo isso no transcorrer do longo século XIX no Brasil, entendido aqui como o período que abarca as últimas décadas do século XVIII até as primeiras décadas do século XX, tempo que compreende a crise colonial, o processo de independência e a construção da nacionalidade brasileira. Leia Mais

Vozes, Pretérito & Devir. Teresina, v.14, n.1, 2022.

  • Estado, sociedade, culturas políticas e economia no longo século XIX

Editorial

Dossiê Temático

Artigos

Grecorromana, Revista Chilena de Estudios Clásicos. Viña del Mar, v.3, n.4, 2022.

PRESENTACIÓN

ARTÍCULOS

RESEÑAS (Ver todas las reseñas)

Folia Histórica del Nordeste. Resistência, n.45, 2022.

Artículos

Dossier

Reseñas Bibliográficas

  • Reseña bibliográfica de la obra de Sapkus, Sergio; Vázquez Cristian Eduardo; Telesca Ignacio (Comps.) (2021). Ruralidad y sujetos subalternos. Una mirada comparada al nordeste argentino. Formosa: EdUNaF, Serie Cultura y Sociedad.
  • Adrián Almirón |
  • Descargar el archivo PDF
  • Reseña bibliográfica de la obra de Schaller, E. C. (Coord.) 2021. Crisis, transformaciones productivas y políticas públicas: la provincia del Chaco en la segunda mitad del siglo XX, Corrientes, Universidad Nacional del Nordeste, pp. 210.
  • Martín González Dadone |
  • Descargar el archivo PDF
  • Reseña bibliográfica de Rípodas Ardanaz, Daisy (2020) Derecho e imagen en Hispanoamérica colonial, 1° ed., Córdoba: Editorial de la UNC, 104 pp.
  • Gerardo Daniel Pisani |

 

Lazos rotos. La inmigración, el matrimonio y las emociones en la Argentina entre los siglos XIX y XX | María Bjerg

La inmigración implica desafíos y esfuerzos que suelen redundar en una mejora para los inmigrantes y sus seres queridos; si bien esas historias suelen dejar espacios para momentos menos afortunados, en última instancia siempre se presume un final feliz. Sin embargo, la novedad de las historias de vida que se relatan en este libro radica justamente en que no son historias felices. Por eso, en la parte introductoria de la obra, su autora, María Bjerg, reconocida especialista en estudios migratorios de Argentina, propone recomponer algunas experiencias de familias cuyos vínculos se quebrantaron cuando uno de los cónyuges, por lo general el marido, decidió emigrar de Italia o España hacia el Cono Sur. El derrotero de estas familias de inmigrantes entre los siglos XIX y XX no tuvo el final más esperable, esto es, que la familia se reuniera en América, luego de que el esposo pudiera ahorrar, afincarse y acomodarse económicamente, o bien, que este regresara con ahorros para mejorar su calidad de vida en Europa. Al contrario, el reencuentro estuvo más bien marcado por la llegada de algunas mujeres que, por rumores de bigamia, decidieron afrontar solas el cruce del Atlántico sorteando las trabas judiciales y burocráticas para comprobar la veracidad de los dichos e iniciar denuncias por la ilegalidad del vínculo contraído por el esposo en Argentina. Otras en cambio, por la frustración y la miseria en la que vivían por los sueños de progreso truncado, al llegar al nuevo país, o antes de hacerlo, entablaban relaciones ilícitas con otros hombres, lo cual supuso para algunas terminar encarceladas y despojadas de sus ahorros, e incluso muertas por la violencia de sus esposos legítimos. Leia Mais

Desenfrenada lujuria. Una historia de la sodomía a finales del periodo colonial | Pablo Bedoya Molina

En Colombia, las investigaciones sobre historia de la sexualidad son relativamente recientes. Esto, como se sabe, es una consecuencia de la notable acogida que las historias e historiografías en torno a mentalidades, familia y vida cotidiana alcanzaron a partir de las décadas de 1980 y 1990. La producción sobre el tema, no obstante, es limitada y en su momento inicial se centró en las relaciones heterosexuales y las transgresiones al honor y la honra. En la década del 2000, se presentaron algunos trabajos con una dimensión diferente, también centrada en los archivos judiciales, pero interesada en explorar prácticas “menos comunes”, como el homoerotismo.1 Los textos producidos a lo largo de la última década son más interdisciplinares y se han centrado menos en la práctica para enfocarse en robustecer los discursos sobre las construcciones sociales y culturales acerca de la sexualidad y los individuos en sociedad, lo que ha propiciado una importante reivindicación de los sujetos y grupos con identidades sexuales y de género no heteronormativas. Desenfrenada lujuria. Una historia de la sodomía a finales del periodo colonial se inscribe en estas propuestas. Leia Mais

Marijuana Boom. The Rise and Fall of Colombia’s First Drug Paradise | Lina Britto

Escribir sobre narcotráfico en Colombia no es una tarea fácil. En primer lugar, tener acceso a fuentes primarias o secundarias puede ser un reto en muchos casos insuperable. En segundo lugar, dos literaturas dispares, pero que comparten ciertos rasgos, han dominado las descripciones sobre el fenómeno. Ya frente a lo primero, Andrés López Restrepo y Álvaro Camacho Guizado llamaban la atención sobre la poca literatura académica que existe en torno a la producción de drogas.1 En contraste, predomina una literatura para públicos amplios, con autobiografías y biografías de exnarcotraficantes, en las que por supuesto destacan la figura de Pablo Escobar y los llamados carteles de Medellín y Cali. En esta literatura, se entiende a los “carteles” como grupos que producen acciones racionales muy a la manera del Homo economicus, teoría que los economistas que han dominado la discusión sobre el tráfico de drogas han impuesto a la interpretación de dicho fenómeno. Por otra parte, el llamado periodo de los carteles tiene un lugar preponderante en los relatos sobre el tráfico de drogas en Colombia, mientras que pocos autores se han propuesto conocer su “prehistoria”.2 Paradójicamente, pese a su importancia en el imaginario popular, hasta ahora pocos trabajos se han propuesto investigar a profundidad un periodo clave para el desarrollo de este delito en el país: la Bonanza Marimbera, la cual marcó sin duda un parteaguas en el involucramiento de los colombianos en el circuito transnacional de drogas ilegales, ya que hasta ese momento habían ocupado un lugar marginal, principalmente como “mulas”.3 Leia Mais

Contraponto. Teresina, v.11, n.1, 2022.

Valparaíso. Estudio del proceso de poblamiento de sus quebradas y cerros/ 1536- 1900 | Nelson Olivares Basualto

La historia de Valparaíso y su identidad, en gran medida, ha estado conformada por su condición portuaria y sus cerros. Su historia, desde una perspectiva “portuaria”, se ha desarrollado profusamente por aporte de diversos historiadores, que con sus trabajos han permitido develar los complejos procesos que constituyen a Valparaíso como un puerto principal. En cambio, la historia de los cerros y poblamiento de sus quebradas pasó inadvertida por mucho tiempo desde una perspectiva historiográfica. El profesor Nelson Olivares, busca precisamente revelar dicho proceso y hacerse cargo de dicha falta.

Valparaíso. Estudio… es resultado, primero, de una tesis de magíster en la Universidad de Valparaíso. Olivares se plantea en esta obra reconocer cómo fue el proceso de poblamiento de los cerros y quebradas porteños y entregar líneas interpretativas de cuáles habrían sido las principales motivaciones, ocupándose de comprender el desarrollo demográfico con el fin de explicar el porqué del poblamiento en cerros y quebradas. El autor propone que a diferencia de lo que se cree, el poblamiento en altura se inició en las quebradas y no en los cerros (27), y que estuvo conducida mayoritariamente por los pobladores que “pertenecían a estratos más bajos de la formación económica”. Leia Mais

Cadernos de Clio. Curitiba, v.13, n.1, 2022.

Empecinado filósofo de la esperanza: biobibliografía anotada de Arturo Andrés Roig | Elisabeth Roig

El libro cuyos datos quedan enunciados es de inminente publicación. Más que una reseña o comentario crítico el Comité Editorial de la revista Estudios y los responsables de la convocatoria del número especial dedicado a Arturo Andrés Roig en el centenario de su natalicio, han decidido, en este espacio, ofrecer un adelanto de publicación. El mismo ha sido construido con fragmentos del Prólogo de Adriana María Arpini y de la introducción de la propia autora, Elisabeth Roig. El propósito es dar a conocer el enorme y a la vez delicado trabajo de componer una biobibliografía, la cual se convertirá en referencia obligatoria de los estudiosos de la Historia de las ideas, de la Filosofía latinoamericana, así como de la obra y la trayectoria de Arturo Andrés Roig. Leia Mais

Recorridos alternativos de la modernidade. Derivaciones de la crítica en el pensamiento contemporâneo | Dante Ramaglia

Digámoslo de entrada, Recorridos alternativos de la modernidad es un libro destinado a convertirse de consulta indispensable en la materia. Tematiza y despliega su objeto de análisis con cuotas bien dosificadas de erudición y compromiso. Por si fuera poco, presenta una notable articulación entre la diversidad de posturas que convoca y la unidad de problemas en que confluye. Ahora bien, si se me permite, no quisiera hacer un recorrido lineal del texto, que por otro parte no supliría el esfuerzo de ulteriores lecturas. Leia Mais

Emotions and Temporalities | Margrit Pernau

Dos giros tuvieron lugar el último tercio del pasado siglo y marcaron un parteaguas en los supuestos epistemológicos y ontológicos de las ciencias sociales. Problematizando la concepción sociológica de la teoría de la elección racional y del funcionalismo, el giro cultural introdujo en la comprensión de la realidad la dimensión interpretativa de la acción social, atendiendo para ello los símbolos expresivos, las estructuras de significado y las experiencias rituales. La cultura dentro de este marco no se agota en las “elevadas expresiones del espíritu”, como denominabaa Jacob Burckhardt a los productos culturales destinados al consumo de las élites aristocráticas y burguesas; lo mismo es cierto para las expresiones de los subalternos como las tradiciones y las festividades, eso que Mijaíl Bajtín dio en llamar “la cultura popular”. El constructivismo reencausó las reflexiones sobre la cultura, acercándola más a “los movimientos del alma” de Simmel, para ahora aprehenderla como el mundo en general a la manera de un “texto”, conformado por símbolos y significados (Clifford Geertz); como un conjunto de “paisajes de sentido” en los que interactúan espacios, instituciones y actores sociales (Isaac Reed); o como la vida cotidiana de la gente, los objetos de los que se rodea y sus formas de percibir e imaginar el mundo (Robert Darnton). Leia Mais

The Globe on Paper. Writing Histories of the World in Renaissance Europe and the Americas | Giuseppe Marcocci

En 2015, la historiadora Lynn Hunt presentó una conferencia en la Universidad de Chicago que arrancaba con una premisa que ella misma calificó como objetable: las teorías sociales y culturales que han estimulado la escritura de la historia desde los años cincuenta han perdido su vitalidad.1 Por teorías sociales y culturales, aclaró, se refería al abanico de paradigmas historiográficos que en su momento dinamizaron los estudios del pasado -la historia cultural, el giro lingüístico, los estudios culturales, el postmodernismo, el posestructuralismo e incluso el postcolonialismo. Todas ellas, comentaba Hunt, tienen una relevancia incontestable, evidenciada por el lugar central que tienen en el canon de estudios de posgrado de cualquier programa de historia, pero corren el riesgo de perder su vigencia al mantenerse restringidas al terreno del estado-nación, desatendiendo así la complejidad de realidades transnacionales. Para contrarrestar esta camisa de fuerza, invitaba con insistencia a pensar globalmente el pasado. Es decir, a entender que las más de las veces, las realidades que estudian las historiadoras se caracterizan por intercambios y circunstancias interconectadas e interdependientes. Leia Mais

Ensino de Geografia. Recife, v.5, n.1, 2022.

Artigo Científico

Artigos Especiais

Multiculturalismo y gestión de la diversidad en el mundo del siglo XXI | Procesos Históricos – Revista de Historia | 2022

Situando el modelo de la filosofía política de sociedad multicultural de posguerra en el retrovisor 3 (JM. Persánch)

Tras la devastación de la Segunda Guerra Mundial (1939-1945) y en respuesta a las atrocidades del nazismo y el fascismo, Europa se ve avocada a reconstruir sus sociedades no solo materialmente sino, también, en el ámbito de la moral. Respecto a este último, la antropología ha señalado cómo la moral, al ser cultural, se ha empleado a lo largo de la historia como fuente de jerarquización y justificación de superioridad. En el caso de la posguerra de 1945 –como se plasma en esta introducción– Europa, Estados Unidos y otras naciones de Occidente lo volverían a hacer por medio de la filosofía política del multiculturalismo y el sentimiento de culpabilidad blanca. En tal sentido, las reflexiones de mediados de siglo XX de Carl Gustav Jung en “After the Catastrophe” son testamento de los enraizados sentimientos europeos de vergüenza y culpa. En ese marco y refiriéndose a Adolf Hitler, Jung declararía lo siguiente:

 …as a German, he has betrayed European civilization and all its values; he has brought shame and disgrace on his European family, so that one must blush to hear oneself called a European.4 Leia Mais

Repensar el anarquismo en América Latina. Historias/ epistemes/ luchas y otras formas de organización | Javier Ruiz

Los estudios contemporáneos sobre anarquismo latinoamericano, comienzan a hacerse cargo sobre una de sus principales falencias: la falta de una mirada en perspectiva descolonizadora en sus categorías de análisis. No nos detendremos aquí a repasar las cuestiones ya consabidas del anarquismo, esto es, que se trata de una ideología relativamente reciente en occidente, proveniente de la lucha de obreros y artesanos de fines del siglo XVIII y comienzos del XIX, hija de la revolución francesa y la revolución industrial, etc. Leia Mais

La escritura de la historia y la crítica de la colonialidad: tiempo, archivo, sujetos históricos/ Anuario de la Escuela de Historia Virtual/2022

Mientras que en la antropología social, los estudios sociológicos, la crítica literaria, los estudios culturales y la filosofía, el giro poscolonial (o decolonial) tuvo una impronta notoria en las últimas décadas en América Latina, la historia disciplina se mantuvo más o menos refractaria a sus tópicos de disputa en el continente.[1] Es sintomático que algunas de las nociones centrales de ese giro (“colonialidad”, “conquistualidad”, “heterogeneidad histórico-estructural”) “usen” categorías explícitamente históricas para sostenerse conceptualmente, pero lo hacen desde fuera del ámbito disciplinar. Resulta aún más llamativo si tomamos en cuenta que algunos de los textos y autores pioneros en el campo (como los indios Ranajit Guha, Partha Chatterjee, Dipesh Chakrabarty) son historiadores y los términos de disputa (archivo, fuente, temporalidad) han sido nodos sustantivos de esta disciplina. La idea central de que las modernidades contemporáneas del sur global son coloniales en muchas de sus dimensiones, y que un análisis de esta característica colonial necesita de imaginaciones históricas precisas (en conceptos, categorías y técnicas metodológicas), estuvo desde el inicio en el centro de la preocupación poscolonial, al menos de los historiadores de la subalternidad. ¿Por qué la historiografía latinoamericana pareció refractaria a esos interrogantes? Leia Mais

Lexicón de formas discursivas cultivadas por la Compañía de Jesús | Perla Chinchilla

Leer implica mucho más que pasar la vista por encima de un texto. Leer es una acción comparable con un viaje que requiere planeación, sueños, movimientos, desplazamientos, objetos, voces y silencios. La obra titulada Lexicón de formas discursivas cultivadas por la Compañía de Jesús parte, precisamente, de esta certeza, donde la lectura y el proceso de comunicación entre autores e interlocutores comienza antes de que las palabras levanten el vuelo para ser comprendidas por el lector, por medio de la expectativa de quien toma una obra impresa, la reconoce y la acepta.

Leia Mais

Embajadoras culturales. Mujeres latinoamericanas y vida diplomática/1860-1960 | P. Bruno, A. Pita, M. Alvarado

El título Embajadoras culturales no es una frase azarosa. Es una elección adrede y consciente realizada por Paula Bruno para referirse al conjunto de nueve mujeres cuyas trayectorias se analizan en este libro. Esa denominación responde al doble cariz de la tarea emprendida por ellas: en primer lugar, en tanto negociadoras y activas participantes de la vida diplomática, pues muchas veces se las ha caracterizado con el apelativo de “embajadoras” a pesar de no ostentar, en la mayoría de los casos, cargo oficial alguno; en segundo lugar, en tanto fieles exponentes de la cultura, como de los valores e intereses del país de origen al que pertenecían y representaban mediante su rol de constructoras de vínculos sociales y mediadoras en el ámbito político y diplomático. Leia Mais

State Formation in the Liberal Era. Capitalisms and Claims of Citizenship in Mexico and Peru | B. Fallaw, D. Nugent

State Formation in the Liberal Era se inserta en una línea de investigaciones que desde los años noventa ha profundizado en las dimensiones más experienciales y cotidianas, tanto materiales como simbólicas, de los procesos de formación estatal en los países de la región. Esto ha derivado en diversos proyectos de indagación en torno a las modalidades de imaginar al estado, sus múltiples apariencias, las maneras en que el poder ha sido ejercido, así como su impacto diferencial en la sociedad. Estas reflexiones sobre el estado, a su vez, han tendido a privilegiar una aproximación “desde abajo” a las dinámicas estatales, poniendo en evidencia las resistencias, pero también las apropiaciones y las adhesiones, a la conformación de un orden estatal liberal y capitalista. Leia Mais

Egypt and the Augustan Cultural Revolution. An Interpretative Archaeological Overview | M. Van Aerde

La presente obra, versión editada de la disertación doctoral de la autora, presenta los avances de su investigación sobre Egipto en tiempos de Augusto, dando cuenta de la recepción en la ciudad de Roma que tuvo la anexión de Egipto al Imperio romano tras la batalla de Accio en diferentes espacios como casas, la geografía urbana y elementos de uso cotidiano. Lo que la autora propone es realizar una visión general sobre las manifestaciones de Egipto en la cultura material de la ciudad de Roma en tiempo de Augusto. Encontramos tres libros que resultan de influencia para la autora desde las primeras páginas y que resultan ser claves para el desarrollo de su propuesta: La revolución romana de Ronald Syme, Augusto y el poder de las imágenes de Paul Zanker y Roman Cultural Revolution de Andrew Wallace-Hadrill. Lo que la autora pretende a lo largo del libro y la selección de fuentes es encontrar la vinculación entre Egipto y la ciudad de Roma, cambiando la perspectiva del Egipto exótico y distante por una de un Egipto integrado al imperio. Leia Mais

Tres estudios de historiografía argentina | J. D. Cesano

Es de celebrar la aparición de publicaciones que contribuyan al enriquecimiento de lo ya sabido o poco explorado acerca de las dinámicas intelectuales, políticas y epistemológicas de la historia de la trama historiográfica en diferentes escalas. El texto que se reseña constituye un acercamiento monográfico a tres figuras/autores que escribieron historia entre finales del siglo XIX y la primera mitad del XX en la Argentina, a los efectos de observar lo que el autor denomina “labor historiográfica”, más concretamente “desde el interior del país”. Para el abordaje de Ramón J. Cárcano, Enrique Martínez Paz y Juan Álvarez y algunas de sus respectivas escrituras, Daniel Cesano resuelve con pericia un diálogo interesante entre algunos materiales primarios y secundarios, estos últimos actualizados. Sin embargo, los estratos de la información pierden de vista la pluralidad analítica entre registros de distinta naturaleza y construcciones historiográficas más o menos actuales, que remiten a bases teóricas muchas veces divergentes. Leia Mais

Extrema derecha 2.0. Qué es y cómo combatirla | S. Forti

El libro publicado por Editorial Siglo XXI, Extrema derecha 2.0. Qué es y cómo combatirla, del historiador italiano Steven Forti, se enmarca en un contexto de ascenso de las formaciones de derecha no convencionales a escala global. En los últimos años esta temática fue abordada por varios autores que, dando perspectiva histórica al fenómeno, ofrecieron distintas interpretaciones que trazaron sus elementos comunes con las experiencias fascistas del siglo XX, aunque sin caer en el reduccionismo de catalogar a la derecha actual bajo esta definición. Leia Mais

Arqueología del mestizaje. Colonialismo y racialización | L. Catelli

Este libro reclama, por derecho propio, un lugar entre los textos que constituyen un campo y al mismo tiempo abren la temática a la que convocan. Catelli ofrece un recorrido arqueológico del mestizaje –en una sutil evocación foucaultiana– para dar cuenta de cómo este se desenvuelve en tanto dispositivo que permite comprender, en la larga duración, los modos en que las violencias coloniales se trasvasan a la nación criolla. Leia Mais

Procesos Históricos. Mérida, n.041 (21) 2022.

Enero-Junio 2022

Editorial

Artículos

Dossier

Documentos

Intellèctus. Rio de Janeiro, v.20, n.2, 2021.

Intellectus2 África

Revista Intellèctus

Equipe Editorial

Apresentação

Dossiê

Artigos Livres

Digital humanities in Latin America | H. F. L’Hoeste, J. C. Rodríguez

Editado pela University of Florida Press e organizado por Héctor Fernández L’Hoeste e Juan Carlos Rodríguez, respectivamente, professores da Georgia State University e Georgia Institute of Technology, em Atlanta, nos Estados Unidos (EE.UU), Digital humanities in Latin America é uma coleção de ensaios produzidos com suporte no simpósio Latin/o American Media Studies in the Age of Digital Humanities, realizado em março de 2015 pelas instituições supracitadas. O livro traz críticas contingenciais correntes das humanidades digitais que atestam a produção de conhecimento como um processo neutro, enfatizando, em seus 15 capítulos, que o sujeito é moldado por forças políticas, econômicas e culturais, tese similar às compreensões latinas sobre “mediação” (mediation). Além de organizarem o livro, Héctor Fernández L’Hoeste e Juan Carlos Rodríguez assinam um capítulo cada um, além de participarem da última seção do livro como entrevistadores de Gimena del Río Riande, Ana Lígia Silva Medeiros e Isabel Galina Russell. Leia Mais

Artes e diáspora africana: conflitos, cânones, recomeços | MODOS. Revista de História da Arte | 2022

Organizado para MODOS: Revista de História da Arte, o presente dossiê a um só tempo responde ao, e pretende fomentar o, crescente interesse e atenção dos investigadores de diversas áreas pelas artes visuais da África e de suas diásporas, bem como pelas questões vinculadas aos processos coloniais e de racialização que o tema suscita. A chamada de contribuições para o dossiê foi lançada em dezembro de 2020 e angariou artigos que, após serem selecionados, revistos e editados, compõem a versão final do dossiê. Cremos que o conjunto de dezesseis textos aqui reunidos oferece uma amostra representativa das investigações em curso sobre os diversos aspectos das artes ligadas à diáspora africana, especialmente nos séculos XX e XXI. Com focos e visadas amplas (transregionais, transnacionais e/ou transcontinentais), os artigos também evidenciam o caráter eminentemente híbrido da produção artística em questão, bem como a sua inextinguível potência de (re)criação. Leia Mais

Mulheres e museus/Anais do Museu Histórico Nacional/2022

No ano de seu centenário, o Museu Histórico Nacional lança um novo olhar conceitual sobre suas ações e suas coleções. Nesse sentido, o projeto Escuta, Conexão e Outras Histórias pretendeu promover uma aproximação do museu com seus parceiros e com seu público, valorizando a escuta de diversos segmentos sociais, ampliando sua conexão com a sociedade e convidando esses agentes para escreverem outras histórias a serem contadas no, com e pelo museu. Nesse contexto, foi proposto o Dossiê Mulheres e Museus, cujo objetivo é demonstrar o protagonismo de mulheres na construção dos museus e da Museologia brasileira, destacando suas trajetórias biográficas e profissionais, análises e reflexões sobre a elaboração teórica e sobre a prática de mulheres em e com museus. Leia Mais

Comunidades/historia local e historia de pueblos. Huellas de su formación | Mirta Zaida Lobato

Desde una perspectiva local y por medio de la participación de varios/as historiadores/as, Comunidades, historia local e historia de pueblos… se propone hallar las huellas de formación de comunidades en el marco de la sociedad capitalista; abarca un extenso período desde mediados del siglo XIX hasta las últimas décadas del siglo XX. Leia Mais

Embajadoras culturales. Mujeres latinoamericanas y vida diplomática/1860-1960 | Paula Bruno, Alexandra Pita, Marina Alvarado

Este libro reúne los trabajos de Paula Bruno, Marina Alvarado y Alexandra Pita quienes se han propuesto analizar las singularidades, experiencias y agencias de la vida diplomática de mujeres argentinas, chilenas y mexicanas entre 1860 y 1960, a partir de reflexiones e interrogantes que nutren y complejizan los estudios sobre la Nueva Historia Diplomática. Leia Mais

Embajadoras culturales. Mujeres latinoamericanas y vida diplomática/1860-1960 | Paula Bruno, Alexandra Pita, Marina Alvarado

Como indica Paula Bruno en las primeras páginas, los estudios históricos que vinculan mujeres y vida diplomática constituyen un campo emergente en América Latina. Esa afirmación es la premisa disparadora de Embajadoras culturales. Mujeres latinoamericanas y vida diplomática, 1860-1960. El objetivo de la obra, emprendida por Bruno junto a Marina Alvarado y Alexandra Pita, es la observación de trayectorias y experiencias de un puñado de mujeres latinoamericanas que ejercieron diplomacia en diferentes variantes entre la segunda mitad del siglo XIX y la primera del XX. Leia Mais

La Confederación Argentina y sus subalternos: Integración estatal/ política y derechos en el Buenos Aires posindependiente (1820-1860) | Ricardo Salvatore

Elaborado como una síntesis de sus trabajos sobre el rosismo, este nuevo libro avanza sobre distintos sectores sociales: afroporteños, indígenas, mujeres y soldados unitarios. Para ello, el autor propone una reconstrucción de las experiencias de cada uno de estos grupos basada en literatura de la época, memorias y relatos, causas criminales y correspondencia, todas ellas leídas en clave subalterna. El resultado es un texto ameno que, a medida que organiza balances sobre aspectos ya conocidos del orden rosista, abre interrogantes sobre la relación de estos sujetos con el Estado. Leia Mais

En el nombre de la patria. Juventud/nacionalismos cotidianos y emociones patrióticas (Argentina, 1955-1979) | Mónica Inés Bartolucci, Bettina Alejandra Favero

En el nombre de la patria es un escrito con múltiples puntos de vista sobre las formas de sentir y manifestar la nación, entre los y las jóvenes de la Argentina de los años sesenta y setenta. Propone estudiar grupos, prácticas y experiencias juveniles que construyeron, a su manera, variedades de patriotismo ligadas a diversas cuestiones públicas: la soberanía nacional y las Malvinas, el Servicio Militar Obligatorio, el transcurso del conflicto por el Canal de Beagle; la educación y la investigación científica; el fútbol, la religión y las formas de habitar la Iglesia Católica. Los siete capítulos que hacen a la compilación proponen un abordaje especial para ese tema: las acciones cotidianas, las emociones, las relaciones personales con ese “amor a la patria”, que puede tener tantos significados concretos como habitantes hayan pisado su suelo. Tal como el Prólogo (a cargo del español Xosé Núñez Seixas) y la Introducción señalan, el libro elabora sus preguntas con una perspectiva “desde abajo”, que busca reconstruir la relación de los sujetos con la nación a través de sus acciones concretas (individuales y colectivas), sus emociones y recuerdos, sus creencias, sus miedos y orgullos. Leia Mais

Movimiento feminista, de mujeres y disidencias sexo-genéricas en Argentina/Revista de Historia/2022

A lo largo de los últimos años, el movimiento feminista, de mujeres y disidencias sexo-genéricas en Argentina y en América Latina adquirió una inusitada visibilidad a partir de importantes procesos de movilización, protesta y acciones callejeras. El año 2015 y las manifestaciones alrededor del grito colectivo Ni Una Menos es un parteaguas en los modos en que los feminismos irrumpen la arena pública de nuestro país. Leia Mais

Entre Ríos/siglo XIX. Lenguajes y prácticas, en un imaginario político dinámico y cambiante | Griselda Pressel, Fabián Herrero

El interés general y renovado que ha evidenciado la historiografía rioplatense del siglo XIX –sobre todo de la primera mitad– en atender las experiencias de construcción de institucionalidad, llevadas adelante por los Estados provinciales, da cuenta de una serie de aspectos complejos y cruces múltiples que, a pesar de encontrar paralelismos, adquieren, a su vez, en los diferentes espacios, características particulares. Precisamente, es desde esta perspectiva que, como sostiene Sonia Tedeschi, “resulta interesante observar cómo se estructura y desarrolla la experiencia de una sociedad pequeña situada […] casi en la periferia de los grandes centros políticos: los Entre Ríos” (2022, p. 185). Leia Mais

1822-2022: museus e memória da nação/Anais do Museu Paulista/2022

Os museus são instituições que participaram ativamente da construção dos Estados nacionais a partir do século XIX. O caráter público que ganharam paulatinamente, acelerado após a emblemática conversão do Palácio do Louvre no Museu Central de Artes da República, em 1793, tornou essas instituições em um instrumento de transformação das sociedades. Espaços de instrução científica e artística, estabelecimentos de narrativas históricas e pedagogia cidadã, os museus tanto foram constituídos como espaços privilegiados de produção de conhecimento, quanto ambientes de construção e reprodução de práticas de dominação que perduram até hoje. Leia Mais

La desmesura revolucionaria. Cultura y política en los orígenes del PARA | Martín Bergel

En los últimos años, la producción académica del historiador Martín Bergel, investigador del CONICET y docente de la Universidad Nacional de San Martín, se concentró en una particular mirada sobre protagonistas latinoamericanos. En ella, y sin que implique una contradicción con esa idea de concentración, se articularon de modo heterogéneo y amplio textos sobre la recepción de hechos o problemáticas internacionales, la circulación de ideas por los países del sur de América, las percepciones en América Latina de fenómenos extra o intrarregionales. Estos temas hicieron juego con su producción previa sobre el orientalismo y el tercermundismo, convergiendo en un cruce de prensa periódica y revistas culturales, intelectuales y políticos, donde términos como revolución, populismo, latinoamericanismo aparecieron en sitios clave y donde el caso de la peruana Alianza Popular Revolucionaria Americana (APRA) tuvo un lugar destacado. Leia Mais

Historia de un vasco. Cartas contra el olvido | Iñaki Arteta

En Historias de un vasco. Cartas contra el olvido, el director, guionista y productor cinematográfico Iñaki Arteta nos ofrece una obra valiente y vivencial en la que aborda de manera crítica la forma en que tanto él como la sociedad vasca se enfrentó a ETA. El libro no se limita cronológicamente al tiempo en que la citada organización terrorista permaneció activa. Por el contrario, nos acerca el escenario presente en el cual se aprecia un rasgo que va contra todo parámetro ético y moral: “en esta tierra que piso, los que eligieron el mal lo practicaron sin ningún tipo de escrúpulo. Ahora, los que celebran las hazañas macabras con champán se confunden con los demás en las calles tranquilas de nuestros pueblos y ciudades. Como un cáncer imposible de extirpar” (p. 239). Leia Mais

A coleção Adandozan do Museu Nacional Brasil Daomé/ 1818-2018 | Mariza de Carvalho Soares

Os primeiros anos de graduação são tempos de intensas paixões. A cada semestre, elegemos alguns autores com os quais passamos anos a fio, sempre citando e revisitando, como se sua obra se tornasse uma régua de qualidade que será usada para tudo que vier depois. Então, por força de currículos eurocêntricos, que ainda predominam em muitas universidades, os primeiros a terem este amor são os europeus, muitos destes medievalistas; e assim, com suas abordagens, eles se tornam, também, o paradigma de sucesso a ser alcançado. Leia Mais

Mulheres em Pesquisa/Revista Estudos Feministas/2022

A Revista Estudos Feministas completa 30 anos de publicação ininterrupta em um momento crucial do Brasil. Um momento em que o feminismo enfrenta, por um lado, uma oposição aberta e ferrenha, baseada em uma articulação política de direita, que retoma valores fascistas com discursos inspirados na consigna “Deus, Pátria e Família” (família patriarcal e cisheteronormativa, é claro). Ao mesmo tempo, o feminismo ganhou novo impulso com o engajamento de mulheres jovens, e de articulações anticapitalistas e antirracistas (Heloísa Buarque de HOLLANDA, 2018). As mulheres negras, mulheres indígenas e camponesas se apropriam dessa palavra tão destratada pela direita, e fazem sua a bandeira do Espelho de Vênus (Branca M. ALVES; Jacqueline PITANGUY; Leila L. BARSTED; Mariska RIBEIRO; Sandra BOSCHI, 1981), que antes era identificada pela esquerda como algo um tanto pequeno burguês (Joana PEDRO; Cristina WOLFF; Janine SILVA, 2022). A campanha contra as violências de gênero, que passam a incluir as homofóbicas e transfóbicas, os assédios, os feminicídios e a violência doméstica, sem falar em violências no ambiente virtual, adquire, nesse contexto, um destaque político mais expressivo, ocupando o centro do debate eleitoral. Leia Mais

Modos. Campinas, v.6, n.1, 2022.

EDITORIAL

ARTIGOS – COLABORAÇÕES

DOSSIÊ – ARTE E DIÁSPORA AFRICANA: CONFLITOS, CÂNONES, RECOMEÇOS

PUBLICADO: 2022-01-01

Paseos por el siglo XV andaluz | Miguel Ángel Ladero Quesada

Con el objetivo de avanzar en un camino de investigación, iniciado en 1964, para conocer y explicar la historia de Andalucía en los últimos siglos medievales y en el marco de la Corona de Castilla, Miguel Ángel Ladero Quesada reúne en su reciente libro Paseos por el siglo XV andaluz una selección de veinticuatro textos escritos sobre el pasado medieval de dicha región. Cada uno de ellos, algunos sintetizadores y otros monográficos, son fruto de su momento y circunstancia, en donde el autor muestra los cambios en sus perspectivas, centros de interés y métodos, desde la década de 1970 hasta la actualidad. Esta obra se encuentra dividida en cuatro grandes secciones, que pasan por los aspectos generales, al espacio y la economía, siguiendo por las cuestiones políticas y sociales hasta la relación con el Atlántico, con un anexo final, que contiene sus publicaciones sobre temas andaluces. Leia Mais

International Recognition. A Historical and Political Perspective | Warren Pezé, Daniel R. Rojas

Mao Tsé-Tung e Henry Kissinger se cumprimentando sorridentes ilustram a capa do interessante e provocativo livro International recognition: a historical and political perspective, organizado por Warren Pezé e Daniel R. Rojas. A histórica fotografia registrou o momento em que o governo dos EUA, em plena Guerra Fria, reconheceu o governo comunista da China e estabeleceu relações diplomáticas. Esta escolha editorial sistematiza as principais questões levantadas pela obra: como se dão os esforços de um novo país, ou de um novo regime, para se inserir no sistema internacional? Como se dá o processo de reconhecimento pelos outros atores internacionais? Sob quais condições? Como este processo se alterou ao longo do tempo? Quais características de longa duração podem ser observadas? Leia Mais

IV Jornadas Académicas de Historia de la Educación Argentina Reciente: Investigaciones y Enseñanzas

Luego de su forzosa postergación en 2021 por la pandemia de COVID-19, las IV Jornadas Académicas de Historia de la Educación Argentina Reciente se llevaron a cabo en La Plata durante el 10 y 11 de marzo de 2022, acompañando así la reiniciación de las actividades presenciales en el ámbito universitario. Leia Mais

Una mirada genealógica en las Prácticas Educativas Inclusivas al interior de la formación docente. Su efecto en el Instituto de Formación Docente Continua San Luis (1993- 2004) | M. M. Garro

La reseña que presentamos da cuenta de la tesis titulada Una mirada genealógica en las Prácticas Educativas Inclusivas al interior de la formación docente. Su efecto en el Instituto de Formación Docente Continua San Luis (1993-2004). En ella, la autora problematiza desde, la perspectiva histórico-filosófica de Michel Foucault, el dispositivo de Formación Docente no Universitario (FDNU) en la provincia de San Luis y analiza, a lo largo del trabajo, el juego de las relaciones de poder-saber que afectaron a los sujetos que participaron en la creación, expansión y cierre delos profesorados. Leia Mais

Brasil em projetos. História dos sucessos políticos e planos de melhoramento do reino. Da ilustração portuguesa à Independência do Brasil | Jurandir Malerba

Na noite de 22 de agosto de 2022, a pouco mais de 40 dias para a eleição presidencial no Brasil, o pior presidente que o país já teve em toda a sua história participou de uma entrevista no Jornal Nacional, da Rede Globo de Televisão, para falar sobre sua candidatura à reeleição. À parte o fato nada desprezível de que deveria estar respondendo política e judicialmente pelos seus desmandos e não em campanha, a entrevista mostrou exatamente aquilo que dele se esperava após quatro anos de desgoverno: uma enxurrada de mentiras, distorções e dissimulações, ouvida por uma dupla de entrevistadores passivos que em momento algum confrontou de modo sério e efetivo a absurda realidade paralela desenhada à sua frente em tempo real. Ainda assim, a costumeira fala balbuciante, desconexa e destemperada do pior presidente-candidato que o Brasil jamais mereceu, quando examinada com atenção, demonstra algo que parece não existir, mas está ali, pulsando com força e, literalmente, brutalidade: um projeto para o país Leia Mais

Ports in the Medieval European Atlantic. Shipping/Transport and Labour | Ana María Rivera Medina

Ports in the Medieval European Atlantic…, editado por Ana María Rivera Medina, recoge las contribuciones de dos grupos de investigación dedicados al estudio del mundo marítimo bajomedieval: Castillas y el Mar en la Baja Edad Media, de la Universidad de La Laguna, y La gobernanza de los puertos atlánticos en la Edad Media (GOBPORT), de la Universidad de Cantabria. La obra contiene un prólogo, una introducción general a la problemática, siete capítulos y una conclusión, en donde cada intervención se encuentra a cargo de destacados especialistas. Cabe resaltar que el libro fue publicado por una prestigiosa editorial británica y el hecho de que fuera editado en inglés abre el campo a las discusiones con otros ámbitos académicos, diferentes a los que habitan los investigadores e investigadoras del ámbito español y portugués, pues es conocido por todos el impacto que produce una publicación en dicha lengua al masificar su alcance a lectores de diversos territorios. Leia Mais

Je suis um monstre qui vous parle: rapport pour une acedémie de psychanalystes | Paul B. Preciado

Paul Beatriz Preciado é filósofo, ativista e curador. Um dos teóricos mais importantes da teoria queer. É uma das vozes críticas das desigualdades nas relações de poder que dominam o mundo capitalista, colonial e heteropatriarcal. O autor tem se proposto na sua atividade intelectual agir como um corpo falante, dessa forma, tem sugerido desconstruir as tecnologias sexuais que o oprimem em termos de género, sexo e natureza. Outras obras importantes do seu percurso são: Pornotopía (2010), Testo Yonqui (2009), Manifesto Contrassexual (2000), Um apartamento em Urano (2020b).

Je suis un monstre qui vous parle: rapport pour une académie de psychanalystes1 é o título do discurso através do qual Paul B. Preciado faz uma crítica radical à academia de psicanalistas de Paris. Reunidos ao redor do tema “Mulheres na psicanálise”, nas Jornadas Internacionais de l’Ecole de la cause freudienne, o autor encarnou um desafio do nosso tempo: repensar a crise do paradigma epistemológico-ontológico para transgredi-lo, não só no interior dos debates psicanalíticos, mas também em outras áreas do saber. Leia Mais