Posts de Itamar Freitas
Impressões Rebeldes. Niterói, v.10, n.1, jan./jun., 2022
- 29 de maio 2022
- REBELDES CONTRA-ATACAM
- Após reprimir violentamente a Revolução Pernambucana em 1817, o governador Luís do Rego Barreto foi alvo de um novo ataque, orquestrado pelos mesmos rebeldes que ele havia enfrentado.
- 25 de maio 2022
- PROCURA-SE UM REI
- Indignados com a Lei de Liberdade dos Indígenas, alguns moradores do Grão-Pará, numa postura surpreendente, juraram se tornar vassalos do rei da França caso ele garantisse a escravidão desses povos.
- 25 de maio 2022
- CIZÂNIAS ORIENTAIS
- Em nome da liberdade e contra a tirania, religiosos agostinhos de Goa, na Índia portuguesa, pegaram em armas no Século XVII.
- 25 de maio 2022
- ALIANÇA EXPLOSIVA
- 12 de maio 2022
- A CORRUPÇÃO DOS GRANDES
- 4 de março 2022
- MASSACRE EM CARRANCAS
Jinga de Angola: a rainha guerreira da África | Linda M. Heywood
Linda M. Heywood | Foto: Kalman Zabarsky/Divulgação
É na capacidade de negociação e manipulação combinadas com o conhecimento de práticas culturais locais que se destaca a rainha objeto de estudo do livro da pesquisadora Linda Heywood, na obra Jinga de Angola: A rainha guerreira da África, no qual se centra a escrita desse trabalho. Através da trajetória da rainha Jinga ou Ginga Ambande ou Ambandi (em quimbundo: Nzinga Mbande ou Nzinga Mbandi) (1582-1663), podemos compreender o espaço de influência no contato inicial, marcado por negociações e invasões, entre o povo ambundu2 e os portugueses. A escrita envolvente de Linda Heywood nos leva aos fatos relatados, durante o século XVII, quando o lucrativo comércio de tráfico de escravos do Atlântico sofreu com a oposição dos reis de Ndongo3, inicialmente interessados na exploração da prata, do cobre e do sal, mas com planos de invadir as terras do reino de Monomotapa (atual Zimbábue) para a exploração de suas lendárias minas de ouro4. Não localizando os minérios desejados, o rei Felipe II 5 suspendeu as atividades de extração para se dedicar ao comércio do tráfico de escravos.
A autora Linda Heywood é professora da Universidade de Boston, Massachusetts (EUA), e tem doutorado em História Africana pela Universidade de Columbia. Trabalhou também na Universidade Estadual de Cleveland, entre 1982 e 1984, e na Universidade de Howard, entre 1984 e 2003. É pesquisadora, autora de livros e consultora de exposições na área de História da África. Em 2008, foi a ganhadora do Prémio Herskovits por seu livro Central Africans, Atlantic Creoles, and the Foundation of the Americas, 1585-1660. No Brasil, o livro ganhou uma tradução pela Editora Contexto, em 2008, com o título Diáspora Negra no Brasil. Seu livro Jinga: a rainha guerreira de Angola foi publicado no Brasil em 17 de janeiro de 2019 pela Editora Todavia. O livro dedicado a Jinga conta com 320 páginas, divididas em sete partes que contam cronologicamente a trajetória de vida da rainha. Conta ainda, em sua versão brasileira, com um posfácio escrito por Luís Felipe de Alencastro6. Leia Mais
Domínios da Imagem. Londrina, v.16, n. 29, 2022.
Expediente
- Expediente
Apresentação
- Apresentação
Artigos do dossiê
- Como os Jogadores recordam? A Etnografia digital e a história cultural da comunidade de jogadores do MMORPG City of Heroes
- Helyom Viana Telles
- Valiant Hearts – The Great War (2014): estatutos, possibilidades metodológicas e narrativa histórica nas representações interativas do game da Ubisoft Montpellier
- Marcos Antonio Manoel Junior, Cláudio da Sá Machado Júnior
- As mulheres sertanejas do século XIX e sua representação no game Árida: Backland’s Awakening
- Luiz Adolfo Andrade, Cristiane Crispim Bezerra, Ebbe Humberta Fernandes Lima, Patricia da Silva Barbosa
- Death By Cuteness – Ética Queer-Afetiva e a Estética da Fofura
- Lucas Aguiar Goulart, Henrique Caetano Nardi
- Dissidências de gênero e sexualidade e representatividade LGBTQIAP+ em The Last of Us Part II
- Danieli Klidzio, Vicent Solar, Lucas Back de Araújo
- What it’s Like to be a Nord: sobre os limites da experiência de racialização em Skyrim
- Fred. G. Dufour, Roxane Noël, Erika Olivaux
- Glória a Arstotzka: A experiência sensível e imersão em Papers, Please
- Caio Túlio Olímpio Pereira da Costa
- Punhos de repúdio: notas etnográficas e análise dos estereótipos sobre arte e política em um Beat’em up satírico
- Luiza Aragon Ovalle, Vinícius Cruz Pinto
- Jogos políticos: valores nos jogos para dispositivos móveis com Bolsonaro
- Richard Romancini
- A representação do Brasil no jogo Max Payne 3: um cenário de complexidade e interatividade com desigualdades, corrupção e violência
- Thífani Postali, Tadeu Rodrigues Iuama
- Sobre jogos: historicidade e importância do ensino lúdico-didático para educação infantil
- Edivaldo Simão de Freitas, Isaias Isidio de Almeida Junior
- Videogames como máquinas semióticas
- Levy Henrique Bittencourt
- Pode o videogame empoderar alguém? Reflexões para uma proposta de ensino de desenvolvimento de jogos narrativos autorais
- Beatriz Blanco, Julia Stateri
Artigos gerais
- “Que horas ela volta?” uma análise sobre a perspectiva do interacionismo simbólico
- Alana Morais Vanzela
- Configuración de los dispositivos semióticos de la educación inclusiva
- Aldo Ocampo González
- A “EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA” NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM ESTUDO A PARTIR DE MEMÓRIAS DE PROFESSORAS E EGRESSOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA EM CAXIAS DO SUL/RS (1974-1985)
- Cristian Giacomoni, José Edimar de Souza
- A Viagem ao sul de Debret nas paredes do Museu Paulista
- Ana Paula Nascimento
Entrevista
- Entrevista com Rieko Kodama
- Gabriel Alves de Castilho
Pesquisas seminais
- Jogos, aprendizagem e formação geoetnográfica: experiências no estágio supervisionado e no PIBID
- Rosalvo Nobre Carneiro, Matheus Vinicius Monteiro Carvalho
Cidades nas ciências sociais no Brasil | Estudos Históricos | 2022
Fortaleza de São José de Macapá | Foto: Secom/GEA
Em Brancos e pretos na Bahia, publicado em 1942, o norte-americano Donald Pierson descreve da seguinte maneira a dinâmica da “ecologia humana” urbana de Salvador e o modo como questões raciais e de classe influenciam a distribuição da população pelos espaços da cidade:
Ao longo das elevações, acompanhando os acidentes do terreno, encontram-se em geral as ruas principais, com as mais importantes linhas de transporte, isto é, bondes, ônibus e automóveis. […] Não encontrando obstáculos, a refrescante brisa marítima torna estas elevações mais confortáveis, mais saudáveis, e por consequência mais desejáveis, como lugar de moradia. Ali se encontram, em geral, os edifícios mais modernos e mais ricos, as casas das classes “superiores”. […] Os vales, em contraste, oferecem lugares e residências menos confortáveis, menos saudáveis e menos convenientes, por consequência mais baratos. […] Estas áreas em que vivem as classes “baixas” são provavelmente mais saudáveis e em geral mais agradáveis, como lugares de residência, que os “slums” das cidades industriais europeias ou norte-americanas. Embora os casebres sejam construídos de modo muito rudimentar, pobremente mobiliados, são em geral limpos e sempre se erguem num cenário atraente, de folhagem tropical, por onde filtra a luz brilhante do sol, juntamente com o ar puro (Pierson, 1971: 65-67). Leia Mais
Notas sobre o luto | Chimamanda Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie | Imagem: Divulgação/Diário da Região
Chimamanda Ngozi Adichie é uma escrita nigeriana contemporânea que honra todo seu sucesso. Os livros da autora extrapolam o conhecimento da leitura de um romance, ficção e/ou autobiografia. Chimamanda insere seu conhecimento sobre ancestralidades e dilemas contemporâneos em narrativas simples e, ao mesmo tempo, complexas. A autora cresceu no sudoeste da Nigéria em uma cidade universitária e hoje em dia é conhecida por obras como “Sejamos todos feministas” (2014), “Para educar crianças feministas: Um manifesto” (2017), “Meio Sol Amarelo” (2017) e “O perigo da história única” (2019).
“Notas sobre o luto” é uma reflexão profunda a partir da subjetividade da autora. O livro foi publicado pela primeira vez em 11 de maio de 2021 pela Editora Knopf Publishing Group em inglês com o título de “Notes on grief”. Não tardou para a publicação chegar ao Brasil: em 14 de maio já era possível fazer a leitura através da tradução realizada por Fernanda Abreu e publicado pela Editora Companhia das Letras. Leia Mais
Ação integralista em Minas Gerais: estudos e historiografia | Everton Fernando Pimenta e Leandro Pereira Gonçalves
Instituto Metodista Granbery em 1934 | Imagem: Acervo de H. Ferreira/Maria do Resguardo
Com a leitura, em 7 de outubro de 1932, do Manifesto de Outubro, Plínio Salgado oficializou a fundação do que viria a ser o mais bem-sucedido movimento fascista extraeuropeu: a Ação Integralista Brasileira (AIB). Por meio de um projeto pautado pela defesa do antiliberalismo e do anticomunismo, além de ideais nacionalistas, autoritários e corporativistas, o integralismo pronunciava-se como a única possibilidade de restauração do Brasil colapsado por uma crise material. Assim, difundia um ideal salvacionista, propondo a ordem e a unidade da nação a partir de um novo mundo espiritualista, que seria estabelecido por meio da implementação do “Estado Integral”. Amparado por esse discurso, o movimento fez-se presente em todo o território nacional, apresentando números expressivos em relação a militância no contexto da sociedade brasileira dos anos 1930.
A divulgação do integralismo ocorria por meio da imprensa, do uso intenso de simbologias, como as camisas verdes, a letra grega sigma (∑) e o lema “Deus, pátria e família”, e a partir de desfiles, atividades públicas e bandeiras integralistas. Estas últimas caracterizaram-se enquanto significativo meio de expansão da AIB: por meio de viagens feitas pelas principais lideranças, como Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale, buscava-se divulgar o movimento nas mais diversas regiões do país, o que angariou muitos seguidores e auxiliou na amplificação dos núcleos integralistas em todo o território brasileiro. Leia Mais
História Pública: as faces de Clio no cotidiano da sociedade | Faces de Clio | 2022
Luís Inácio Lula da Silva | Imagem: DW
Ser pesquisador/a no Brasil nunca foi uma tarefa fácil. O país, que tradicionalmente sempre formou seus doutores no exterior, somente promoveu a alfabetização ampla e gratuita na segunda metade do século XX, sendo que as camadas de menor poder aquisitivo só tiveram real acesso às Universidades Federais há pouco mais de dez anos por meio, principalmente, da implementação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como forma de ingresso a esses espaços até então reservados às elites. Segundo dados disponibilizados pela Casa Civil (2014, online), em 2004, “20% mais ricos representavam 55% dos universitários da rede pública e 68,9% da particular”. Esse dado impressionante só é sobreposto por outro ainda também exposto no texto: “acesso de estudantes pobres à universidade pública cresce 400% entre 2004 e 2013”.
As razões deste feito brasileiro estão intimamente associadas ao cenário político que, naquele momento, tinha como chefe da república um operário: Luís Inácio Lula da Silva. Ou somente, Lula. Integrante do Partido dos Trabalhadores, durante sua gestão (2003-2011) a maior parte da população brasileira teve acesso não só a bens de consumo, devido à valorização do real e tantas outras políticas econômicas, como também pode viver dignamente com acesso a saúde e educação de qualidade. Durante seu governo, conforme dados do Instituo Lula (2019, online), foram criadas 18 universidades federais e 173 campus universitários, sendo que de 2003 a 2014 o número de discentes passou de 505 mil para 932 mil. Leia Mais
Faces de Clio. Juiz de Fora, v.8, n.15, 2022.
História Pública: as faces de Clio no cotidiano da sociedade
Editorial
- Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História
- EditorialOs desafios de ser pesquisador/a
- Dalila Varela Singulane; Carolina Saporetti
Dossiê
- A ditadura civil-militar brasileira em disputa no tempo presentelugares de memória e datas comemorativas
- Karina Avelar de Almeida
- Discursos de Poder e de Memóriao caso das nomeações de um museu em São José dos Pinhais/PR (1977-2021)
- Luciano Chinda Doarte, Isadora Graser Marasquin
- A redentora e o ex-escravizadomemória coletiva, representações dos negros e a construção da imagem da princesa Isabel.
- Luan Pedretti de Castro Ferreira, Bianca Marlene da Silva
- Considerações a respeito da “nova política” brasileira na “frente ampla” bolsonarista de 2018
- Matheus Alves Soares
- A mediação cultural através das mídias digitaiso papel do intelectual mediador na produção e compartilhamento de conteúdos na Internet
- Pedro Jardel Fonseca Pereira
- Representação torcedora e território urbanodebates sobre violência e cidade a partir da torcida organizada Raça Rubro-Negra
- Juliana Nascimento da Silva
- A Revolução Russa nas páginas da imprensa operária brasileira (outubro e novembro de 1917)Uma abordagem temática desenvolvida através do Software NVivo.
- Iamara Andrade
Artigos
- Sobre a tênue fronteira entre os espaços público e privado
- Aline Ramos
- O Poder da Rezapráticas de curas populares sobre as luzes de uma perspectiva freudiana
- FRANCIEL DOS SANTOS RODRIGUES
Resenha
- O Fascismo brasileiro em Minas Geraisum olhar historiográfico
- Gabriela Santi Pacheco
- Experiência em análisereflexões de Chimamanda Adichie sobre os processos de luto durante a pandemia.
- Juliana Campos Gomides
Entrevista
- A divulgação do conhecimento histórico entre e fora dos paresentrevista com Prof. Dr. Bruno Leal
- Dalila Varela Singulane; Ana Beatriz Siqueira Bittencourt, Carolina Saporetti
Publicado: 2022-05-27
Nationalizing Nature: Iguazu Falls and National Parks at the Brazil-Argentina Border | F. Freitas
Pensar a Tríplice Fronteira para além das fronteiras nacionais da Argentina, do Brasil e do Paraguai não é uma tarefa simples. O próprio termo possui pelo menos duas representações. Uma é a representação geográfica, ou seja, o encontro entre três países distintos. Outra é uma representação social abstrata, utilizada para explicar um dos lugares mais dinâmicos da América Latina. Em um esforço para dar historicidade a esse lugar, Zephir Frank se referiu à Tríplice Fronteira no tempo presente como “povoada com colonos, em grande parte desmatada, seus rios atrás de altas barragens, parte de uma zona econômica transnacional (Mercosul)”. É também um espaço de preservação ambiental (Parques Nacionais), está “entrecruzada por rodovias e pontes e permanece também um lugar de memória histórica e alteridade contemporânea nos caminhos nômades dos Guaranis” (2018, p. ix).
Os símbolos nacionais e as ações dos agentes dos Estados da região lembram aos cidadãos fronteiriços que cada lado da fronteira pertence a um respectivo país. De acordo com uma análise sobre questões cotidianas da fronteira Brasil-Paraguai, o nacionalismo expresso nas barreiras alfandegárias e imigratória indicariam que, metodologicamente, seria mais adequado se referir à “três partes” da fronteira e não em “uma” Tríplice Fronteira (LIMA JUNIOR, 2016). Contudo, uma perspectiva transnacional para a análise da Tríplice Fronteira se torna útil à medida em que o observador se afasta das questões cotidianas. Nesse sentido que o livro de Frederico Freitas, cujo título, em tradução livre, seria Nacionalizando a Natureza Cataratas do Iguaçu e Parques Nacionais na Fronteira Brasil-Argentina, tem como ponto de partida uma referência à Tríplice Fronteira como “um lócus de contenção geopolítica” (FREITAS, 2021, p. 6). Leia Mais
No Enxame: perspectivas do digital | Byung-Chul Han
Manuel Castells, em sua clássica obra Sociedade em Rede, afirmou que no final do segundo milênio da era cristão, “uma revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação, começou a remodelar a base material da sociedade em ritmo acelerado” (2000, p. 39). O sociólogo não pode prever que, mais do que modificar e “remodelar a base material”, iriamos ser arrastados para estes meios tecnológicos, em uma velocidade que ultrapassou o limite do material, chegando ao imaterial. Dessa forma, vivemos hoje um momento de dúvida, crise, instabilidade, sem sabermos para onde vamos.
Devido a este cenário, a obra de Han se apresenta como necessária aos estudos das humanidades, e, também, diretamente à historiografia. Afinal, muito destas transformações afetam diretamente o trabalho do/a historiador/a. Leia Mais
Tempos Históricos. Marechal Cândido Rondon, v.26, n.1, 2022.
PÁGINAS INICIAIS
- Ficha Catalográfica
- Equipe Editorial
ARTIGOS
- O campo religioso cristão e seu olhar frente à homossexualidade nas páginas da da Revista Veja na década de 1970
- Leonardo Da Silva Martinelli
- Albert Camus e Edward Said, leituras distintas para tempos complexos: Considerações sobre O Estrangeiro (1942)
- Rodrigo de Freitas Costa
- ‘Fidalgos’ da Casa Real, tramas ultramarinas: o caso dos filhos de Águas Belas em uma conquista americana de Antigo Regime (Rio de Janeiro, séculos XVII e XVIII)
- Eric Fagundes de Carvalho
- “O fantasma da Reforma Agrária”: medo, terror e fabricação de inimigos na reação antirreformista dos latifundiários durante a nova república.
- Alberto Rafael Ribeiro Mendes
- Educação histórica em perspetiva: contribuições de teses e dissertações
- Geyso Dongley Germinari
- O relatório de Raul Prebisch: a ordem rural como eixo na desvalorização dos artigos de exportação (1949).
- Bruno De Almeida Gambert
- Tempo de Melhoramentos: a construção da Estrada de Ferro de Baturité e a introdução do capitalismo no Ceará.
- Ana Isabel Ribeiro Parente Cortez Reis
- Dialética e conhecimento histórico: apontamentos sobre uma contribuição teórico-conceitual de E.P Thompson
- Vinicius Lima da Silva
- Wladimir Lodygensky: a trajetória internacional de um militante anticomunista
- Vicente Gil da Silva, Laura Maria Loss Schwarz
- RESENHAS
- Os Parques Nacionais e a história transnacional da Tríplice Fronteira (Argentina, Brasil e Paraguai)
- Micael Alvino da Silva
- A perspectiva do Digital na óptica de Byung-Chul Han, uma leitura necessária para os/as historiadores/as contemporâneos.
- Mauro Henrique Miranda de Alcântara
PUBLICADO: 27-05-2022
Revista de Fontes. Guarulhos, v.8, n.15, 2021.
Fontes para a História da Educação
- Fontes para a História da Educação: pesquisa, formação e ensino
- Alexandre Pianelli Godoy
Artigos
- Fontes para o estudo da cultura escolar: o caso da imprensa periódica educacional paulista e suas estratégias textuais de ordenamento da profissão docente (1893-1927)
- Reformas educacionais e cultura escolar: a lei n. 5.692/71 e a experiência da formação especial em Belo Horizonte
- Fontes e cultura escolar: registros escolares, relatórios de estágio e relatos orais
- Ensino de Enfermagem de emergência na “Coleção Revolução de 1932” da Faculdade de Saúde Pública: Inventário dos documentos e possibilidades de pesquisa
Publicado: 2022-05-26
Histórias ambientais do clima e as baixas temperaturas: perspectivas diante do antropoceno | História Unisinos | 2022
Greta Thunberg | Foto: Michael Campanella/Getty Images/Veja
A história ambiental produzida, tematizada e difundida no e a partir do Brasil tem sido extremamente exitosa. O número de pesquisadores aumentou exponencialmente na mesma medida em que a relevância dos temas ambientais invadiu as sensibilidades sociais e as vozes daqueles que clamavam por relações sustentáveis ou amigáveis com a natureza têm sido minimamente ouvidas. Passando ao largo dos temas clássicos de mobilização social pelo meio ambiente como o desmatamento e a poluição, o clima parece não ter ainda formado um horizonte de trabalho para muitos especialistas envolvidos na arena da história ambiental, pelo menos no Brasil – de onde escrevemos. Em que pese a centralidade desse tema na discussão internacional – representado, principalmente, pela criação, em 1988, do Intergovernmental Panel for Climate Change da ONU e pelo tratado Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima de 1992 e replicado pelas frequentes conferências das partes (COPs) – e na agenda do ativismo (vide o sucesso do movimento Fridays for Future de Greta Thunberg, por exemplo), o clima não logrou alterar significativamente as pesquisas na seara da História. Em geral, a relação climática com a sociedade se manteve no interior das ciências climatológicas, sem que ela assim propusesse um diálogo com conceitos e temas-chave da análise histórica como, por exemplo, colonialismo, gênero, migrações, capitalismo, etc. Leia Mais
História Unisinos. São Leopoldo, v.26, n.2, 2022.
MAIO/AGOSTO
DOSSIÊ
- Apresentação Histórias ambientais do clima e as baixas temperaturas: perspectivas diante do Antropoceno
- Eduardo, Jó Klanovicz
- A agricultura científica e a quimera da racialização na modernidade: uma genealogia global e uma percepção subtropical
- Claiton Silva
- Historia de la meteorología en la Norpatagonia chilena: La estación meteorológica “Juan Kalt Bode” (1935-2012)
- Gallardo Eduardo
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- “La terra nuova”: fatores climáticos e os imigrantes italianos e seus descendentes no Vale do Taquari/Rio Grande do Sul, Brasil
- Luís Fernando da Silva Laroque, Janaíne Trombini
- O jogador: o guano como estratégia de reinserção do Peru nos mercados internacionais (1849-1876)
- José Augusto Miranda
- Pelo Nacional e o Racional: a política da pesca argentina e brasileira para o Atlântico Sul (1919-1941)
- Bruno Biasetto
ARTIGOS
- La enseñanza de la filosofía en el Colegio Máximo San Miguel de Santiago de Chile durante el siglo XVIII
- Abel Marcelo Aravena Zamora
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Conjura de miedos. La “frontera de la civilización” durante la Guerra de Castas de Yucatán
- Gabriel Aarón Macías Zapata
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Trayectorias profesionales de médicos militares en el Ejército Argentino: de la etapa fundacional a la consolidación del servicio de sanidad moderno (1888-1938)
- Germán Soprano
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- “Um conflito que se agrava dia a dia”: as relações de trabalho no serviço doméstico em um cenário de crise (cidade do Rio de Janeiro, 1890 a 1920)
- Flavia Fernandes de Souza
- El panteón de la montaña de cobre. Trabajo, ambiente y causas de muerte en la mina de Chuquicamata durante la etapa Guggenheim (Chile, 1915-1923)
- Damir Galaz-Mandakovic, Víctor Tapia Araya
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- As representações sobre educadores católicos e leigos na Revista Vozes durante a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985)
- Darciel Pasinato, Jorge Luiz Cunha
- “A loura dos assaltos”: discursos sobre mulheres militantes no jornal Correio do Povo (1968-1975)
- Luisa Dornelles Briggmann, Cristina Scheibe Wolff
- Entre “grileiros” e “gatunos”: a Guerra de Perdidos e a privatização das terras no sul do Pará
- Fabio T M Pessôa
RESENHAS CRÍTICAS
- Animais e História: gado bovino, identidade e economia em Santa Catarina, Brasil
- Jo Klanovicz
- Dicionário de Ensino de História
- Eduardo Cristiano Hass da Silva
NOTAS DE PESQUISA
- Quem, afinal, eram os cidadãos do Império?Research notes on the National Guard lists
- Miquéias Henrique Mugge
- PDF (ENGLISH)
PUBLICADO: 2022-05-25
Na Estrada da Mata: pecuária e sociedade no planalto de Santa Catarina (séculos XVIII a XX) | Cristiane Fortkamp Schuch
Na Estrada da Mata, de Cristiane F. Schuch (Detalhe de capa) | Imagem: Editora Sobre o Tempo
Os caminhos que cortam o sul do território brasileiro entre os séculos XVIII e XX delineiam paisagens que têm sido exploradas do ponto de vista histórico, político, econômico e geográfico, como espaços de fronteira móvel, pelo menos desde a tradição ensaísta brasileira do início do século XX. Ao longo de dois séculos, as transformações socioambientais e econômicas foram constituindo lugares vividos (Thayer Jr., 2003) na interação entre populações humanas e mundo natural, com consequências para a preservação ou erosão de fronteiras estabelecidas entre sociedade e natureza, materializadas em diferentes convivências em espaços de trânsito.
Em Na Estrada da Mata, a historiadora Cristiane Fortkamp Schuch trilha um antigo caminho que corta o atual estado de Santa Catarina para promover o encontro interdisciplinar de história ambiental, história rural e geografia rural. O objetivo da obra é discutir a permanência da pecuária como uma espécie de estrutura que foi paulatinamente deslocando populações humanas e animais para construir uma paisagem de convergência de economia, ecologia e cultura no que hoje é a região do planalto serrano catarinense. Leia Mais
Dicionário de Ensino de História | Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira
Marieta de Moraes Ferreira e Margarida Maria Dias de Oliveira | Fotos: IH/UFRJ/SIGAA/UFRN
Os dicionários temáticos são publicações de referência com significativa utilidade, uma vez que apresentam a sistematização de um conjunto de informações dispersas em diversas outras obras. É dentro desta lógica que, nos últimos anos, os dicionários de áreas específicas têm se multiplicado como ferramentas de pesquisa (Ferreira e Oliveira, 2019).
Composto por 248 páginas, o Dicionário de Ensino de História apresenta 38 verbetes relacionados à produção do conhecimento histórico sobre o ensino de História, escritos por 39 professores e pesquisadores brasileiros que, de alguma forma, dialogam com o Ensino de História, seja em suas pesquisas ou em suas atuações em Programas de Pós-Graduação. Leia Mais
Blood Matters: Studies in European Literature and Thought/ 1400-1700 | Bonnie Lander Johnson e Eleanor Decamp
Sangue | Imagem: Classen Rafael / EyeEm/Getty Images/Superinteressante
This interdisciplinary collection of essays, emerging from a conference held at Oxford University and edited by scholars with interests in literature and medicine in early modern England, seeks to establish how the inhabitants of late medieval and early modern Western Europe defined blood, and to uncover how references to blood were deployed in descriptions of the human condition across various literary forms. The volume is divided into five thematic sections. As will be discussed later in this review, though, there are connections between essays in different parts of the volume, and around two-thirds of the contributors (11) hold positions in departments of English or Literary Studies, while a smaller number define themselves as cross-disciplinary scholars or reject disciplinary labels completely. Many authors focus on English-language texts produced in England, but several essays draw on evidence from other parts of Western Europe, or incorporate material from texts translated into English from other languages, particularly French, German, and Italian.
Section one, on circulation, begins with Margaret Healy critiquing the work of Christopher Hill, who argued that William Harvey ‘dethroned’ the heart in his writings after 1649 and afforded primacy to ‘democratic’ blood. Healy demonstrates that Harvey in fact emphasised the importance of both heart and blood throughout his career; that ideas about circulation as a beneficial phenomenon dated back to ancient Egypt and were promoted in the Renaissance by Hermetic and Platonic philosophers; and that circulation as a political concept featured in the writings of diverse philosophers, such as Thomas Hobbes, James Harrington, Gerrard Winstanley, and Daniel Defoe. Jumping back in time to Renaissance Italy, Heather Webb explores how the movement of blood and blood-based spirit through and out of the bodies of late medieval Christians was imagined in the writings of Dante and Catherine of Siena as a means of binding individuals into spiritual and social communities, while Katherine Craik uses evidence from 2 Henry IV and Henry V to demonstrate how characters in these plays reinforce and undermine differences of class, with notions that noble blood was more refined and precious being challenged by the ways in which the blood shed by different sorts of men was depicted intermingling on imagined battlefields. Leia Mais
Estudos Históricos. Rio de Janeiro, v.35, n.76, 2022.
Cidades nas Ciências Sociais brasileiras
maio – agosto
Editorial
- Cidades nas Ciências Sociais brasileiras
- Silvia Monnerat, Raphael Bispo
Entrevistas
- Howard Becker pays a visit to our class
- Celso Castro, Sílvia Monnerat
- PDF (English)
Artigos
- A atualidade de Gilberto Velhoperspectivas antropológicas entre história e filosofia
- Caio Gonçalves Dias, Isis Ribeiro Martins
- O fenômeno urbano no catálogo da Zahar Editorespolítica editorial, intelectuais e os estudos sobre as cidades nas ciências sociais brasileiras
- Leonardo Nóbrega
- A estética das cidadesLucio Costa, traçados de vida e do patrimônio nacional
- Edilson Pereira
- A Cidade imaginadahistórias e vivências em Macapá nos primeiros anos do território federal do Amapá
- Maura Leal da Silva
- Memória como direito à cidadeDIcionário de Favelas Marielle Franco
- Sonia Fleury, Palloma Menezes
Colaboração Especial
- A place of seeingPeople’s Palace Projects and the city of Rio de Janeiro
- Mariana Steffen, Paul Heritage
- PDF (English)
Publicado: 2022-05-18
A ideia de História na Antiguidade Tardia | Margarida Maria Carvalho, José Glaydson Silva e Maria Aparecida Oliveira Silva
A ideia de história na Antiguidade tardia (Detalhe de capa)
Por ser tributária do presente e estar sujeita às características de seu próprio tempo, a História carrega consigo anseios e projetos sociais de futuro (Fontana, 1982). Como destacou Reinhart Koselleck (2006, p.306), as narrativas históricas estão situadas entre os espaços de experiências do passado e o horizonte de expectativas sobre o futuro. A produção histórica da Antiguidade Tardia, de certa forma, torna patente essas proposições, uma vez que resulta do contato entre a antiga tradição clássica com o novo horizonte social, político e religioso aberto pelo cristianismo. Como corolário, pode-se reconhecer, neste período, a coexistência (e eventual amálgama) de perspectivas cristãs e profanas sobre o tempo e a História, bem como as origens e projetos de futuro para os reinos formados sobre o território imperial romano. Oferecer uma leitura abrangente sobre a produção histórica da Antiguidade Tardia, portanto, constitui uma tarefa desafiadora e que não pode prescindir da colaboração de diversos/as estudiosos/as.
Organizado por Margarida Maria de Carvalho, Glaydson José da Silva e Maria Aparecida de Oliveira Silva, o livro A ideia de História na Antiguidade Tardia (2021) congrega dezoito capítulos lavrados por pesquisadoras e pesquisadores do Brasil e do exterior, e oferece uma aproximação atual e qualificada sobre a produção histórica no período tardo-antigo. Oportuna e pioneira, a referida coletânea se une às já conhecidas publicações brasileiras sobre historiografia antiga (BRANDÃO, 2001; JOLY, 2007; RAMALHO, 2013; SILVA & SILVA, 2017; FUNARI & GARRAFONI, 2016, entre outros) de modo a oferecer um volume abrangente e dedicado, em específico, às várias formas de História produzidas na Antiguidade Tardia. Leia Mais
Organización productiva de las ánforas olearias béticas (Dressel 20/ ca. 30-270 d.C.). Un modelo de análisis e interpretación de los sellos del instrumentum domesticum | Juan Moros-Díaz
Anfora bética (8cm) |Imagem: Controllers.net
Juan Moros-Díaz es un investigador del CEIPAC-Centre per l’Estudi de la Interdepèndencia Provincial a l’Antigüitat Clàssica, de la Universitat de Barcelona. Aunque joven, ya ha publicado bastante y ahora nos brinda con un libro ambicioso, tanto en la documentación, como en las propuestas interpretativas. El libro representa una contribución muy relevante para el estudio de la economía romana, por medio de un estudio detallado y original de la organización productiva de las ánforas olearias béticas de tipo Dressel 20. El estudio de la antigüedad, así como de la historia, en general, ha profundizado con estudios de caso y, en particular, con el estudio de material arqueológico. En relación al mundo antiguo, eso es creciente desde los comienzos de la investigación académica en el siglo XIX, profundizado desde el final del siglo con Rostovzeff y otros. En el siglo XX este desarrollo fue cada vez más intenso, con una grande diversificación de campos de investigación, de inéditas excavaciones subacuáticas al uso cada vez más sofisticado de medios técnicos e informáticos. Esto se aplica de forma directa en relación al llamado instrumentum domesticum, como las ánforas. Las ánforas olearias béticas de tipo Dressel 20 son un caso muy particular, por la explosión de la evidencia arqueológica, tanto en el área de producción, en Bética, como en los lugares de hallazgo en todo el imperio y más que todo el Monte Testaccio, en Roma. Los datos son tipológicos, cerámicos, metrológicos, epigráficos, de manera que la cantidad de información ya publicada es inmensa. Leia Mais
Revista de Estudos Filosóficos e Históricos da Antiguidade. Campinas, v.27, n. 37/38, 2022.
Apresentação
- Apresentação
- Hector Benoit
Artigos
- Peirce, Wittgenstein, Moreno e a aprendizagem das reminiscênciasuma leitura peirciana e da epistemologia do uso de Arley Moreno
- Cassiano Terra Rodrigues
- Apresentação a Platão e as temporalidadesa questão metodológica, de Hector Benoit
- Arley Moreno
- Alegorias capitalistas da Atlântida perdida
- Pedro Tarozzo Tinoco Cabral Lima
- Mulheres alforriadas e o trabalho no império romanouma leitura a partir da epigrafia latina
- Catarina de Faria Rodrigues, Filipe Noé da Silva
- Antiguidade em contextoos usos do passado e suas intencionalidades
- Douglas Cerdeira Bonfá, Karolini Batzakas de Souza Matos
Entrevista
- A antiguidade romana no mundo contemporâneodesafios do ensino e da pesquisa
- Paulo Sérgio de Vasconcellos, Filipe Noé da Silva, Pedro Paulo Abreu Funari
Resenhas
- Juan Moros-Díaz, Organización productiva de las ánforas olearias béticas (Dressel 20, ca. 30-270 d.C.) Un modelo de análisis e interpretación de los sellos del instrumentum domesticumBarcelona, Universitat de Barcelona, colleccció instrumenta 77, 2021, 402 pp., ISBN 9788491687764
- Pedro Paulo Abreu Funari
- Carvalho, Margarida Maria; Silva, Glaydson José; Silva, Maria Aparecida Oliveira (organizadores) A ideia de história na antiguidade tardiaCuritiba: Editora CRV, 2021. ISBN: 978-65-251-2152-9. 458 páginas
- Giovanna Mauro, Filipe Noé da Silva
Publicado: 2022-05-17
Heródoto. Guarulhos, v. 6, n. 1, 2021
Edição completa
Editorial / EDITORS NOTE
- Editorial
- Glaydson José da Silva, Gilberto da Silva Franciso
- PDF (English)
Apresentação / Preface
- Apresentação
- Raquel dos Santos Funari
- PDF (English)
Entrevistas / Interviews
- Questões sobre o ensino de História Antiga no Brasil: entrevista com Raquel dos Santos Funari
- Raquel dos Santos Funari
- PDF (English)
Dossiê / Dossier
- Aprender mitologia nos museus, palácios e jardins
- Filomena Barata
- PDF (English)
- Moldagens, arte e objetos de ensino
- Arianna Esposito, Sophie Montel
- PDF (Français (France))
- A política de ensino de História Antiga na Índia, Paquistão e Mianmar contemporâneos
- Marie-Carine Lall
- PDF (English)
- A escrita da História Antiga escolar nos anos de 1820-1830o caso de Précis de l’Histoire Ancienne e a narrativa acerca dos gregos de Auguste Poirson
- Luís Ernesto Barnabé
- PDF (English)
- História do cristianismo nos manuais de ensino de Históriaentre continuidades e descontinuidades textuais e ideológicas
- José Petrúcio de Farias Junior
- PDF (English)
- A Antiguidade, o ensino de História e o currículo multiculturalista
- Filipe Noé Silva
- PDF (English)
- Gênero e mulheres na Antiguidadeuma análise por meio de livros di´dáticos
- Lourdes Conde Feitosa, Mariane Pizarro de Souza
- PDF (English)
- Projetanto a recepção clássica em sala de aulaum experimento de ensino em uma universidade francesa
- Airton Pollini
- PDF (English)
- Isso é Esparta…? Um projeto de ensino experimental sobre Esparta em guerra
- Elena Franchi
- PDF (English)
- A história anti-islâmica da Colômbia
- Andrés Alarcón-Jiménez
- PDF (English)
- Monastérios e conventos cortados na rocha na Europa Orientalum estudo de caso – Orheiul Vechi (República da Moldávia)
- Sergiu Musteață, Gheorghe Postică
- PDF (English)
Traduções / Translations
- História escolar e colonialismo ideológicoa acrópole de Atenas como heterotopia nos livros didáticos de História
- Konstantina Papakosta
- Uma dimensão global por meio do ensino do ‘Mundo Antigo’conceitos teóricos e uma abordagem empírica a partir dos livros didáticos gregos
- Anthony Hourdakis
Resenhas / Reviews
- FARIAS JR., JOSÉ PETRÚCIO. HISTÓRIA ANTIGA: TRAJETÓRIAS, ABORDAGENS E METODOLOGIAS DE ENSINO. UBERLÂNDIA: NAVEGANDO PUBLICAÇÕES, 2020. 178p. ISBN: 9786581417123
- José Knust
- PDF (English)
Publicado: 2022-05-17
Narrativas sobre África(s) a partir do Brasil | Aedos |2022
Boi Caprichoso | Foto: Bianca Paiva/Agência Brasil
Em toda a sua história, este é o primeiro dossiê da revista Aedos dedicado exclusivamente aos estudos relacionados ao continente africano e/ou às populações, culturas e tradições deste espaço geopolítico. Desde o final do século XX, muitas narrativas acadêmicas sobre a(s) África(s) têm sido produzidas a partir do Brasil, tendo um papel relevante na divulgação desses conhecimentos as revistas: ABPN, África e Africanidades, AbeÁfrica (UFRJ), Afro-Ásia (UFBA), África (USP), África(s) (UNEB), Dados de África(s) (UNILAB/UNEB), Cadernos de África Contemporânea (UNILAB), Kwanissa (UFMA) e a Revista Brasileira de Estudos Africanos (UFRGS). Contudo, tais divulgações ainda ocorrem em periódicos específicos e especializados nos estudos africanos, quando o almejado é que tais comunicações circulem também em revistas não especializadas, garantindo assim maior difusão e visibilidade dos vários espaços, tempos e povos no curso da história, associando os conhecimentos sem fundi-los, distinguindo-os sem separá-los (MANFREDO, 2012, p. 1-3).
Nesse sentido, o presente dossiê objetiva construir novos espaços de divulgação de saberes em relação às Áfricas, reunindo produções acadêmicas geradas no Brasil que lançam seus olhares para as múltiplas formas existenciais da África e dos(as) africanos(as), contribuindo para a descentralização acadêmica dos debates sobre essas temáticas. Leia Mais
Storia sociale della bicicleta | Stefano Pivato
Stefano Pivato | Imagem: RedazioneCittaUrbino
Embora eu ainda fosse muito pequeno para estar sentado no selim da bicicleta, eu era forçado a passar uma perna por cima do cano para poder alcançar o pedal […] Então é assim que o ciclista encontra o mundo: do alto! Corre, corre a uma velocidade insana sem encostar o chão com os pés, ser um ciclista é qualquer coisa que significa quase: sou o dono do mundo (PIVATO, 2019. p.197. Tradução nossa).
Stefano Pivato encerra sua proposta de reflexão acerca da trajetória da bicicleta ao longo dos últimos 150 anos com esse pequeno trecho de Thomas Bernhard. A citação do escritor austríaco faz uma ótima síntese das transformações e rupturas que o novo meio trouxe ao mundo, fosse pelo novo ponto de vista “do alto”, pela alteração da percepção que a “velocidade insana” propunha, ou ainda as diferentes rupturas da ordem que, no imaginário vigente, nos encaminham para um suposto ideal de liberdade que a bicicleta parece carregar. Leia Mais
Aedos. Porto Alegre, v.14, n.31, 2022.
Narrativas sobre África(s) a partir do Brasil
Expediente
- Expediente
- Lúcio Geller Jr., Maria Eduarda Magro
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Rafael Barbosa de Jesus Santana
Dossiê Temático
- Crônicas da ‘arabidade’ leste-africana: Uma análise historiográfica comparativa acerca do Kitāb al-Zunūj e do Kawkab al-Durrīyah al-Aḫbār Ifrīqīyah de al-Bawrī (c. 1890-1913)
- Gabriel dos Santos Giacomazzi
- Quando elas migram: interseccionalidade em pesquisa com mulheres migrantes
- Débora Coward Fogliatto
- Violência política colonial na África: um diálogo entre Mahmood Mamdani e Frantz Fanon
- Paulo Anós Té
- Origem em atos de força e violência do estado: os reflexos da violência colonial e pós-colonial nos processos políticos na angola contemporânea
- José Manuel Mussunda da Silva, Orlando Pedro Quintas
- Representações e relações étnico-raciais nos registros escolares da educação básica
- Maria Rita de Jesus Barbosa
- Negros a bumbar: Boi Caprichoso, sociabilidade e resistência em Manaus (décadas de 1920 a 1940)
- Josivaldo Bentes Lima Júnior
- O 20 de Novembro (1971-2021) e a emergência de uma data afro-brasileira: da Princesa a Zumbi
- José Augusto Zorzi
- Maria Beatriz Nascimento: caminhos para (re)escrever a História
- Maria Lídia Godoy Pinn
- Alternativas à lógica desenvolvimentista: ideais pré-coloniais, acivilizatórios e/ou descoloniais a partir de cosmovisões afro-ameríndias
- Livia Maria Nascimento Silva, Antonio Manoel Elibio Junior
- Do genocídio da criança e do adolescente negro durante e após a escravidão
- Francisco Flávio Eufrazio
- Contribuições para uma descolonização das teorias da história: Capoeira Angola, ancestralidade e tempo espiralar
- Ângelo de Oliveira Gomes Teixeira
Artigos
- Protagonismo histórico e invisilibidade contemporânea: povos indígenas na Região de Integração do Tocantins/PA, ontem (1757-1798) e hoje
- Vinícius Zúniga Melo, Willyan Lourinho de Oliveira
- “San Tiago Dantas em missão”: A viagem do ministro da Fazenda aos Estados Unidos em março de 1963 sob os olhares da imprensa brasileira
- Marcelo Marcon
- À moda do diabo: o corpo despido e vestido na capital carioca (1964-1965)
- Rodrigo Rui Simão de Medeiros
- A abdicação do Papa Bento XVI e a posse do primeiro Papa latino-americano
- Mariana Aparecida de Oliveira Santana
- O projeto de lei “Escola sem Partido” (2015) e a colonialidade do saber
- Gabrielle de Souza Oliveira
Resenhas
- A bicicleta na história: síntese da modernidade e suas contradições
- Thomas Dreux Miranda Fernandes
Entrevistas
- Movimentos que enredam a história, que perfazem a vida. Entrevista com Maria de Fátima Costa
- Thiago Costa, Ariadne Marinho, Benone Lopes
Publicado: 2022-05-16
O romance de formação | Franco Moretti
Franco Moretti | Imagem: Salon
There is no stillness at that point. Its components split and diverge each time we try to bring them into focus, as if interior continents were wrenching askew in the mind.1
Eros the Bittersweet
Em prefácio à segunda edição (1999) de O romance de formação, Franco Moretti, crítico e historiador da literatura, reconhece com uma precisão impressionante um dos limites da sua primeira grande obra e de sua abordagem teórica de então, nomeadamente a união direta entre história literária e história ideológica. A intenção de produzir uma associação quase imediata entre literatura e ideologia já é confessada, mas sem que seja entendida como excesso, no prefácio original, a partir do emprego da categoria do filósofo Ernst Cassirer de “forma simbólica”. A definição com a qual opera, estabelecida de saída, delimita bem a questão direcionada aos seus disputados objetos (romances com uma crítica literária abundante), mas sobretudo o permite se posicionar criticamente ao que considera ser a longa tendência da Historiografia Literária (Cf. MORETTI, 2007): a de dispor do objeto estético como dotado de uma força que transcende seu contexto histórico, e não como parte dele. Leia Mais
Magie als Waffe gegen Schlangen in der ägyptischen Bronzezeit | Katharina Stegbauer
Angela Kaiser, Daniela Rutica e Katharina Stegbauer | Foto: fhm
Contextualização
A obra aqui analisada foi composta, originalmente, como uma tese doutoral na Fakultät für Geschichte, Kunst und Orientwissenschaften – Universität Leipzig. Após a publicação da tese, em 2010, o texto passou por incontáveis revisões bibliográficas e atualizações conceituais até a publicação do livro em seu formato final. Uma vez procedida a atualização da obra, ela veio inaugurar uma nova série acadêmica: “Ägyptologische Studien Leipzig”, que se dedica à publicação de estudos monográficos sob as regras do regime “Open Access”, via Propylaeum-ebooks1.
Graças à sua estruturação acadêmica original, a obra fornece ao leitor uma importante contextualização temática e conceitual sob a forma de um estado da arte sintetizando um século de desenvolvimento dos debates sobre a magia egípcia. Desse modo, a autora apresenta uma discussão historiográfica sobre como a antropologia cultural exerceu e exerce influência sobre o debate egiptológico. Leia Mais
Texto/ imagem e retórica visual na arte funerária egípcia | Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira
Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira | Imagem: Café História
Ronaldo Guilherme Gurgel Pereira é um egiptólogo brasileiro radicado em Portugal. Atua na graduação e pós-graduação em História da Universidade Nova de Lisboa e é o autor da primeira gramática de egípcio médio oficialmente publicada em língua portuguesa (PEREIRA, 2016).1 Com a publicação de sua gramática e, agora, do livro ora resenhado, Pereira vem contribuindo largamente para o desenvolvimento dos estudos sobre o Egito antigo no Brasil.
A obra Texto, imagem e retórica visual na arte funerária egípcia consiste em um erudito manual introdutório ao estudo da arte egípcia. O livro foi concebido de forma que possa ser utilizado em cursos de graduação e pós-graduação e, sobretudo, suprir a lacuna causada pela raridade de cursos de língua egípcia no Brasil hoje em dia. Porém, não se trata de um manual em um manual de língua egípcia propriamente dito; o estudo da língua é somente introduzido em relação àquele das representações artísticas – de suas convenções e elementos ocultos que podem ser lidos como textos, na medida em que os hieróglifos são essencialmente representações visuais que constituem as formas de construção e comunicação do simbolismo da arte egípcia. Portanto, tal como apresentado na introdução, o conhecimento da língua é considerado crucial para que se possa decodificar a arte como fonte de informações sobre a sociedade e a cultura egípcias. Leia Mais
Topoi. Rio de Janeiro, v.23, n.49, 2022.
- Manolo Garcia Florentino: as histórias do tráfico atlântico de cativos e da escravidão como nexos inevitáveis para compreender o Brasil e a África Homenagem A Manolo Florentino
- Guedes, Roberto
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Ibsen e o friso da vida!”, O friso da vida e A gênese do friso da vida, de Edvard Munch Documento
- Zwick, Ludmila Menezes
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- “Por onde deve começar-se a história do Brasil?”: eurocentrismo, historiografia e o Antropoceno Artigo
- Santos, Pedro Afonso Cristovão dos; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Nicodemo, Thiago Lima
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Entre ruas e casas: mulheres, racialização e redes de vizinhança na cidade de São Paulo, 1776 Artigo
- Santos, Amália Cristovão dos
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- A quem se deve a abolição: negros e as manifestações de 13 de maio em Campinas e Piracicaba (1888-1889) Artigo
- Lucindo, Willian Robson Soares
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Religião, compadrio e hierarquia social: faces da monarquia portuguesa de Antigo Regime em Goiás (séculos XVIII-XIX) Artigo
- Lemke, Maria
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Folias e Congadas: memória e resistência nas narrativas quilombolas Artigo
- Águas, Carla Ladeira Pimentel
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Os bumbás da Amazônia: literatura, etnografia e folclorização dos cordões de boi nas versões de intelectuais modernistas (1927-1943) Artigo
- Costa, Antonio Maurício Dias da
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Leolinda Daltro: sua dupla viagem ao encontro dos povos indígenas no Brasil central (1896-1900) Artigo
- Santos, Paulete Maria Cunha dos
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Folclorismo, literatura popular e invenção de tradições gaúchas na Primeira República: o Cancioneiro Guasca (1910-1917), de Simões Lopes Neto Artigo
- Zalla, Jocelito
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Os tempos do luto em impressos brasileiros na segunda metade do século XIX Artigo
- Schmitt, Juliana
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Por novos horizontes, por um novo Portugal: Eça de Queiroz e a “geração de 1870” nas Conferências do Casino Artigo
- Oliveira Junior, Virgílio Coelho de
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- Da amizade: ritmos narrativos na historiografia literária de Antonio Candido e Sérgio Buarque de Holanda Artigo
- Gaio, Henrique Pinheiro Costa
- Resumo: EN ES PT
- Texto: PT
- PDF: PT
- O desencantamento da literatura: o romance de formação de Franco Moretti Resenha
- Farias, Clarissa Mattos
- Texto: PT
- PDF: PT
- Um debate egiptológico sobre o pensamento mágico Resenha
- Pereira, Ronaldo Guilherme Gurgel
- Texto: PT
- PDF: PT
- Arte egípcia para brasileiros Resenha
- Lemos, Rennan
- Texto: PT
- PDF: PT
Time and the Rhythms of Emancipatory Education. Rethinking the Temporal Complexity of Self and Society | Michel Alhadeff-Jones
Michel Alhadeff-Jones | Imagem: Rythmic Intelligence
Michel Alhadeff-Jones is a young researcher who lives between Geneva (Switzerland) and New York (USA). Despite his youth, this book is an essay of impressive maturity. This work, published in the prestigious Routledge publishing house, constitutes an important contribution in the field of education and beyond; it will from now on be an unavoidable reference among researchers, educators and managers who deal with time field and educational rhythms, due to the depth, originality and rigor of its analyses and proposals.
Alhadeff-Jones has an interdisciplinary and extensive background that has facilitated the promising task that has led to this work. In fact, he has been trained in Geneva, Paris and New York. From this perspective, it is important to highlight their knowledge and mastery of time issues in French and English. Here we find an additional value of this work: to put into dialogue the traditions of research developed in French and English, creating fertile intersections and crossroads between both contexts, and thus overcoming this tendency of reciprocal ignorance between the English and French languages, which still survives today. Leia Mais
Narrativas de si em espaços de privação de liberdade | Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica | 2022
Rotina de casais homossexuais no Presídio Central de Porto Alegre | Foto: Jean Schwarz/ Agência RBS
Refletir sobre as artes de viver/sobreviver em espaços de privação de liberdade e buscar as diversas significações representadas por dispositivos narrativos oriundos da vida no cárcere podem revelar as vicissitudes e nuances da vida de mulheres e homens represados por instituições penais.
Por meio da escrita, da leitura e até mesmo de relatos orais, encarcerados e encarceradas produzem conhecimentos sobre si, sobre o universo prisional, avaliam dificuldades presentes e projetam sonhos para o futuro. As narrativas de si, elaboradas em condições em que viver é uma luta constante, configuram-se como uma forma de reconstruir a identidade perdida e dar continuidade à vida apesar das adversidades e clausura. Como nos aponta Castillo Goméz (2021, p. 264),1 “[…] trata-se de uma forma de não morrer, em definitivo, de resistência ante a anulação e despersonalização acarretada pelo encarceramento”. Leia Mais
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica. Salvador, v.7, n.20, 2022.
Dossiê
Narrativas de si em espaços de privação de liberdade
PRÉ-TEXTUAIS
- Pré-textuais
- Comissão Editorial
EDITORIAL
APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ
- Narrativas de si em espaços de privação de liberdade
- Daiane de Oliveira Tavares, Marcos Estevão Gomes Pasche
DOSSIÊ
- A escrita e o desvelamento da realidade vivida nos presídios brasileiros: uma leitura amorosa do livro Além das Grades, de Samuel Lourenço Filho
- Socorro Calháu, Angelica Raimundo Nogueira
- Ressignificando memórias: quando a (auto)biografia anuncia a luta pela vida
- Rose Fernandes Souza, Alexandre Vanzuita
- Sobre o inferno, a prisão e a sala de aula: narrativas, testemunhos e outras histórias
- Maria Luzineide Pereira da Costa Ribeiro
- Que mulheres você é? Narrativas de si entre mulheres em situação de cárcere no âmbito do projeto “mulheres possíveis”
- Vânia Medeiros Moreira, Verônica Veloso, Leticia Olivares
- Amor entre mulheres: afetividades e violência no contexto prisional
- Andréa de Freitas Paixão
- As correspondências enviadas pelos presos da cadeia da cidade de Goiás na década de 1930
- Rildo Bento de Souza, Milena Bastos Tavares
- As facetas de Victório Caneppa: narrativas sobre a trajetória de um diretor penitenciário (1930-1955)
- Daiane de Oliveira Tavares
- ARTIGOS
- Transcriação e construção de um papel educativo: a abordagem biográfica na formação de babás
- Carolina Kondratiuk
- A análise textual discursiva como caminho para a compreensão de histórias de vida em pesquisa educacional
- Sueli Rodrigues da Rocha, Ana Lúcia Sarmento Henrique, Ilane Ferreira Cavalcante
- Uma experiência complexa de escrita acadêmica
- Luciane Iwanczuk, Dinora Tereza Zucchetti , Carlos Eduardo Poerschke Voltz
- Vécu de l’exil et fixité narrative: vers une herméneutique de la condition exilique
- Anne-Laurence Franzini
- PDF (FRANÇAIS (CANADA))
- Pesquisar na pandemia da covid-19: narrativas de estudantes de um mestrado profissional
- Francisco das Chagas Silva Souza
- Representações do passado escolar por mulheres autistas sob a abordagem (auto)biográfica
- Flávia Lomba Costa, Rita de Cássia Pereira Lima
- Narrativas de si, histórias de vida e memórias no processo de alfabetizar-se: relatos da experiência com jovens e adultos no município de Icapuí-Ce
- Paulo Augusto Tamanini, Enock Douglas Roberto da Silva
- RESENHAS
- Book Review Time and the Rhythms of Emancipatory Education. Rethinking the Temporal Complexity of Self and Society.
- José González-Monteagudo
- PDF (ENGLISH)
- RESUMOS DE TESES E DISSERTAÇÕES
- Autoformação Docente na experiência de Supervisão do Pibid: Transações para uma práxis pedagógica emancipatória na Educação Física
- Samara Moura Barreto de Abreu
- #Pedagogiasciberculturais: como aprendemos-ensinamos a nos tornar o que somos?
- Felipe Carvalho
- INSTRUÇÕES AOS COLABORADORES
- Instruções aos colaboradores
- Comissão Editorial
- Comissão Editorial
PUBLICADO: 2022-05-15
Povo de Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam | Juliano Andrade Spyer
Juliano Andrade Spyer | Imagem: Catarse
Povo de Deus: quem são os evangélicos e por que eles importam, publicado em 2020 (Geração Editorial), é um livro de autoria do antropólogo Juliano Andrade Spyer. O autor é especialista em mídias sociais, desenvolveu pesquisa de doutorado a respeito das trajetórias de alguns evangélicos brasileiros que participaram do mundo do crime e, nos últimos meses, tem aparecido com alguma frequência na imprensa brasileira para falar sobre o conteúdo do livro.
O livro é dividido em nove partes com o total de 48 pequenos capítulos, e contém também uma seção com notas e comentários a respeito das referências citadas. O grande equívoco do autor é a sua insistência em mostrar somente o lado positivo dos evangélicos brasileiros para supostamente combater alguns estereótipos e preconceitos. Na parte introdutória ele afirmou: “reconheço ter um olhar simpático ao cristianismo evangélico”, isto é algo que compromete todo o conteúdo do livro. Leia Mais
Quinto Sol – Revista de História. Santa Rosa, v. 26, n.2, 2022.
(mayo-septiembre)
Fotografía de tapa: Alumnado y docentes. Telén, Territorio Nacional de La Pampa, década de 1900. Archivo Histórico Provincial “Prof. Fernando E. Aráoz”, Fototeca Bernardo Graff
ARTÍCULOS
- La Rioja en la tormenta política de 1820. Construcción política local y proyección regional del poder
- Valentina Ayrolo
- HTML
- La fuerza de la ley: de las escuelas comunales y parroquiales a las escuelas de la Ley 1420 (1852-1904)
- Agustín Assaneo, María Andrea Nicoletti
- HTML
- Un largo camino al Estado: actores y temporalidades de la estatización de la televisión argentina (1934-1974)
- Fernando Ramírez Llorens, Joaquín Sticotti
- HTML
- El rol del INTA Balcarce en la experimentación y difusión del cultivo de soja en el sudeste bonaerense (1973-1989)
- Micaela Evelyn Silvestro
- HTML
- El VIH/sida en la prensa escrita argentina de los años 80
- Fedra López Perea
- HTML
- La historia regional argentina y el archipiélago malvinense: comprender desencuentros, fabricar conexiones
- Darío G. Barriera
- HTML
RESEÑAS
- María Dolores Linares y María Silvia Di Liscia (Eds.) Migraciones en Argentina: una historia de largo plazo
- Lisette Denis Paradiso
- HTML
- Hernán González Bollo y Diego Ezequiel Pereyra. Agencias y funcionarios de la Argentina peronista (1944-1955)
- Stella M. Cornelis
- HTML
- Gabriel Rafart. El MPN y los otros. Partidos y elecciones en Neuquén, 1983 a 2019
- Francisco Camino Vela
- HTML
PUBLICADO: 2022-05-11
Novas, antigas, outras institucionalidades | MODOS. Revista de História da Arte | 2022
Fachada noturna do MAM Rio | Foto: Fabio Souza/G1
O presente dossiê temático parte de interesses convergentes de reflexão, pesquisa e atuação por parte de suas organizadoras. Tendo o primeiro contato ocorrido em um projeto profissional em 2004 e vivido muitos reencontros desde então, nós – Bruna Fetter e Mônica Hoff – nos vimos desafiadas e instigadas a propor um dossiê ao redor de uma temática complexa, que nos aproximou em vários momentos ao longo dos últimos 15 anos: a arte e seus modos de institucionalidade.
O grande marco deste encontro afetivo, intelectual e profissional se deu em 2006/2007 quando atuamos no contexto da 6a Bienal do Mercosul trabalhando lado a lado à frente das equipes de produção executiva e do programa educativo do referido projeto. De lá para cá ambas percorremos trajetórias que nos levaram a diferentes contextos geográficos e institucionais, mas que seguem convergindo até hoje no interesse que compartilhamos pelos modos de institucionalidade da arte e pelas estruturas de poder e saber que estão no cerne deste processo. Leia Mais
Modos. Campinas, v.6, n.2, 2022.
EDITORIAL
ARTIGOS – COLABORAÇÕES
- A mesma exposição, acionamentos conceituais distintosreflexões sobre a reencenação d’A Mão do Povo Brasileiro
- Yasmin Fabris, Ronaldo de Oliveira Corrêa
- A difícil arte de dar nome aos boisa atribuição de títulos nas obras de artes visuais
- Amir Brito Cador
- O saber artesanal de Gilda de Mello e Souza
- Carlos Henrique dos Santos Fernandes
DOSSIÊ – NOVAS, ANTIGAS, OUTRAS INSTITUCIONALIDADES
- Modos de reinventar, pensar e fazer instituiçõesimaginar politicamente é imaginar coletivamente
- Bruna Wulff Fetter, Mônica Hoff Gonçalves
- Implodindo a colonialidadea produção científica de artistas negras na/da arte contemporânea brasileira
- Guilherme Marcondes
- Museus de arte, das práticas coloniais aos desafios da virada digital
- Maria Amélia Bulhões
- Continuum histórico e normatizações em acervos de arte e datasetsexperimentos com Inteligência Artificial no Museu Paulista
- Bruno Moreschi, Amanda Jurno, Giselle Beiguelman
- PDF (ENGLISH)
- Estratégias para pensar o colecionismo de arte contemporânea no Brasil
- Nei Vargas Rosa
- Da crítica institucional à institucionalidade críticauma análise da exposição O Abrigo e o Terreno
- Pedro Caetano Eboli Nogueira
- Nenhuma galeria é um artistaperiódicos, crítica e autoinstituições no Brasil nas décadas de 1970-1980
- Jorge Alberto Silva Bucksdricker
- MAM Rio em chamasreconstruções sob novas bases
- Felipe Paranaguá Braga
- A Arte Postal na XVI Bienal de São Paulo40 anos depois
- Camila Bôrtolo Romano
- Narrativas Textiles¿Cuáles regímenes de verdades buscamos crear?
- Luciana Borre
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Pragmatismo utópicoLabor Textil / coincidentia oppositorum
- Luiz Guilherme Vergara
- Diagramas especulativos a partir da análise institucional, ‘desejos de grupo’ no Brasil em crise
- Cristina T. Ribas
- Ensaios por uma curadoria ao avessoCaminhando com Lygia Clark
- Jessica Gogan
- Imaginación infinitala administración del absurdo, los agentes perturbadores y la hipocresía institucional. Entrevista con Luis Camnitzer
- Bruna Wulff Fetter, Mônica Hoff Gonçalves
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
EX-POSIÇÕES / RESENHAS
- Tempo de performance, tempo da performanceimpressões sobre Natures Mortes, Carte Blanche à Anne Imhof
- Henrique Grimaldi Figueredo
MONTAGEM: A CONDIÇÃO EXPOSITIVA
- A imagem-experiência na intersecção de esferas da arte e da vida cotidiana
- Viviane Gueller
- Modos de Habitaruma práxis do desenho na arte contemporânea
- Lúcia Fonseca
- PUBLICADO: 2022-05-10
Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.2, n.13, 04 abr. 2022.
Bandeira da Ucrânia | Domínio público
Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.2, n.13, 04 abr. 2022. ISSN 2764-0302
Colegas,
Neste último mês de março, os periódicos encerraram sua "entresafra". Capturamos 19 resenhas que destacam as temáticas do racismo, alteridades, feminismos, questões de gênero e diversidade sexual.
Os dossiês, em número reduzido (quatro exemplares), exploram teoria e metodologia da História e, novamente, feminismos e identidade cultural.
Nesta edição, reblogamos nove sumários de periódicos publicados em março e incorporamos três títulos novos: a revista Textos Históricos, a Revista Estudos Feministas e Moções - Revista de Relações Internacionais.
Saúde e trabalho para todos nós!
Itamar Freitas e Jane Semeão (Editores)
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Resenhas
- Práticas de pesquisa em história | Tania Regina de Luca
- 31 de março de 2022
- The Press and the People: Cheap Print and Society in Scotland/ 1500-1785 | Adam Fox
- 25 de março de 2022
- In the shadow of Enoch Powell: Race/ locality and resistance | Shirin Hirsch
- 18 de março de 2022
- Clichês baratos: Sexo e humor na imprensa ilustrada carioca do início do século XX | Cristiana Schettini
- 18 de março de 2022
- The Crisis of the Meritocracy: Britain’s Transition to Mass Education since the Second World War | Peter Mandler
- 11 de março de 2022
- Meninos de zinco | Svetlana Aleksiévitch
- 7 de março de 2022
- Alteridades em tempos de (in)certeza: escutas sensíveis | Miriam hermeto, Gabriel Amato e Carolina Dellamore
- 7 de março de 2022
- Entre vozes femininas: História Oral e memória no Amazonas contemporâneo | Patrícia Rodrigues da Silva
- 7 de março de 2022
- Gênero, sexualidade e redes sociais: a desigualdade social “curtida” e “compartilhada” | Rafael Morato
- 2 de março de 2022
- Direitos LGBT: a LGBTfobia estrutural e a diversidade sexual e de gênero no direito brasileiro | Caio Benevides Pedra
- 2 de março de 2022
- Zona de promesas. Cinco discusiones fundamentales entre los feminismos y la política | Florencia Angilletta
- 2 de março de 2022
- Feminismo camponês e popular: reflexões a partir de experiências no Movimento de Mulheres Camponesas | Adriana Mezadri, Justina Cima, Noeli Taborda, Sirlei Gaspareto e Zenaide Collet
- 2 de março de 2022
- Teoria feminista: da margem ao centro | Bell Hooks
- 2 de março de 2022
- Pariremos com prazer | Casilda Rodrigáñez Bustos
- 2 de março de 2022
- Being Born: Birth and Philosophy | Alison Stone
- 2 de março de 2022
- A potência feminista ou o desejo de transformar tudo | Verónica Gago
- 2 de março de 2022
- Guia de fósseis da Bacia do Araripe | Antônio Álamo Feitosa de Saraiva, Flaviana Jorge de Lima, Olga A. Barros e Renan Bantin
- 2 de março de 2022
- Guia de fósseis da Bacia do Araripe | Antônio Álamo Feitosa de Saraiva, Flaviana Jorge de Lima, Olga A. Barros e Renan Bantin
- 1 de março de 2022
Dossiês
Encontros entre Brasil e Itália: intercâmbios acadêmicos | Fênix | 2014
- 12 de março de 2022
- Teoria da História | Fênix – Revista de História e Estudos Culturais | 2006
- 12 de março de 2022
- História oral, gênero e interseccionalidade | História Oral | 2022
- 7 de março de 2022
- María Lugones | Revista Estudos Feministas | 2022
- 2 de março de 2022
- Economia e cultura dos comuns amazônidas | Escritas | 2021
- 2 de março de 2022
Sumários
- Historiar. São Cristóvão, v.9, n.1, jan./mar. 2022.
- 31 de março de 2022
- Anais do Museu Paulista. São Paulo, v.30, 2022.
- 28 de março de 2022
- Cadernos Pagu. Campinas, n.64, 2022.
- 18 de março de 2022
- Fontes Documentais. Aracaju, v.4, n. Ed. Especial, 2021.
- 12 de março de 2022
- História Oral. [São Paulo], v.25, n.1, 2022.
- 7 de março de 2022
- Palavras ABEHrtas. Ponta Grossa, v.5, n.5, 2022.
- 3 de março de 2022
- Revista Estudos Feministas. Florianópolis, v. 30, n.1, 2022.
- 2 de março de 2022
- Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.4, mar./abr. 2022.
- 2 de março de 2022
- Escritas. Araguaína, v.13, n.02, 2021.
- 2 de março de 2022
- Alétheia – Revista de Estudos sobre Antiguidade e Medievo. Jaguarão, v.1, n.1, 2021.
- 1 de março de 2022
Periódicos recentemente incorporados ao acervo
Conheça a totalidade do acervo
Para adequado uso do espaço na página inicial deste blog, destacamos apenas algumas resenhas, dossiês, sumários e apresentações de periódicos recentemente incorporados ao acervo em cada edição mensal do Resenha Crítica.
A quantidade de textos, porém, se altera à medida que incorporamos novos periódicos, retroativamente, aos nossos bancos de dados.
Para conhecer a totalidade das aquisições de resenhas, apresentações de dossiês e sumários, publicados originalmente no período 1839-2021, utilize os filtros da barra lateral.
Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.2, n.13, 4 abr. 2022.
ISSN: 2764-0302
El Ejército de la revolución. Una historia del Ejército Auxiliar del Perú durante las guerras de independencia | Alejandro Morea
Alejandro Morea | Imagem: Problemas Y Debates Siglo 21
El fenómeno de la guerra como eje para analizar los procesos históricos es una temática que fue dejada a un lado por gran parte de las corrientes historiográficas del siglo pasado. Cuando la historia social decretó la defunción de la histoire évènementielle, parecía que con ella yacería buena parte de la historia militar, o al menos así lo fue por un largo tiempo. Sin embargo, el estudio de la guerra que se lleva adelante desde hace algunos años busca recuperar su importancia sin caer en los métodos de esa historia-batalla que acompañó la construcción de los Estados-nación en Occidente hacia fines del siglo XIX.
Así, excediendo el reduccionismo político-militar, la historia de la guerra ha sido recuperada en las últimas décadas a escala global, y es en ese contexto donde se ubican las renovadas investigaciones sobre el Río de la Plata decimonónico desde hace unos veinte años. En este marco, El ejército de la Revolución. Una historia del Ejército Auxiliar del Perú durante las guerras de independencia3 se inserta en una serie de estudios dedicados a la guerra que ya forman un subcampo en la historiografía argentina.4 Leia Mais
Revista Brasileira de História das Religiões. Maringá, v.15, n.44 (15), 2022.
ARTIGOS LIVRES
- Suásticas, ritos e espacialidadesUma comparação iconográfica entre os monumentos escandinavos de Kårstad e Snoldelev (Sécs. V-IX D.C.)
- Johnni Langer (Autor)
- O laicato entre as Constituições e o Códigoestudo comparativo dos direitos e deveres das associações leigas em duas legislações eclesiásticas católicas
- Edilece Souza Couto (Autor)
- Ensino Religioso Escolar dialogando com a Educação e as Ciências das ReligiõesLegislação X Supremo Federal
- Joselma Ferreira Lima e Silva, Maria Bernadete Sousa Carvalho Monte (Autor)
- Do secularismo radical à secularização completa no livro 1984, de George Orwellum laboratório social
- Ricardo Cortez Lopes, Lis Yana de Lima Martinez (Autor)
- Publicado: 2022-08-31
- Revista Brasileira de História das Religiões. Maringá, v.15, n.43 (15), 2022.
- Direitos Humanos, Religião e Democracia
- CHAMADA TEMÁTICA
- Apresentação
- Adriano Sousa Lima , Cícero Manoel Bezerra , Dinamara Machado (Autor)
- Laicidade, Direitos Humanos e Religiãobreve ensaio do presente brasileiro
- Emerson Sena, Wellington Teodoro da Silva (Autor)
- Violência contra as mulheres e textos sagrados das religiõesreleitura bíblica e direitos humanos
- Kenner Roger Cazotto Terra (Autor)
- Bancada religiosa cristã no Congresso Nacional, violação aos direitos fundamentais das minorias e os direitos de família dos homossexuais
- David Mesquiati Oliveira, Renata Rezende Pinheiro Castro (Autor)
- Racismo religioso na sociedade brasileirareflexo da democracia restrita
- Valéria Pilão, Juliana Leme Faleiros (Autor)
- A liberdade religiosa em pautauma análise de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional
- Jefferson Zeferino, Eduardo Soncini Miranda (Autor)
- O princípio pluralista e a visibilidade acadêmica-científica dos saberes dos povos tradicionaisum reforço aos direitos humanos e à democracia
- Claudio de Oliveira Ribeiro (Autor)
- Tecnologias digitais, Direitos humanos, religião e democraciadesafios e possibilidades no Brasil Contemporâneo
- Alvino Moser, Luís Fernando Lopes (Autor)
- As práticas culturais e o currículo de ensino religioso da escola quilombola José Bonifácio em Macapá-AP
- Eugénia da Luz Silva Foster, Elivaldo Serrão Custódio, Moisés de Jesus Prazeres dos Santos Bezerra (Autor)
ARTIGOS LIVRES
- Iglesia – masoneríalos orígenes del conflicto
- Dévrig Mollès (Autor)
- O povo é uma categoria míticao populismo do papa Francisco
- Carlos Eduardo Sell (Autor)
- Publicado: 2022-05-01
Historia y Espacio. Cali, v.18, N.58, 2022.
HISTORIA AMBIENTAL: TRANSFORMACIONES AMBIENTALES, DESASTRES NATURALES Y ENFERMEDADES TROPICALES E INFECCIOSAS
Historia y Espacio. Cali, v.18, n.58, 2022
Editorial
Artículos
- Bosques, deforestación, medio ambiente y actores sociales durante el porfiriato en México
- Víctor Manuel Pérez Talavera
- PDFXML
- Naturaleza y paisaje: Nociones para la construcción de las percepciones y las emociones del bosque tropical amazónico en el nuevo mundo
- Camilo Andrés Useche López
- PDFXML
- Entorno natural de la costa de la península de Yucatán: Espacio histórico de conformación laboral y formas creativas para una sociedad sustentable
- Fausto José Martínez Díaz, Adriana Isabel Gutiérrez Castro
- PDFXML
- Conocimiento técnico-científico y “destrucción creativa” del valle del río Cauca, siglos XX-XXI
- Hernando Uribe Castro
- PDFXML
- Interdependencia ecológica y minera en los municipios santandereanos de Vetas y California durante el año 2011
- Álvaro Acevedo Tarazona Orcid, Andrés David Correa Lugos, Yuly Andrea Mejía Jerez
- PDFXML
- La desaparición de las islas: cambios ambientales en el delta del río Magdalena desde la cartografía histórica
- Jose Eduardo Fuentes Delgado
- PDFXML
- Problemáticas de abastecimiento y salubridad hídrica en Cali durante la mitad del siglo XX
- Aceneth Perafán Cabrera , Lina María Restrepo Jiménez
- PDFXLM
- La práctica médica de Juan Luis Chavert y los debates en torno a la fiebre amarilla a través de los impresos mexicanos, 1824-1833
- Rodrigo Antonio Vega y Ortega Baez
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- Pestes y enfermedades: la pandemia de gripe de 1918 y su inserción sociocultural en España
- Juan Diego Rubiano Bedoya
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Reseñas
- Germán Palacio Castañeda, 2018). Territorios Improbables. Historias y Ambientes. Bogotá: Editorial Magisterio [351 páginas].
- Paulo Tirso Córdoba Guzmán
- PDFXML
Publicado: 2022-05-09
Anos 90. Porto Alegre, v.29, 2022.
Editorial
- EditorialPor uma política de valorização das revistas acadêmicas na área de História
- Alessander Mario Kerber
Artigos
- Feminismo, comunismo e expectativa democrática no Brasil: disputas em torno da construção de uma Frente Única de Mulheres (1945-1949)
- Iracélli da Cruz Alves
- Habitação popular em Porto Alegre na virada do século XIX para o XX: uma abordagem a partir das ações judiciais de despejo
- Rodrigo de Azevedo Weimer
- Catharine Macaulay e a matrona romana: republicanismo e usos do passado na Inglaterra georgiana
- Flávia Florentino Varella
- Mãos que oram, mineram e desenham: cartografia colaborativa e construção visual de fronteiras na América do Sul (1746)
- Denise A Soares de Moura
- Imago mundi: consciência de globalidade e cosmografia medieval
- Aline Dias da Silveira
- “Educar pel’O Exemplo”: educação e intersecções de raça, gênero e classe na imprensa negra de Porto Alegre no pós-abolição
- Melina Kleinert Perussatto
- Mulheres, Anistia e direitos humanos durante a Ditadura Militar no Brasil: um balanço historiográfico
- Ernesto Ernesto Fagundes
- “História é aula de pergunta”: a problematização no Ensino de História
- Anderson Ferrari
- Pedro Adams Filho: Trajetória de um industrial teuto brasileiro
- claudia schemes
- História da historiografia no Brasil e em Portugal: futuro passado das histórias nacionais em um presente inquieto
- Vida vigiada: Jaime Cortesão sob as lentes da PIDE/DGS
- Lucileide Costa Cardoso
- Narrativas da história nacional na Primavera dos Povos global: o povo como personagem histórica nas historiografias conservadoras mexicana e brasileira em meados do século XIX
- Ricardo Ledesma Alonso
- PDF (English)
- Acreditavam os portugueses em seus mitos? Ensaio sobre implicações éticas, figurações do historiador e funções da história em Alexandre Herculano (1846) – Uma leitura da polêmica de Ourique à luz do presente brasileiro
- Evandro dos Santos
- A “redescoberta” do iberismo e as teorias modernas da nação: uma análise comparativa das historiografias peninsulares
- César Rina Simón
- PDF (Español (España))
- A penetração do paradigma das “invasões holandesas”: construções historiográficas da primeira metade do século XX
- Regina de Carvalho Ribeiro da Costa
- A historiografia italiana sobre Portugal na primeira metade do século XIX
- Carmine Cassino
- História da(s) sexualidade(s) na América Latina (séculos XIX e XX)
- La teoría de la degeneración y la herencia mórbida en los estudios médicos sobre la prostitución femenina en Chile: 1920-1940
- Ana Carolina Gálvez-Comandini, Igor Goicovic Donoso
- PDF (Español (España))
- A sodomia no Chile (1885-1903)
- Marcelo Enrique Valenzuela Cáceres
- Enquadramentos da confissão da homossexualidade masculina durante a epidemia de aids no Brasil (1985-1995)
- Paulo Souto Maior
- O antifascismo e a questão sexual: Maria Lacerda de Moura e o anarquismo na Argentina dos anos 30
- Laura Fernández Cordero
- PDF (Español (España))
Publicado: 2022-05-06
Provincializing Global History: Money/Ideas/and Things in the Languedoc/ 1680-1830 | James Livesey
James Livesey | Imagem: University of Dundee
James Livesey’s Provincializing Global History: Money, Ideas, and Things in the Languedoc, 1680-1830 examines the ways significant knowledge shifts amongst ordinary men and women tied into, and helped create and solidify, deep economic change in the long eighteenth century. Part of making that argument for Livesey entails tying changes in culture in a specific place, here Languedoc, to broader economic development and transformation. The questions he lays out – how and why did the economic and industrial movements that originated in Western Europe come to capture and then dominate global economic activity and culture – are ones that many historians puzzle over in some fashion or another. For Livesey, answers lie in understanding the experiences of the subaltern, peasants and more generally ordinary folks in Languedoc, and the ways they connected to, understood and eventually participated in and transformed knowledge culture and economic development. He makes the argument that technological and scientific advances were not predicated solely, or even primarily, on inventions themselves and how effective they were. Rather a supportive local political environment, and the local adaptation of new technologies to the particular conditions of a place, made change possible. Livesey examines three examples of local transformation, connected to broader shifts, that connected the population of Languedoc to broad shifts in thought and practice developed and adopted elsewhere in order to trace how the provincial shaped and responded to global history. The three examples roughly correspond to the subtitle of the book – money (provincial debt holding), ideas (botany), and things (swing plow). Leia Mais
No laboratório da Nação: a Câmara Municipal de Mariana, Minas Gerais, e a construção do Estado Nacional Brasileiro | Kelly Eleutério Machado Oliveira
Câmara Municipal de Mariana (MG) | Imagem: Wikimedia Commons
Publicado em 2021, No laboratório da Nação: a Câmara Municipal de Mariana, Minas Gerais, e a construção do Estado Nacional Brasileiro é fruto da dissertação de mestrado de Kelly Eleutério Machado de Oliveira defendida em 2013, na Universidade Federal de Minas Gerais. Atualmente, a autora é pós-doutoranda em História pela Universidade de São Paulo.
Dividido em três capítulos, o livro traz nova contribuição aos estudos sobre as Câmaras Municipais. A temática foi bastante abordada pela historiografia do Brasil colonial. Autores como Júnia Furtado, Russel-Wood e Nuno Monteiro3 se debruçaram sobre o assunto. Oliveira, contudo, tem como pano de fundo o Brasil independente, especificamente no contexto onde as Câmaras sofreram reformas profundas que esvaziaram o poder que possuíam no período colonial. Com base no estudo específico da Câmara de Mariana, a autora explora o novo papel da instituição e como as dinâmicas locais interferiram no contexto geral. Nesse sentido, a obra segue a tendência historiográfica dos últimos anos, em que os estudos de caso aparecem como lócus privilegiado para compreensão das minúcias do processo de formação do Estado brasileiro. Leia Mais
Press, power and culture in imperial Brazil | Hendrik Kraay, Celso Thomas Castilho e Teresa Cribelli
Teresa Cribelli | Imagem: University of Alabama
De forma bem-humorada, os organizadores deste livro incluíram no prefácio o comentário de um historiador-blogueiro ironizando o título que deram ao painel que deu origem à obra. O título era, em tradução livre para o português: “A hemeroteca digital brasileira e a pesquisa histórica: contexto, conteúdo e pesquisa em arquivos digitais”. Disse o maldoso comentarista que seria difícil até mesmo para um historiador ficar excitado diante da expectativa de assistir a três ou quatro apresentações sob esse título.
Talvez para o expectador de um país em que os recursos digitais estão avançadíssimos, a existência de uma hemeroteca como a da Biblioteca Nacional não seja um fato notável. Mas, quem, como a autora destas linhas, trabalhou com os periódicos da Independência usando aquelas carroças que são as máquinas de ler microfilme, sacrificando a vista diante das idas e vindas dos olhos da tela negra do filme para o papel branco em que fazia suas anotações, ergue a todo momento graças e louvores à hemeroteca da Biblioteca Nacional, cuja pane que a deixou fora do ar há poucos meses, apavorou o meio acadêmico. Leia Mais
Liberalismo, constitucionalismo e Parlamento: a revolução de 1820 | Almanack | 2022
O juramento de obediência à Constituição pelo príncipe D. Pedro, no Real Teatro São João (atual João Caetano), no Rio de Janeiro | Desenho aquarelado de Félix-Émile Taunay. Museu Hisórico Nacional
Repensar a memória dos acontecimentos marcantes da História constitui um exercício de rever os “lugares”, onde ela efetivamente se materializou, por meio de indivíduos, processos e práticas que se compuseram como seus símbolos e representações mais marcantes.7 Portanto, todas as datas que definem grandes comemorações devem ser pensadas não apenas como a celebração de uma efeméride, mas como a possibilidade de um novo desafio para a sua revisitação à luz dos estudos historiográficos do presente, possibilitando o surgimento de novas abordagens e perspectivas de análise.
Nesse sentido, insere-se o dossiê Liberalismo, constitucionalismo e Parlamento: a revolução de 1820, trazendo à tona temas que possibilitem analisar um período que foi fundamental para a entrada do Império português na política moderna.8 Justifica-se tal afirmativa porque foi naquele contexto da revolução liberal, iniciada no Porto em agosto de 1820,, continuada em Lisboa em setembro e propagada no Brasil em 1821, que se produziu uma grande mudança política, conhecida pela historiografia ibero-americana como Triênio Liberal (1820-1823)9 . Apesar de não ser uma conjuntura plenamente vitoriosa, ela possibilitou o surgimento de novas linguagens, novos vocabulários e imaginários que anunciavam um tempo de rutura e de aceleração10, indicando a proposta de uma ordem liberal e constitucional, legitimada na vontade e na soberania da nação e dos povos e, não mais, na “figura simbólica do rei” ou em uma ordem imemorial sancionada por Deus11. Os atores históricos, que vivenciavam aquele momento, preocupavam-se com um imaginário político e social que não se ancorava nas experiências e nos ensinamentos do passado, que davam sentido ao seu mundo, mas vislumbravam a possibilidade de uma perfectibilidade do homem e de uma crença no progresso. Leia Mais
Almanack. Guarulhos, v.30, 2022.
Palavras para Debate
- · Naciones: Surgimiento, auge ¿y ocaso?
- Eduardo José Míguez
- PDF (Español (España))
Dossiê: Liberalismo, constitucionalismo e parlamento: a Revolução do Porto de 1820
- · Liberalismo, constitucionalismo e parlamentoa Revolução do Porto de 1820
- Lucia Maria Bastos P. Neves, Kátia Sausen da Motta, Adriana Pereira Campos
- · As sociedades patrióticas portuguesassociabilidade e intervenção política no triénio liberal (1820-1823)
- Ana Cristina Araújo, Diana Tavares da Silva
- · O povo nas ruasculturas, disputas e alianças políticas em Pernambuco (1820-1822)
- Flavio José Gomes Cabral
- · A revolução liberal de 1820guião de uma revolução inacabada
- José Luis Cardoso
- · A Revolução Liberal vista do Maranhãoo Espelho critico-politico, de Garcia de Abranches
- Marcelo Cheche Galves
- · O movimento peticionário do primeiro liberalismo português e a parlamentarização da vida política em Portugal (1820-1823)
- Miguel Alexandre Dantas da Cruz
Artigos
- · Tratativas historiográficas sobre o colonizador luso-brasileiro Lacerda e Almeida em sua expedição na África (1797-1798)
- Carlos Manoel Pimenta Pires
- · Entre rascunhos e publicaçõesa construção das críticas de Eça de Queiroz sobre a sociedade portuguesa (1878-1889)
- Virgílio Coelho de Oliveira Júnior
- · Inquisição e regalismoa política de (re)avaliação de candidaturas no Santo Ofício durante o período pombalino
- Luiz Fernando Rodrigues Lopes
- · Definindo as linhas do Impérioconcepções de território na transição da Independência. Brasil, década de 1820
- Vitor Marcos Gregório
- · No rastro dos Traficantes Retornados para PortugalA “Intelligencia Saquarema” no Combate ao Tráfico Atlântico de Escravos (1850-1860)
- Gilberto da Silva Guizelin
- · Entre “abusos, usurpações e desacertos”terras indígenas no Rio de Janeiro, século XIX
- Patricia Melo
Resenhas
- · Guerra, política y sociedaduna renovada mirada sobre el Ejército Auxiliar del Perú
- Maximiliano Gallo
- PDF (Español (España))
- · Jornais: uma ampla janela aberta sobre o século XIX
- Isabel Lustosa
- · Do local ao nacionala atuação da Câmara de Mariana após a implementação da lei de Organização Municipal, 1828-1836.
- Bruna Prudêncio Teixeira
Publicado: 2022-05-06
A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens | Gerda Lerner
Gerda Lerner in her office in Madison (2002) | Foto: Andy Manis/The New York Times
A Criação do Patriarcado foi publicado pela editora Cultrix em 2019. A obra da historiadora e pesquisadora americana Gerda Lerner – uma das grandes desenvolvedoras do currículo da disciplina de História das Mulheres na Universidade de Wisconsin (EUA) – enfatiza o paradoxo entre o papel decisivo das mulheres na criação da sociedade e seu caráter marginal no processo histórico. Dessa forma, esses dilemas levaram-na a explorar cerca de 2600 anos de história da cultura do antigo oriente próximo, dando maior ênfase às sociedades mesopotâmica e hebraica.
Tendo como objeto de estudos as mulheres e o início das sociedades patriarcais, busca através dessa análise mostrar como esses sujeitos são peças centrais, e não marginais, para a criação da sociedade e a construção da civilização. Assim, como as mulheres foram impedidas de contribuir com o fazer História, Lerner se faz a seguinte pergunta norteadora de sua obra: quais são as definições e os conceitos necessários para que possamos explicar a relação única e segregada das mulheres em relação ao processo histórico, ao fazer história e a interpretação do próprio passado? Logo, a autora traça como objetivo principal mostrar que quando a mulher busca por uma compressão das relações de gênero e do seu passado, ela possui a força do fazer história. Leia Mais
E Se Fosse Você? | Manuela D’Ávila
Manuela D’Ávila | Imagem: Poder360
Para Brisola e Romeiro (2018, p. 3), na contemporaneidade, a informação tem se proliferado e circulado em quantidade e velocidade extraordinárias, o que, muitas vezes, dificulta o entendimento em relação a quais informações podem ser reconhecidas enquanto um discurso correspondente a fatos e quais são fake news.
Nessa senda, há uma necessidade e uma urgência em produzir e exibir notícias no tempo presente, principalmente nas mídias digitais. É nesse contexto que o livro E se fosse você? Sobrevivendo às redes de ódio e fake news se insere. A obra não ficcional produzida pelo Instituto E se Fosse Você foi lançada em 2020 e está em sua primeira edição. Nela são apresentados temas como mulheres na política, a disseminação de fake news, discursos de ódio, redes sociais e memes de internet. Leia Mais
Morrer para não sofrer: questões de gênero em Castro/PR (1890-1940) | Dulceli de Lourdes Tonet Estacheski
Dulcelli Estacheski e Silvia Delong. As pesquisadoras participaram do Programa CBN Linha Aberta | Imagem: CBN Vale do Iguaçu
A obra Morrer para não sofrer, aborda uma temática por vezes silenciada em nossa sociedade, trata sobre o sofrimento que levou mulheres e homens a morte voluntária. Desse modo, sua relevância transpõe as fronteiras da História – área de produção – e pode servir de referência para Sociologia, Psicologia, Ciências Sociais, Filosofia e outras áreas correlatas. A pesquisa elaborada durante o doutorado no Programa de Pós-Graduação em História da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), nos anos de 2016-2019, vem conceituar a autora que está nos Estudos de Gênero há mais de uma década.
Usando inquéritos policiais de 1890-1940 sobre suicídio na cidade interiorana de Castro-PR, Dulceli discorre como padrões estereotipados de gênero foram influências importantes no sofrimento cotidiano e social dessas pessoas, que decidiram por cabo à suas vidas como forma de descanso emocional, físico e/ou psicológico. Decidida a tratar sobre mulheres, homens e casais, ela divide seu livro em quatro capítulos, sendo o primeiro destinado ao “tabu do suicídio”, o segundo à violência, feminilidade e a morte voluntária, o terceiro à apresentação dos homens e o suicídio e o quarto ao debate sobre os romances suicidas. Leia Mais
História e Gênero | Revista Historiar | 2021
José Serapião posa com orgulho ao lado dos filhos e netos nascidos e criados na zona Norte de Teresina (bairro Poti Velho) | Foto: Elias Fontinele/O Dia
[…] porque gênero é a lente de percepção através do qual, nós ensinamos os significados de macho/fêmea, masculino/feminino. Uma “análise se gênero” constitui nosso compromisso crítico com estes significados e nossa tentativa de revelar suas contradições e instabilidades [e] como [elas] se manifestam nas vidas daqueles que estudamos (SCOTT, 2012, p. 332).
A chamada pública para a composição do dossiê História e Gênero da Revista HISTORIAR teve como propósito principal reunir exemplos da diversidade e da potencialidade dos estudos que analisam as relações de gênero na ciência histórica. Dar a conhecer uma amplitude de temas, conceitos, categorias, diálogos teóricos e metodológicos, críticas e reflexões que envolvem essa juntura, segue sendo um esforço fundamental para reforçar a importância do gênero na compreensão das sociedades e na busca por justiça social no tempo presente; especialmente em um contexto em que o conceito é amplamente mobilizado em discursos políticos e sociais que visam inscrevê-lo e estigmatizá-lo como terminologia indesejável, negativa, perniciosa, tornando-o elemento central de estratégias de “pânico moral”. Leia Mais
Historiar. Sobral. v.13, n.25, 2021.
História e Gênero: sujeitos, discursos e movimentos
Apresentação
- História e gênerosujeitos, discursos e movimentos
- Gleidiane de Sousa Ferreira
Dossiê
- Mulheres que solicitam terras na Capitania do Siará Gandredetentoras de posses, de aliados, de inimigos e de proteção régia
- Leiliane Kecia Magalhães
- A conquista da liberdadeBenedicta, Maria Luiza Da Conceição, Eufrásia e Theodora
- Carlos Rafael Caxile
- Os usos e sentidos do trabalho nos autos de defloramento, estupro e rapto em Bragança/PA (1918-1944)
- Alessandra Patricia De Oliveira Dias Campos
- Masculinidades populares, virilidade e relações de poder no sertão baiano (Feira de Santana e além, 1960)
- Alessandro Bastos
- Relações de gênero no trabalho cerâmicoas mulheres do bairro poti velho, em Teresina – Piauí
- Amanda Lima da Silva
- Micropolíticas de gêneroo acontecimento Thelma Lipp em São Paulo, anos 1980
- Marcio Nicolau
- União Universitária Femininafemininos e possibilidade para a emancipação
- Ilda Renata Andreata Sesquim
- Ação lésbico-feminista na década de 1980representações de gênero e sexualidade nas páginas do boletim ChanaComChana
- Ualisson Pereira Freitas, Gustavo de Souza Rubbi
- Boletim Chanacomchanaa construção do Movimento Lesbiano Brasileiro
- Jaíne Chianca da Silva, Michelly Pereira de Sousa Cordão
- A resistência também tem rosto de mulhera atuação política de mulheres na ditadura militar brasileira
- Caroline Rios Costa
- Os feminismos e a ditadura militarresistência, identificação, vigilância
- Sarah Silva
- “Como se fosse da família”o movimento das trabalhadoras domésticas na Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988)
- Bárbara Galli de Oliveira
- Organizações e advocacy de causas feministas no Brasildisseminação do conhecimento, ativismo e diversificação
- Lorena Monteiro, Juliana Barbosa Valões, Carlos Vitor Pereira da Silva, Flávio Kummer Hora Filho
- A História do IMNEGRA de Corumbá/Ms e a mulher Ednir de Paulo
- Luciene dos Santos de Oliveira, Caroline Gonçalves, Claudia Araújo de Lima, Fernando Thiago, Luciana Ribeiro Dutra Couto, Letícia dos Santos de Oliveira
- Instrumentalização transnacional de teorias de conspiração sobre o HIV/AIDSa “Operação Denver” e o silenciamento na república democrática alemã
- Henrique Cintra Santos
- A intersecção entre raça e feminismo negro na obra Americanah de Chimamanda Adichie
- Fabiana de Souza Santos Xavier, José Luiz Xavier Filho
- Casa de Jangadeirorepresentações do gênero feminino na pintura de Raimundo Cela (1945)
- Raquel Lopes da Silva, Berenice Abreu de Castro Neves
- Imagens Femininas Conservadoras em um Filme Arturiano
- Ramiro Paim Trindade Junior
- Do lar ao labordiscursos e representações sobre o lugar social da mulher teresinense
- Carla Daniela Alves Rodrigues
Resenhas
- A origem do patriarcado
- Ana Maria Lucia do Nascimento
- Diálogos feministas sobre fake news e discursos de ódio
- Maria Cecilia Takayama Koerich
- Pessoas suicidasquestões de gênero na sociedade paranaense do século XIX e XX
- Emili Sabrina Ribeiro Silva
Publicado: 2022-05-06
Pilquen. Buenos Aires, v.25, n.1, 2022.
Revista Pilquen. Sección Ciencias Sociales
- Período enero-marzo 2022. Publicado 31/03/2022
ARTÍCULOS
- Desigualdad económica y heterogeneidad ocupacional en la Argentina contemporánea, 2003-2020)
- Ramiro Enrique Robles
- El trabajo más allá del empleo. Un diálogo político entre la economía feminista y la economía popular
- María Antonia Muñoz
- Batallas contra la informalidad en Argentina (1990-2018). Un análisis de las políticas dirigidas hacia los trabajadores más vulnerables
- Lorena Poblete
- El rol de las políticas de cuidado infantil argentinas en la configuración de las desigualdades de género en un mercado laboral segmentado
- Gabriela Lucía Marzonetto , Virginia Noemí Alonso
- Factores asociados a los logros académicos en el último año de la escuela secundaria en Argentina
- Cecilia Adrogué, María Eugenia Orlicki
- Arreglos morales, organización partidaria y prácticas políticas en Santiago del Estero. Conflictos dentro de una red partidaria municipal en las elecciones presidenciales 2015
- Hernán Campos
RESEÑAS
- Vila, María del Pilar. Jorge Edwards. Custodio de la memoria. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Biblos, 2021,159 pp.
- Adriana Goicochea
PUBLICADO: 2022-05-05
Kwanissa. São Luís, v.5, n.12, 2022.
Apresentação
- APRESENTAÇÃO
- Tatiane da Silva Sales
Artigos
- DAS POSSIBILIDADES DE LEGITIMAÇÃO DE PERSPECTIVAS EPISTEMOLÓGICAS A PARTIR DE ÁFRICA: entrevista com Emília Nhalevilo
- Kátia Evangelista Regis, Emília Nhalevilo
- EDUCAÇÃO BÁSICA EM MOÇAMBIQUE: significados conceptuais, direito e políticas educativas
- Guilherme Basilio, Angelica Miguel Zita
- CLASSIFICAÇÃO RACIAL NO CENSO ESCOLAR DA EDUCAÇÃO BÁSICA E O PROBLEMA DA “NÃO DECLARAÇÃO”
- Maria Railma Alves, Mônica Maria Teixeira Amorim , Aneuzimira Caldeira Souza
- A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA ATRAVÉS DA LEI 10.639/2003: os alunos da EJA em debate
- Fiama Ribeiro dos Santos
- QUEM CONTA UM CONTO, AUMENTA UM PONTO: literatura afro-brasileira na educação infantil
- Aline dos Santos Matos, Joelma da Conceição Lopes Sousa, Jurandir de Almeida Araújo
- PRÁTICAS DE LETRAMENTOS LITERÁRIO E RACIAL CRÍTICO NA COMUNIDADE QUILOMBOLA DE TRIGUEIROS (PE): reflexões a partir do olhar da gestão
- Bernadete Maria da Silva, Dayse Cabral de Moura
- NA TRAJETÓRIA DA INTERSECCIONALIDADE E GÊNERO: relações para a educação em ciências e saúde por intelectuais negras
- Gabriella da Silva Mendes
- RAÇA, GÊNERO E SEXUALIDADE: perspectiva afrodiaspórica e interseccional sobre o cotidiano das juventudes periféricas
- Leticia Ambrosio
- MASCULINIDADE NEGRA E A COLONIZAÇÃO: ecos do passado no presente
- Aldeir de Oliveira Barreto
- AS BOLSAS DE MANDINGA NA BAHIA: diáspora africana e objetos de poder (século XVIII)
- Jhon Lenon Ferreira
- “O NAVIO DEVE VIR COM A BANDEIRA AMERICANA”: uma revisão bibliográfica sobre as estratégias dos traficantes escravistas no século XIX
- Marcos Van Basten Rodrigues
- POPULAÇÃO AFRO-MEXICANA: da luta pelo fim da escravização à existência no século XXI
- Domingos Alves de Almeida
- ALGUMAS NOTAS SOBRE AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS NO ÂMBITO DA COOPERAÇÃO NORTE-SUL: o caso específico de alguns países na África
- Nelsio Gomes Correia
- CONTRIBUIÇÕES DO HIP-HOP PARA PENSAR A DIÁSPORA AFRICANA
- Sávio Oliveira da Silva Santos
- TERRITÓRIOS NEGROS NO TOCANTINS: caracterização das comunidades quilombolas no Território Eclesiástico da Diocese de Porto Nacional, Tocantins
- Valdir Aquino Zitzke, Josimar Jãnio de Sousa Silva
- O PARDO EM QUESTÃO: a mestiçagem como dispositivo político e como processo de tensão das identidades
- Hortência Sousa Rocha, Ramon Luis de Santana Alcântara
- A SINCRETIZAÇÃO EURÁFRICA NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE RELIGIOSA DE GURUPÁ
- Fábio José Brito dos Santos
- ‘PORQUE A GENTE ERA BOM NO QUE FAZIA’: a romantização da escravidão ocidental no Big Brother Brasil 2022
- Thamires da Costa Silva, Manuel Alves de Sousa Junior, Robson Batista Moraes
- ELABORAÇÃO, ANÁLISE SENSORIAL E FÍSICO-QUÍMICAS DA GELEIA LIGHT DE MANGA
- Adilson de Jesus Tavares Semedo, Wilson Paulo Semedo Tavares
Relatos de Experiências
- DESNUTRIÇÃO INFANTIL EM MOÇAMBIQUE: relato de casos do hospital do distrito da Massinga
- Najla de Oliveira Cardozo, Paulino Amido Afai, Maria Rita Marques de Oliveira
- CRIANDO RITUAIS: capoeira, literatura infantojuvenil negra e outros saberes como instrumentos de socialização de crianças
- Ayodele Floriano Silva, Alan Caldas
- A PRÁTICA DA PESQUISA HISTÓRICA E O USO DE METODOLOGIAS ALTERNATIVAS PARA O RECONHECIMENTO DO TERRITÓRIO DA COMUNIDADE QUILOMBOLA KULUMBU DO PATUAZINHO NA FRONTEIRA FRANCO-BRASILEIRA
- Jelly Juliane Souza de Lima, Avelino Gambim Júnior
Resenhas
- EXISTE ALEGRIA AO MATERNAR NO COLONIALISMO?: notas de leitura sobre “As alegrias da maternidade” de Buchi Emecheta
- Bruna Gonçalves Ferreira
Publicado: 2022-05-03
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, maio/jun. 2022.
A HISTORICIDADE DAS CIÊNCIAS – Resenha de “Historiografia da Ciência na América do Sul: recepção, reflexão e produção (Argentina, Brasil e Uruguai)”, dossiê organizado por Mauro Condé | Itamar Freitas | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214
O QUE PODE A EPISTEMOLOGIA HISTÓRICA? Resenha de “L’épistémologie historique: Histoire et méthodes”, organizado por Jean-François Braunstein, Iván Moya Diez e Matteo Vagelli | Tiago Santos Almeida | ID: https://orcid.org/0000-0002-3678-3161
O SENTIDO DAS NARRATIVAS – Resenha de “Conceitos elementares da Guerra Fria nos livros didáticos”, de Leonardo de Carvalho Augusto | Jandson Bernardo Soares | ID: https://orcid.org/0000-0001-8195-5113
O DIGITAL NO ENSINO – Resenha de “Ensino de História e Historiografia escolar digital”, de Marcela Albaine Farias da Costa | Viviane Andrade Passos | ID: https://orcid.org/0000-0003-4077-3916 || Johnny Gomes | ID: https://orcid.org/0000-0002-6676-894X || Elemi Santos | ID: https://orcid.org/orcid=0000-0003-0744-7908 || Douglas Silva | ID: https://orcid.org/0000-0002-1036-2270
O MÉTODO RESOLVE TUDO? – Resenha de “Elementos de Didática da História”, de Alfredo Braga Furtado | Anita Lucchesi | ID: https://orcid.org/0000-0002-8523-111X
A HISTÓRIA CULTURAL DOS GRANDES PENSADORES – Resenha de “O Polímata: Uma história cultural – De Leonardo da Vinci a Susan Sontag”, de Peter Burke | José Douglas Alves dos Santos | ID: http://orcid.org/0000-0002-7263-4657
TÍTULO DISSIMULADO – Resenha de “Uma brevíssima história da UFS”, de Itamar Freitas | Anita Lucchesi | ID: https://orcid.org/0000-0002-8523-111X
HISTÓRIA E FOTOGRAFIA – Resenha de “Lentes, memórias e histórias: os fotógrafos Lambe-Lambes em Aracaju (1950-1990)”, de Cândida Oliveira | Antônio Fernando de Araújo Sá | ID: http://orcid.org/0000-0001-6496-4456
Pareceristas desta edição (v.2, n.5, maio/jun. 2022)
- Almir Félix Batista de Oliveira (GPEPPS)
- Dilton Cândido Santos Maynard (UFS/UFRJ)
- Flavia Eloisa Caimi (UPF)
- Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos (UEG)
- Itamar Freitas (UFS)
- Margarida Maria Dias de Oliveira (UFRN)
- Wagner Geminiano dos Santos (SME/Mata Grande e SME/S. J. Coroa Grande/PE)
Publicado: 2022-05-03
Anuario del Instituto de Historia Argentina. Buenos Aires, v.22, mayo-octubre, n.1, 2022.
Dosier: Entre el dinamismo y la pervivencia: agronegocio, actores y dinámicas socio-productivas desde una mirada histórica
- Entre el dinamismo y la pervivencia: agronegocio, actores y dinámicas socio-productivas desde una mirada histórica
- Gabriel Fernando Carini, Juan Manuel Cerdá
- HTMLPDFEPUB
- Más allá de los contratistas. Los otros trabajadores de la agricultura empresarial pampeana a comienzos del siglo XXI
- Guillermo Neiman
- HTMLPDFEPUB
- Tensiones local-globales en la actividad agropecuaria del sur de Córdoba. Formas de expresión de la dialéctica del territorio
- Gabriela Inés Maldonado, Ricardo Alfio Finola
- HTMLPDFEPUB
- La otra cara de la transformación vitivinícola: los pequeños productores mendocinos
- Juan Manuel Cerdá
- HTMLPDFEPUB
- Agricultura convencional, educación y poblaciones infantojuveniles: las miradas de AACREA Y Aapresid
- Celeste de Marco , Johana Kunin
- HTMLPDFEPUB
- Lo viejo, lo nuevo y lo renovado en el agro argentino: un balance sobre las asociaciones de productores
- Gabriel Fernando Carini
- HTMLPDFEPUB
Artículos
- Educar a Eros. Juan Lazarte y la difusión de saberes sexuales
- Nadia Ledesma Prietto
- HTMLPDFEPUB
- En las fronteras del marxismo: un análisis crítico de los principales conceptos de Edward Palmer Thompson y Raymond Williams
- Santiago Stavale
- HTMLPDFEPUB
Reseñas
- Torre, Juan Carlos. Diario de una temporada en el Quinto Piso: Episodios de política económica en los años de Alfonsín. Buenos Aires, Edhasa, 2021, pp. 544.
- Gabriel Gerbaldo
- HTMLPDFEPUB
- Arko, Toncek (2016) Otto Meiling, patriarca del esquí y andinismo argentino (1era edición). Bariloche: Editorial Caleuche, p. 208.
- Cristian Rodríguez Piñero
- HTMLPDFEPUB
Publicado: 2022-05-02
Revista TEL. Irati, v.13, n.1, 2022.
Dossiê – Decolonialidades possíveis: epistemologias, teorias, experiências
Expediente | Editorial Board | Cuerpo Editorial
- Expediente
- Carlos Eduardo França de Oliveira (UNICENTRO), Bruno César Pereira (UFSCar)
Editorial | Editor’s Note | Presentación
- ApresentaçãoDecolonialidades possíveis: epistemologias, teorias, experiências
- Marcelo Douglas Nascimento Ribas Filho (UFPR), Flávio José Dalazona (UNICENTRO)
Dossiê | Special Issue | Dossier
- Modernidade/Colonialidade/Decolonialidadeperspectivas teóricas e históricas
- Maira Damasceno (UNISINOS), Gabriel Chaves Amorim (UNISINOS), Dorvalino Refej Cardoso (UFRGS)
- Diálogos teóricos entre escolas de pensamento críticobreves reflexões sobre a formação cultural brasileira
- Leonardo Henrique Brandão Monteiro (UFSCar)
- Manoel Bonfim e a superação do colonialismo na América Latina.
- José Jailton Camargo (IFPR), Maria Sueli Ribeiro (SEED/PR)
- Decolonialidades, Subalternidades e Modernidadesa costura da estética terceiro-mundista na episteme criativa das artes e das humanidades de Koellreutter
- Carlos Eduardo da Silva (SEE-AC/UFAC), Heleno Szerwinsk de Mendonça Rocha (CAp/UFAC)
- Análise dos impactos culturais, identitários e sociais do colonialismo nas representações dos papéis masculinos e femininos no romance “As Alegrias da Maternidade”
- Luiz Gabriel da Silva (UFPR), Mariana Schulmeister Kuhn (UFPR)
- Experiências do colonialismo em Filhos da Pátria na perspectiva decolonial
- Cristina Ferreira de Assis (UNEB)
- Quem tem o direito de falar sobre a vida dos negros?
- Juscelino Barros da Silva Filho (UDESC)
- Autoridade docenteUma questão sobre gênero e raça
- Mariana Corradi Bruno (UFJF)
- A Língua Portuguesa na matriz de referência da redação do ENEMUma análise Decolonial sobre a competência 1
- Renato de Oliveira Dering (UNIGOIÁS)
- Um giro epistemológico nos estudos sobre religiãoA decolonialidade do sagrado
- Flávia Ribeiro Amaro (UFJF)
- As performances multidimensionais de resistência do coletivo Ação Zumbi
- Janaína Amorim da Silva (UFSC), Odair Souza (EEMCS)
- Objeto de estudo ou sujeito de diálogo?A epistemologia favela-pesquisador
- Guilherme Rocha Formicki (USP)
Artigos | Articles | Artículos
- O sentido da linguagem cinematográfica em Serra Pelada, a lenda da montanha de ouro, de Víctor Lopes (2013)
- Ana Paula Camara (UNAMA)
- Relações socioecológicas na construção das paisagens étnicas ucranianas na região Centro-Sul do Paraná (1890-1945)
- Darlan Damasceno (UFSC)
Ensaios | Essays | Ensayos
- Estratégias decoloniais de atendimento clínico a mulheres negras que apresentam sintomas de ansiedade
- Maeli Santos Calmon (UFRB)
- Projetos de Pesquisa | Research’s Note | Proyecto de Investigación
- O Pós-Abolição em Mato GrossoRepresentações Sociais da população negra na Imprensa Cuiabana (1879-1912)
- Kaique Rodrigues Vieira (UFMT)
Resenhas | Book Reviews | Reseñas
- A construção do sagradoa apropriação do culto de santos orientais em Roma durante a Alta Idade Média (séculos VI-VIII)
- Rodrigo Fernandes Vicente (UNIFESP)
Entrevista | Interview | Entrevista
- Multilinguismo, imigração e abordagens sulEntrevista com o Dr. Rafael Lomeu Gomes
- Carlos Eduardo França de Oliveira (UNICENTRO), Bruno César Pereira (UFSCar)
Publicado: 2022-05-02
Historiography of Science in South America: Reception/ Reflection and Production (Argentina/ Brazil and Uruguay) | Mauro Condé
Mauro Condé | Imagem: IEA/USP
No Brasil, circulam, aproximadamente, 190 revistas autodesignadas (em seu foco e escopo) “de História” (Resenha Crítica, 2021). Um quinto desses periódicos explora questões e objetos escanteados pelos historiadores por formação inicial (graduados em História), como Direito, Educação, Ensino, Enfermagem, Esporte, Matemática e Medicina. Não é tanto por má vontade ou pré-conceito, como eu julgava há uma década, e sim pelo fato de a demanda por narrar a historicidade das coisas estar em todos os cantos da vida prática. É isso que explica, provavelmente, a criação recente de uma revista especializada em crítica e narrativa da escrita histórica sobre a ciência – Transversal: International Journal for the Historiography of Science (UFMG, 2016). Foi esse periódico quem publicou, no dia de Natal, o dossiê “Historiografia da Ciência na América do Sul, reunindo oito pesquisadores que tratam de experiências argentinas, brasileiras e uruguaias.
Com esse dossiê, o periódico visa ao fortalecimento das interações entre pesquisadores da Argentina, Brasil e do Uruguai, no que diz respeito à pesquisa sobre História e Filosofia da ciência. Esse é o objetivo principal anunciado pelo organizador Mauro Condé. Não sei se por questões de ética prática ou mesmo por crença, o apresentador reitera uma tendência recentíssima nos trabalhos do gênero: é necessário descolonizar as narrativas sobre a ciência por meio da percepção e da reflexão de ideias estrangeiras acerca do assunto em seu contexto de recepção. Na sequência, entretanto, Condé toma para si a conhecida tese de que determinadas ideias estavam fora do lugar, exemplificando com o caso de Pedro Américo a partir do qual ressuscita a hipótese de que o Brasil não estava preparado para compreendê-las: “ainda não havia uma cultura científica […] demoraria 100 anos até que Pedro Américo tivesse leitores adequados à sua tese” (p.2-3). Leia Mais
Folia Histórica del Nordeste. Resistência, n. 44, 2022.
Artículos
- Ordenar, escribir, enseñar. Las instrucciones de Casimiro Gómez Ortega (1741-1818) y José Longinos Martínez (1756-1802) en torno a la naturaleza americana
- María Eugenia Constantino Ortiz |
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- Estado, explotación forestal e inversiones en el Chaco Santiagueño (1880-1930). Riqueza propia y ganancia ajena
- Noemí Girbal-Blacha |
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- Mortalidad infantil según la educación de las madres del Nordeste Argentino en el año 2010
- Marcos Javier Andrada, Víctor Eduardo Roque Torres, Carola Leticia Bertone |
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Dossier
- Introducción al dossier: Abordajes de las historiografías provinciales en Argentina
- Marta Philp, María Silvia Leoni |
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- El conflicto de Corrientes con la Nación por el territorio de Misiones: Un análisis de los Informes de Ramón Contreras (1877) y Mardoqueo Navarro (1881)
- Alicia Belén Montenegro |
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- La revolución rusa y la historiografía de la izquierda en Santiago del Estero (1917-1920)
- Héctor Daniel Guzmán |
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- El Instituto de Estudios Americanistas de la Universidad Nacional de Córdoba y sus representaciones del Deán Funes
- Denise Reyna Berrotarán |
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- La producción temprana de Armando Raúl Bazán, la generación del ´55 y la Revista Árbol. Notas para un análisis de la Historia Regional (Catamarca, mediados del Siglo XX)
- René Osvaldo Geres |
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Notas y documentos
- Dimensiones actuales en la investigación del trabajo infantil en Argentina: Una sistematización teórica
- María Gabriela Miño, Raimundo Elías Gómez |
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Reseñas Bibliográficas
- Reseña bibliografica de la obra de Hilda Sabato y Marcela Ternavasio (coords.) (2020). Variaciones de la república. La política argentina del siglo XIX. Rosario: Prohistoria. 266 pp.
- Raquel Bressan |
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- Reseña bibliográfica de la obra de Reseña María del Mar Solís Carnicer (Coord.) (2021) Prensa y política en Corrientes. Actores, instituciones y discursos (siglos XIX y XX). Resistencia, EUDENE. 130 p.
- Pablo Miguel Reyes Beyer |
Mnemosine. Campina Grande, v.12, n.1, 2021.
A Inquisição em foco, dois séculos após sua extinção: estruturas, personagens, vítimas e possibilidades de análise
Artigos
- JUDEUS SOB SUSPEITA: A TRÍADE DE JUDEUS NOVOS MAGNATAS DO BRASIL HOLANDÊS
- REGINA DE CARVALHO RIBEIRO DA COSTA
- “PESSOAS ECLESIÁSTICAS DE PRUDÊNCIA E VIRTUDE CONHECIDAS”: COMISSÁRIOS E NOTÁRIOS DO SANTO OFÍCIO NA AMAZÔNIA COLONIAL
- JOÃO ANTÔNIO FONSECA LACERDA LIMA
- ACERVOS DIGITAIS E O TRIBUNAL DO SANTO OFÍCIO: UMA NOVA PRESENÇA DO PASSADO A PARTIR DE PAULA DE SEQUEIRA E WILLIAM SHAKESPEARE
- ELIZAMA ALMEIDA
- “O DIABO ESTEVE AQUI”: FEITIÇARIA, RELIGIOSIDADE POPULAR E AÇÃO INQUISITORIAL NA CAPITANIA DO RIO GRANDE (SÉC. XVIII)
- HALYSON RODRYGO SILVA DE OLIVEIRA
- A INQUISIÇÃO NAS HISTÓRIAS DO TEATRO PORTUGUÊS: UMA AUSÊNCIA
- CARLOS GONTIJO ROSA
- TRANSGRESSÃO DO MATRIMÔNIO: UM ÍNDIO NAS GARRAS DA INQUISIÇÃO PORTUGUESA
- LUANA SOUTO CAVALCANTI, JUCIENE RICARTE APOLINÁRIO
- AS COMUNICAÇÕES ENTRE AS INQUISIÇÕES DE PORTUGAL E ESPANHA: CIRCUITOS E INTERMEDIÁRIOS
- LUCAS MAXIMILIANO MONTEIRO
Artigos de Fluxo Contínuo
- OS TIRIYÓ NO QUADRINHO: DA “GUIANA BRASILEIRA” AO IMAGINÁRIO ALEMÃO.
- JOANAN MARQUES DE MENDONÇA
- A RELAÇÃO ENTRE MULHER E DIABO NO GÊNESE B DO MANUSCRITO DE JUNIUS
- AYANNE LARISSA ALMEIDA DE SOUZA
- AS MUDANÇAS ARQUITETÔNICAS NA FORTALEZA DE SANTA CATARINA (PB) ENTRE OS SÉCULOS XVI AO XVIII.
- LEANDRO VILAR
- KUNG FU EM TELA: UMA LEITURA DE ELEMENTOS DA HISTÓRIA MARCIAL CHINESA A PARTIR DOS FILMES DE KUNG-FU
- RODRIGO WOLFF APOLLONI, JOSÉ OTÁVIO AGUIAR
- SOLANO TRINDADE, O POETA DO POVO. UMA SÍNTESE DE RAÇA E CLASSE NO BRASIL
- BRUNO SANCHES BARONETTI, LUIZ FERNANDO COSTA DE ANDRADE
- VULNERABILIDADE HABITACIONAL URBANA EM CAMPINA GRANDE-PB: UMA PERSPECTIVA METODOLÓGICA APLICADA
- JOSUÉ BARRETO DA SILVA JÚNIOR, SÉRGIO MURILO SANTOS DE ARAÚJO
Publicado: 2022-05-01
A Inquisição em foco, dois séculos após sua extinção: Estruturas, personagens, vítimas e possibilidades de análise | Mnemosine Revista | 2021
The public hanging of witches in Scotland. Coloured engraving, 1678. Illustration: The Granger Collection/Alamy
O dossiê que aqui apresentamos à Revista Mnemosine é fruto de um convite feito aos organizadores pelos responsáveis pela Revista e foi proposto e pensado a partir dos esforços de reflexão em torno de uma data marcante para os estudos acerca do Tribunal do Santo Ofício da Inquisição de Portugal: em 2021, comemorou-se os 200 anos de sua extinção, ocorrida por votação unânime das Cortes Gerais e Extraordinárias da Nação portuguesa em 31 de março de 1821, naquele alvorecer da monarquia constitucionalista lusa.
O encerramento das atividades inquisitoriais, após 285 anos de atuação e milhares de denúncias, confissões e processos, foi dos mais importantes desdobramentos da Revolução Liberal do Porto, ocorrida em 1820, e que teve ainda como uma de suas consequências, na outra franja do Atlântico, a independência do Brasil, em 1822 – data marcante da qual agora celebramos igualmente o bicentenário, apesar de outras independências que se fazem cada vez mais urgentes em nossa realidade – a dar fim aos mais de três séculos de dominação política portuguesa na América. Ventos de liberdade, cada um ao seu modo, que permitiam a Portugal e Brasil novos rumos e sonhos de progresso, sabemos bem, nem sempre concretizados. Leia Mais
Histórias da pobreza no Brasil | Fabiano Quadros Rückert, Jonathan Fachini da Silva, José Carlos da Silva Cardozo e Tiago da Silva Cesar
José Carlos da Silva Cardozo | Imagem: PPHG/Unisinos
A obra Histórias da pobreza no Brasil é resultado de um trabalho coletivo de historiadores e historiadoras preocupados com estudos da pobreza. Coletânea organizada por Fabiano Quadros Rückert, Jonathan Fachini da Silva, José Carlos da Silva Cardozo e Tiago da Silva Cesar, a obra reúne pesquisas que abordam a história da pobreza no Brasil como fenômeno social e histórico que possui historicidade. Apresentando diferentes interpretações do tema, o livro tem o objetivo de pensar a materialidade e a construção de representações e discursos sobre a pobreza.
Os quatorzes textos da coletânea abordam espaços e contextos históricos diversos, em diferentes localidades do Brasil, e a partir de perspectivas de análise diferenciadas. Para essa multiplicidade de análise, observa-se nas pesquisas o trabalho investigativo com diferentes fontes documentais, como, por exemplo, investigações a partir de leis, processos judiciais, jornais, obras literárias, relatórios da administração pública etc. São propostas de estudo relevantes para a reflexão da pobreza no Brasil. A partir de uma História Social da pobreza, são trabalhadas questões referentes às estratégias de sobrevivência e o desenvolvimento de redes de sociabilidade, de modo a proporcionar interpretações amplas do tema. Leia Mais
Ensino de Geografia. Recife, v.5, n.2, 2022.
Artigo Científico
- A imaginação criadora como possibilidade metodológica nas aulas de Geografia: Uma experiência no PIBID
- Anderson Castro de Santana
- 10.51359/2594-9616.2022.250853
- PDF/A
- Condições do trabalho docente no contexto das escolas cidadãs integrais da rede estadual de ensino da Paraíba
- Raphaela Barbosa de Farias Rodrigues, Jonas Marques da Penha
- 10.51359/2594-9616.2022.251458
- PDF/A
- O que tem na fronteira internacional de Ponta Porã/MS? desafios e oportunidades para as escolas no ensino de Geografia
- Silvano Artur Busch Vergutz, Marsiel Pacífico
- 10.51359/2594-9616.2022.251951
- PDF/A
- Reflexões sobre o ensino no Brasil em tempos de crise sanitária mundial ocasionado pelo vírus Covid-19
- Carla Soares de Oliveira, Robson Soares Brasileiro
- 10.51359/2594-9616.2022.252019
- PDF/A
- Educação montessoriana e valorização do espaço: a experiência no “Colégio Montessori Rosário”
- Ariel Pereira da Silva Oliveira, Ideni Terezinha Antonello, Jeani Delgado Paschoal Moura, Larissa Alves de Oliveira
- 10.51359/2594-9616.2022.252143
- PDF/A
- O trabalho da Educação Ambiental na escola em tempos de pandemia: relatos da prática docente
- Silvana Costa Neri, Juliana Nóbrega de Almeida, Joel Maciel Pereira Cordeiro
- 10.51359/2594-9616.2022.252776
- PDF/A
- Multiletramentos, ensino de Geografia e Lugar: aplicações e possibilidades
- Pedro Leonardo Cezar Spode, Vanessa Nyland, Maurício Rizzatti, Natália Lampert Batista
- 10.51359/2594-9616.2022.253105
- PDF/A
- Diagnóstico pedagógico do mundo da vida escolar: uma proposta para a formação docente no Pibid em Geografia da UERN
- Rosalvo Nobre Carneiro
- 10.51359/2594-9616.2022.253346
- PDF/A
- Os estereótipos e representações da região nordeste no livro didático de geografia
- Fabíola Lima Castro, Guilherme Lima Guimarães, Glauber Barros Alves Costa
- 10.51359/2594-9616.2022.253581
- PDF/A
- Educar para os direitos humanos: perspectivas e abordagens a partir da educação 5.0
- Matheus Rivail Pereira, Dhayanna Chrystian Silva de França, Bruno Vieira de Andrade, Tâmara Carla Gonçalves Bezerra
- 10.51359/2594-9616.2022.253582
- PDF/A
- Modelo tridimensional digital como instrumento didático para o ensino de geografia
- Vinicius Filipe Rodrigues Soares, Claudivan Sanches Lopes
- 10.51359/2594-9616.2022.253589
- PDF/A
- Construção de valores e cidadania: uma abordagem necessária no ensino de geografia
- Carina Copatti, Helena Copetti Callai
- 10.51359/2594-9616.2022.253594
- PDF/A
Resenhas
- Callai, Helena Copetti. A formação do profissional da geografia. Ijuí, RS: editora unijuí, 1999
- Fredson Pereira da Silva, Raimunda Aurea Dias de Sousa
- 10.51359/2594-9616.2022.253734
- PDF/A
O Massacre dos Libertos. Sobre Raça e República no Brasil (1888-1889) | Matheus Gato
Matheus Gato I Imagem: CBN Campinas
O Massacre dos Liberto. Sobre Raça e República no Brasil (1888-1889) de Matheus Gato traz para a “sala de estar historiográfica” um acontecimento relegado pela calendário oficial, ocorrido em São Luís do Maranhão, durante o processo de instauração da República Brasileira, chamado “Massacre de 17 de Novembro”. 1
O boato que o golpe militar iria restaurar a escravidão mobilizou a grande população negra da cidade para protestar contra a Proclamação da República, em frente a sede do jornal republicano O Globo. A mobilização foi reprimida pela tropa postada na frente do edifício para garantir a “lei e ordem”, que abre fogo contra a multidão de negros ocasionando mortes e muitos feridos. Leia Mais
Outros 1922: Modernismos e modernidades no Brasil | Projeto História | 2022
Ilustração de José Lins do Rego. Detalhe de Capa de José Lins do Rego em quadrinhos, de Iranildo Buriti e Megaron Xavier | Imagem: Livraria Cultura
É com imenso prazer que apresentamos o n.73 da Revista Projeto História, do Programa de Estudos Pós-Graduados em História da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. A temática do dossiê dessa edição abarca a rememoração dos 100 anos da Semana de Arte Moderna que se disseminaram pelo país, irradiando diferentes aspectos na literatura, música, artes visuais e outras importantes expressões.
Este número da Revista Projeto História é mais uma publicação que resultou das pesquisas cientificas de pesquisadores de outras universidades somadas as realizadas na PUC-SP, que se preocuparam em investigar questões tão pertinentes aos dias de hoje para qualquer disciplina, o que gera uma interdisciplinaridade. São olhares teóricos e simples sobre a modernidade de uma relevância representativa de um sistema cultural brasileiro. Leia Mais
Projeto História. São Paulo, v.73, 2022.
JAN/ABR: OUTROS 1922: MODERNISMOS E MODERNIDADES NO BRASIL
Apresentação
- · APRESENTAÇÃO
- Yvone Dias Avelino, Aldrin Moura Figueiredo
Editorial
- · POR UMA POLÍTICA DE VALORIZAÇÃO DAS REVISTAS ACADÊMICAS NA ÁREA DE HISTÓRIA
- Luiz Antonio Dias
Artigos Dossiê
- · A HISTÓRIA CONTADA PELOS DABACURIS SELVAGENSANTROPOFAGIA E HISTORIOGRAFIA DA AMAZÔNIA
- Heraldo Márcio Galvão Júnior
- · ECOS DE 1922O MODERNISMO PARAENSE NO SISTEMA LITERÁRIO BRASILEIRO
- Fernando de Moraes Gebra
- · MODERNISMO, REGIONALISMO E O LUGAR DO FUTEBOL NA FICÇÃO DE JOSÉ LINS DO REGOUMA LEITURA DE ÁGUA-MÃE
- Bernardo Borges Buarque de Hollanda
- · REVERBERAÇÕES DA SEMANA DE 1922DI CAVALCANTI “ANTES DE TUDO” UM PINTOR ATEMPORAL
- Rodrigo Rodrigues, Aninha Duarte
- · TERRA DE ICAMIABA DE ABGUAR BASTOS E A FUNDAÇÃO DO ROMANCE AMAZÔNICO
- Marcos Valério Reis
- · UM “IDEAL MODERNO” NAS ALAGOAS DE MÃOS PRETAS
- Anderson Almeida
- · UM PAULISTA RUMO AO BRASIL PROFUNDOVIAGENS, TRADIÇÕES POPULARES E ENGAJAMENTO NACIONAL EM MÁRIO DE ANDRADE (1927-1929)
- Alberto Luiz Schneider, Samara Chiaperini de Lima
- · A SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1992 REVISITADA PELA DRAMATURGIA DE CARLOS QUEIROZ TELES, SOB A DIREÇÃO DE FERNANDO PEIXOTO, NO CONTEXTO DA RESISTÊNCIA DEMOCRÁTICA (1972)
- Rosangela Patriota, Alcides Freire Ramos
Entrevistas
- · MARIA IZILDA SANTOS DE MATOSMEMÓRIAS, HISTÓRIAS E TRAJETÓRIA INTELECTUAL
- Luís Reznik, Paulo Cesar Gonçalves , Rui Aniceto Nascimento Fernandes
Artigos livres
- · KI-ZERBO E M’BOKOLO DUAS GERAÇÕES DE HISTORIADORES DE BILAD ES-SUDAN
- Larissa Oliveira e Gabarra, Heuler Costa Cabral
- · LATINIDADES LUSÓFONAS E CONSERVADORASO PENSAMENTO POLÍTICO DE ANTÓNIO SARDINHA (1887-1925) E PLÍNIO SALGADO (1895-1975) NAS REDES INTELECTUAIS CATÓLICAS ENTRE PORTUGAL E BRASIL NA DÉCADA DE 1920
- Pedro Ivo Dias Tanagino
- · PLANOS DE ASSISTÊNCIA AOS DESVALIDOS DAS SECAS NA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL (1878-1915)
- Jose Freitas Sousa
- · TRABALHO E ADOECIMENTO NO GOVERNO VARGAS (PARAÍBA, 1930-1945)
- Leonardo Querino Barboza Freire dos Santos
Resenhas
- · HISTÓRIA SOCIAL DA POBREZA NO BRASILFONTES, MÉTODOS E INTERPRETAÇÕES
- Avelino Pedro Nunes Bento da Silva
- · MARCO NA FORMAÇÃO DA CIDADANIA NEGRA NO BRASILO MASSACRE DE 17 DE NOVEMBRO DE 1889
- Ênio José da Costa Brito
Notícias
- · O FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DO BRASIL (1954)UM RETRATO PELA IMPRENSA
- Bruna Carolina de Oliveira Rodrigues
Publicado: 2022-05-01
Revista Brasileira de História das Religiões. Maringá, v.15, n.43 (15), 2022.
Direitos Humanos, Religião e Democracia
CHAMADA TEMÁTICA
- Apresentação
- Adriano Sousa Lima , Cícero Manoel Bezerra , Dinamara Machado (Autor)
- Laicidade, Direitos Humanos e Religiãobreve ensaio do presente brasileiro
- Emerson Sena, Wellington Teodoro da Silva (Autor)
- Violência contra as mulheres e textos sagrados das religiõesreleitura bíblica e direitos humanos
- Kenner Roger Cazotto Terra (Autor)
- Bancada religiosa cristã no Congresso Nacional, violação aos direitos fundamentais das minorias e os direitos de família dos homossexuais
- David Mesquiati Oliveira, Renata Rezende Pinheiro Castro (Autor)
- Racismo religioso na sociedade brasileirareflexo da democracia restrita
- Valéria Pilão, Juliana Leme Faleiros (Autor)
- A liberdade religiosa em pautauma análise de projetos de lei em tramitação no Congresso Nacional
- Jefferson Zeferino, Eduardo Soncini Miranda (Autor)
- O princípio pluralista e a visibilidade acadêmica-científica dos saberes dos povos tradicionaisum reforço aos direitos humanos e à democracia
- Claudio de Oliveira Ribeiro (Autor)
- Tecnologias digitais, Direitos humanos, religião e democraciadesafios e possibilidades no Brasil Contemporâneo
- Alvino Moser, Luís Fernando Lopes (Autor)
- As práticas culturais e o currículo de ensino religioso da escola quilombola José Bonifácio em Macapá-AP
- Eugénia da Luz Silva Foster, Elivaldo Serrão Custódio, Moisés de Jesus Prazeres dos Santos Bezerra (Autor)
ARTIGOS LIVRES
- Iglesia – masoneríalos orígenes del conflicto
- Dévrig Mollès (Autor)
- O povo é uma categoria míticao populismo do papa Francisco
- Carlos Eduardo Sell (Autor)
Publicado: 2022-05-01
Organização do conhecimento em arquivos/Acervo/2022
A aproximação entre a arquivologia e a ciência da informação, observada nos últimos anos, deve-se principalmente ao aumento da busca de informação e da construção de conhecimento pelos sujeitos. A partir de teorias e práticas arquivísticas para organizar e tratar documentos, é possível apontar as interações com a ciência da informação, entre elas a identificação de conceitos comuns às duas disciplinas, como indexação, análise de assunto e classificação, embora com suas respectivas especificidades. Leia Mais
L’épistémologie historique: Histoire et méthodes | Jean-François Braunstein, Iván Moya Diez e Matteo Vagelli
Jean-François Braunstein | Foto: Zoé Ducournau
L’épistémologie historique. Histoire et méthodes (Paris: Éditions de la Sorbonne, 2019), organizado por Jean-François Braunstein e seus ex-alunos Iván Moya Diez e Matteo Vagelli, reúne algumas das comunicações apresentadas nas edições de 2015 e 2016 das Journées d’épistémologie historique.
Mais ou menos no mesmo período, meu colega Marcos Camolezi e eu fizemos e publicamos, no segundo número da revista Intelligere, uma entrevista com Braunstein, então supervisor do nosso estágio de pesquisa na Université Paris 1. Num dos momentos mais interessantes da conversa, Marcos lembrou que, nas décadas finais do século XX, a Epistemologia Histórica “parecia uma ocupação de velhos, um assunto fora de moda” e, antecipando uma resposta vindicadora, questionou: “qual a situação da epistemologia histórica hoje?” (Almeida; Camolezi, 2015, p.159). Leia Mais
Secuencia. México, n.113, mayo/agosto, 2022.
Artículos
- La municipalidad de Paraná: contexto, actores y aspectos económicos (1860-1862)
- Pedro Rodolfo Kozul
- PDF HTML EBOOK
- Autosuficiencia de lácteos en Iztapalapa: el caso del rancho San Cristóbal en Nextipac (1955-1975)
- Fernanda Isabel Lara Manríquez
- PDF HTML EBOOK
- Una aproximación al Boletín de la Policía de Buenos Aires, entre registro y noticia (década de 1820)
- María Agustina Vaccaroni
- PDF HTML EBOOK
- Los ferrocarriles y la transformación de la periferia de la ciudad de México a partir de la segunda mitad del siglo XIX
- Mauricio Ibarra Deras, Teresa Becerril Sánchez
- PDF HTML EBOOK
- Recompensar la denuncia: apuntes para una política pública informada
- Marta Ochman Ikanowicz
- PDF HTML EBOOK
- Altruistas de vidas precarias: Ganadoras de Premios a la Virtud en Chile (1912-1940)
- Jorge Luis Gaete Lagos
- PDF HTML EBOOK
- Viajes para trabajadores. Un experimento peruano en los inicios del turismo social (1946-1948)
- Fernando Armas Asín
- PDF HTML EBOOK
- Entre cacos y cuicos. Representaciones en la prensa de la policía en Guadalajara (1879-1890)
- Sebastian Porfirio Herrera Guevara
- PDF HTML EBOOK
- Tensiones de género y empoderamiento de dos mujeres guerrilleras. Aproximación biográfica a integrantes del Frente Urbano Zapatista (FUZ) y los “Lacandones” (1968-1972)
- Francisco Ávila Coronel
- PDF HTML EBOOK
- Las maestras compran libros. Cultura de biblioteca entre dos décadas (Argentina, 1912-1927)
- Javier Planas
- PDF HTML EBOOK
- Los claroscuros de la lealtad. El Ejército Unido de la Confederación Argentina y las prácticas de la pacificación político-militar (1839-1842)
- Mario Etchechury Barrera
- PDF HTML EBOOK
Universidade brasileira: reforma ou revolução? | Florestan Fernandes
Em 2020, foi reeditada uma obra clássica acerca das universidades no Brasil, escrita por Florestan Fernandes. Publicada pela primeira vez em 1975, ainda durante a ditadura, o livro Universidade brasileira: reforma ou revolução? reúne 10 ensaios do sociólogo paulista, escritos nos primeiros anos depois do golpe de 1964. Os textos são oriundos de palestras e participações em debates, realizados em 1968, discutindo os problemas e os embates em torno da Reforma Universitária. A única exceção é o texto “O problema da universidade”, que inicia o livro, originalmente publicado em 1965. Esta nova edição da obra, publicada pela editora Expressão Popular, conta também com uma apresentação escrita pelo professore Roberto Leher (UFRJ). Leia Mais
O capital financeiro no Ensino Superior brasileiro (1990-2018) | Allan Kenji Seki
O livro O capital financeiro no Ensino Superior brasileiro (1990-2018) é um título de grande fôlego e de leitura essencial para aqueles que buscam desvendar os rumos que a educação brasileira tem percorrido durante os últimos 20 anos. A obra é resultado da pesquisa de doutorado realizada por Allan Kenji Seki, na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), como continuação de sua produção de mestrado bem como de seu desenvolvimento intelectual, a qual teve como objetivo analisar as transformações ocorridas no Ensino Superior com a entrada de grandes bancos e fundos de investimento nesse setor. Leia Mais
Autoritarismo contra a Universidade: o desafio de popularizar a defesa da educação pública | Roberto Leher
Roberto Leher é professor titular da Faculdade de Educação, foi reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro de 2015 a 2019 e é um importante pesquisador na área de educação e universidade brasileira. Historicamente, o professor também se encontra ao lado daqueles que lutam por uma educação pública de qualidade, tendo atuado como presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFRJ (Adufrj-Ssind) de 1997 a 1999 e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (AndesSN) de 2000 a 2002. O livro Autoritarismo contra a Universidade: o desafio de popularizar a defesa da educação pública foi publicado pela editora “Expressão Popular”, que é vinculada aos movimentos sociais e cumpre um importante papel na produção e popularização de obras comprometidas com as lutas sociais e com a compreensão da realidade brasileira. Leia Mais
Direitos Humanos, Religião e Democracia/Revista Brasileira de História das Religiões/2022
A dignidade humana é fundamento do Estado Democrático de Direito, com fulcro no artigo 1º, inciso III da Constituição da República Federativa do Brasil. Para a consolidação e fortalecimento da democracia, constitui essencial a promoção da dignidade humana, que também é fundamento dos direitos humanos. Nesse contexto, a religião desempenha papel fundamental, razão pela qual, a presente chamada temática da Revista Brasileira de História das Religiões traz como tema Direitos Humanos, Religião e Democracia. Leia Mais
Revisitando mobilizações: dez anos da greve dos docentes federais e seus desdobramentos (2012-2022)/Linhas/2022
“A educação deve ser vista como um serviço em benefício ao mundo econômico.”
(La Table Ronde des Industriels Européens, 1995) Leia Mais
Estados Unidos. Uma História | Vitor Izecksohn
Vitor Izecksohn é professor do Instituto de História da UFRJ e pesquisador do CNPq e tem tido, nos últimos anos, uma trajetória dupla. De um lado, é autor de vários estudos relacionados à história militar brasileira, especialmente no diálogo com a história social. Destacam-se, nessa produção, seus trabalhos relacionados ao exército imperial: a formação do corpo de oficiais, o recrutamento, a organização das milícias, etc. De outro, ele é um especialista na história dos Estados Unidos, especialmente a história militar, entre a independência e o final da Guerra Civil, ou seja, entre 1776 e 1865. Leia Mais
História Debates e Tendências/Economia-Espaço-Sociedade – Diversidades territoriais, conflitos agrários e desigualdades alimentares na Argentina e no Brasil nos séculos XX e XXI/2022
O “mundo rural” é heterogéneo e complexo. Argentina e Brasil mostram estas características através da organização dos seus territórios, da construção social do espaço e das suas diferenças regionais, associadas às agro-indústrias e à transição da agricultura para o agronegócio. Os conflitos sociais ligados ao sistema de propriedade da terra e a hierarquia variável dos seus atores sociais e corporações agrárias fazem parte desta diversidade, que se exprime também nas diferentes formas de fome e desigualdade nutricional em que os seus habitantes vivem. Leia Mais
Trabalhadores e Trabalhadoras no Passado e no Presente | História em Revista | 2022
Desde que o Núcleo de Documentação Histórica (NDH/UFPel) Beatriz Loner iniciou suas atividades tem como perspectiva estudar o mundo laboral, tanto é assim que serviu como espaço para a UNITRABALHO, nos anos de 1990, justamente quando iniciou seu funcionamento.
A partir dessa abordagem foram vários os estudos sobre trabalhadores e trabalhadoras feitos dentro do NDH, muitos deles vinculados às questões raciais, de classe e de gênero ou ainda tendo em vista pesquisas sobre profissões em específico, como motorneiros, estivadores, tecelãs, sapateiros, alfaiates, pescadores artesanais, resultando em publicações de artigos, capítulos e livros autorais, os quais são publicizados em nosso site. Leia Mais
História em Revista. Pelotas, v.27, n.2, 2022.
Trabalhadores e Trabalhadoras no Passado e no Presente
Artigos
- COMBATE À CARESTIA NAS PÁGINAS DA IMPRENSA NEGRA: JORNAL O EXEMPLO (PORTO ALEGRE, 1917-1919)
- Liana Severo Ribeiro
- TRABALHADORES E REPRESSÃO NO PÓS-ABOLIÇÃO EM ALEGRETE/RS
- Guilherme Vargas Pedroso
- TRABALHADORES NEGROS CRIAM UNIÃO FAMILIAR: REVIVENDO O MAIS ANTIGO CLUBE SOCIAL NEGRO DE SANTA MARIA/RS
- Franciele Rocha de Oliveira
- “MAÇAROCA” DESIGUAL: A LUTA DAS TECELÃS DA COMPANHIA FIAÇÃO E TECIDOS PELOTENSE PELA REMUNERAÇÃO ESTABELECIDA POR LEI NA DÉCADA DE 1940
- Taiane Mendes Taborda
- TRABALHO NAS FAZENDAS DE CACAU: NA COSTA DO OURO (GANA) E NO SUL DA BAHIA (1920-1945)
- Luciane Aparecida Goulart, Flávio Gonçalves dos Santos
- “MINHA GENTE, VAMOS TODOS RECLAMAR”: AS DEMANDAS DA CLASSE TRABALHADORA DE FLORIANÓPOLIS EM A VERDADE (1952-1960)
- Jéssica Duarte de Souza
- AS MEMÓRIAS E SOCIABILIDADES DOS IMIGRANTES BRASILEIROS EM SUAS CHEGADAS E PRIMEIROS TEMPOS EM TERRAS PARAGUAIAS
- Vanucia Gnoatto
- SAÚDE E GÊNERO: O ENFRENTAMENTO CITADÍNEO ÀS EPIDEMIAS NA ERA MODERNA LUSITANA E A REPRESENTAÇÃO DO CORPO DA MULHER
- Audrei Rodrigo da Conceição Pizolati
- O SISTEMA DO PADROADO NA COMARCA DO SERRO DO FRIO: A ATUAÇÃO DO PADRE SIMÃO PACHECO NA PARÓQUIA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DA VILA DO PRÍNCIPE, MINAS GERAIS, 1723-1776
- DANILO ARNALDO BRISKIEVICZ
A festa do Divino Espírito Santo: uma homenagem ao patrimônio cultural Marabaense | Ramon de Sousa Cabral
Festa do Divino em Marabá | Imagem: Correio de Carajás
O livro A festa do Divino Espírito Santo: uma homenagem ao patrimônio cultural Marabaense foi organizado por Ramon de Souza Cabral, que atua na Fundação Casa da Cultura de Marabá (PA), especificamente no NAEEP- Núcleo de Arqueologia, Etnologia e Educação Patrimonial. Um trabalho de pesquisa primoroso, constituindo contribuição importante para os festejos da cidade, desde a coleta das fontes documentais à escolha das imagens fotográficas que ilustram suas 200 páginas. O autor teve a preocupação de trazer histórias e trajetórias da festa do Divino Espírito Santo na cidade de Marabá. Um projeto que teve início com a preocupação da Casa da Cultura em registrar manifestações populares, memórias e práticas culturais marabaenses. A questão era não deixar no esquecimento, e sim escrever suas histórias, preservar, manter viva as diversas atividades culturais presente em Marabá. E a Festa do Divino foi o projeto que deu a largada.
A Festa do Divino faz-se presente nesse livro, não de forma homogênea, mas de forma múltipla, com representações e apropriações que o tempo deixou moldar. Em suas páginas encontramos relatos e memórias de homens e mulheres que compõem os 17 grupos do Divino da região. Ramon Cabral não apenas participou dessa escuta, mas vivenciou, acompanhou e fotografou momentos que permitiram transitar pelas especificidades da festa. Cores, fé, devoção, promessas, sentimentos e memórias cruzam-se no bailar do corpo, ao estender a bandeira, em vários movimentos. As fitas coloridas, dispostas ao vento, dão o sentido da festa. Louvar e agradecer ao Divino Espírito Santo, membro da Santíssima Trindade, é o ponto chave desse encontro ao som de cantos religiosos. Leia Mais
Os feitos e os efeitos das cotas raciais no Brasil: avanços, desafios e possibilidades | Escritas do Tempo | 2022
Professores criam grupo para defender implantação de cotas raciais na UEM | Imagen: Maringá Post
Depois de mais de uma década de intensa discussão sobre a legalidade e a constitucionalidade do sistema de vagas reservadas para negros no ensino universitário, em 26 de abril de 2012, a Suprema Corte Brasileira, por meio da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 186, declarou a constitucionalidade do Plano de Metas de Inclusão Étnico-Racial instituído pela Universidade de Brasília UnB). Para a Suprema Corte, as cotas, ao utilizarem do critério racial para inclusão destes homens e mulheres negras nas universidades, estavam exercendo uma política de reparação e construindo possibilidades de ampliar a igualdade material e simbólica no Brasil.
O reconhecimento constitucional das cotas pelo STF foi normatizado por meio da Lei Federal 12.711/2012, também conhecida como Lei de Cotas, que garante a reserva de 50% das matrículas nas universidades e institutos federais de educação a alunos oriundos de escolas públicas. O texto legislativo ainda estabelece que as vagas reservadas às cotas sejam subdivididas, metade para estudantes de escola públicas com renda familiar bruta igual ou inferior a 1,5 salário-mínimo per capita e metade para estudantes de escolas públicas com renda superior 1,5 salário-mínimo. Em ambos os casos, também será levado em conta percentual mínimo correspondente ao da soma de pretos, pardos e indígenas no estado, de acordo com o último censo demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Leia Mais
Escritas do Tempo. Marabá, v.4, n.10, 2022.
- “Os feitos e os efeitos das cotas raciais no Brasil: avanços, desafios e possibilidades”
Editorial
- Editorial
- Karla Leandro Rascke, Erinaldo Vicente Cavalcante, Geovanni Gomes Cabral, Marcus Vinicius Reis
Apresentação de Dossiê Temático
- Os Feitos e os Efeitos das Cotas Raciais no Brasil: avanços, desafios e possibilidades
- Delton Aparecido Felipe, Vera Regina Rodrigues da Silva
v. 4 n. 10 (2022) Dossiê: Os feitos e os efeitos das cotas raciais no Brasil
- Cotas raciais, movimento negro e os núcleos afro-brasileiros: O caso da UEM
- Caroliny de Souza do Nascimento Cardoso, Marivânia Conceição Araujo, Daniara Thomaz Fernandes Martins
- O Movimento Negro, o NEABI/UFAL e a implementação do Programa de Políticas de Ações Afirmativas da Universidade Federal de Alagoas (2003-2022)
- Danilo Luiz Marques, Rosa Lúcia Lima da Silva Correia
- Protagonismo negro nas políticas públicas: a Lei de Cotas em tempo de avaliação no Congresso Nacional
- Arilson Dos Santos Gomes
- O Dualismo Político de Igualdades Raciais na Educação: das cotas e do engodo meritocrático para a população negra
- Amanda Salomão, Marivania Conceição Araujo; Caroliny Souza Nascimento Cardoso
- Cotas Raciais e Comissões de Heteroidentificação como Direito de Minoria: contexto e desafios
- Delton Aparecido Felipe
Artigos
- O 4 de fevereiro de 1992: história e política na Venezuela contemporânea
- Anatólio Medeiros Medeiros Arce
- Os Pretos do Rosário no pós-Abolição: experiências de uma Irmandade negra em Laguna (SC) no final do século XIX
- Julio Cesar da Rosa
Resenhas
- Patrimônio Imaterial de Marabá: a Festa do Divino em cores, fé e devoção
- Geovanni Gomes Cabral
Expediente
Publicado: 2022-04-30
Lentes/ memórias e histórias: Os fotógrafos Lambe-Lambes em Aracaju (1950-1990) | Cândida Oliveira
Lentes, memórias e histórias: os fotógrafos Lambe-Lambes em Aracaju (1950-1990) é o livro de Cândida Oliveira, jornalista e mestre em História, lançado no final do ano passado. O livro é produto de dissertação defendida no Programa de Pós-Graduação em História, da Universidade Federal de Sergipe, em 2020, sob a orientação do professor Claudefranklin Monteiro Santos, e sob o crivo da seleta banca: os também professores Antônio Lindvaldo Souza e Edna Maria Matos Antonio, da Universidade Federal de Sergipe, e Severino Vicente da Silva, da Universidade Federal de Pernambuco.
O subtítulo que enuncia o objeto do livro é curioso para muitos. A expressão “lambe-lambe” está dicionarizada como “fotógrafo ambulante” e designa, literalmente, um dos atos da sua produção: “testar [com a língua] qual era o lado do papel fotográfico que tinha a emulsão” para não correr o risco de perder o “foco” e a “nitidez” da fotografia (Moraes, 2013, p.166). Esse processo e a estratégia de capturar imagens e vendê-las imediatamente, nas ruas, praças ou em estabelecimentos provisórios, disseminou-se na passagem do século XIX para o XX – e não é improvável que sobreviva em muitos lugares do Brasil. Cândida Oliveira já pesquisava esse assunto desde 2005, revelando conhecimento do objeto de pesquisa e convívio com os fotógrafos entrevistados, o que lhe deu a empatia necessária para a utilização da metodologia da história oral. Leia Mais
Conceitos elementares da Guerra Fria nos livros didáticos | Leonardo Augusto de Carvalho
Intitulada Conceitos elementares da Guerra Fria nos livros didáticos, a obra é resultado de um curso de especialização em Saberes e Práticas na Educação Básica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (CESBEP/UFRJ), em 2018, na qual são condensados questionamentos que emergiram das experiências de Leonardo de Carvalho Augusto, a partir de seu trabalho na educação básica como professor de História e as reflexões alcançadas a partir da pós-graduação. Dessa forma, pode conciliar questões do mundo contemporâneo com indagações próprias ao ensino de História.
O livro tem como objeto a escrita didática em torno de um tema: a Guerra Fria. Influenciado pela teoria da história alemã atrelada à história dos conceitos de Reinhart Koselleck e da Didática da História de Jörn Rüsen, Carvalho Augusto investigou como os conceitos que dão realidade à Guerra Fria foram mobilizados e em que medida contribuíram para a constituição de um sentido a partir da narrativa dos livros didáticos. Leia Mais
Ars. São Paulo, v.20, n.44, 2022.
ENSAIOS VISUAIS
ARTIGOS
- Aracy Amaral: uma visão crítica em busca de uma identidade nacional nas artes visuais – 1963/1974
- Uma cidade grafada em luz: o cinema na crônica jornalística carioca (1894-1922)
- Candeias e a Boca: registros domésticos e filmes-álbum – matérias da memória
- A geopolítica das passagens em Beitbridge Moonwalk, de Dan Halter
- Entre Japão, Brasil e México: circulações, conexões e transferências
- Estratégias de ressignificação no cinema de found footage feito por mulheres
TRADUÇÕES
PUBLICADO: 2022-04-30
Tempo & Argumento. Florianópolis, v.14, n.35, 2022.
Rompendo fronteiras: da história comparada à história transnacional
DOI: https://doi.org/10.5965/2175180314352022
Editorial
- · Editorial
- Silvia Maria Fávero Arend, Reinaldo Lindolfo Lohn, Maria Teresa Santos Cunha
- · Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História (Editorial Suplementar)
- Fórum de editores de periódicos da área de história (ANPUH-BRASIL)
Dossiê
- · Apresentação
- Maria Inácia Rezola, Leandro Pereira Gonçalves
- · História Global como Rizoma: possibilidades e limites de uma nova abordagem
- Jaime Ricardo Gouveia, Levi Silva Lemos
- · Processos locais e História Global no estudo da Raia do Baixo Guadiana (Portugal e Espanha)
- Pedro Albuquerque, Francisco José García Fernández
- · “O Brasileiro”: sociabilidade, categorização social e estatuto transnacionais oitocentistas
- Isabel Corrêa da Silva
- · A América Latina no intercâmbio global do Museu Alemão de Higiene em Dresden (1919-1930)
- Pedro Felipe Muñoz, Stefan Rinke
- PDF (English)
- · Aparições e Devoções Marianas: a formação de uma cultura visionária em Portugal e seus usos no projeto de Restauração Católica (1917-1950)
- Carlos André Silva de Moura
- · A questão indígena durante a ditadura militar brasileira e a opinião pública estrangeira em perspectiva transnacional
- Paulo Cesar Gomes, Carlos Benitez Trinidad
- · Sob a perspectiva global: as solidariedades transnacionais das e às mulheres brasileiras exiladas na França e em Portugal
- Eloisa Rosalen
- · Para Além da Lusofonia: o Toronto Committee for the Liberation of Portugal’s African Colonies (TCLPAC) do Canadá e a Luta Anticolonial em Angola e Moçambique (1972-1975)
- Marçal de Menezes Paredes
- · A conformação de uma comunidade discursiva transnacional: intelectuais anticomunistas na América Latina durante a Guerra Fria
- Julio Lisandro Cañón Voirin
- PDF (English)
- · Cinema latino-americano, festivais europeus e redes de solidariedade
- Carolina Amaral de Aguiar
- · Los tecnócratas y la forja de redes tecnocráticas (o no) en las dictaduras ibéricas
- Angeles González-Fernández
Artigos
- · Pensar com os mitos: sobre ecologia nos boitatás de Franklin Cascaes
- Maria Bernardete Ramos Flores
- · “A exaltação da figura do advogado”: a mobilização da OAB/RS durante a prisão de comunistas em 1975
- Dante Guimaraens Guazzelli
Ensaios
- · Desequilíbrio de histórias parte II: uma iniciativa em torno de um problema
- Marcelo Rósbson Téo
Entrevista
- · Pânico moral, infância e tempo presente nos Estados Unidos: entrevista com Paul M. Renfro
- Paul M. Renfro; Igor Lemos Moreira
- PDF (English)
Resenhas
- · Aparentemente, muitas coisas
- Luciana Mendes dos Santos
Publicado: 2022-04-30
Discurso e (pós)verdade | Luzmara Curcino, Vanice Sargentini e Carlos Piovezani
Vanice Sargentini | Foto: Matheus Mazini/São Carlos Agora
O livro Discurso e pós-verdade, organizado pelos professores Carlos Piovezani (UFSCar), Luzmara Curcino (UFSCar) e Vanice Sargentini (UFSCar), resultou da quinta edição do Colóquio Internacional de Análise do Discurso (CIAD) realizada na Universidade Federal de São Carlos em setembro de 2018, que trouxe à discussão a relação entre a verdade e a ordem do discurso e o seu impacto nas sociedades democráticas. A publicação reúne textos dos palestrantes que participaram do Colóquio e traz pontos de vista oriundos não apenas da Análise do Discurso, mas também da Psicanálise e da História, de maneira que é possível ter uma visão ampla da questão da (pós)verdade dado o caráter interdisciplinar do evento.
No primeiro capítulo, Roger Chartier (EHESS/Paris), em Verdade e prova: retórica, literatura, memória e história, mobiliza diferentes autores ligados a diversos campos do saber para pensar a verdade em tempos de revisionismo histórico e distorção dos fatos. Partindo de Foucault, Ginzburg e Ricoeur, o autor aprofunda a reflexão sobre o conceito de verdade trazendo a herança grega para a discussão sobre autoria e autoridade em suas relações com o sagrado, a retórica e a prova. Assim, ele procura entender a verdade levando em conta as condições históricas de possibilidade nas quais a validade do dizer tinha que ser submetido ao crivo da prova e da autoridade. Leia Mais
Boletim do Tempo Presente. Recife, v.11, n.04, 2022.
Artigos
- Sopravviverà la storia all’ipertesto? Qualche spunto sulla scrittura della storia ai tempi di internet
- Anita Lucchesi
- Propagandas antinazistas no cinema e nos quadrinhos estadunidenses e seus usos em sala de aula
- Luca Lima Iacomini, Nathalia Santos Pezzi
- Rememorar não é apenas lembrar:o sofrimento do Holocausto como referencial ético- político
- Suzana Melo de Oliveira
- Debates sobre o Ensino do Holocausto como um tema sensível no âmbito do Ensino de História
- Jhonatan Felipe Pereira Machado
- A literatura como recurso no trabalho com a história do Holocausto nos anos iniciais do ensino fundamental
- Luzilete Falavinha Ramos, Elisa Maria Dalla-Bona
Resenhas
- Discurso e (pós)verdade
- Luciano Taveira de Azevedo
Publicado: 2022-04-29
História Unisinos. São Leopoldo, v.26, n.1, 2022.
JANEIRO/ABRIL
Artigos
- De laicas a religiosas. Las órdenes femeninas en el entramado colonial cubano de los siglos XVII, XVIII y XIX
- Arevalo Salazar Adrian, Torres Gómez de Cádiz Hernández Alejandro
- pdf (Español (España))
- Mujeres y espacios terapéuticos en Chile colonial: Las prácticas médicas del Monasterio Antiguo de Santa Clara de Santiago durante el siglo XVIII
- Alejandra Cecilia Fuentes
- pdf (Español (España))
- “Parecia que athé o Céu se fachara ao clamor do Povo aflito”: epidemia no Grão-Pará (1748-1750)
- Antônio Otaviano Vieira Júnior
- Qualidades na historiografia: notas sobre as hierarquias das qualidades usadas para designar os chefes praticantes das atividades manuais e mecânicas nos Mapas Populacionais de Minas Gerais, 1831-1832
- Rodrigo Castro Rezende
- La mirada científica imperial británica sobre la cultura y naturaleza en el desierto del Pacífico Sur Americano, 1830-1880
- jose Antonio González, Claudio Enrique llanos
- pdf (Español (España))
- “Se necesita un muchacho de 12 a 14 años para sirviente”. Niños en el servicio doméstico, Concepción y Santiago de Chile, 1860-1895
- Pedro Valenzuela Reyes
- pdf (Español (España))
- Mortalidad de niños en la Provincia de Tacna (Chile, 1900-1930)
- Pablo Sebastián Chávez Zúñiga, José Julián Soto Lara
- pdf (Español (España))
- História e documento: fato ou fábula?
- Maria Cecilia Conte Carboni, Lucrécia D´Alessio Ferrara
- Palabras silenciadas. Resistencias y control cultural durante el Estado Novo de Getúlio Vargas
- Gabriela de Lima Grecco
- pdf (Español (España))
- Vestígios de uma época: Pessoa de Morais e a historiografia da “revolução brasileira”
- Ricardo Ramos Shiota
- Mulheres e Engenharias no sul do Brasil: gênero, história e ciência
- Luciana Rosar Fornazari Klanovicz
- (Neo)fascismo à brasileira: o debate midiático entre o impeachment e a eleição de 2018
- Fabio Bacila Sahd
Resenhas Críticas
- Os movimentos da História a partir do livro Jinga de Angola: a rainha guerreira da África, de Linda Heywood (2019)
- Júlia Tainá Monticeli Rocha
- Escravidão, uma antiga serpente de múltiplas peles
- Paulo Cesar Gonçalves
Notas de Pesquisa
- The Anti-Military Collage of Sylvia Plath: Gender and North American Emotional Regime during the Cold War
- Letícia Portella Milan
- pdf (English)
- Acervos e Fontes
- A Coleção Casa dos Contos da Fundação Biblioteca Nacional
- Pablo Mont Serrath
Publicado: 2022-04-02
Ensino de História e Historiografia digital | Marcela Albaine Farias da Costa
Ensino de História e Historiografia escolar digital, de Marcela Albaine Farias da Costa, como explicitado no título, discute a relação entre os fenômenos da Historiografia escolar digital e a prática do Ensino de História em escolas da educação básica. Construído em quatro capítulos (além da introdução e da conclusão), o livro é resultado de uma tese de doutorado em História, defendida na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), sob a orientação da professora Keila Grinberg, avaliada pelos professores Anita Almeida (UNIRIO, Sonia Wanderley, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Rodrigo Turim (UNIRIO) e Bruno Leal, da Universidade de Brasília (UnB).
Hoje, Marcela Costa cumpre estágio pós-doutoral na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e já é reconhecida na área de História como um dos poucos especialistas nos estudos sobre Historiografia Digital, sobretudo pelos textos que publicou e pelos laboratórios e projetos com quais se envolveu na última década. O seu livro, contudo, foi por nós escolhido por representar um objeto de fronteira entre os domínios da Pedagogia, Ciência da Informação, Ciência da História e Ensino de História e, principalmente, por sugerir, potencialmente, um modelo de trabalho acadêmico para muitos dos mestrandos que iniciam suas pesquisas acadêmicas na área do Ensino de História.
A introdução do livro é empregada para anunciar as ameaças que o ensino de história, professores e alunos de história e a população em geral vem sofrendo nesses tempos de pandemia e de obscurantismo político. A autora faz considerações autobiográficas sobre sua formação e a construção da tese, anuncia categorias e pressupostos – “o ‘digital’ como condição de pensamento” forjado mais nas práticas que no suporte (p.21) – e apresenta os quatro capítulos que constituem a obra.
No capítulo primeiro – “Cultura digital e políticas do currículo” –, a autora mapeia a presença da cultura digital nas políticas de currículo, configuradas nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB) e na Base Nacional Curricular Comum (BNCC). Para tal, mobiliza a categoria de “ciclo de políticas” sugerindo observá-la nos documentos em suas dimensões de “política proposta”, “política de fato” e “política em uso”, baseando-se nos escritos de Stephen Ball e Richard Bowe. Ao mobilizar os três documentos, a autora confirma que as tensões e relações de poder, em um contexto de dominação e resistência, contribuem para diferentes interpretações e práticas possíveis de implementação das políticas públicas mencionadas. A autora critica a associação do termo “tecnologia digital” e “inovação” como sinônimos e denuncia as ameaças ao ensino de história (a exemplo do avanço das ideias conservadoras), bem como as respectivas implicações no fazer docente na sala de aula e no âmbito da pesquisa. Segundo a autora, os PCN apontam para a hipervalorização do “tecnicismo educacional” em detrimento da ação dos sujeitos no tempo. As DCNEB trazem a expressão “era digital”, estimulando a criação de métodos didático-pedagógicos e exigindo, segundo a autora, muito do que o professor poderia oferecer. Além disso, ainda nas DCNEB, as tecnologias da informação e da comunicação (TICs) podem ser trabalhadas de forma transversal. No que diz respeito à BNCC, publicada em um contexto de forte instabilidade política, a autora destaca o apelo emocional provocado pelas TICs e a incorporação vaga do digital sem subsídios ao professor sobre o adequado emprego.
No segundo capítulo – “Cultura digital como objeto de estudo dos Professores” – pesquisadores em Ensino de História” – a autora apresenta e discute produções que incorporam “cultura digital” como objeto de estudo. A pesquisa é realizada em base de dados e anais de congressos da área de História, com destaques para três fontes: 1) eventos acadêmicos; 2) dissertações de mestrado; e 3) grupos ou linhas de pesquisa do Brasil. Ela assume que o universo pesquisado não dá conta de todos os profissionais envolvidos em práticas e trabalhos voltados para os conceitos que a sua pesquisa se propõe a estudar. No decorrer da análise, contudo, a autora constata o crescimento da utilização de termos digital e virtual nas pesquisas dos autores selecionados, principalmente nos trabalhos apresentados no Encontro Nacional Perspectivas do Ensino de História, cujo público é constituído, dominantemente, por interessados nas práticas de sala de aula. No banco de dissertações do Mestrado Profissional em Ensino de História (ProfHistória), a autora encontrou produções que ajudaram na construção do seu argumento, principalmente as que fazem referência às expressões “gamificação”, “ensino híbrido”, “tecnologias digitais”/”gamificação”, “plataformas digitais”, “aplicativos”, “Google” e “podcast”. O capítulo é encerrado com uma percepção de que é crescente a presença na produção, em termos quantitativos, no material examinado, além do aumento de trabalhos referentes à “cultura digital”, radicados nos campos da História e do Ensino de História.
No capítulo terceiro – “Cultura digital nas escolas a partir da voz dos alunos: a primeira ida ao campo da pesquisa” – a autora retoma o conceito da cultura digital no espaço escolar e aborda o uso de novas fontes de pesquisa histórica, notadamente as ferramentas da tecnologia da informação na educação (em hardware ou software), como geratriz de ensino e aprendizagem de História sem recusar, contudo, os saberes pedagógicos tradicionais e os saberes individuais dos estudantes. Propõe investigar até que ponto, na sociedade contemporânea, os níveis de modernização digital distintos no ambiente escolar e/ou a condição socioeconômica dos estudantes podem interferir na sua formação intelectual e social. Nesse ponto, a autora questiona sobre o grau de entendimento que os jovens possuem sobre as TICs e possível implicação dessa variável na relação ensino-aprendizagem. Em tal sentido, a autora manifesta sua dificuldade para constatar as possíveis deficiências geradas em decorrência da ausência de equidade no contato ou posse com as novas ferramentas. A autora também assume o desconhecimento sobre as estratégias que o público-alvo, escolhido aleatoriamente em unidades públicas e privadas, emprega para a superação dessas dificuldades. A maior parte do capítulo, contudo, é dedicada a examinar as noções de tempo histórico partilhado pelos alunos, mediante a percepção de habilidades caras à tarefa (seriação e simultaneidade, por exemplo), e as formas como representam o tempo, empregando recursos não digitais. Assim, através dos resultados de uma oficina intitulada “Representações no Tempo”, voltada à rememoração de fatos pessoais, interagentes com fatos em escalas, local, nacional e global, a autora conclui que a cultura digital é universal, atravessa costumes e condições materiais do indivíduo e está enraizada na escola, apesar das visíveis diferenças estruturais que marcam os sujeitos dessa instituição.
No quarto e último capítulo – “Cultura digital nas escolas a partir da voz dos alunos: a volta ao campo de pesquisa” –, classificado como continuidade do anterior, a autora propõe a observação e análise e o uso direto da tecnologia digital na experiência discente de narrar histórias de vida e, novamente, do modo como são relacionadas as dimensões mundial/nacional/local, em turmas do 6º e 9º ano das escolas investigadas (uma escola privada e outra pública, da rede federal de ensino, no Rio de Janeiro). A autora também objetiva investigar e descrever a preferência dos alunos pelo impresso e/ou pelo tecnológico mediante oficinas com a possibilidade de uso de material impresso e do suporte digital. No curso do capítulo, a autora confessa que, antes de ir a campo, conjecturava que os alunos escolheriam o digital, em consonância com o conceito “nativos digitais” de Marc Prensky (conceito utilizado para descrever a geração de jovens nascidos a partir da disponibilidade das informações rápidas em rede). No entanto, a autora percebeu que a ocorrência do contrário. Ela compreende tal resultado como algo plenamente justificável diante da (im)possibilidade de acesso, dos problemas de infraestrutura das instituições, o (des)estímulo das escolas, de questões legais, entre outros aspectos condicionantes. Para medir o grau de preferência dos alunos por cada meio de maneira efetiva, segundo a autora, a igualdade de acesso seria necessária tanto ao meio impresso, quanto ao meio digital. Ao final do capítulo, a autora conclui que a ideia de linearidade temporal é frequente nas representações dos alunos e que a presença dos recursos digitais não significa mudança radical, seja de emprego da “lógica da tecnologia” (p.222).
O livro que acabamos de resumir em suas principais ideias, possui, contudo, insuficiências. Algumas são pouco expressivas, como a não esclarecida e justificada definição dos marcos temporais, nos quais se inscreve a pesquisa, a excessiva repetição da descrição das turmas e das suas atividades, a exemplificação redundante de trabalhos.
Outras insuficiências apresentam maiores empecilhos a compreensão imediata do texto. Falta clareza na exposição dos objetivos, na introdução, como também no decorrer do texto, na retomada das respostas às questões anunciadas na seção conclusiva do livro e, principalmente, no esperado (embora não obrigatório) anúncio da área de pertencimento dessa pesquisa, que apresenta elementos mesclados de teoria da História, teoria da aprendizagem e de teoria do currículo, mas pouco revela elementos de epistemológica da ciência da História. A maior insuficiência, por fim, está na obscura definição de “historiografia escolar digital” e na omissão (como objetivo) do exame das noções de tempo histórico dos alunos, que compete com a busca pela noção e importância do recurso digital.
Não obstante as insuficiências apontadas, o livro possui as suas virtudes, das quais ressaltamos três. Em primeiro lugar, ele apresenta momentos indicadores de bom uso dos rudimentos de pesquisa. Observem que a autora evidencia a importância do entendimento do conceito de Pesquisa e Docência, no que diz respeito à atividade de pesquisa básica e à atividade de ministrar aulas para adolescentes, à descrição detalhada de cada uma das oficinas e a exposição de tabelas que facilitam o processo de análise e de reanálise por parte do leitor. A autora também é feliz na sua escolha para a experimentação. Ela explora questão básica para o ensino de História: entendimento do tempo histórico. Ela o faz mediante as habilidades de datação, cronologia, anterioridade, posteridade, simultaneidade, transformação e frequência, aproximando esses elementos à realidade individual e estabelecendo uma conexão entre a história de vida com a história brasileira e a história mundial.
Em segundo lugar, a autora tece considerações sobre a prática docente e toma posições progressistas no que diz respeito ao Ensino de História. Defende a ideia de professores como mediadores e orientadores da aprendizagem, dependentes de conhecimentos e atualizações constantes, critica o fato de as políticas públicas incorporarem a tecnologia e o digital sem apontar estratégias que subsidiem o trabalho dos professores, bem como o desprezo pelo papel do docente na construção dessas políticas.
Em terceiro lugar, o livro apresenta teses conscienciosas e que contribuem para o fortalecimento do campo da pesquisa do Ensino de História. Essa positividade está, por exemplo, na afirmação de que a tecnologia da informação está enraizada na sociedade de uma maneira ampliada, ainda que existissem (e existam) barreiras socioeconômicas para tal, na percepção de que a escolha do impresso pelo digital acontece em parte por conta dos problemas de acesso, inviabilizando resultados mais consistentes, na defesa do uso das TICs, como ferramenta para inclusão digital nas escolas, e na apresentação, mesmo que de forma fragmentada, de possibilidades de uso das TICs em sala.
Em síntese, tanto pelas insuficiências como pelas virtudes que apresenta, como também pelos desafios de investigar questões de ensino-aprendizagem na fronteira da Ciência da Informação, da Pedagogia e da História, o livro de Marcela Costa deve ser lido por todo mestrando que se empenha na pesquisa sobre Ensino de História e, não apenas pelos que se interessam por temáticas que envolvem a discussão sobre os artefatos (entre os quais a narrativa histórica), as práticas, as compreensões os fins escolares adjetivados pela palavra “digital”.
Sumário de Ensino de História e Historiografia escolar digital
- Prefácio | Sonia Wanderley
- Introdução
- Cultura digital e políticas de currículo
- 1.1. Olhares sobre os Parâmetros Cutriculares Nacionais (PCNs)
- 1.2. Dialogando com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Básica (DCNEB)
- 1.3. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) em pauta
- Cultura digital como objeto de estudos dos professores
- 2.1. Mapeando eventos da área
- 2.2. Investigando as dissertações do ProfHistória
- Cultura digital nas escolas a partir da voz dos alunos: a primeira ida ao campo de pesquisa
- 3.1. A primeira versão da oficina pedagógica “Representações do tempo: História(s) narrada(s)”
- 3.2. Dialogando com as fontes: aspectos gerais
- 3.3. Continuando a escuta: interconexão das histórias narradas
- 3.4. Sobre o tempo e a tecnologia
- Cultura digital nas escolas a partir da voz dos alunos: a volta ao campo de pesquisa
- 4.1. A segunda versão da oficina pedagógica “Representações do tempo: História(s) narrada(s)”
- 4.2. O porquê da escolha pelo digital
- 4.3. Análise das produções digitais
- 4.4. Um balanço comparativo: em defesa da historiografia escolar digital
- Conclusão
- Referências
- Anexo 1 – Planejamento da oficina “Representações do tempo: história(s) narrada(s)”
- Anexo II – Folha didática utilizada na oficina
Resenhistas
Douglas Silva é professor do Colégio Estadual Olavo Bilac em Aracaju-SE, da Escola Municipal Maria das Graças Souza Garcez em Itaporanga d’Ajuda e aluno do Mestrado em Ensino de História da Universidade Federal de Sergipe. Publicou entre outros trabalhos Cidadania em um Universo Relacional: População de Rua em Aracaju-SE projeto de iniciação científica do PBIC/CNPq. Email: Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/9099513651518567; Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1036-2270; Facebook: https://www.facebook.com/profile.php?id=100008474169903; Instagram: @douglasleoni13; Email: douglasleoni99@gmail.com
Elemi Santos é professora do Colégio Municipal Professora Maria Verônica Matos do Nascimento, no município de Antas (BA) e do Centro Educacional Professora Maria Ferreira da Silva, no município de Nova Soure (BA), é aluna do Mestrado em Ensino de História da Universidade Federal de Sergipe. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7957222155239656; Orcid: https://orcid.org/orcid=0000-0003-0744-7908; Instagram: prof.elemi; e-mail: elemisantos1@gmail.com
Johnny Gomes é professor da Escola Estadual Nossa Senhora da Conceição e do Canoa Cursos, em Lagoa da Canoa (AL) e aluno do Mestrado em Ensino de História da Universidade Federal de Sergipe. Publicou, entre outros trabalhos, Cinema e Didática: proposta de sensibilização a partir da obra “Vida Maria” (2007). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8051279606440569; Orcid. https://orcid.org/0000-0002-6676-894X. Instagram: gomesjohnny; Email: johnnygomes83@gmail.com
Viviane Andrade Passos é professora do Colégio Estadual Cícero Bezerra, da Escola Municipal Tiradentes no município de (Nossa Senhora da Glória- SE) e aluna do Mestrado em Ensino de História da Universidade Federal de Sergipe. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7026713252936689; Orcid: https://orcid.org/0000-0003-4077-3916; Facebook: /viviane.andrade.56863; Instagran: vivi.andrade_23; Email: viviane-andrade22@hotmail.com
Para citar esta resenha
COSTA, Marcela Albaine Farias da. Ensino de História e Historiografia digital. Curitiba: CRV, 2021. 212p. Resenha de: GOMES, Johnny P.; SANTOS, Elemi; SILVA, Douglas; PASSOS, Viviane Andrade. Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.5, p.21-26, maio/jun. 2022. Disponível em <https://www.criticahistoriografica.com.br/o-digital-no-ensino-resenha-de-ensino-de-historia-e-historiografia-escolar-digital-de-marcela-albaine-farias-da-costa/> Acessar publicação original.
Elementos de Didática da História | Alfredo Braga Furtado
Elementos de Didática da História, como o próprio título sugere, foi escrito por Alfredo Braga Furtado para subsidiar o trabalho docente dos estudantes de bacharelado e licenciatura em História e auxiliar na formação continuada dos profissionais da área. (p.47). Faz parte de uma extensa coleção do próprio Furtado, que abrange manuais do mesmo gênero (e com igual título) para diversas áreas, como a “Didática das Ciências Sociais”, “Didática das Engenharias”, “Didática do Turismo” e a “Didática da Psicologia.
Tal fertilidade em termos de manuais de ensino é explicada pelo autor em longo relato autobiográfico. Com graduação e mestrado na área da computação, foi no doutorado em Educação Matemática que Furtado despertou para a Pedagogia e a Didática, áreas nas quais atuou, ministrando disciplinas de “Estrutura e Funcionamento da Educação Básica”, “Didática Geral”. Depois de produzir os Elementos de Didática da Computação, encorajou-se a replicar o modelo nas outras áreas e literalmente submeteu o seu trabalho “à avaliação do leitor”, que é o que fazemos agora, principalmente em relação às duas áreas que tenho maior familiaridade: a licenciatura em história e as questões que envolvem o mundo digital e a educação. Leia Mais
História da Historiografia. Ouro Preto, v.15, n.38, 2022.
Expediente
Artigo original
- As “artes da memória” em Michel de Certeau
- Eduardo de Quadros
- Figurações do canibalismo na história intelectual brasileira do século XX: ciências humanas, artes e temporalidades
- Francine Iegelski
- Travessias historiográficas: da História das Ideias às contribuições da História Intelectual e da História Conceitual para o estudo dos processos políticos uruguaios oitocentistas
- Elvis de Almeida Diana
- Los libros de texto y sus discursos: representaciones de las mujeres en la historia escolar chilena (13.000 a. C. – 1810)
- Humberto Álvarez Sepúlveda
- PDF (Español (España))
- Apelativos, silencios y olvidos en torno a los animales de los Beatos en la temprana historiografía artística del siglo XIX y de inicios del siglo XX
- Nadia Mariana Consiglieri
- PDF (Español (España))
- Os eternos movimentos (in)disciplinares entre a História e as Relações Internacionais: a importância do pensamento histórico
- Pedro Mendes
- A “corrupção” na escrita da História Medieval: os desafios de um efeito de sustentação discursiva
- Leandro Rust
- As injustiças de Clio revisitado: Clóvis Moura e a crítica da branquitude no campo historiográfico
- Marcello Assunção
- José Carlos Mariátegui, el materialismo histórico-dialéctico del Sumak Kawsay: entre la religión y el mito
- César Miguel Ramos
- PDF (Español (España))
- Artigo de revisão
- Os sentidos do anacronismo
- Bruno Gonçalves
- Diretrizes para autores
- Diretrizes para autores
- PDF
Publicado: 2022-04-27
O polímata: uma história cultural – De Leonardo da Vinci a Susan Sontag | Peter Burke
O polímata: uma história cultural de Leonardo da Vinci a Susan Sontag foi publicado, simultaneamente, no ano de 2020, em língua inglesa pela Yale University Press e em língua portuguesa pela Editora Unesp. Mais recente livro do historiador inglês Peter Burke – professor da Universidade de Cambridge e considerado um dos intelectuais mais conceituados a respeito da Idade Moderna europeia e da história cultural –, traz uma narrativa cativante que se destaca pela “erudição e clareza”, como descreveu o jornalista João Pombo Barile (2021), e por “seu caráter pedagógico”, como sugeriu a professora e escritora Carlota Boto (2021).
O livro trata da história cultural de pensadores/as que influenciaram, sobremaneira, seus períodos históricos e os subsequentes, por meio de saberes vastos e de uma prolífica atuação no trabalho da produção do conhecimento, a exemplo de Hipátia de Alexandria, Cristina de Pisano, Alberto, o Grande, Leonardo da Vinci, Francis Bacon, Blaise Pascal, Comenius, Marie de Gournay, Sóror Juana Inés de la Cruz, Gottfried Wilhelm Leibniz, Giambattista Vico, os irmãos Wilhelm e Alexander von Humboldt, Charles Darwin e, entre alguns mais recentes, Norbert Elias, Umberto Eco, Susan Sontag e Michel de Certeau. Burke traz relevo “sobre indivíduos e pequenos grupos interessados no quadro geral nos detalhes, muitas vezes dedicados à transferência ou ‘tradução’ de ideias e práticas de uma disciplina para outra” (p. 16). Em outras palavras, indivíduos e grupos que se empenharam em aprofundar seu olhar sobre assuntos mais específicos como a ampliar seu campo de visão por meio das relações e associações promovidas com outras disciplinas, matérias e intelectuais. Leia Mais
Uma brevíssima História da UFS | Itamar Freitas
Como afirmo acima, o título é dissimulado, mas não enganador. Uma brevíssima história da UFS não faz o percurso clássico da fundação da Universidade Federal de Sergipe, nos idos de 1968, aos dias atuais, empregando narrativa curta ou suporte de poucas folhas. O breve tem a ver com o recorte temporal. É uma história de dois dias de experiência da instituição. Os dias de anúncio da intervenção e da posse da interventora – Liliádia da Silva Oliveira – designada pelo ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, ocorrida em 23 e 24 de novembro de 2020.
Conversei com o autor a respeito do gracejo do título e ele me explicou se tratar de um texto produzido para a sala de aula, destinada às suas turmas de História da Educação em Sergipe. A disciplina ganha um tema a cada período e tem orientação ativa, no que diz respeito à pesquisa histórica. Os alunos não apenas leem histórias da educação, mas também são convidados a escreverem histórias ou memórias sobre a sua experiência educacional, como faz o professor Fábio Alves, na disciplina Introdução à História da Educação. Naquele período, o tema era a Universidade Federal de Sergipe. Assim, uma das tarefas dos alunos era escrever narrativas sobre objetos de natureza diversa que retratassem experiências da e/ou na Universidade. Poderia ser a história de um aluno, um grupo de alunos, um professor, uma autobiografia, uma memória, a história de uma edificação, de um grupo de animais que circulam o campus ou uma efeméride. Leia Mais
O local, o provincial e a construção do nacional | História, histórias | 2021
San José de Chiquititos – Santa Cruz, Bolivia | Foto: Jery Dino Mendes/Wikimedia Commons
O mundo atlântico, entre finais do século XVIII e princípios do século XIX, vivenciou conturbada conjuntura revolucionária. Neste contexto, na América, as revoluções de regeneração e, no seu transcurso, as revoluções de ruptura, teriam como desdobramentos mais evidentes os processos de emancipação política dos domínios ultramarinos de suas mães-pátrias e a conformação de novo tipo de governabilidade: a dos Estados Nacionais. O processo em curso vincularia Estado e Nação, nas acepções modernas destes termos, umbilicalmente à constituição e desenvolvimento das novas unidades políticas soberanas na América.
A despeito de ter sido objeto de vasta bibliografia, iniciada ainda no século XIX, esse processo está longe de ser esgotado. Nas últimas décadas, a historiografia tem buscado, por diferentes caminhos e métodos, discutir múltiplos temas e problemas pertinentes às Independências e aos processos de construção dos Estados Nacionais. Nessa direção, indubitavelmente, uma das principais problemáticas têm sido a do governo dos territórios, seja do ponto de vista político-institucional ou sócio-identitário, e de suas relações com o “centro de poder”, aspecto nevrálgico para o entendimento das novas unidades nacionais. Leia Mais
História Histórias. Brasília, v.9, n.18, 2021.
- História, Histórias
- · Editorial
- · ApresentaçãoO local, o provincial e a construção do nacional
- Dossiê
- · A Anexação da Província de Chiquitos ao império do Brasil (1825)O governador e os indígenas, outras perspectivas
- Ernesto Cerveira de Sena
- · Os conselheiros do Maranhão à serviço do Império (1825-1834)
- Raíssa Gabrielle Vieira Cirino
- · Justiça leiga e cultura jurídica no Brasil Impérioas controvérsias em torno do direito e da forma de suspender os juízes de paz (Minas Gerais, 1827-1834)
- Eduardo da Silva Júnior
- · O Ato Adicional (1834) e seus atoresdeputados mineiros na criação das Assembleias Legislativas Provinciais
- Carlos Eduardo França de Oliveira
- · Teófilo Otoni, deputado provincial (1835-1842)
- Kelly Eleutério Oliveira
- · Os caminhos da comunicaçãouma análise da administração provincial a partir dos circuitos comunicacionais dos presidentes de província
- Amanda Chiamenti Both
- · Velas enfunadas cortam a baía: propriedade, liberdade e relações de trabalho entre remadores e barqueiros no Rio de Janeiro (c.1830-c.1850)
- Edilson Nunes dos Santos Junior
Publicado: 2022-04-22
Vestígios. Belo Horizonte, v. 12 n. 2 (2018)
APRESENTAÇÃO
- Apresentação
- Mariana Petry Cabral
ARTIGOS
- Contar histórias e caminhar com ancestraispor perspectivas afrocentradas e decoloniais na arqueologia
- Gabby Hartemann, Irislane Pereira de Moraes
- Precisamos falar sobre tempo, cosmologias ameríndias, ontologias e outras… mas, o que é que a arqueologia tem a ver com isso?
- José Alberione dos Reis, Mariana Petry Cabral
- O machado que vaza ou algumas notas sobre as pessoas e as superfícies do passado presente na Amazônia
- Marcia Bezerra
- Uma perspectiva ontológica para uma análise etnoarqueológica das paisagens do Lago Amanã, Baixo Japurá, Amazonas
- Jaqueline Gomes
- Arqueologias de futuros e presentes emergentes
- Rodney Harrison
DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v12i2
PUBLICADO: 2022-04-21
Vestígios. Belo Horizonte, v. 13 n. 1 (2019)
ARTIGOS
- Brancos, castanhos e vermelhos: cachimbos arqueológicos de cerâmica no Forte Orange
- Sarah de Barros Viana Hissa
- Temporalidades e saberes inscritos em ruínas e memórias
- Camilla Agostini
- ¿Dónde estuvieron las primeras iglesias? Arqueología del cementerio público de la capital de Mendoza
- Pablo Sebastián Giannotti, Horacio Chiavazza, Daniela Mansegosa, Enzo Bontorno, Nicolás Guardia, Florencia Francalancia
- Os paradigmas epistemológicos da arqueologia histórica: estudos e perspectivas
- Sérgio Nunes Lopes, Neli Teresinha Galarce Machado
- Entre o sagrado e o profano: um mundo por trás das grades
- Rosivânia de Castro Aquino
- O “dicumê” está pronto! A influência das práticas alimentares da nova cozinha no cotidiano dos habitantes da Fazenda Prazeres – Bertolínia, Piauí
- Ana Joaquina da Cruz Oliveira
- Cerámica y lítica como indicadores de cambio y persistencia tecnológicos durante el período de contacto en el poniente de la Cuenca de México
- David Arturo Muñiz García, Kimberly Sumano Ortega
TRADUÇÃO
- Entre a Longue Durée e o Short Purée: Arqueologias Pós-Coloniais da história indígena na América do Norte colonial
- Stephen W. Silliman
DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v1i13
PUBLICADO: 2022-04-21
Vestígios. Belo Horizonte, v. 14 n. 1 (2020)
ARTIGOS
- Estruturas defensivas escavadas (Bahía Blanca, século XIX)Uma abordagem da Geoarqueología e Arqueologia Histórica
- Hernán Tomassini
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Prática patrimonial em Lanús, ArgentinaEntre a patrimonialização e o esquecimento
- Analía Patricia García
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Arqueologia da Arquitetura em uma Ilha Amazônicao Educandário Dr. Nogueira de Faria
- Amanda Carolina de Sousa Seabra
- As antigas placas de endereço azuis em Rosario, Argentina (1867-1888)
- Gustavo Osvaldo Fernetti
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Grades para o eu, grades para o que me tornam
- Mauricio Rocha, Leandro Domingues Duran
- Nossas outras arqueologias até as últimas consequências
- Filipe Gomes de Pompeu, Klaus Peter Hilbert
- Delineando a Arqueologia Afro-Latino-Americana
- Kathryn Elizabeth Sampeck, Lucio Menezes Ferreira
TRADUÇÃO
- A importância dos objetos inócuosmaterialidade prosaica, vida cotidiana e Arqueologia Histórica
- Paul R. Mullins
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- DOI: https://doi.org/10.31239/vtg.v14i1
PUBLICADO: 2022-04-21
Revista de Arqueología Histórica Argentina y Latinoamericana. v.15, n.1, enero/junio, 2021.
Portada e índice
Editorial
- Nota Editorial
- Comité Editorial
Artículos
- Los platos “Patrón Trigo” (Wheat Pattern) en Rosario, Argentina (1880-1960) en la evolución socioeconómica de la ciudad
- Gustavo Fernetti
- “Una era nos separa”: aportes y reflexiones para un Antropoceno arqueologizado
- Ezequiel Gilardenghi
- Cultura material e interpretaciones sobre la Guerra de Malvinas: ¿combatieron en zapatillas los soldados argentinos?
- Sebastián Ávila
- Aproximación histórica a los elementos de sujeción metálicos empleados en la construcción naval española de los siglos XVII y XVIII
- Sergio José López Martín, Nicolás C. Ciarlo
PUBLICADO: 2022-04-20
Le travail de l’histoire | Étienne Anheim
Em 2010, Gérard Noiriel, no verbete Métier/communauté, incitava-nos à reflexão sobre o conteúdo da prática do métier de historiador. Relendo Marc Bloch, ele nos reportava às tarefas cotidianas que englobam o “ser historiador” em um contexto contemporâneo. Com a passagem de alguns anos, encontro, particularmente, em Étienne Anheim, especialista da cultura erudita do final da Idade Média no Ocidente, um grande esforço para, sociológica e historicamente, pensar acerca da experiência do trabalho do historiador em toda a sua generalidade.
Assim, para esta pergunta que silenciosamente nos acompanha: “o que é ser historiador?”, Étienne Anheim, professor da École des hautes études en sciences sociales (EHESS), em Paris, figurando como observador participante, lança-nos uma resposta: ser historiador é ser pesquisador, professor, orientador, supervisor, avaliador, editor, administrador; e, considerando que a prática historiadora age sobre o si em sua forma de interpretar o mundo, o historiador deve estar preparado para intervir no debate público quando instigado ou convocado. É no trânsito por essas múltiplas tarefas, posições e disposições entrelaçadas que o livro está organizado. Leia Mais