Revista de História da Arte e da Cultura. Campinas, 2020, v. 2, n. 2, jul./dez., 2021.

ARTIGOS

DOCUMENTOS

PUBLICADO: 2021-12-22

Antígona. Porto Nacional, v.1, n.2, 2021.

Indígenas, camponeses e quilombolas: caminhos para os (des)encontros com novas e outras narrativas

Editorial

  • Editorial
  • Vitor Hugo Abranche de Oliveira; George Leonardo Seabra Coelho, Odair Giraldin
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Artigos

Publicado: 2021-12-21

Filosofia e História da Biologia. São Paulo, v.16, n.2, 2021.

Volume 16, número 2, julho/dezembro de 2021.

O décimo sexto volume de Filosofia e História da Biologia foi editado por Lilian Al-Chueyr Pereira Martins e Maria Elice Brzezinski Prestes.

Editorial

  • Editorial
  • Lilian Al-Chueyr Pereira Martins Martins, Maria Elice de Brzezinski Prestes

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Artigos

Tradução

Publicado: 2021-12-21

História social do Paraguai | Revista Trilhas da História | 2021

A independencia foi proclamada em 14 de maio de 1811 História Social do Paraguai
A independência foi proclamada em 14 de maio de 1811 | Foto: IP

La finalidad del Centro de Investigaciones de Historia Social del Paraguay (CIHSP), con sede en Asunción, es producir y difundir otro tipo de historia, alejada de los temas recurrentes en la historiografía paraguaya tales como los grandes héroes (historia biográfi ca) y las guerras (historia bélica).

Conteste con este objetivo, convocamos a historiadores/as e investigadores/ as de la Región a participar del dossier de la Revista Eletrônica Trilhas da Historia con trabajos originales sobre Historia Social del Paraguay abarcando los periodos colonial e independiente. Leia Mais

Trilhas da História. Três Lagoas, v.11, n.21, 2021.

Trilhas de Historia2 História Social do Paraguai

HISTÓRIA SOCIAL DO PARAGUAI

Dossiê

Artigos livres

Ensaios de Graduação

Resenhas

Publicado: 2021-12-21

Livro didático e paradidático de história em tempos de crise e enfrentamento: sujeitos, imagens e leituras | Ana Paula Squinelo

Ana Paula Squinelo História Social do Paraguai
Ana Paula Squinelo | Imagem: Top Mídia News, 2016

Reflexões sobre o Ensino de História e temas a ele correlatos são imprescindíveis em qualquer momento histórico. O que dizer, então, de reflexões em contextos de crises e enfrentamentos, quando os conhecimentos históricos são questionados em sua essência e postos em xeque diante de negacionismos? Tornam-se vitais ao pensamento humano, à liberdade intelectual e à prática de professores de História, agora reconhecidos em sua profissão2.

Neste contexto, apresento a resenha do livro organizado por Ana Paula Squinelo, intitulado “Livro Didático e Paradidático de História em tempos de crise e enfrentamento: sujeitos, imagens e leituras”. Para tanto, a resenha se desenvolve da seguinte forma: apresentação da autora, características gerais da edição da obra, inserção no contexto de produção no campo do Ensino de História e, por fim, alguns olhares sobre as características temáticas da obra, mostrando seus horizontes de possibilidades reflexivas. Leia Mais

Tzintzun. Morelia, n.75, enero-junio, 2022.

Artículos

Entrevistas

Reseñas

Publicado: 2021-12-21

Cuadernos de Historia de España. Ciudad Autónoma de Buenos Aires, n.88, 2021.

Dossier

Comentarios bibliográficos

Publicado: 2021-12-21

Travestis: entre o espelho e a rua | Hélio R. S. Silva

De fácil leitura, mas sem perder em densidade, reúne revistos de dois livros notáveis de Hélio R. Silva, publicados há mais de dez anos – Travesti, a invenção do feminino e Certas Carioca .

A divisão capitular do livro compreende por partes de seu trabalho acadêmico (Silva, 1993). Através desses escritos, essa investigação inédita das dimensões sociais que envolvem a prostituição de travestis no Rio de Janeiro e é operacionalizada por meio de categorias analíticas e tem como objetivo levar algumas hipóteses ao estatuto da verossimilhança. Dentre essas categorias, destacam-se: as estruturas demográficas e sociais, por meio da história serial; as normalidades, pensando também a normatização, e desvios sexuais, através das relações de gênero; e os valores culturais e simbólicos, atuando ao nível da mentalidade coletiva. Dessa forma, o ineditismo que essa obra trouxe, sob o ponto de vista metodológico, é a compreensão da história da sexualidade das travestis sob um viés oposto ao que muitos historiadores faziam, ou seja, não mais contemplando exclusivamente os campos da ideologia e da moral; e a liga que deu forma às inferências é a história demográfica, articulada com os registros sobre os comportamentos sociais – fica evidente que ele intencionou escrever uma história dos costumes. Leia Mais

Gender in World Perspective | Raewyn W. Connell

Em 2021, no primeiro semestre do segundo ano de uma devastadora pandemia, uma estudiosa veterana da área de estudos de gênero começa a ler a quarta edição de um livro paradidático da área. Escrito em linguagem direta e simples para pessoas jovens – universitárias, principalmente –, o livro bem serviria, a princípio, para uso em sala de aula em países anglófonos, ou nos diversos lugares do mundo que adotam o inglês como língua franca no ensino. E ela se pregunta sobre o valor concreto desse esforço para alunas e alunos do ensino superior no Brasil. Há inúmeros livros paradidáticos desse tipo disponíveis no mercado editorial mundial de língua inglesa, alguns mais gerais, outros mais específicos, e são todos excelentes recursos para docentes do ensino superior confrontados pelo desafio de sintetizar para seus discentes uma enorme quantidade de material relevante. O livro a que se refere esta resenha, contudo, destaca-se pela autoria: foi escrito pela renomada Raewyn Connell, grande figura não só no campo global dos estudos de gênero, como também da sociologia australiana. Leia Mais

Mulheres brasileiras migrantes: a des/re/construção do(s) corpo(s) | Cadernos Pagu | 2021

Trilhando o caminho

A estrutura da apresentação deste dossiê foge um pouco à regra e começa com uma sessão de agradecimentos.

Um agradecimento ao comitê editorial da cadernos pagu que, em meados do ano de 2020, quando a vida como conhecíamos já havia sido inteiramente desestruturada pelo invisível coronavírus, encontrou tempo para analisar nossa proposta de dossiê e aceitou este ousado desafio. Em meio a uma pandemia que forçou a suspensão de quase todas as formas de mobilidade, os artigos publicados neste número analisam a experiência migratória das mulheres brasileiras por meio de abordagens absolutamente originais e inovadoras. Não poderia ser mais oportuno pensar movimento e experiências transfronteiriças de mulheres brasileiras em um momento em que vivíamos a patologização da mobilidade tida como principal meio de propagação do vírus e quando muitas vozes anunciavam o fim ‘do paradigma da mobilidade’ ( Cresswell, 2020 ; Lin; Yeoh, 2021 ). Os artigos aqui reunidos mostram como o(s) corpo(s) das mulheres categorizadas pela nacionalidade brasileira está(ão) sempre em movimento e ocupa(m) uma posição central em suas trajetórias migratórias.

Um agradecimento também as revisoras e revisores que contribuíram anonimamente para garantir a qualidade deste dossiê. O trabalho de revisão de artigos é um espaço fundamental de diálogo com as autoras e autores, que oferece pistas e questões valiosas para pensar os problemas propostos. A apreciação anônima de artigos é um exemplo concreto do caráter inerentemente coletivo da produção de conhecimento. Não é necessariamente a mais prazerosa das atividades académicas, entretanto, posto que quase nunca recebe o devido reconhecimento público.

No contexto de pressão extenuante da academia neoliberal por ‘produtividade’, a pandemia agravou a precariedade das condições de trabalho com as demandas de aulas remotas, de conteúdos para as plataformas de educação a distância, de adaptações para a conclusão de trabalhos de campos, dentre outras. O aumento do trabalho doméstico e de cuidado tornou o tempo já escasso ainda mais valioso, requerendo uma escolha cuidadosa dos compromissos a serem assumidos. A contribuição dos avaliadores em meio a esse contexto tornou-se, portanto, inestimável.

Um último agradecimento volta no tempo, mais precisamente ao ano de 2019 quando, apesar de as fronteiras não estarem igualmente abertas a todos os corpos, alguns espaços acadêmicos configuravam-se como encontros de diversidade. À Beatriz Padilla, com quem organizei o painel Brazilian emigration: what you know and what it is new about no Congresso da Associação de Estudos Latino Americanos (LASA). À Tamaki Watari e Nádia Luna Treillard, que no mesmo ano organizaram a sessão Quando migrantes femininas (re)encontram o(s) “corpo(s) brasileiro(s): os casos da Europa, do Japão e do Brasil no Congresso da Associação de Brasilianistas na Europa (ABRE). Ambos eventos foram o início de uma colaboração feminista e transnacional entre as autoras aqui reunidas, que se mantém até os dias de hoje. Em 2021, partilhamos mais uma vez um painel conjunto no Congresso da ABRE. Muitas das questões aqui apresentadas foram discutidas e amadurecidas nesses encontros, alimentando nosso interesse em organizar o presente dossiê que não pretende oferecer conclusões ou respostas sobre a diversidade da experiência mulheres brasileiras migrantes e seu(s) corpo(s) brasileiro(s). Antes, tem como objetivo constituir-se como espaço de diálogo com um público maior.

A impressão da colonialidade no(s) corpo(s) brasileiro(s) das mulheres brasileiras imigrantes

As trajetórias e vivências transfronteiriças e transnacionais de mulheres brasileiras têm sido objeto de crescentes estudos nacionais ( Carpenedo; Nardi, 2017 ; De Oliveira Assis, 2014 ; Escudero, 2016 ; Fleischer, 2003 ; Piscitelli, 2008a, 2008a; Piscitelli; Assis; Olivar, 2011; Pontes, 2004 ) e internacionais ( Gomes, 2013 ; Lidola, 2015 ; Lucchese Et Al., 2021 ; Mcdonnell; Lourenço, 2009 ; Mcilwaine; Evans, 2020 ; Messias, 2002 ; Padilla; França, 2015 ; Watarai, 2014 ). Tal multiplicidade de interesses dá-se tanto pelo seu aumento exponencial e a diversificação de destinos, bem como pela complexidade de sentidos, materialidade e significados. De maneira geral, a literatura existente tem se dedicado largamente, em nível macro, aos processos de constituição e direcionalidade dos fluxos migratórios, inserção e/ou precarização laboral, acolhimentos, cidadania, (ir)regularidades e acesso à saúde, por exemplo. Em perspectivas mais contextuais, e complementares, muito do debate acadêmico tem se voltado à questões acerca de processos identitários, afetos, racialização e sexualização, agências, entre outros.

A migração das mulheres brasileiras, para além de um e deslocamento geográfico, é um fenômeno social atravessado por clivagens de gênero, classe, raça. Como em outras dinâmicas societais, tais clivagens organizam de forma particular as experiências dessas mulheres, forçando negociações constantes sobre suas identidades/identificações e seu(s) corpo(s) brasileiro(s) tanto nos países de origem quanto nos de destino ( Donato et al., 2006 ; Hondagneu-Sotelo, 2011 ).

Devido à posição subalterna nas matrizes de relação de poder, em suas trajetórias migratórias, as mulheres brasileiras vivenciam intensas convergências de processos de estigmatização, sexualização e racialização que moldam suas experiências e subjetivações corporais (Piscitelli, 2008b). Interseccionalidade e colonialidade, portanto, apresentam-se como conceitos-chave para pensar as experiências migratórias dessas mulheres em contextos de múltiplos sistemas de poder e hierarquias ( Carneiro, 2003 ; Crenshaw, 1991 ; González, 1984 ; Lugones, 2008 ; Paredes, 2008 ). Como Mahler e Pessar (2001) afirmam, a imigração de mulheres implica não apenas um deslocamento geográfico, mas engloba também continuas práticas e discursos de negociação de posições em diferentes níveis das matrizes de poder que moldam a experiência de atravessamento das fronteiras.

Os debates decoloniais têm produzido desafiadoras chaves analíticas na problematização da colonialidade resultante do binómio colonialismo-modernidade materializada em assimetrias geopolíticas, econômicas e culturais de dominação e hierarquização dos sujeitos ( Quijano, 1992 ). Lugones (2008) avança nessas discussões, revelando que a colonialidade de gênero, como um dispositivo de dominação, impôs uma visão hegemônica e eurocêntrica dos atributos que categorizam as mulheres do Sul Global como seres subalternos e inferiores. A autora argumento que a colonialidade de gênero localiza as “mulheres do Sul Global” como sendo corpos exóticos e sexualmente disponíveis, objetificando-os em função do prazer dos homens das metrópoles ( Cusicanqui, 2010 ; Lugones, 2008 ).

A essas dinâmicas de sexualização estão intrincados, também, processos de racialização que, como uma herança da história colonial, forjaram diferenças e distinções, as quais ordenaram a humanidade em categorias posteriormente convertidas em hierarquias ( Ahmed, 2000 ). Essa prática anexou uma identidade racial aos corpos dos sujeitos das colônias investida de significados pré-determinados, transformando-os em corpos racializados ( Ahmed, 2015 ). A racialização das mulheres das colônias deu-se, portanto, como uma experiência intrinsecamente corpórea. O dispositivo saber-poder colonial uniu a identidade das mulheres ao seu corpo ( Ahmed, 2015 ). Aos corpos das mulheres das colônias, assim, associou-se uma identidade racial sexualizada. A medida em que a colonialidade de gênero e a racialização passaram a definir os corpos das mulheres das colônias, foram também sendo empreendidas dinâmicas de inferiorização e subalternização delas em relação às mulheres brancas ( Lugones, 2008 ).

Como mulheres da ex-colônia, as brasileiras imigrantes são construídas como ‘corpo colonial’ ( Fanon, 2007 ). Um corpo racializado, libidinoso e imoral que não obedece às normas dominantes. Tendem a ser vistas, portanto, como o Outro das mulheres brancas ( Ahmed, 2000 ). Essas dinâmicas de opressão se materializam nos dias de hoje através da exotização e erotização dessas mulheres e da sua vinculação constante ao mercado do sexo, resultando em experiências de discriminação e marginalização (Piscitelli, 2008a). O(s) corpo(s) brasileiro(s) das mulheres brasileiras migrantes continua(m) submetido(s) a dispositivos de controle e disciplina construídos discursivamente pelo colonialismo e mantido pela colonialidade.

O(s) corpo(s) sexualizado(s) e racializado(s) das mulheres brasileiras em seus contextos migratórios constituiem-se como uma arena de conflitos, negociações e resistências. Elas jogam com e deslizam sobre os processos de essencialização de suas existências que traduzem e aprisionam suas identidades em um “corpo feminino brasileiro unitário” disponível sexual, afetiva e laboralmente ( Malheiros; Padilla, 2015 ; Piscitelli, 2014 ). Ressignificam os sentidos atribuídos ao(s) seu(s) corpo(s) brasileiro(s), corporificando práticas insurgentes e insubmissas. Práticas de recusa ao lugar subalterno de ‘corpo colonial’ que lhes está reservado previamente. Nesse sentido, as mulheres produzem subjetivações a partir de uma resistência combativa que desafia o discurso hegemónico e forja outras possibilidades identitárias (ver Gomes, 2013 ). As experiências migratórias das brasileiras expõem, portanto, uma multiplicidade de perspectivas de habitar o(s) corpo(s) brasileiro(s).

Ao nos referirmos a ‘corpo(s) brasileiro(s)’ nas experiências transfronteiriças e transnacional das mulheres brasileiras objetivamos refletir sobre as práticas de des/re/construção e experimentação do corpo como um corpo racializado e sexualizado. Desse modo, pensamos ‘o(s) corpo(s) brasileiro(s)’ como técnicas, modos, práticas de resistência, de interpretação, representação e ressignificação. Nas experiências migratórias das mulheres brasileiras, ‘o(s) corpo(s) brasileiro(s)’ constitui-se, simultaneamente, como experiência de opressão e de agência.

Os artigos deste dossiê

Tendo em vista as inúmeras possibilidades experimentação do(s) corpo(s) brasileiro(s) nas trajetórias e vivências transfronteiriças das mulheres brasileiras, este dossiê trata de questões como racialização, sexualização, corporalidades, feminilidades, agência, resistência, identidade(s) e masculinidades em perspectivas transnacional e interseccional, levando em conta diferentes contextos geográficos e sociais. A pluralidade de performances possíveis do(s) corpo(s) brasileiro(s) nas vivências migratórias das mulheres brasileiras que o(s) negocia(m), ressignifica(m) ou contrapõe(m) aos discursos e práticas de dominação, controle e disciplina que impede qualquer tentativa de aprisionamento em uma categoria fixa e ‘natural’. O questionamento central que guia os artigos deste dossiê se volta para os sentidos e os lugares que o(s) corpo(s) brasileiro(s) assumem nas vivências transnacionais e transfronteiriças das mulheres brasileiras. Ou seja, como essas mulheres imaginam, vivem, percebem e sentem seu(s) corpo(s) brasileiro(s) em suas trajetórias de migração. Que transformações o(s) corpo(s) brasileiro(s) experienciam? Qual potencial de agencialidade do(s) corpo(s) brasileiro(s)? Mais ainda, perguntamos como o(s) corpo(s) brasileiro(s) das mulheres brasileiras migrantes conforma(m) ou resiste(m) ao lugar que lhe é previamente reservado com base em construções imaginárias preexistentes. Qual posição assume o(s) corpo(s) brasileiro(s) nos movimentos transfronteiriços das mulheres brasileiras imigrantes e em suas negociações por pertencimento em diferentes geografias.

As experiências de ativismo feminista digital das mulheres brasileiras imigrantes em Portugal é o ponto de partida para as reflexões de Thais França e Stefanie Prange de Oliveira no artigo, Brazilian migrant women as killjoys: disclosing racism in ‘friendly’ Portugal , o qual abre este dossiê. As autoras analisam as estratégias de resistência e enfrentamento à narrativa colonial que as constroem como um corpo racializado, sexualizado e subalterno, levadas a cabo nas redes sociais por brasileiras imigrantes em Portugal. A partir dos posts publicados pelo projeto ‘Brasileiras não se calam’ no Instagram e das problematizações de Ahmed sobre a busca pela felicidade, as autoras, situam o projeto como um ‘coletivo feminista estraga prazeres (feminist killjoy)’ que desafia a falácia do mito sobre Portugal como um país tolerante à diversidade e não-racista. França e de Oliveira argumentam que, ao colocar-se como uma plataforma de denúncia aberta nas redes sociais, o projeto ‘Brasileiras não se calam’ se contrapõe ao lugar de silêncio e passividade reservado às mulheres brasileiras no país.

Ainda no contexto Europeu, Maria Lidola elege o cenário alemão para analisar as estratégias de subversão das hierarquias e estigmas que envolvem a experiência laboral das mulheres brasileiras naquele país. A partir da análise da inserção laboral das mulheres brasileiras no setor de depilação, em seu artigo Civilizando as outras: Beleza, trabalho íntimo e encontros affectivos em Brazilian Waxing Studios em Berlim , a autora analisa como o trabalho íntimo realizado nos Waxing Studios (estúdios de depilação) se constitui como muito mais do que um serviço de remoção de pelos. Lidola argumenta que as mulheres brasileiras atuam como educadoras do corpo alemão não só para uma corporalidade categorizada como mais higiênica e mais feminina, senão também para um comportamento mais humanizado com o diferente. Apesar dos limites que atravessam os relacionamentos temporários e frágeis que se dão no contexto dos Waxing Studios, Lidola argumenta que a inserção laboral das brasileiras no setor estético alemão abre espaços de agência a que essas mulheres não experienciam em outros segmentos feminizados ou etnicizados do mercado laboral.

O artigo Aprendendo a maquiar as hierarquias: corpo “ocidental” e o “oriental” nos cursos de maquiagem da comunidade brasileira no Japão , de Tamaki Watarai, leva-nos ao Japão e segue as análises sobre corpo, beleza e agência. A partir da pesquisa de campo realizada com maquiadoras brasileiras no Japão, a autora discute os processos em que o “corpo brasileiro” se apresenta como “ocidental” em comparação ao “oriental”, criando uma nova hierarquia que coloca as brasileiras em um patamar superior às japonesas. Tal constatação contraria a expectativa da hierarquia econômica existente entre os dois países, bem como das assimetrias sociais, nas quais as brasileiras se classificam como classe menos favorecida por se engajar no trabalho não qualificado no Japão. Watarai analisa como as relações entre corpo, consumo, classe social, gênero e raça possibilitam inversões de hierarquias e como isso constrói os mundos cotidianos das mulheres brasileiras no Japão.

Erica Hatugai, em seu artigo Ler, no corpo da “mestiça”, beleza, corporalidades e fronteiras no parentesco nikkey: as experiências de mulheres nipodescendentes no Brasil , continua a discutir a experiência das mulheres brasileiras no contexto japonês. Seu artigo, porém, parte das concepções de parentesco entre as famílias “japonesas” no Brasil, seguindo um estudo etnográfico realizado com imigrantes de origem japonesa e nipodescendentes de diferentes gerações da região Centro-Oeste Paulista. A autora analisa o deslocamento migratório ao longo de diferentes gerações de descendentes de imigrantes do Japão e suas concepções nativas sobre parentesco, corporalidades e o lugar das mulheres nessas famílias. Hatugai argumenta que as mulheres “mestiças” estabelecem uma ‘nova’ fronteira no parentesco e, portanto, são capazes de confrontar, com suas corporalidades, os estereótipos acerca das mulheres nipodescendentes miscigenadas e não miscigenadas.

Em um contexto e social geográfico distinto, os processos de transformações identitários subjetivos é o objeto do artigo de Ariany da Silva Villar, Dareila Sharim e Beatriz Padilla, Entre la agencia y el estigma: negociaciones identitarias de brasileñas/os en Santiago de Chile desde una perspectiva Biográfica-Interseccional. Analisando a experiência de mulheres brasileiras e homens brasileiros imigrantes no Chile, as autoras trazem uma grande contribuição para a literatura sobre imigração feminina brasileira no contexto Sul-Sul. Elas exploram como as identidades narrativas das mulheres e homens foram negociadas e produzidas entre agência e sujeição ao imaginário sobre a ‘brasilidade’, onde o corpo é o espaço destas negociações. Villa, Sharim e Padilla observam, também, que algumas mulheres brasileiras no Chile escapam ao estereótipo da “mulata”1, sendo posicionadas como “brancas”. Portanto, as autoras concluem que ao contrário do que acontece em outros contextos migratórios, o processo de racialização das brasileiras no Chile compreende também um distanciamento de algumas dessas mulheres dos estereótipos tradicionalmente associados às brasileiras.

Fechando o dossiê, está o artigo Entre o Brasil e a Europa: brasileiras negociando gênero e raça nas representações sobre “a mulher brasileira de Gláucia Assis e Sueli Siqueria. Este estudo multissiatuado investiga os processos de transnacionalização e percepção das marcas da racialização e exotização que as mulheres brasileiras vivenciam ao longo de suas experiências de imigração para Portugal, Itália e Alemanha. As autoras analisam como essas mulheres repensam seus projetos migratórios, negociam posições de gênero e, enfrentando processos de racialização, constroem outros significados para os imaginários associados à “mulher brasileira”, reiteradamente vinculados à relações de conjugalidade estabelecidas com parceiros portugueses, alemães ou italianos. O casamento para as mulheres entrevistadas foi importante para marcar a mudança nas expectativas temporais e na decisão de permanecer nos países de imigração, ao mesmo tempo em que se constituiu como um espaço de afetos e segurança.

Os envolvimentos afetivos afrontaram preconceitos de parentes e amigos, de modo que as mulheres entrevistadas foram desafiando o estigma e preconceito buscando se afastar dos estereótipos da mulher brasileira. As estratégias de enfretamento ao preconceito e discriminação que vivenciam diariamente passam pela ressignificação dos estereótipos sustentados pela colonialidade que as situam numa posição subalterna nas relações laborais, sociais e íntimas. Embora em alguns casos os processos de racialização e sexualização reforcem as assimetrias de poder no interior dessas relações, Assis e Siqueira ilustram como as trajetórias migratórias das brasileiras permitem, também, possibilidades de reposicionamento diante do estigma a que são confrontadas na sociedade de acolhida.

O conjunto dos artigos aqui reunidos mostra que pensar as trajetórias e experiências migratórias de mulheres brasileiras é refletir, obrigatoriamente, sobre as possibilidades e ambiguidades do(s) corpo(s) brasileiro(s) nessas experiências. A abordagem amplia o entendimento de que o(s) corpo(s) brasileiro(s) não conforma(m) uma categoria analítica estática e que, portanto, não pode(m) ser naturalizado(s) ou homogeneizado(s). A partir das discussões aqui apresentadas, convidamos as leitoras/autoras na continuidade das analises sobre a multiplicidade de lugares e papéis que o(s) corpo(s) brasileiro(s) pode(m) ocupar nas vivências transfronteiriças e transnacionais das mulheres brasileiras. Quiçá que os desdobramentos analíticos possam incorporar as formas por meio das quais a pandemia afetou experiências das mulheres que corporificam brasilidades em movimento.

Desejamos que a leitura das nossas reflexões seja prazerosa e estimulante!

Nota

1 Por “mulata” refiro a construção discursiva da mulher brasileira como essencialmente mestiça, dotada de uma sexualidade exacerbada. Nas palavras de Giacommini (1994:221) “A autêntica mulata brasileira revela-se, então, a mulher sedutora por excelência – sedutora porque sensual e disponível”.

Referências

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Organizadora

Thais França – Investigadora Integrada. Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL). Centro de Investigação e Estudos de Sociologia, Lisboa, Portugal. E-mail: thais.franca@iscte-iul.pt ORCID: 0000-0003-1279-412X


Referências desta apresentação

FRANÇA, Thais. Corpo(s) em movimentos: trajetória(s) corpórea(s) de mulheres brasileiras migrantes. Cadernos Pagu. Campinas, n.63, 2021. Acessar publicação original [DR]

Acessar dossiê

Cadernos Pagu. Campinas, n. 63, 2021.

  • Corpo(s) em movimentos: trajetória(s) corpórea(s) de mulheres brasileiras migrantes Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • França, Thais
  • Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Mulheres brasileiras imigrantes como estraga-prazeres: revelando racismo no “amigável” Portugal Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • França, Thais; Oliveira, Stefanie Prange de
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: EN PT
  •  PDF: EN PT
  • Civilizando as outras: Beleza, trabalho íntimo e encontros affectivos em Brazilian Waxing Studios em Berlim Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • Lidola, Maria
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: EN
  •  PDF: EN
  • Aprendendo a maquiar as hierarquias: corpo “ocidental” e o “oriental” nos cursos de maquiagem da comunidade brasileira no Japão Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • Watarai, Tamaki
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Ler, no corpo da “mestiça”, beleza, corporalidades e fronteiras no parentesco nikkey: as experiências de mulheres nipodescendentes no Brasil Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • Hatugai, Érica Rosa
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Entre la agencia y el estigma: negociaciones identitarias de brasileñas/os en Santiago de Chile desde una perspectiva Biográfica-Interseccional Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • Villar, Ariany da Silva; Padilla, Beatriz; Sharim, Dariela
  • Resumo: EN ES
  •  Texto: ES
  •  PDF: ES
  • Entre o Brasil e a Europa: brasileiras negociando gênero e raça nas representações sobre “a mulher brasileira” Dossiê Mulheres Brasileiras Migrantes: A Des/re/construção Do(S) Corpo(S) Brasileiro(S)
  • Assis, Gláucia Oliveira; Siqueira, Sueli
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • As mulheres na produção editorial científica ilustrada do século XIX: Maria Graham, Anna Atkins e Matilda Smith Artigo
  • Souza, Maria de Fátima Medeiros de; Oliveira, Emerson Dionisio Gomes de
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Morte ao patriarcado: fraternidade, irmandade, sororidade Artigo
  • Fernandes, Evelyn Blaut
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Vivencias en voz baja: Género, público y privado en poblaciones rurales de Rio Grande do Norte (Brasil) Artigo
  • Figurelli, Mónica Fernanda
  • Resumo: EN ES
  •  Texto: ES
  •  PDF: ES
  • As bichas e os bofes na crise do sistema penitenciário Artigo
  • Sander, Vanessa
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Emociones “negativas” y reflexividad: “guiños feministas” sobre género y sexualidades en una investigación etnográfica sobre parto respetado en Buenos Aires Artigo
  • Jerez, Celeste Mariel
  • Resumo: EN ES
  •  Texto: ES
  •  PDF: ES
  • Cansaço e violência social: sobre o atual cotidiano materno Artigo
  • Carneiro, Rosamaria
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Los estudios sobre aborto en Argentina. Un estado de la cuestión Artigo
  • Burton, Julia
  • Resumo: EN ES
  •  Texto: ES
  •  PDF: ES
  • Dizeres e práticas docentes: as discussões de gênero em uma escola pública estadual de Pio XII/MA Artigo
  • Lima, Rarielle Rodrigues; Maia, Marília Milhomem Moscoso; Sousa, Sandra Maria Nascimento
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • O tabu da educação sexual: gênese e perpetuação dos preconceitos na infância Artigo
  • Garbarino, Mariana Inés
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Equidade de gênero na educação e nas ciências: novos desafios no Brasil atual Artigo
  • Sígolo, Vanessa Moreira; Gava, Thais; Unbehaum, Sandra
  • Resumo: EN PT
  •  Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Mujeres ante las violencias. Valoración de la información periodística sobre la violencia de género por parte de mujeres supervivientes Artigos
  • Zurbano-Berenguer, Belén; Solá-Morales, Salomé; Marín-Conejo, Sergio
  • Resumo: EN ES
  •  Texto: ES
  •  PDF: ES
  • Evoluções, revoluções, persistências, resistências – perspectivas em estudos de gênero para nossos tempos Resenha
  • Adelman, Miriam
  • Texto: PT
  •  PDF: PT
  • Travestis: entre o espelho e a rua Resenha
  • Silva, Renan Antônio da
  • Texto: PT
  •  PDF: PT
  • ERRATA Errata
  • Texto: PT
  •  PDF: PT

CLIO History and History Teaching. Zaragoza, n.47, 2021.

Participación ciudadana y enseñanza de la historia

Monográfico coordinado por Emilio José Delgado Algarra (Universidad de Huelva) y César Bernal Bravo (Universidad Rey Juan Carlos)

MISCELÁNEA

Reseñas

Publicado: 20-12-2021

Pilquen. Buenos Aires, v.24, n.4, 2021.

Revista Pilquen. Sección Ciencias Sociales

  • Período octubre/diciembre. Publicado 21/12/2021

ARTÍCULOS

RESEÑAS

PUBLICADO: 2021-12-16

Clío & Asociados. La Plata, n.33, jul./dic., 2021

Investigaciones

Entrevistas

Propuestas y experiencias

Reseñas

Publicado: 2021-12-15

Na contramão da liberdade: A guinada autoritária nas democracias contemporâneas | Timotht Snyder

O livro Na contramão da liberdade: a guinada autoritária nas democracias contemporâneas, do historiador norte-americano Timothy Snyder, chega em momento oportuno para ampla parcela do público brasileiro. Compreender a onda autoritária que se fortalece em âmbito global e que atualmente governa este país, tem chamado a atenção de muitos leitores. A obra, publicada originalmente em inglês em 2018, insere-se num filão editorial composto por obras como O povo contra a Democracia (Companhia das Letras, 2019), de Yascha Mounk, Como a Democracia chega ao fim (Todavia, 2018), de David Runciman, e Como as democracias morrem (Zahar, 2018), de Steven Levitsky e Daniel Ziblatt; livros agrupados por alguns analistas em categorias como “biblioteca da ansiedade” ou “bibliografia do fim do mundo”.1 Tais nomes poderiam sugerir exagero ou alarme falso, o que desconsideraria a urgência das questões tratadas em tais livros. Afinal, o perigo é real, inadiável. Basta considerar a erosão de nossas instituições democráticas nos últimos tempos. Os leitores brasileiros da referida obra poderiam, desse modo, beneficiar-se muito das considerações de Snyder acerca de processos históricos que, se não nos governam por inteiro, certamente mantêm relações com nossas instituições e vida política. Seu livro fornece tanto elementos para uma melhor compreensão da difusão recente do autoritarismo em várias partes do mundo, quanto possíveis caminhos para se contrapor a ele. Neste último caso, talvez valha a pena discutir tal obra a partir de alguns aspectos do fortalecimento de um movimento autoritário no Brasil e de suas especificidades, de maneira a evitar sua diluição completa no fenômeno abordado pelo livro, bem como a tomada das mesmas vias propostas pelo autor para a manutenção ou o revigoramento da democracia. Leia Mais

O Sindicato que a Ditadura queria: o Ministério do Trabalho no governo Castelo Branco (1964-1967)

A autora de O Sindicato que a Ditadura queria é Heliene Nagasava. Servidora do Arquivo Nacional desde 2008, ela atua na organização e pesquisa dos acervos ligados à História do Brasil Republicano, destacando-se no trabalho com os arquivos da repressão. Sua atuação no Arquivo Nacional, somado ao engajamento no Laboratório de Estudos da História do Mundo do Trabalho (LEHMT/UFRJ) e em projetos ligados à Comissão Nacional da Verdade (2012-2014), traça o lugar social da investigação histórica aqui analisada. O livro é resultado de dissertação de mestrado, orientada por Paulo Fontes (UFRJ), e defendida no Centro de Pesquisa e Documentação de História do Brasil Contemporâneo (CPDOC-FGV).

A pesquisa articula a intenção de revelar e utilizar os acervos da história recente do país, a contraposição das memórias das elites políticas do governo Castelo Branco (1964-1967) com os arquivos da repressão, e a compreensão da história social dos trabalhadores na ditadura. A análise estrutura-se em três capítulos: o primeiro compreende passagem de Arnaldo Sussekind como ministro do trabalho (1964-1965) e os embates com os trabalhadores; o segundo analisa a repressão feita nos sindicatos a partir do Ato Institucional nº 1; o terceiro enfoca as medidas tomadas pelos ministros do trabalho Peraccchi Barcelos e Nascimento e Silva. No panorama da história política do Brasil República e da história social dos trabalhadores, o livro e pesquisa deslocam o enfoque dado ao Ministério do Trabalho nas décadas de 1930 e 1940 para o período da ditadura civil-militar. Leia Mais

A corrida pelo rio: projetos de canais para o Rio São Francisco e disputas territoriais no Império brasileiro (1846-1886) | Gabriel Pereira de Oliveira

A História Ambiental vem atraindo cada vez mais pesquisadores nos últimos anos, o que resulta na expansão do seu leque de estudos. Um desses pesquisadores é Gabriel Pereira de Oliveira, mestre em História pela Universidade Federal de Minas Gerais e doutor em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Integra o que pode ser chamado de segunda geração de historiadores ambientais brasileiros, ou seja, foi aluno de pesquisadores que trouxeram a História Ambiental para o nosso país, a exemplo de Regina Horta Duarte e José Augusto Pádua, dois grandes professores que orientaram o mestrado e doutorado de Gabriel Oliveira, fato que aumenta as expectativas quanto ao livro aqui resenhado: “A corrida pelo rio: projetos de canais para o Rio São Francisco e disputas territoriais no Império brasileiro (1846-1886)”, publicado em 2019, em Recife, pela Fundação Joaquim Nabuco através da Editora Massangana. Recebi o livro como prêmio de um sorteio realizado no 3° Seminário Amazônico de História e Natureza (2020), organizado pelo GRHIN-UFPA (Grupo de Pesquisa História e Natureza).

Essa resenha apresenta duas divisões: tratamos inicialmente do resumo da obra, passando capítulo por capítulo e destacando os pontos fortes do livro; e uma segunda parte mais crítica, destacando algumas ausências na obra, os motivos para lê-la e os caminhos que se abrem a partir da leitura. O tema central do livro são os projetos de transposição do São Francisco no século XIX. As fontes dessa pesquisa histórica são bem variadas, passando por jornais e revistas, escritos e discursos de políticos e membros da elite do Império, com um destaque especial para os mapas e relatórios técnicos (p.19-25). Feita essa breve apresentação, vamos olhar com mais atenção para os capítulos. Leia Mais

A autobiografia de Martin Luther King | Clayborne Carson e Martin Luther King

Em função de sua influência midiática global, as recentes manifestações estadunidenses, pautadas primordialmente no antirracismo, ressuscitaram o debate sobre discriminação racial nas imprensas espalhadas pelo mundo. Seja para criticar a raiva dos manifestantes, representada pela destruição de símbolos escravistas, como estátuas de senhores de escravos, por exemplo, ou para apoiar a causa da população negra, opiniões têm sido levantadas sobre esses episódios sociais. Entretanto, se engana quem pensa que tais demandas e reivindicações são totalmente novas no âmbito social dos Estados Unidos da América. Não é de hoje que esse ativismo urgente reúne milhares de atuantes em seu centro e milhões de espectadores em seu entorno.

No cerne dessa questão, importantes lideranças negras se consolidaram como catalisadores de mudanças sociais no continente americano. Dentre elas, destaca-se o inesquecível pastor batista Martin Luther King Jr (1929- 1968), reconhecido por lutar em prol da universalização dos espaços sociais. Nascido no ápice da Grande Depressão, o menino da classe média de Atlanta, desde cedo, nutria um forte sentimento contra o sistema segregacionista que vigorava nos Estados Unidos. Acusado de ser negro1, inevitavelmente enveredou pelos caminhos militantes do pai2 e, em poucos anos, tornou-se a liderança central do movimento por direitos civis na América do Norte, questionando a predominância exclusivamente branca nos espaços sociais de seu país. Leia Mais

Revista de História. Salvador, v. 9, 2021.

Expediente

Editorial

  • EDITORIAL
  • Johnnys Jorge Gomes Alencar; Caio Fernandes Barbosa
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Artigos

Resenhas

Publicado: 2021-12-16

Das Amazônias. Rio Branco, v.4 n.2, 2021.

A História em diálogo: identidades, sujeitos e saberes

Capa: Geovanna Moraes de Almeida e Thais Albuquerque Figueiredo

Apresentação da capa

Ficha Técnica

  • Ficha Técnica
  • Revista Discente de História da Ufac
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  • Revista Discente de História da Ufac
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Editorial

Artigos

Ensaios

Resenha

Publicado: 2021-12-16

Fênix – Revista de História e Estudos Culturais. Uberlândia, v.18, n.2, 2021.

Dossiê: História da saúde e das doenças: sujeitos, saberes e práticas

Editorial

Dossiê

Artigos

Resenhas

Publicado: 2021-12-16

Os saberes dos povos e a desconstrução: Religiosidade, Natureza e Cultura | Abatirá | 2021

Jacques Derrida writes História Social do Paraguai
The intimacy of friendship, Jacques Derrida writes, lies in the sensation of recognizing oneself in the eyes of another | Foto: Denis Dailleux / Redux

Jacques Derrida foi um filósofo nascido na encruza, uma encruzilhada chamada Magrebe, entre norte e sul, entre ocidente e oriente. Derrida, um pied noir, como chamavam os franceses aos africanos do norte, um pé-preto, judeu-árabe, mas nem judeu nem árabe completamente, muito branco pra ser Africano, mas muito preto pra ser Europeu, ele vem desse lugar, se assenta nesse lugar e sustenta que só nesse lugar de cruzos se pode pensar. Desse estranho lugar nasce “essa estranha instituição chamada filosofia”: seja na encruzilhada que foi a Grécia Antiga, antes de ser pretensamente purificada pelos alemães do século XIX, seja na encruzilhada que foi o Egito, seja aqui nas nossas esquinas das Américas.

Quando esteve no Brasil para a última conferência que daria em vida, em agosto de 2004 4, Derrida nos pede que deixemos de lado certas picuinhas filosóficas, herdadas da Europa como “os grandes problemas da filosofia”, para pensarmos nossas questões. Acreditava ele que alguns de seus textos poderiam nos ajudar, não como “método” para ser aplicado, nem como modelo, mas, talvez, como inspiração para que cada um possa pensar suas questões desde e a partir de seu chão, que não é nenhuma espécie de fundamento, nem lugar determinado. Leia Mais

Branquitude e racismo estrutural na Universidade | Abatirá | 2021

Racismo estrutural quando o preconceito vira regra História Social do Paraguai
Racismo estrutural: quando o preconceito vira regra | Imagem: Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará

A Revista Abatirá é uma publicação eletrônica do Departamento de Ciências Humanas e Tecnologias do Campo XVIII da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e tem como escopo fomentar a produção científica para a construção do conhecimento no campo da Educação. Com o propósito de contribuir com o debate acadêmico sobre as várias dimensões da educação, este dossiê, volume 2, número 4, brinda os leitores com a publicação de estudos científicos inéditos sobre “Branquitude e racismo estrutural na Universidade”.

Antes da conceituação de branquitude, é importante entendermos o que é privilégio, termo que, de acordo com o dicionário Michaelis3, significa “direito, vantagem ou imunidades especiais gozadas por uma ou mais pessoas, em detrimento da maioria” ou, juridicamente, “posição de superioridade, amparada ou não por lei ou costumes, decorrente da distribuição desigual do poder político ou econômico”. Nessa perspectiva, Cardoso (2020, apud DRUMOND, 2021) diz que, na nossa cultura ocidental contemporânea, o termo parece não fazer sentido, já que prevalece o princípio da igualdade perante a lei, sendo o privilégio algo do passado, um período em que o privilégio era um direito, a depender do segmento social de nascimento de cada pessoa. Leia Mais

Abatirá. Eunápolis, v.2 n.4, 2021.

Abatira História Social do Paraguai

Saberes dos Povos, Desconstrução e Branquitude

  • Grafismo por Arissana Pataxó
  • Designer gráfico por Danilo Silva

Expediente

Conferência

Dossiê: Os saberes dos povos e a desconstrução

Dossiê: Branquitude e racismo estrutural na Universidade

Artigos

Ensaios

Relato de Experiência (práticas educativas, saberes de mestres populares)

Entrevista

Publicado: 2021-12-16

PolHis. Buenos Aires, n. 27, 14, 2021.

Editorial

Dossiers Temáticos

Artículos

Comentarios sobre novedades bibliográficas

Publicado: 2021-12-15

Intelligere. São Paulo, n. 12, 2021.

APRESENTAÇÃO E SUMÁRIO

ARTIGOS

PESQUISA

EXPEDIENTE

INFORMAÇÕES

PUBLICADO: 2021-12-15

Práticas de pesquisa em história | Tania Regina de Luca

Este livro, de autoria de Tania Regina de Luca, foi publicado pela Editora Contexto em 2020, fazendo parte da coleção História na Universidade, que traz uma visão geral e didática sobre pontos-chave da disciplina. A autora é mestre e doutora em História Social pela Universidade de São Paulo (USP) e professora de cursos de graduação e pós-graduação em História da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Diante do desafio que é elaborar pesquisas em História, a pesquisadora se propõe a traçar os caminhos da produção do conhecimento historiográfico, norteando estudantes de graduação e demais interessados na área.

Com uma abordagem elucidativa, o universo da investigação em História é conduzido através da interlocução com renomados pensadores. Em cada capítulo, há uma epígrafe que convida o leitor a refletir sobre o tema abordado. Assim, de Marc Bloch a Marte Mangset e Emmanuelle Picard, é possível conhecer ou reencontrar os notáveis intelectuais do campo. Leia Mais

Revista Eletrônica História em Reflexão. Dourados, v. 15, n.30, 2021.

ARTIGOS LIVRES

RESENHAS

EXPEDIENTE

PUBLICADO: 15/12/2021

Mussolini contro Lenin | Emilio Gentile

Emilio Gentile História Social do Paraguai
Emilio Gentile | Imagem: Accenti, 2019

Em agosto de 2017, após um confronto entre neonazistas e antifascistas em Charlottesville, nos EUA, espalhou-se nas redes sociais uma ideia que, anos atrás, talvez só tivesse adeptos entre os cultores de teorias da conspiração e de modernas lendas urbanas: a de que o nazismo teria origem num movimento de esquerda ou seria ele mesmo um movimento de esquerda. O site de notícias UOL publicou, na ocasião, uma reportagem desmentindo essas afirmações. Historiadores foram consultados2, e os argumentos disparatados dos defensores dessa ideia exótica foram refutados pelo site (UOL, 2017).

Um ano mais tarde, em setembro de 2018, a embaixada da Alemanha em Brasília e seu Consulado Geral no Recife publicaram um vídeo em que se explicava como a história é ensinada às crianças alemãs. No material produzido afirmava-se que o nazismo era um movimento de direita. Foi o que bastou para que um grupo de brasileiros tentasse “corrigir” os alemães através de uma enxurrada de críticas: afirmavam que o nacional-socialismo era de esquerda e que o Holocausto não havia acontecido. Damaris Jenner, encarregada dos assuntos de imprensa da embaixada, explicou ao jornal El País que a ideia de falar sobre como se ensina a história na Alemanha surgiu precisamente nos dias em que aconteceram as manifestações neonazistas em Chemnitz (Rossi e Oliveira, 2018). Mas a reação dos internautas os surpreendeu. Leia Mais

Cuando Moctezuma conoció a Cortés: la verdad del encuentro que cambió la historia | Matthew Restall

Mattew Restall História Social do Paraguai

Mattew Restall | Imagem: Alchetron

Existem muitas formas de alguém interessado pela Conquista do México procurar informações sobre o tema. Uma das mais comuns é realizar uma busca através do Google. Ao fazermos isso, o primeiro resultado – em geral, o mais acessado – abre seu texto com a afirmação de que “a conquista dos astecas foi um feito atribuído ao espanhol Hernán Cortés” (Silva, 2020). Outro caminho muito utilizado é procurar por livros em sites de vendas. Na versão brasileira da Amazon, por exemplo, os primeiros resultados sugerem uma biografia de Cortés (Morais, 2011) e uma obra publicada há mais de 170 anos pelo historiador norte-americano William H. Prescott (1843).

As opções sugeridas em ambas as buscas revelam algumas das principais questões que levaram Matthew Restall a publicar seu Cuando Moctezuma conoció a Cortés: la verdad del encuentro que cambió la historia (2019)2. Nele, o professor da Penn State University questiona frontalmente a centralidade atribuída a Cortés durante séculos, o perene sucesso de determinadas abordagens e interpretações sobre os eventos, tendo Prescott como um nome central, e a própria noção de Conquista. Leia Mais

La ciencia y sus públicos: circulación, apropiación y creación científica en Iberoamérica (s. XIX-XX) | História Unisinos | 2021

Henri Poincare História Social do Paraguai
Henri Poincare | Imagen: Bill Sanderson

¿Cómo se produce el conocimiento científico? ¿Cómo circula este en un nivel global y local? ¿Qué roles ejercen y cómo interactúan los “expertos” y los públicos profanos en estos procesos? Estas son algunas de las preguntas que motivaron la coordinación de este dossier, que propone una revisión del estatus de la comunicación científica en la construcción del saber desde una perspectiva histórica. Tradicionalmente, el llamado modelo del “déficit” ha influido en las últimas décadas y todavía hoy en la manera de entender la circulación del conocimiento científico. En este marco interpretativo, se percibe la ciencia como el quehacer de un grupo de expertos, que, habiendo elaborado su trabajo y realizado los esperados hallazgos en una primera etapa, difunden posteriormente sus resultados a la sociedad o públicos legos. De este modo, el saber circula desde los expertos dentro de las instituciones, hacia los inexpertos que están fuera de estas. Esta perspectiva asume a su vez que la circulación del saber científico opera bajo la lógica de transmisión desde el centro experto de la producción científica hacia la periferia profana. No obstante, los enfoques teóricos desarrollados durante los últimos años (Hilgartner, 1990; Broks, 1993; Secord, 2004; Topham, 2009; Lipphardt y Ludwig, 2011; Nieto-Galan, 2011) han revisado y cuestionado dicho modelo, al proponer a “los públicos” como agentes activos del proceso de construcción de conocimiento científico. Esta aproximación ha permitido constatar que la ciencia es afectada, moldeada y generada por diferentes personas dentro de la sociedad, más allá de los científicos, de tal modo que la interacción entre estos y aquellos se ha convertido en un asunto importante de analizar. La ciencia, bajo este nuevo paradigma, es entendida como un acto de comunicación en sí misma, por lo que no sería factible desvincular el hacer ciencia con su divulgación (Secord, 2004). Leia Mais

História Unisinos. São Leopoldo, v.25, n.3, set./dez. 2021.

Historia Unisinos 1 História Social do Paraguai

Dossiê

Artigos

Entrevista

Resenhas Críticas

Acervos e Fontes

Publicado: 2021-12-14

5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: a estadia da frota no Rio de Janeiro | Paulo Roberto Pereira

Paulo Roberto Pereira 2 História Social do Paraguai
Paulo Roberto Pereira | Imagem: Jornal da PUC, 2017

Em celebração aos 500 anos da viagem de Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano, foi realizado, nos dias 12 e 13 de dezembro de 2019, nas dependências do Museu Histórico Nacional, na cidade do Rio de Janeiro, o seminário internacional intitulado 5º Centenário da Primeira Volta ao Mundo: a estadia da frota no Rio de Janeiro. O evento resultou no desenvolvimento do livro homônimo, organizado por Paulo Roberto Pereira (doutor em Letras pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor na Universidade Federal Fluminense) e publicado pela Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha, em 2021.

A obra, uma coletânea de 14 artigos elaborados a partir das comunicações apresentadas durante o seminário, contou com a participação de pesquisadores brasileiros e de outros países envolvidos na primeira circum-navegação, como: Espanha, Portugal, Argentina, Chile, Peru e Uruguai. A presente resenha se debruça sobre os primeiros sete artigos que compõem a obra. Leia Mais

Ações militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência | Navigator | 2021

Brigadada Real da Marinha Portuguesa História Social do Paraguai
Brigada Real da Marinha Portuguesa | Imagem: Área Militar

Faltando menos de um ano para as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil, a Revista Navigator lança em seu novo número o dossiê intitulado “Ações militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência”, organizado pelo professor doutor Fernando da Silva Rodrigues e pela professora doutora Mary Del Priore, ambos do quadro docente permanente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Salgado de Oliveira.

Como disse Ortega y Gasset, “O passado é o único arsenal onde podemos encontrar os meios para tornar o nosso futuro eficaz”. Não nos lembramos do passado apenas por causa dele, e muito menos por um desejo de permanecer nele, por uma ânsia de imitá-lo. Foi assim que no ano de 2008 tiveram início as reflexões sobre o bicentenário de independência dos países latino-americanos, quando intelectuais de Espanha, Portugal e da América Latina voltaram ao passado procurando uma forma de interpretar o seu futuro imediato. Leia Mais

Navigator. Rio de Janeiro, v.17, n.34 2021.

Navigator1 História Social do Paraguai

Revista Navigator – Dossiê Ações militares e instituições marítimas brasileiras: da transmigração da corte lusitana à Independência

Apresentação

Dossiê

Artigos

Comunicação

Resenha

Publicado: 2021-12-14

Projeto História. São Paulo, v.72, 2021.

SET/DEZ: RELAÇÕES DE GÊNERO E HISTÓRIA: EMOÇÕES, CORPOS E SEXUALIDADES

Apresentação

Artigos Dossiê

Artigos livres

Resenhas

Projeto História. São Paulo, v.72, 2021.

Tempo. Niterói, v.27, n.3, set./dez. 2021.

TEMPO3 História Social do Paraguai
  • Colonatos e aldeamentos no Niassa, Moçambique: processos e impactos sociais em tempo de guerra (1964-1974) Artigo
  • Castelo, Cláudia
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • As oficinas e o trabalho penal dos condenados da Casa de Correção de Porto Alegre (1895-1930) Artigo
  • Cesar, Tiago da Silva
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Imagens afro-atlânticas: usos e circuitos transnacionais da fotografia de populações negras nos tempos do colonialismo Artigo
  • Barbosa, Cibele
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Para o bairro, para o subúrbio, para a nação: a experiência náutica do Olaria Atlético Clube (Rio de Janeiro, 1915-1930) Artigo
  • Melo, Victor Andrade de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Por uma identidade nacional “moderna” e “regenerada”: a teoria psicanalítica na Liga Brasileira de Higiene Mental (1926) Artigo
  • Castro, Rafael Dias de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • “O latifúndio é o Diabo”: apontamentos sobre a inusitada trajetória de Saluzinho Artigo
  • Zangelmi, Arnaldo José; Queler, Jefferson José
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Uma gentalha derramada pelas cidades: distúrbios em terra e deserções na Marinha Mercante luso-brasileira (segunda metade do século XVIII) Artigo
  • Rodrigues, Jaime
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Entre a restauração e a fundação: a democracia protegida da Declaración de Principios del Gobierno de Chile (1973-1980) Artículo
  • Korstanje, Maximiliano; López, Freddy Timmermann
  • Resumo: ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • “As engenharias do não engenheiro”: Conrado Jacob de Niemeyer e o Clube de Engenharia do Rio de Janeiro em perspectiva transnacional (1880-1919) Artigo
  • Atique, Fernando
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Conflitos intraelite, cidadania e representação da minoria: o debate parlamentar sobre a reforma eleitoral de 1875 Artigo
  • Dolhnikoff, Miriam
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • A trajetória e o governo prelatício de Francisco da Silveira Dias, último administrador eclesiástico do Rio de Janeiro (1671-1681) Artigo
  • Mendes, Ediana Ferreira
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • “Fonte” [Quelle] e “método” [Methode] na historiografia didática em língua alemã (1699-1904) Artigo
  • Oliveira, Margarida Maria Dias de; Freitas, Itamar
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • O luto nas páginas da revista A Estação: o que vestir, como vestir Artigo
  • Schmitt, Juliana
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • Inventários da humanidade: narrativas de viajantes, hierarquias raciais e racismos nas Américas Resenha
  • Accruche, Hevelly
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT

 

Florentino Ameghino y Hermanos: empresa argentina de paleontología ilimitada | Irina Podgorny

Florentino Ameghino (1854?-1911) dispensa apresentações para os historiadores das ciências, em especial da paleontologia, da zoologia, da antropologia, da etnografia, da arqueologia. Sua vasta obra, referência obrigatória para os especialistas europeus e norte-americanos de sua época, de Paris a Princeton, permanece consulta imprescindível, não só para a história da geologia, da paleontologia, da antropologia, da historiografia latino-americana, como para o esclarecimento de prioridades de pesquisas.

É certo que desde sua morte não faltaram obituários, biografias laudatórias do “sábio”, notas nas revistas científicas internacionais das diversas áreas disciplinares para as quais Ameghino deixou suas inúmeras contribuições. Leia Mais

Sex, skulls, and citizens: gender and racial science in Argentina (1860-1910) | Ashley Elizabeth Kerr

Todos nuestros huesos persisten al paso del tiempo. Son los últimos registros del archivo viviente que llamamos cuerpo. Frágiles e indestructibles, los restos óseos resisten archivados bajo tierra (o minan) nuestro vínculo con el pasado. Esto parece aún más evidente en una Argentina en la que los restos humanos se han transformado en poderosos agentes de las narrativas históricas. Quizás un ejemplo paradigmático de esto sean los restos de las víctimas del terrorismo de Estado de la última dictadura militar, que, activados por los equipos de antropología forense y los organismos de derechos humanos, se transformaron en actores indiscutibles en los procesos por la verdad, la memoria y la justicia.

Sex, skulls and citizens aborda otros restos: aquellos que durante décadas permanecieron como botines de guerra en las vitrinas de los museos. Este libro se ocupa de aquellos cuerpos violentados por el proyecto expansionista del Estado argentino para indagar sobre los puntos de contacto entre ciencia, raza y sexualidad en la formación de la argentina moderna. Leia Mais

Em Tempo de Histórias. Brasília, v.1, n.39, 2021.

Em tempo de Historias UnB História Social do Paraguai

Dossiê História do Tempo Presente: itinerários, dilemas e perspectivas de investigação

Editorial

Dossiê

Entrevista

Artigos

Notas de Pesquisa

Publicado: 2021-12-13

História do Tempo Presente: itinerários, dilemas e perspectivas de investigação | Em Tempo de Histórias | 2021

Detalhe de Capa de Em Tempo de Historias História Social do Paraguai
[Protestos no Congresso Nacional]. Detalhe de Capa de Em Tempo de Histórias v. 1, n. 39, 2021

A História do Tempo Presente emerge das incertezas e durezas de um tempo próximo, com feridas abertas a serem tratadas. Um passado que ainda não está acabado e no qual os sujeitos históricos são um “ainda aí”. Defini-la pode causar dissensos e confusões: consiste numa concepção teórica, muitas vezes confundida com um recorte temporal. As pesquisas históricas dedicadas ao estudo de eventos temporalmente próximos ao presente de produção do historiador/a são, em algumas oportunidades, interpretadas equivocadamente, como se tal proximidade qualificasse por si só um estudo inscrito no âmbito da História do Tempo Presente.

Como concepção historiográfica, a História do Tempo Presente está relacionada à forma como lidamos com o tempo e estabelecemos relações temporais mediadas por operações próprias do mundo pós-guerra: as memórias, seus usos e abusos; os testemunhos vivos de um passado-presente; os monumentos e homenagens públicas; as mídias e as comemorações. Essa perspectiva está associada à intenção de compreender os diversos passados que, de alguma maneira, ainda se fazem presentes. Compartilhamos, assim, a perspectiva apresentada pelo historiador François Dosse, para quem a singularidade do tempo presente reside “na não contemporaneidade do contemporâneo” (DOSSE, 2012, p. 6), em um passado que ainda circula pelos labirintos das temporalidades e que segue pulsante na atualidade. Leia Mais

Linhas. Florianópolis, v.22, n.50, 2021.

Linhas3 3 História Social do Paraguai

Centenário da Escola Regional de Meriti

Editorial

Apresentação

Dossiê

Artigo

Resenha

Revista Brasileira de História da Ciência. Rio de Janeiro, v.14, n.2, 2021.

Editorial

  • Editorial
  • Breno Arsioli Moura, Ermelinda Moutinho Pataca, Indianara Lima Silva, Rômulo de Paula Andrade
  • PDF

Artigos

Ensaios

Depoimentos e Entrevistas

Avaliadores

Publicado: 08-12-2021

Conjectura – Filosofia e Educação. Caxias do Sul, v. 26, 2021.

Conjectura Filosofia e Educacao História Social do Paraguai

DOSSIÊ: RELIGIÃO E POLÍTICA: PERSPECTIVAS, TRADIÇÕES E DESAFIOS

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

História Regional. Ponta Grossa, v. 26, n.2 2021

Historia Regional História Social do Paraguai

Ficha Técnica

Artigos

Publicado: 2021-12-06

Revista de História Regional. Ponta Grossa, v. 26, n.2 2021.

Ficha Técnica

Artigos

 

Educación, historia y sociedad: el legado historiográfico de Antonio Viñao | Pedro Luiz Moreno Martínez

O alentado livro, organizado por Pedro Luiz Moreno Martínez, não é apenas uma homenagem, mas um balanço historiográfico dos mais profícuos da História da Educação recente, desde o ponto de vista dos pesquisadores espanhóis. Com a competência e seriedade que lhe é peculiar, o autor-organizador passa a limpo a produção historiográfica espanhola a partir do diálogo de 16 historiadores da educação com o legado de Antonio Viñao. Justa homenagem nascida a partir da aposentadoria deste autor das suas funções junto ao ‘Departamento de Teoria e Historia de la Educación’da Universidad de Murcia, no sudeste espanhol.

A obra oferece ao leitor interessado nos estudos historiográficos uma constelação de temáticas desenvolvidas por diferentes historiadores, em diálogo rigoroso e criativo com a obra do homenageado. Iniciando com um olhar de Dollores Garrillo Gallego e Damián Lópes Martínez, professores da Universidad de Murcia, para a trajetória de Viñao quem, formado no campo do Direito converteu-se em uma referência nos estudos em história da educação não apenas na Espanha. Na sequência, é analisadoo lugar ocupado pela Universidad de Murcia na reconfiguração e renovação do campo a partir da década de 1980, em um capítulo assinado por María José Martinez Ruiz-Funes e Ana Sebastián Vicente, professoras da mesma universidade. Aquela renovação, da qual fizeram parte vários dos autores presentes na coletânea, demarcaria a independência dos estudos históricos da educação em relação ao campo pedagógico. Por certo isso contribuiu para que dali surgisse um dos mais vigorosos veios de estudos históricos sobre os fenômenos educativos, reconhecido em praticamente todo o mundo pela força dos seus pressupostos empíricos, teóricos e metodológicos. Leia Mais

Cadernos de História. Belo Horizonte, v.22, n.37, 2021.

Dossiê: História do Esporte

Expediente

Editorial

Dossiê – Artigos: História do Esporte

Publicado: 07-12-2021

Educar em Revista, Volume: 37, 2021.

Educar em Revista1 História Social do Paraguai

Publicar a Educar em Revista em meio a tantos solavancos e retrocessos Editorial

Apresentação – Narrativas biográficas, temporalidades e hermenêutica do sujeito Dossiê – A Dimensão Biográfica Como Processo De Formação E De Compreensão De Si E Do Mundo

Apresentação – História da educação do corpo: pesquisas para uma noção em construção Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo

  • Quitzau, Evelise Amgarten; Moreno, Andrea
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Educação do corpo: apontamentos para a historicidade de uma noção Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Soares, Carmen Lucia
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Uma moral “corporal” generificada nos manuais escolares franceses de moral e de higiene (1880-1974) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Gleyse, Jacques; Lima Neto, Avelino Aldo de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Identidades masculinas, expressão corporal e educação física na França entre 1967 e 1985 Dossier – Corps Et Histoire : Les Multiples Processus D’education Du Corps
  • Iffrig, Nicolas; Saint-Martin, Jean
  • Resumo: EN FR PT
  • Texto: FR PT
  • PDF: FR PT
  • “Não pode casar ainda/só depois que se formar”: controle do corpo e formação de professoras normalistas na capital do Brasil (1920-1950) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Lima, Fábio Souza
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Escritos de L. G. Kumlien e os indícios de variadas ginásticas suecas Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Bonifácio, Iara Marina dos Anjos; Baía, Anderson da Cunha
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Jogos ao ar livre nas escolas primárias de Metz (1919-1932) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Grün, Laurent
  • Resumo: EN FR PT
  • Texto: FR PT
  • PDF: FR PT
  • Na trilha da educação norte-rio-grandense: a emergência das práticas escoteiras na cidade do Natal no início do século XX Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Leandro, Andressa Barbosa de Farias
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • A produção da Education Physique Sportive Generalisée na França: o esporte como possibilidade educativa Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Cunha, Luciana Bicalho da
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Alterações curriculares a partir dos documentos oficiais na formação de professores de educação física no Uruguai nos anos 1960 Dossier – Cuerpo E Historia: Los Multiples Procesos De Educación Del Cuerpo
  • Dogliotti, Paola
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • Entre o “pátio” e o “papel”. Uma análise das propostas curriculares para a formação de professores de Educação Física, Argentina (1970-1989) Dossier – Cuerpo E Historia: Los Múltiples Procesos De Educación Del Cuerpo
  • Levoratti, Alejo
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • Luzes, câmera… Educação no corpo e do caráter nos cinejornais de Max Glücksmann (1913-1915) Dossier – Cuerpo E Historia: Los Múltiples Procesos De Educación Del Cuerpo
  • Galak, Eduardo
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • Os quadrinhos de Caxuxa e suas mensagens às crianças: considerações a respeito do corpo infantil na revista “Cirandinha” (anos de 1950) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Roveri, Fernanda Theodoro; Santos, Maria Walburga dos
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Um dândi nos trópicos: esporte e educação do corpo nas crônicas de Paulo Barreto (João do Rio) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Capraro, André Mendes; Silva, Marcelo Moraes e
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Diversão, doença e educação dos corpos na Comarca de Vila Rica (século XVIII) Dossiê – Corpo E História: Os Múltiplos Processos De Educação Do Corpo
  • Rosa, Maria Cristina
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT

Apresentação – Ensino de História: entre Bases Nacionais e a formação de professores Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores

  • Gonçalves, Nádia Gaiofatto; Monteiro, Ana Maria Ferreira da Costa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • O banho, a água, a bacia e a criança: história e historiadores na defenestração da primeira versão da Base Nacional Curricular Comum de História para o Ensino Fundamental Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Cerri, Luis Fernando; Costa, Maria Paula
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Vitória da tradição ou resistência da inovação: o Ensino de História entre a BNCC, o PNLD e a Escola Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Oliveira, Sandra Regina Ferreira de; Caimi, Flávia Eloisa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • BNCC e Ensino de História: horizontes possíveis Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Ralejo, Adriana Soares; Mello, Rafaela Albergaria; Amorim, Mariana de Oliveira
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Trabalho e política para Ensinar História: apontamentos sobre a BNCC e a Educação Profissional e Tecnológica Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Santos, Bergston Luan
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Ensinar História na Base Nacional Comum de Formação de Professores: a atitude historiadora convertendo-se em competências Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Santos, Maria Aparecida Lima dos
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Educação para as Relações Étnico-Raciais e a formação de professores de História nas novas diretrizes para a formação de professores! Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Coelho, Mauro Cezar; Coelho, Wilma de Nazaré Baía
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • Possibilidades na luta pelo ensino de histórias negras na era das bases nacionais curriculares no Brasil e nos Estados Unidos: a Lei 10.639/03 e os National History Standards Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Pereira, Amilcar Araujo; Silva, Jessika Rezende Souza da
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • O jardim do vizinho é mais bonito ou está mais longe de nossos olhos? Os conteúdos do passado recente na BNCC de História no Brasil e os NAP na Argentina Dossiê – Bases Nacionais E O Ensino De História Embates, Desafios E Possibilidades Na/entre A Educação Básica E A Formação De Professores
  • Rocha, Helenice Aparecida Bastos; González, María Paula
  • Resumo: ES PT
  • Texto: ES PT
  • PDF: ES PT
  • Brasil, Colômbia e México. Políticas curriculares recentes para o ensino de História e de Ciências Sociais na educação básica e formação inicial de professores Dossier – Bases Nacionales Y Enseñanza De Historia: Enfrentamientos, Desafíos Y Posibilidades En / Entre La Educación Básica Y La Formación Docente
  • Santiago, Léia Adriana da Silva; Giraldo, Martha Cecilia Gutiérrez; Escalante, Paulina Latapi
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • O ensino de história e ciências sociais na educação primária na Colômbia: das políticas curriculares às práticas educacionais Dossier – Bases Nacionales Y Enseñanza De Historia Enfrentamientos, Desafíos Y Posibilidades En / Entre La Educación Básica Y La Formación Docente
  • Hernández, Diana Marcela Arana; Giraldo, Martha Cecilia Gutiérrez
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • O currículo de história em Inglaterra, Portugal e Espanha: contextos diferentes e problemas comuns Dossier – Bases Nacionales Y Enseñanza De Historia Enfrentamientos, Desafios Y Posibilidades En / Entre La Educación Básica Y La Formación Docente
  • Santisteban, Antoni; Gomes, Alfredo; Sant, Edda
  • Resumo: EN ES PT
  • Texto: ES
  • PDF: ES

Apresentação – Educação Ambiental e o contexto escolar brasileiro: desafios presentes, reflexões permanentes Dossiê – Educação Ambiental E A Escola Básica: Contextos E Práticas

Apresentação – Estudos sobre implementação de políticas públicas e suas relações com a (re) produção de desigualdades educacionais: um campo em construção Dossiê – Implementação De Políticas Públicas Para O Combate Às Desigualdades Educacionais

Apresentação – Criatividade e emoção na educação como desafio Dossiê – Criatividade, Emoção E Educação

Apresentação – Movimentos avaliativos na e da Educação Infantil Dossiê – Desafios Da Avaliação Na E Da Educação Infantil

 

Historiar. Sobral. v.13, n.24, 2021.

SerTão Plural

Apresentação

Dossiê

Artigos – Tema Livre

Entrevistas

Publicado: 2021-12-05

Historia de América Latina Contemporánea. Córdoba, núm. 15, 2021

Artículos

Reseñas Bibliográficas

Publicado: 2021-12-05

História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Rio de Janeiro, v.28, n.4, 2021

  • ·                  La importancia de la alimentación para los historiadores Carta Del Editor
  • Cueto, Marcos
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  Formações e carreiras médicas em Portugal no tempo de José Pinto de Azeredo (1764-1810) Análise
  • Abreu, Laurinda
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Pecuária e saúde veterinária no sul de Moçambique no começo do século XX: um olhar a partir do combate à East Coast fever Análise
  • Direito, Bárbara
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  A adaptação do pensamento evolutivo em sua circulação pública: o caso da revista “Evolution: a Journal of Nature”, 1927-1938 Análise
  • Caldeira, Henrique Rodrigues; Gomes, Ana Carolina Vimieiro
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Superaventuras e a representação da ciência: um olhar histórico para as produções cinematográficas sobre O Incrível Hulk nas décadas de 1970 e 2000 Análise
  • Silva Filho, Fernando Alves da; Massarani, Luisa; Stengler, Erik
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN PT
  • PDF: EN PT
  • ·                  Estatísticas sanitárias e interdependência social na Primeira República Análise
  • Camargo, Alexandre de Paiva Rio
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Espacio urbano, guerra y enfermedades sociales: el caso del tracoma infantil en Valencia, 1936-1937 Análise
  • Ferrandis, Xavier García
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Centros de saúde no Rio Grande do Sul, Brasil: da implementação à consolidação, 1929-1943 Analysis
  • Korndörfer, Ana Paula; Brum, Cristiano Enrique de
  • Resumo: EN PT
  • Texto: EN
  • PDF: EN
  • ·                  Circulação internacional de pesquisadores brasileiros: o caso da área de história Análise
  • Salomon, Marlon; Magalhães, Marcelo de Souza
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Josué de Castro e as metamorfoses da fome no Brasil, 1932-1946 Revisão Historiográfica
  • Leme, Adriana Salay
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  Capital, império e fotografia: evidências dos álbuns fotográficos de empresas coloniais em Angola e Moçambique durante o scramble for Africa Imagens
  • Pereira, Hugo Silveira
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  La “cuestión de la leche” en América Latina: expertos, mercados y políticas públicas en el siglo XX Presentación
  • Brinkmann, Sören; Buschini, José
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  Conflicto e intervención en el mercado de la leche en la Ciudad de México, 1902-1952 Análise
  • Zazueta, Maria del Pilar
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La lucha por la leche: consumo, salud pública y la industrialización del abasto de leche líquida en São Paulo, 1911-1945 Análise
  • Brinkmann, Sören
  • Resumo: EN ES
  • Texto: EN ES
  • PDF: EN ES
  • ·                  El alimento más completo: debates y prácticas sobre el consumo de leche en México Análise
  • Aguilar Rodríguez, Sandra
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La “anarquía” de la leche: ciencia, calidades e infraestructuras alimentarias en Bogotá, 1938-1960 Análise
  • Pohl-Valero, Stefan
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  La comercialización de la leche de consumo y las disputas por su regulación, Buenos Aires hacia 1960 Análise
  • Buschini, José
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  Pandemia de covid-19, ensino remoto e a potencialização das desigualdades educacionais* Testemunhos Covid-19
  • Magalhães, Rodrigo Cesar da Silva
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Coronavirus en el Reino Unido: el costo del excepcionalismo Testemunhos Covid-19
  • Drinot, Paulo
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  La covid-19 en Cuba seis meses después Testemunhos Covid-19
  • Beldarraín Chaple, Enrique
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  A ciência subordinada: coronavírus e a política científica no Brasil Testemunhos Covid-19
  • Rodrigues, Rogério Rosa
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Todos nuestros huesos: ciencia racial y sexualidad en la Argentina finisecular Resenhas
  • Simonetto, Patricio
  • Texto: ES
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  • ·                  A paleontologia ilimitada do país de Ameghino Resenhas
  • Lopes, Maria Margaret
  • Texto: PT
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  • ·                  ERRATA Errata
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  • História, Ciências, Saúde-Manguinhos. Rio de Janeiro, v.27, n.2, 2020
  • ·                  Coronavirus y el blog de História, Ciências, Saúde – Manguinhos Carta Do Editor
  • Cueto, Marcos
  • Texto: EN ES
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  • ·                  Higiene como prática individual e como instrumento de Estado Análises
  • Mantovani, Rafael; Marques, Maria Cristina da Costa
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  • ·                  A contabilidade de óbitos e a organização social da morte no Brasil Análises
  • Lima, Oscar Palma; Carrieri, Alexandre de Pádua
  • Resumo: EN PT
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  • ·                  Perspectivas históricas e econômicas sobre a saúde na China no século XXI Análises
  • Silva, Adriana Ilha da
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  • ·                  Remedios curativos y propaganda médica contra la influenza de 1918 en México: ideas y conocimientos Análise
  • del Villar, América Molina
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  • Texto: ES
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  • ·                  Desenvolvimentismo e conservacionismo na Era Vargas, 1930-1945: a atuação científica e política de Paulo Campos Porto Análise
  • Casazza, Ingrid Fonseca
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Cielos australes, tormentas sociales y pestilencias: astronomía y meteorología en el debate parlamentario argentino, 1869-1872 Análise
  • Rieznik, Marina; Comerci, Andrea
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  Cuerpos y mentes para el trabajo: la psicologización de los trabajadores en Bogotá y Medellín, 1946-1991 Análise
  • González, Eugenio Castaño
  • Resumo: EN ES
  • Texto: ES
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  • ·                  Ações pioneiras do ensino de pediatria no Brasil: Carlos Artur Moncorvo de Figueiredo (Moncorvo pai) e a Policlínica Geral do Rio de Janeiro, 1882-1901 Análise
  • Moreira, Virlene Cardoso
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  A humanização do parto e nascimento no Brasil nas trajetórias de suas pesquisadoras Análise
  • Bourguignon, Ana Maria; Grisotti, Marcia
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Pluralismo e dissensão: o magnetismo animal em debate no Portugal de meados de Oitocentos Análise
  • Barreiros, Bruno
  • Resumo: EN PT
  • Texto: PT
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  • ·                  Travestismo y transexualidad en las revistas argentinas de medicina, 1971-1982 Análise
  • Neer, Anahí Farji
  • Resumo: EN ES
  • Texto: EN ES
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  • ·                  Pavilhão Mourisco: singular e universal Dossiê Pavilhão Mourisco: Singular E Universal
  • Andrade, Inês El-Jaick; Costa, Renato da Gama-Rosa; Nogueira, Sônia Aparecida
  • Texto: PT
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  • ·                  Pavilhão Mourisco no contexto do ecletismo carioca Análise
  • Costa, Renato da Gama-Rosa; Andrade, Inês El-Jaick
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  • ·                  Pavilhão Mourisco: desafios para sua preservação Análise
  • Coelho, Carla Maria Teixeira; Silva, Elisabete Edelvita Chaves da; Zouain, Rosana Soares
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  • Texto: PT
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  • ·                  La Alhambra de Manguinhos: islamofilia y función ornamental en el Castelo Mourisco de Río de Janeiro Análise
  • Domingo, José Manuel Rodríguez
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  • Texto: ES
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  • ·                  Técnicas tradicionais da construção no trabalho de conservação e restauração arquitetônica: a experiência da Casa de Oswaldo Cruz na preservação do Pavilhão Mourisco Análise
  • Nogueira, Sônia Aparecida
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  • ·                  Ciência e saúde: desafios ao patrimônio mundial Análise
  • Pinheiro, Marcos José de Araújo; Nascimento Jr., José do
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  • Texto: PT
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  • ·                  Cristina Mello e seu papel na preservação do Núcleo Arquitetônico Histórico de Manguinhos-Fiocruz Depoimento
  • Mello, Maria Cristina Fernandes de; Nogueira, Sônia Aparecida; Andrade, Inês El-Jaick
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  • ·                  A construção do castelo de Manguinhos no arquivo fotográfico do Instituto Oswaldo Cruz Imagens
  • Lacerda, Aline Lopes de
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  • Texto: PT
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  • ·                  Mandarin Brazil: representações raciais dos chineses na sociedade brasileira Livros & Redes
  • Silva, João Ítalo
  • Texto: PT
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  • ·                  The Death of Nature quarenta anos depois: as contribuições para o ecofeminismo e a historiografia da ciência Livros & Redes
  • Pereira, Gabriel Schunk
  • Texto: PT
  • PDF: PT
  • ·                  La psiquiatría en Buenos Aires en el siglo pasado: un estudio histórico sobre el trabajo clínico en el Hospital J.A. Esteves Livros & Redes
  • González, María Eugenia
  • Texto: ES
  • PDF: ES
  • ·                  Os navegantes cruzados entre as duas margens de um mesmo Atlântico: a(s) arquitetura(s) na(s) saúde(s) de Oitocentos entre Brasil e Portugal Livros & Redes
  • Nunes, José Carlos Avelãs
  • Texto: PT
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  • ·                  ERRATA 1 Errata 1
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  • ·                  ERRATA 2 Errata 2
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Historiography of Science in South America (Argentina, Brazil and Uruguay) | Transversal | 2021

Nicolau Copernico 1473 1543 Netnature História Social do Paraguai
Nicolau Copérnico (1473-1543) | Imagem: Netnature

As we know, philosophical and scientific ideas and thoughts circulate around the world. However, of course, the context of reception of these ideas is not necessarily the same as it is in the soil where they were created. Receptions are reflected from other contexts and usually meet other demands, creating other actions, technological deployments, and products. Historiographical reflection on science is no different. Ideas on the history and philosophy of science that emerged in Europe, especially from the first half of the 20th century, arrived in South America and generated new reflections and productions based on local realities. In an effort to establish itself in the southern continent of America and seek its institutionalization in these lands, it was necessary to find tools that could help the historical and philosophical understanding of the young science. Leia Mais

Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental | Florence Dupont

Aristoteles Francesco Hayez História Social do Paraguai
Aristóteles | Francesco Hayez, 1808

Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental, de Florence Dupont, traduzido no Brasil em 2017, pode provocar em seus leitores impressões muito distintas. Não se segue, neste comentário crítico, a sequência de argumentos e capítulos da obra em questão40, apenas uma análise mais particular de determinadas perspectivas ou, até mesmo, de posicionamentos que parecem estar na base da proposta do livro.

Um dos esforços mais longamente empreendidos por Dupont em Aristóteles ou o vampiro do teatro ocidental é o de revelar o quanto a Poética – principal alvo do estudo – não dá a atenção necessária a uma série de práticas que constituíam o acontecimento teatral na Atenas clássica. Como afirmado, desde a Introdução, “Aristóteles isolou o texto de teatro para fazer dele um objeto de análise” (p. 10), produzindo uma reflexão autônoma sobre “um texto objetivável” (p. 22). Esse isolamento faz com que a Poética ignore o papel da música na tragédia antiga; do coro, transformado “em um personagem como outro qualquer” (p. 17); do destinatário dos espetáculos, celebrante de um grande evento, o cidadão ateniense que, aliás, Aristóteles não era, como lembra Dupont. Criou-se, assim, um estatuto específico para os personagens, dentre outros efeitos decorrentes da análise centrada no texto trágico. Florence Dupont é enfática ao afirmar que “nunca se insistirá o bastante na distância que separa a Poética – que é uma teoria do texto trágico – da realidade histórica do teatro em Atenas” (p. 20). O rigor com que lê o texto aristotélico – em grego, como faz questão de ressaltar – e a erudição apresentada ao tratar da experiência teatral antiga, em seu “contexto litúrgico e epidítico” (p. 21), evidenciam o quanto de anacronismo há nas nossas leituras contemporâneas das tragédias gregas, centradas nas perspectivas do filósofo. Leia Mais

Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.1, n.9, 01 dez. 2021.

Bolsonaro Enem História Social do Paraguai
"Bolsonaro: Enem não mede conhecimento e prova é utilizada para ativismo". Correio Brasiliense, 17/11/2021 | Foto: Alan Santos / PR / CP

 

Colegas,

Nesta última edição do ano, anunciamos a finalização do inventário da primeira área coberta pelo nosso blog: História. São 184 títulos nacionais, disponibilizados pela rede mundial de computadores. Nesse acervo, há material mais que suficiente para combater os interesses escusos do governo fascista de Jair Bolsonaro e as suas duas últimas medidas obscurantistas: interferir na prova do Exame Nacional do Ensino Médio e na gestão do Arquivo Nacional.

No próximo número, apresentaremos também um balanço dessas revistas em termos de números publicados, quantidade de resenhas e de dossiês de artigos, além dos destaques como os livros mais resenhados e os resenhistas e autores mais produtivos no triênio 2019/2020/2021. A segunda área a ser finalizada será a de Arqueologia, que também ganhará idêntico balanço em um número próximo.

Nesta edição, anunciamos também que ultrapassamos em novembro marca dos 4.000 livros com resenhas republicadas neste blog. Além disso,  incorporamos: duas revistas nacionais de Arqueologia e Antropologia - Arqueologia e Habitus, uma de Museologia - Museologia & Interdisciplinaridade - uma revista uruguaia de História - Estudios Históricos -, uma chilena, de Educação, Literatura, Trabalho Social e Estudos Patrimoniais - Sophia Austral - e duas brasileiras: Caliandra - Revista de História da Anpuh-GO, e Crítica Historiográfica, a primeira revista brasileira especializada em resenhas da área de História.

Saúde e trabalho para todos nós!

Itamar Freitas e Jane Semeão (Editores)

 

(*) Para receber a listagem de todas as nossas publicações, mensalmente e sem custos, faça o seu cadastro aqui.

 


Resenhas


Dossiês


Sumários


Periódicos recentemente incorporados ao acervo


Conheça a totalidade do acervo

Para adequado uso do espaço na página inicial deste blog, destacamos apenas algumas resenhas, dossiês, sumários e apresentações de periódicos recentemente incorporados ao acervo em cada edição mensal do Resenha Crítica.

A quantidade de textos, porém, se altera à medida que incorporamos novos periódicos, retroativamente, aos nossos bancos de dados.

Para conhecer a totalidade das aquisições de resenhas, apresentações de dossiês e sumários, publicados originalmente no período 1839-2021, utilize os filtros da barra lateral.

 


Resenha Crítica. Aracaju & Crato, v.1, n.9, 01 dez. 2021.

ISSN: 2764-0302

Capa desta edição

RC CAPA DE RC v1n1dez2021 História Social do Paraguai

Naturaleza muerta. La mirada estética y el laberinto moderno | Vicente Serrano

Vicente Serrano História Social do Paraguai
Vicente Serrano | Foto: Alejandro Sotomayor

Este ensayo de Vicente Serrano, autor de La herida de Spinoza (Premio Anagrama 2011) y Soñando con monstruos (2010), reflexiona en torno a la estética contemporánea. Para ello acude a una revisión profunda del cambio de paradigma que significó la noción cartesiana y sus posteriores efectos en el pensamiento contemporáneo, en el cual el dualismo gesta una era de distinciones que reclamará una nueva función para el arte.

Un hilo común en los trabajos de Serrano es relevar la función de los afectos en los problemas del ser humano contemporáneo. En el caso de esta obra, para los efectos del dualismo cartesiano y su ruptura con el concepto de naturaleza en el arte, propone volver sobre aquello que le es propio: afectar al espectador. Leia Mais

Chungará. Arica, v.53, n.4, dic. 2021.

 In Memoriam Luis Briones Morales (1938-2021)

 Arqueología y Patrimonio

 Antropología e Historia

 

Arquivo – ABCBH. Belo Horizonte, v.8, n.8, 2021.

  • Sumário
  • Agradecimentos 4
  • Editorial 5-7
  • DOSSIÊ A METRÓPOLE EM PRETO E BRANCO: análise das mudanças na paisagem urbana de Belo Horizonte com base no acervo ASCOM (1947-1967) Alessandro Borsagli 8-28
  • A DIFUSÃO DA FOTOGRAFIA COMO DOCUMENTO ARQUIVÍSTICO: a Praça da Estação nos conjuntos documentais do APCBH Suellen Alves de Melo 29-50
  • PRINCIPAIS ADQUIRENTES DE LOTES DE BELO HORIZONTE 1895-1931: segundo o índice de lotes urbanos do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte (APCBH) Maria Lúcia Prado Costa 51-68
  • A VOZ DELAS: análise de discursos das representantes da ALEM no acervo audiovisual da CMBH (2001-2005) Maria Ferraz 69-94
  • ENTREVISTA Maria do Carmo Andrade Gomes 95-99
  • ARTIGOS LIVRES LUGAR E MEMÓRIA: percepções e vivência escolar no contexto da modernidade no Instituto de Educação de Minas Gerais, em Belo Horizonte (MG) Juliana de Lima Caputo Juliana Lima de Almeida Bastos Yasmin Sthefany Xavier Almeida Reis 100-118
  • UMA BREVE CENA DE MOVIMENTOS CULTURAIS NEGROS EM BELO HORIZONTE (1995-2019) Denilson Alves Tourinho 119-133
  • “FUTEBOL É PAIXÃO, COPA DO MUNDO É NEGÓCIO”: reforma do Mineirão pelo olhar da imprensa Belo-Horizontina Bryan Douglas Martins de Miranda 134-154
  • ENTRE A INTEGRAÇÃO E A FRAGMENTAÇÃO: um olhar para a relação entre Sabará e Belo Horizonte Ana Lídia de Paula Santos 155-169 BH: cidade censurada Reynaldo Luiz Calvo Júlia Calvo 170-185 ARQUIVO NA SALA DE AULA
  • Proposta Pedagógica 1
  • QUEM É ESSA RUA? A escolha dos nomes das ruas como parte do processo legislativo Rúbia Dias 186-194
  • Proposta Pedagógica 2
  • URBANIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO BRASILEIRA: aspectos da história local Lucimar Lacerda Machado Coelho 195-199

Ferreiros e fundidores da Ilamba: uma história social da fabricação do ferro e da Real Fábrica de Nova Oeiras (Angola, segunda metade do século XVIII) | Crislayne Alfagali

Crislayne Alfagali e Dayana Facanha História Social do Paraguai
Crislayne Alfagali e Dayana Façanha | Imagem: Unicamp (2018)

Aos poucos, a historiografia vem dando novo enfoque à experiência que envolve os agentes transformadores dos processos políticos e econômicos que surgiram em fins do século XVIII, sobretudo a história das pessoas que operavam estas transformações diretamente no chão das fábricas e manufaturas. Vemos no trabalho de Elaine Santos (2010), que estudou os trabalhadores centro-africanos na expedição do militar Henrique Carvalho, o destaque dado aos homens e mulheres que não foram marginais à organização e sucesso das iniciativas dos portugueses.2 Os empreendimentos setecentistas corporificavam os anseios das nações que recorreram às concepções fundadas no movimento ilustrado e no utilitarismo de recursos que garantiriam destaque às mesmas no cenário comercial. O perfil e a perspectiva das pessoas que estavam transformando as matérias primas em recursos para os anseios dos Estados têm tomado resultado nos trabalhos desenvolvidos por Crislayne Alfagali. Na sua dissertação Em casa de ferreiro pior apeiro: trajetórias dos oficiais do ferro (Vila Rica, 1750-1795) (2012), a autora lançou mão sobre uma abordagem social dos trabalhadores manipuladores do ferro na capitania de Minas Gerais.

Na dissertação citada, Alfagali apresentou um dos perfis desses trabalhadores que seriam mais tarde analisados ostensivamente no seu doutoramento: os centro-africanos que possuíam larga tradição na obtenção e manipulação de ferro em seus locais de origem na África. Essas pessoas eram os fundidores e os ferreiros da região conhecida pelos colonizadores por Reino de Angola. Leia Mais

Etnografia Nos Arquivos e a Produção de Conhecimento Sobre Populações Subalternizadas | Ofícios de Clio | 2021

Candangos na construcao de Brasilia 2 História Social do Paraguai
Candangos na construção de Brasília | Imagem: Senado Federal

Quando propusemos um dossiê dedicado a recolher etnografias nos arquivos, tínhamos como principal interesse interligar distintos estudos e objetos, pois entendemos que a escrita histórica alinhada à prática etnográfica é uma junção fundamental na produção de conhecimento científico, servindo como ponto de partida, ou mesmo como retórica, nas pesquisas dos profissionais das ciências humanas. Aqui, a categoria de “subalterno” e os conceitos derivados da ideia de subalternidade, contemporaneamente, ocupam os debates e servem de base aos estudos acadêmicos que se alinham aos trabalhos propostos por Gramsci (2002), Said (2007) e Spivak (2010), entre outros. Arquivos, textos jornalísticos e jurisdicionais, por vezes, denotam como determinados grupos eram – e alguns ainda são – tutelados, ordenados e reagrupados pelas instituições governamentais ou/e eclesiásticas.

Ao analisar os fenômenos históricos, sociopolíticos e culturais, os trabalhos que aqui se encontram reunidos, carregam e apresentam discussões que confrontam visões estabelecidas por instâncias de poder. Os textos, assim, refletem esforços analíticos centrados em alguns conceitos-chave, marcas de perspectivas voltadas à compreensão de processos e dinâmicas que envolvem atores e agências sociais em campos de disputas. Numa clave que abarca a Etnografia nos arquivos, percebemos o resultado de coletas de materiais de diferentes formatos que passam a compor acervos construídos com variadas intenções institucionais. Leia Mais

Ofícios de Clio. Pelotas, v.6, n. 10, 2021.

OFICIOS DE CLIO UFPEL História Social do Paraguai

Ofícios de Clio

Expediente

Apresentações

Dossiê Etnografia nos arquivos e a produção de conhecimento sobre populações subalternizadas

Dossiê Educação

Artigos Livres

Resenhas

Historia de la Educación – Anuario. Buenos Aires, v.22, n.2, dic. 2021.

Editorial

Dossier

Reseñas

  • Southwell, M. (2021). Ceremonias en la tormenta: 200 años de formación y trabajo docente en Argentina. Buenos Aires: CLACSO, 558 pp., ISBN 978-987-813-019-4
  • Vuksinic, Natalia
  • texto en Español     · Español (pdf )
  • Galak, E.; Abramowski, A.; Assaneo, A. y Frechtel, I. (comps.) (2021). Circulaciones, tránsitos y traducciones en la historia de la educación. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: UNIPE, Editorial Universitaria, SAIEHE, 233 pp., ISBN 978-987-3805-67-7
  • Wieder, Daniela
  • texto en Español     · Español (pdf )
  • Reseña del 42 International Standing Conference for the History of Education ISCHE, Órebro (Suecia), 11 al 24 de junio de 2021
  • Pedro, Ramiro León de
  • texto en Español     · Español (pdf )

“Chile/ la Rusia de América”. La Revolución Bolchevique y el mundo obrero socialistacomunista chileno (1917-1927) | Santiago Aránguiz Pinto

Desde sus orígenes, la adscripción prosoviética de los partidos comunistas fue uno de los tantos aspectos constitutivos de su impronta. No solo los diferenció de otras organizaciones de izquierda, también fue delimitando el propio campo de los comunismos a lo largo del siglo XX. Tal como lo ha planteado Roberto Pittaluga, la Revolución Rusa motivó, para las izquierdas del mundo, actualizar el debate político e ideológico en torno a la emancipación1. De esta manera, terminó por expresar diversas formas de interpretar la realidad local, marcando así sus partiduras identitarias a principios de esta centuria2. En el caso del comunismo, este influjo fue correlativo a la proliferación de estos partidos y su proceso de constitución como un movimiento internacionalista. Por esta razón, su estudio ha sido una aproximación recurrente en la historiografía para abordar el origen de los partidos comunistas desde una perspectiva preocupada por su dimensión global.

En este campo, el libro “Chile, la Rusia de América” busca contribuir a los esfuerzos que, en los últimos años, han cuestionado las miradas reduccionistas respecto a las articulaciones que la Revolución Rusa y la Unión Soviética (URSS) coadyuvaron en los partidos comunistas3. En ese sentido, conceptos como “impacto” o “influencia” se han puesto en entredicho en la medida que proyectan una lógica de radiación que, en múltiples planos, expresaría la asimetría entre los partidos comunistas y la URSS. Al respecto, Gerardo Leibner nos recuerda que, más que tratarse de autoimposiciones provenientes desde el exterior, estas manifestaciones se entroncaban con experiencias y subjetividades enraizadas en el medio sociocultural nacional4. Así, desde distintas veredas historiográficas, se ha avanzado en complejizar la relación entre lo nacional y lo internacional en el comunismo, integrando en la mirada a los actores y actrices locales y sus contextos. De este modo, el concepto de “recepción” ha cobrado presencia en estos estudios al visibilizar dichos procesos creativos. A mi parecer, si bien el libro trata de inscribirse en este desarrollo, ofrece una mirada que, finalmente, reafirma la unidireccionalidad de estas interacciones, pese a cuestionarla en principio. Leia Mais

Compromiso militante y producción historiográfica Hernán Ramírez Necochea y Julio César Jobet (1930-1973) | Gorka Vásquez

La investigación de Gorka Villar nos presenta un aporte al conocimiento histórico de la corriente historiográfica denominada marxista “clásica”, representada en la producción historiográfica del historiador comunista Hernán Ramírez Necochea y del historiador socialista Julio César Jobet, y el vínculo de esta producción con el ámbito de la militancia política, entre 1930 –la década en que ambos ingresaron a estudiar al Instituto Pedagógico de la Universidad de Chile– y 1973, fecha del golpe de Estado en Chile. Este libro debería generar interés tanto en miembros, simpatizantes o investigadores de la historia del Partido Comunista (PCCh) y del Partido Socialista (PS) chilenos, como en los interesados en las narrativas de construcción de la identidad política de ambos partidos. Pero, sobre todo, consideramos que la investigación es de profundo interés para quienes se interesan por el conocimiento de la historiografía y su producción durante el siglo XX chileno, en tanto la corriente marxista “clásica” se desarrolló –tal como nos muestra el autor– en un ambiente intelectual e institucional particular, entre las luchas por la hegemonía política, cultural y de resignificación de la historia de Chile.

Teórica y metodológicamente, Gorka Villar inscribe su estudio en la historia intelectual y la nueva historia política. Sobre esta última plantea que esta “recoge elementos vinculados a las representaciones, ponderando de la mejor manera posible las identidades partidarias y la producción simbólica de los partidos políticos”1. Los objetivos de la investigación de Villar son: “[…] analizar los antecedentes historiográficos que prepararon la irrupción de la historiografía marxista “clásica” y definir sus principales características […] identificar a los representantes de la generación “marxista” clásica y definir sus principales características […] caracterizar la construcción biográfico intelectual (política y académica) […] analizar las simetrías y asimetrías de los planteamientos históricos y políticos…”2; con todo, pensamos que estos se cumplen a cabalidad. Leia Mais

Histoire des guerres d’Israël. De 1948 a nos jours | David Elkaïm

En Histoire des guerres d’Israël, David Elkaïm ofrece un ensayo analítico sobre la historia de los conflictos protagonizados por las Fuerzas de Defensa de Israel (Tzahal), que considera las guerras árabe-israelitas a través de la geopolítica del Medio Oriente y de la razón de Estado. Desde una perspectiva realista, Elkaïm busca demostrar la omnipresencia de la guerra en la vida del Estado de Israel y explica la evolución de la doctrina militar israelita y su adaptación a las condiciones del contexto regional e internacional. Se trata de un libro dedicado al público general, redactado de manera clara y rigurosa. El autor reconoce su deuda para con los “nuevos historiadores” israelíes, grupo que, desde la década de 1980, ha puesto en discusión los postulados tradicionales de la historia nacionalista hebrea, construyendo un enfoque historiográfico más profesional y distanciado de los calores de la Guerra Fría.

En su prefacio, Elkaïm explica los fundamentos teóricos del Tzahal, exponiendo como han actuado siguiendo tácticas ofensivas, sobre el principio del ataque preventivo y la transferencia rápida de las hostilidades en el territorio del adversario, así como sobre una estrategia general defensiva, cuyo objetivo último no es la derrota absoluta del enemigo, sino destruir sus capacidades militares y conquistar territorios para utilizarlos como moneda de cambio en las negociaciones. Según Elkaïm, aunque el principio de restricción ha sido el principio fundamental del intento de hacer del Tzahal, este ideal se ha visto golpeado por la especificidad de los conflictos asimétricos en Medio Oriente y la violencia cotidiana en Cisjordania. Leia Mais

Cuadernos de Historia. Santiago, n.55, diec. 2021.

DOSSIER ACONTECIMIENTO, EMERGENCIA Y DISCONTINUIDAD EN LA HISTORIA

ESTUDIOS FUERA DE DOSSIER

RESEÑAS

Acontecimiento, emergencia y discontinuidad en la historia | Cuadernos de Historia | 2021

François Hartog, en un texto titulado “La temporalización del tiempo” (2011)1 , plantea la tesis acerca de la existencia de una cierta continuidad entre la función social que desempeñaba el profeta en el mundo judío antiguo y la que desempeña el historiador en las sociedades modernas. Son –o eran– ante todo quienes articulan el tiempo. Es a ellos quienes se interroga ante el impacto de un acontecimiento devastador, esto es, tal como lo ha definido LaCapra “que supera la capacidad imaginativa de concebirlo o anticiparlo”. Sus respuestas tienen que ver con un reordenamiento de los hechos del pasado para dar cabida a un nuevo acontecimiento que impacta y así restituir el sentido de una trama que de pronto se ha vuelto ya inverosímil. El profeta, entonces, señala Hartog, ante todo trabaja con el pasado y no con el futuro, como usualmente suponemos.

Pero luego efectúa un oscuro pronóstico (profecía) del futuro, para finalizar con la advertencia de un: “a menos que hoy tomemos la decisión adecuada […]”. El profeta no está obligado a “no fallar” respecto de lo afirmado sobre el futuro, pues su obligación es ante todo respecto del presente, este es su tiempo, su deber es propiciarlo como el instante de la decisión correcta, es quien promueve la acción colectiva, por ello su eficacia se confirma cuanto más falla su profecía; es decir, cuanto más logra alejar a su pueblo de aquel oscuro futuro predicado. Pero antes que esto, el profeta “salva” a su pueblo por el solo hecho de interpretar el acontecimiento restituyendo y asegurando un sentido. En ambos casos el pueblo es salvado “falsamente”. ¿Por qué comenzar señalando esto? Porque buena parte de la operación descrita coincide con lo que modernamente se designó como “conciencia histórica”. Leia Mais

Também os brancos sabem dançar: um romance musical | Kalaf Epalanga

Kalaf Epalanga História Social do Paraguai
Kalaf Epalanga | Foto: J. Carlos/DW

O músico e escritor Kalaf Epalanga Alfredo Ângelo, recém-lançado no mundo da literatura, nasceu em 1987, na cidade de Benguela, em Angola. Ao fugir da Guerra Civil de seu país, mudou-se aos 17 anos para Lisboa, onde desde então vive em alternância com Berlim. Kalaf Epalanga é também autor da coletânea de crônicas (divididas em duas partes): Estórias de amor para meninos de cor (2011) e O angolano que comprou Lisboa (2014). Publica, em 2017, seu primeiro romance: Também os brancos sabem dançar: um romance musical.

Kalaf ganhou notoriedade no âmbito musical através do som frenético e envolvente produzido pelo grupo musical Buraka Som Sistema, do qual é membro. Em entrevista à revista Estante (2015), comenta que virar escritor não estava nos seus planos. Entretanto, o mundo das palavras sempre o seduziu e sua bibliografia, embora ainda pequena, possui enorme representatividade em função de suas obras dialogarem com temas relevantes que marcam a vida do autor, como identidade, migração e angolanidade. Leia Mais

Tratas, esclavitudes y mestizajes. Una historia conectada, siglos XV-XVIII | Manuel F. Fernández Chaves, Eduardo França Paiva e Rafael M. Pérez García

1 El libro que comentamos se inscribe en lo que desde hace unos años se identifica como historia conectada, cuyo sentido es el de seguir el hilo de la conexión entre ámbitos diferenciados buscando un modo de comprender determinadas realidades a la luz de la comparación y de la interrelación. En este caso el hilo conductor es el estudio de las esclavitudes –plural muy acertado– y las dinámicas de mestizaje desarrolladas en las áreas de expansión de España y de Portugal, así como en la península ibérica, observando cómo presupuestos culturales propios y lógicas económicas ibéricas se conectaron o confrontaron con los de otros pueblos. Por otro lado, la obra es una nueva aportación de un equipo dirigido por Manuel F. Fernández Chaves y Rafael M. Pérez García, que lleva a cabo una intensa e innovadora investigación en la relación y comparación entre los ámbitos hispánico y portugués en las facetas migratoria, social y comercial, para la que cuentan con la asidua colaboración de investigadores del otro lado de la frontera y del otro lado del Atlántico; de ahí que esta edición esté firmada también por Eduardo França Paiva, de la brasileña Universidade Federal de Minas Gerais. Leia Mais

The European Illustrated Press and the Emergence of a Transnational Visual Culture of the News/ 1842-1870 | Thomas Smits

1 O livro em apreço tem origem na tese de doutoramento do autor, defendida em 2019 na Radboud University, tendo sido publicado em 2020 como parte integrante da série Routledge Studies in Modern European History. A obra foi desenvolvida entre acervos físicos, com periódicos que não existem na versão digital, e a busca de palavras-chave em acervos digitais. Bem como já destacado por Laurel Brake e James Mussel, a análise de Smits atenta para a importância de se considerar os dois tipos de acervo, uma vez que o digital fornece um acesso limitado ao passado, mas ao mesmo tempo enseja uma ampliação significativa dos estudos a serem realizados.1 Sendo assim, trata-se de um livro que apresenta uma interessante discussão historiográfica sobre o uso de fontes primárias.

2 Nos anos 1950, os historiadores começaram a considerar como fonte as imagens produzidas na imprensa do século XIX. Tal tendência se intensificou nos anos 1980, com estudos focados no caráter nacionalista e identitário das imagens. Segundo Smits, entretanto, é preciso ir além desta perspectiva e considerar o caráter transnacional dos jornais ilustrados. A base da argumentação do autor está no conceito de história transnacional de Jürgen Osterhammel,2 sendo os periódicos vistos como pontos de comunicação entre espaços nacionais. Por isso, o livro analisa os três principais jornais em circulação entre 1842 e 1870: Illustrated London Newsl’Illustration e Illustrirte Zeitung, de procedência britânica, francesa e alemã, respectivamente. Em seguida estende a análise para outros 40 jornais de diversos países ao redor do mundo, a fim de entender como os leitores olhavam para as mesmas imagens. Leia Mais

Os impérios ibéricos e a globalização da Europa (séculos XV a XVII) | BartoloméYun Casalilla

1 El autor, que desde hace varias décadas ha investigado sobre la historia del Imperio español, aborda ahora una comparación entre los dos primeros poderes globales: los imperios español y portugués. El libro está basado en ideas expuestas en su Marte contra Minerva (Madrid: Crítica, 2004), a las que se añaden discusiones teóricas más recientes. Esta edición en portugués es una traducción de una versión en inglés publicada en 2019. Esta historia global de los imperios ibéricos gira en torno a tres temas principales: (i) una evaluación de la leyenda negra; (ii) una crítica de recientes explicaciones neoinstitucionales; (3) la globalización vista desde los mundos ibéricos. Estos tres temas guían al autor en su interpretación del ascenso de los estados ibéricos a la preeminencia global, y las consecuencias que este proceso desencadenó en los equilibrios domésticos. El autor examina algunas narrativas que atribuyen a España y Portugal una imagen de atraso económico. Además, busca explicar el ascenso de las potencias ibéricas no como casos excepcionales, sino como vías alternativas a la modernidad. En esta línea, Yun ofrece explicaciones alternativas sobre los procesos de construcción del Estado desde la perspectiva del sur de Europa. Leia Mais

Censura ao cinema nas ditaduras ibéricas | Ler História | 2021

1 Desde o início da história da imagem em movimento esta, à semelhança do que sucedeu com as performances teatrais, foi alvo de censura, não apenas em Portugal e Espanha mas em todos os países que a exibiam. A censura ao cinema existiu desde a origem do próprio cinema e, como argumenta Annette Kuhn (1988, 127) no seu estudo sobre a censura aos filmes no início do século XX, é um fenómeno complexo que deve ser entendido enquanto processo, na medida em que alia e resulta de diversas forças censórias que acabam por convergir. Neste sentido, e este é um aspecto comum a todos os países onde existiu censura ao cinema, e como os três artigos deste dossier concretamente demonstram, a censura não se pode reduzir a um conjunto de instituições e actividades institucionais predefinidas, mas está sujeita a constantes mudanças nos discursos, leis e práticas institucionais. Sue Curry Jansen (1991, 221) vai ao encontro destas reflexões definindo censura como um conceito que engloba todas as prescrições socialmente estruturadas que inibem ou proíbem a disseminação de ideias, imagens, informações, etc., obstruções estas que podem ser asseguradas por qualquer sistema de autoridade. Leia Mais

Ler História. Lisboa, n.79, 2021.

  • Portugal e Espanha: histórias comparadas

Editorial

Dossier: Censura ao cinema nas ditaduras ibéricas

Outros artigos

Magna Opera

Recensões

 

Andes – Antropología y Historia. Salta, v.32, n.2, dic. 2021.

Articulos originales

Reseñas

Pistas falsas: uma ficção antropológica | Néstor García Cancline

Nestor Garcia Canclini História Social do Paraguai
Nestor Garcia Canclini | Imagem: Jornal da USP, 2020

Todo o planeta, uma década no futuro – este é o ambiente do novo livro do antropólogo argentino Néstor García Canclini. “Pistas Falsas: Uma Ficção Antropológica” (Itaú Cultural/Iluminuras, 2020, 106 páginas na versão digital) é um trabalho ficcional do autor empossado em 2020 na Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. Está dividido ao todo em 20 capítulos, sendo estes divisíveis em dois grupos. No primeiro grupo, de quinze capítulos, a narrativa é apresentada em terceira pessoa onisciente, cujo enfoque é na descrição de mundo, e os diálogos, centrados nas relações acadêmicas e pessoais dos principais personagens. O segundo grupo reúne cinco diários de campo em primeira pessoa, “escritos” pelo protagonista: um arqueólogo chinês não-nomeado, cujo conflito inicial se dá quando, intrigado pelas condições sociais e culturais da América Latina, começa uma pesquisa antropológica urbana ao se mudar para Buenos Aires. Leia Mais

O futuro do passado: desafios para o ensino da história na escola numa perspectiva global | Revista Transversos | 2021

Desde o final do século XIX, as «revoluções» historiográficas multiplicam-se. Convicções que se estabeleceram a seu tempo como consensos epistemológicos e metodológicos sobre as práticas de investigação neste domínio são substituídas por outras, também aparentemente eternas. Mais recentemente, a reflexão dos historiadores centrou-se mais nos recursos narrativos da escrita da história e nos esforços de descompartimentar, de desconstruir e de problematizar documentos, disciplinas e identidades, mas também sobre a pluralidade das áreas e escalas espaço-temporais a partir das quais se colocam os problemas de investigação. Estas mudanças, tal como as contínuas, são relativas e ocorrem num contexto cultural, econômico, político e social que afeta também o mundo da educação.

Neste contexto, quais desafios se colocam ao ensino escolar da história? Como aproveitar a situação para aumentar a motivação dos alunos, na classe de história, para os tornar mais intelectualmente autônomos e curiosos, para desenvolver o seu pensamento crítico, a sua conscientização? Leia Mais

Johannes Kepler: The Order of Things | Wolfgang Osterhage

Wolfgang Osterhage História Social do Paraguai
Wolfgang Osterhage | Foto: Alfred Schmelzeisen/General Anzeiger (2015)

Placing order amid chaos is a fascinating proposition. In some episodes in history, the goal of organizing and attributing meaning to phenomena and, in this way, meeting the human desire to understand the world was treated seriously. Among the most famous names who glimpsed and pursued this purpose is Johannes Kepler (1571-1630). The book entitled Johannes Kepler: The Order of Things seeks to present this perspective. The author of this book, Wolfgang Osterhage, situates the events in Kepler’s life and his immense effort to find an order underlying all things. In this sense, the book, which belongs to the Springer Biographies series, is not only a biography; Osterhage intends to use Kepler’s life and achievements as a kind of catalyst for humanity’s effort to find order in environmental and cosmic events. Leia Mais

History/ Philosophy and Science Teaching: A Personal Story | Michael Matthews

Tomas de Aquino por Bartolome História Social do Paraguai
Tomás de Aquino | Bartolomé Esteban Murillo (1650)

History, Philosophy and Science Teaching: A Personal Story is a captivating academic autobiography, published in 2021, by Michael R. Matthews, Australian philosopher of education, known for his contribution to the advancement of the use of history and philosophy of science to enhance science education. As Matthews chronicles his own intellectual and career trajectory, he ends up outlining the history of the research in History and Philosophy of Science and Science Teaching (HPS&ST). I began my own journey into HPS&ST around 2009, as I moved to Salvador, Bahia, Brazil, to pursue a PhD at the Graduate Program in Teaching, Philosophy and History of Sciences UFBA-UEFS2 – after having already been well trained in the history and philosophy of science at the Federal University of Minas Gerais (UFMG) over ten years. In what follows, I endeavor to outline a personal review of Matthews’ book: History, Philosophy and Science Teaching: A Personal Story.

I had the pleasure of meeting Mathews twice after beginning my journey into HPS&ST. Firstly, in 2010, at a time I was still a novice in HPS&ST research, on the occasion of the 1st Latin American Conference of the International History, Philosophy, and Science Teaching Group, which took place in Maresias, Brazil. A few years later, in 2012, in Boston, USA, when I was a Fulbright visiting scholar at STS MIT, I attended a colloquium at the Boston University’s Center for Philosophy and History of Science, where Matthews gave a talk entitled “HPS&ST: Looking Back and Going Forward”. Leia Mais

A Way through the Global Techno-Scientific Culture | Sheldon Richmond

C P Snow História Social do Paraguai
C. P. Snow | Imagem: Literary Theory and Criticism

“Plus l’homme est ignorant, plus son obéissance,

plus sa confiance dans son guide est absolue”

Qu’est-ce que la propriété? (Paris, 1840)

Pierre-Joseph Proudhon

Culture and Knowledge under the Technopoly Regime

In his most recent work, A Way through the Global Techno-Scientific Culture, published in 2020, Canadian philosopher Sheldon Richmond addresses essential questions of philosophy of technology and its inevitable political and social implications by characterizing contemporaneity under an autocratic regime marked by subordination to techno-scientific culture. For Richmond, favoured and guided by computer technologies, techno-scientific culture has gradually become predominant since World War II.

Although his book consists of eight parts − the preface, prologue, six chapters, and epilogue − Richmond dispenses with linearity in the reading of his work. Instead, as in a diagram or a mosaic, where components assume autonomy of meaning, the philosopher suggests that his readers establish their criteria, that is, orient themselves by their interests in exploring the work. This approach ensures a dynamic quality of the work. Nevertheless, the subjects treated oscillate around two central axes, maintaining an internal coherence in the sequential structuring adopted or provided by the author. From the preface to the third chapter, “Culture”, Richmond discusses the main problems identified with the enormous contemporary technological sophistication. Thus, for example, in the first chapter, “Mystique”, and the second chapter, “Knowledge”, the philosopher discusses the manipulation of the sense of reality and the subsequent disintegration of stable experience of knowledge derived from what he has termed the “mystique” of computers. With the characterization of the conditions that in his understanding pervert the present, threatening humanism and humanity, the author then provides a path, a proposal for the reform of society. Leia Mais

Framing animals as epidemic villains: histories of non-human disease vectors | Christos Lynteris

Em 2020, o historiador e ambientalista Donald Worster publicou texto sobre a pandemia (covid-19) que irrompera no final do ano anterior e que continua devastando o mundo. Em seu texto, Worster (2020) chamava a atenção para o silêncio deixado nas cidades pelo afastamento da população dos possíveis caminhos capazes de cruzar com o tão temido coronavírus SARS-Cov-2, e que estava a se propagar de continente a continente, alcançando novas vítimas. Agora, a causa do silêncio não mais seria o pesticida DDT, como alertado por Rachel Carson em 1962 em seu livro Silent spring, mas um inimigo silencioso, não humano, que chegava desequilibrando a ordem social mundial. Como em outros surtos epidêmicos e pandêmicos, são os animais silvestres e seus patógenos apontados como os grandes vilões da história, e, assim como ocorreu com o Sars ou Ebola, a falta de certeza científica sobre o verdadeiro reservatório é compensada por representações sistemáticas e generalizadas de poucos animais selecionados; no caso, os morcegos, como “bandidos” epidemiológicos (Lynteris, 2019). Leia Mais

Rodeo: an animal history | Susan Nance

Talvez a mais significativa tese sobre os artefatos culturais do Oeste norte-americano tenha sido apresentada por Henry Nash Smith (2009), um dos fundadores do campo intelectual dos american studies. Smith promoveu um profundo debate sobre as raízes civilizatórias da cultura dos EUA, sendo cultuado como um dos mais influentes pesquisadores da tradicional escola historiográfica iniciada por Frederick Jackson Turner (Worster, 1992). O fascinante livro de Susan Nance (2020)Rodeo: an animal history, reforça essa tradição ao trilhar um novo caminho – original e instigante – para compreender os símbolos e mitos do Oeste a partir do papel histórico dos não humanos. O seu estudo privilegia os animais de rodeio, entendidos pela autora como representação sui generis desse arcabouço cultural. Enquanto Smith privilegiava as personagens humanas, Nance procurou descrever os não humanos. Na obra, a indústria cultural do rodeio se manifesta como a instituição responsável por manter vivos os mitos da fronteira e seus atributos: rusticidade, virilidade, independência, resiliência, entre outros. E, nesse sentido, a principal influência teórica é o trabalho do historiador Richard White (19911994) nas escolhas dessa nova abordagem do Oeste.

Importante ressaltar que a experiência pessoal da autora com o mundo rural foi uma energia capital para a pesquisa. Essa subjetividade se apresenta na problematização dos rituais do rodeio, como celebração coletiva da conquista humana sobre o território e os não humanos. E, por racionalizar o rodeio como “comoditização” do Oeste e dos seus símbolos: autodeterminação, independência e liberdade. Esse é um argumento essencial, diluído nos seis capítulos do livro, no qual os não humanos desempenham um papel protagonista. Leia Mais

Zoo studies: a new humanities | Tracy MacDonald e Daniel Vandersommers

O livro de Tracy McDonald e Daniel Vandersommers (2019) é um ótimo sinalizador do potencial e dos limites que o campo de investigações identificado como zoo studies possui. Associados a campos similares, como animal studies, os zoo studies têm uma particularidade: são centrados em uma instituição que, segundo os organizadores, normaliza uma determinada maneira de estar no mundo, apartada dos demais seres viventes. Essa instituição é acusada de legitimar, por meio do cativeiro, a supremacia dos humanos sobre os não humanos, assim como de desqualificar o direito destes últimos ao mesmo planeta que habitamos. Os zoo studies surgem, portanto, não apenas para dar visibilidade aos habitantes cativos dos zoológicos, mas também para questionar o nosso próprio conceito de “humanidade”, em oposição, desde o Iluminismo, ao de “animal”.

Esses princípios são interessantes e oportunos. A academia tem, de fato, muito a investigar sobre a história dos zoológicos, assim como há muito a ser discutido, nas mais diversas áreas de conhecimento, sobre o papel que os zoológicos desempenham na sociedade contemporânea e em diversos contextos socioculturais. Não são os princípios, portanto, a razão de minha crítica ao livro de McDonald e Vandersommers. Não divergimos quanto a eles, mas na plataforma política que subjaz a esses princípios. Antes de levantar questões para um debate, farei um breve sumário do conteúdo do volume. Leia Mais

The political lives of Victorian animals: liberal creatures in literature and culture | Anna Feuerstein

No cenário tecnológico e ambiental contemporâneo, sob a égide do conceito de Antropoceno, ascende a demanda pela problematização dos sentidos de “humanidade” e “humanismo”. Nessa perspectiva, a produção de conhecimento orienta-se para a exploração de objetos e abordagens que transcendem as sociedades humanas e as reposicionam em relação a outros sujeitos igualmente dotados de interioridade e agência.

Abraçando a pesquisa historiográfica e a crítica político-cultural, o trabalho de Anna Feuerstein, professora da Universidade do Havaí em Manoa, inscreve-se nesse contexto. The political lives of Victorian animals divide-se em duas vertentes principais: a incorporação dos animais na comunidade política liberal forjada ao longo do século XIX inglês e a representação da subjetividade animal pela produção intelectual da época. Leia Mais

Boletim de História e Filosofia da Biologia. [?] v.15, n.4, 2021.

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte como fonte de pesquisa da cidade | Revista Eletrônica do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte | 2021

O Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte como fonte de pesquisa da cidade. Revista Eletrônica do Arquivo Público da Cidade de Belo Horizonte. Belo Horizonte, v.8, dez. 2021. Acesso somente pelo link original.

 

30 anos da lei 8.159/91: vitalidade e limites | Revista do Arquivo | 2021

Logo Arquivo NacionalRJ História Social do Paraguai
Logo – Arquivo Nacional/RJ

O aniversário de 30 anos da lei de arquivos está sendo agitado. Há muito o que visitar de memória dessa trajetória, mas temos desafios no presente. No dia 11 de agosto de 2021 a comunidade arquivística brasileira foi surpreendida pela formalização na Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 2789/2021, propondo a modernização da lei 8.159/1991.

A nossa lei de arquivos dispõe sobre a política nacional de arquivos no Brasil. Caracterizou os arquivos públicos e privados; organizou a autoridade das instituições arquivísticas públicas sobre a gestão de documentos nas diferentes esferas de governo e poderes da república; criou tanto o Conselho Nacional de Arquivos quanto o Sistema Nacional de Arquivos (SINAR). Leia Mais

Revista do Arquivo. São Paulo, v.7, n.13, dez. 2021.

Arquivo APESP História Social do Paraguai

Revista do Arquivo

Uma publicação online do Arquivo Público do Estado de São Paulo

Capa

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INTRODUÇÃO AO DOSSIÊ

ARTIGOS

DEBATE SOBRE ALTERAÇÃO DA LEI 8.159/91

INTÉRPRETES DO ACERVO

PRATA DA CASA

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IN MEMORIAM

A Dimensão Biográfica como Processo de Formação e de Compreensão de Si e do Mundo | Educar em Revista | 2021

Detalhe de capa de Einstein uma biografia História Social do Paraguai
Detalhe de capa de  Einstein- uma biografia, de Jürgen Neffe

Narrar a experiência supõe agenciar temporalmente a experiência, encontrar as palavras para dizer e configurar os momentos e períodos de vida em uma história. Assim, para que os processos de compreensão e de formação de si possam emergir, a experiência deve se tornar dizível e, posteriormente, formar uma unidade histórica que pareça verdadeira e completa do ponto de vista do narrador. Essa passagem da experiência à linguagem, das palavras aos textos, do discurso à narrativa supõe que o narrador se volte para sua experiência, agencie-a temporalmente e configure-a logicamente a fim de que uma coerência surja pelo trabalho de escrita de si. O processo pelo qual a experiência emerge do trabalho no e para o texto se acompanha de um movimento: o de uma dinâmica, a da compreensão, que se inicia pela disposição, em escala individual, do vivido em uma narrativa e se desdobra quando as narrativas biográficas acessam a comunidade.

O exame dos processos pelos quais o narrador, configurando sua experiência no momento de dispor os elementos em uma narrativa, produz fenômenos de compreensão em escala individual e coletiva constitui o eixo principal deste dossiê. Como mostrou Baudouin (2010) a partir da noção de “prova autobiográfica” [épreuve autobiographique], as narrativas autobiográficas, biográficas, de vida correspondem a um gênero de textos cuja força provém da expressividade inerente à experiência vivida, que encontra espaço para ser dita no decorrer da escrita de si. Essa dimensão foi caracterizada exemplarmente por Bakhtin (1984) na obra “Estética da criação verbal”. A narrativa de si é, com efeito, regida por uma força, a do “querer dizer”, que deve, para acontecer, compor com as estruturas da linguagem e as leis de composição da narrativa. Leia Mais

Corpo e História: os múltiplos processos de educação do corpo |  Educar em Revista | 2021

Bathing Foto Shinichi Suzuki História Social do Paraguai
Bathing | Foto: Shinichi Suzuki (1835 – 1919)

O corpo se tornou um objeto de pesquisa que extrapolou os limites das ciências naturais e adentrou o campo das ciências humanas e, consequentemente, o domínio da história. Conforme Clever e Ruberg (2014), nos anos 1980 e 1990, o “giro corporal”, oriundo especialmente da sociologia e da filosofia feminista contribuiu para consolidar o corpo como um objeto de estudo das ciências humanas, inclusive da história, onde encontrou grande recepção, especialmente entre os adeptos da história cultural.

Este interesse pelo corpo, entretanto, pode ser rastreado desde o início do século XX. Le Goff e Truong (2015) lembram que esse interesse começou pelas mãos de historiadores ligados à Escola de Annales, principalmente Lucien Febvre e Marc Bloch. Bloch inclusive afirmava que a história “(…) foi por muito tempo história despojada do seu corpo, da sua carne, de suas vísceras, de suas alegrias e desgraças. Seria preciso, portanto, dar corpo à história. E dar uma história ao corpo” (LE GOFF; TRUONG, 2015, p. 10). Segundo Le Goff e Truong (2015), a concepção de corpo, seu lugar na sociedade, sua presença no imaginário e na vida cotidiana sofreram modificações em todas as sociedades. Por isso, fazer a história do corpo era fazer uma história de um esquecimento. Leia Mais

Educação Ambiental e a Escola Básica: contextos e práticas | Educar em Revista | 2021

Estudantes interagem com fauna e flora tipicas do Ceara História Social do Paraguai
Legenda: Durante atividades, estudantes interagem com fauna e flora típicas do Ceará | Foto: Divulgação/Sesc/Diário do Nordeste

O exercício da filosofia consiste no aprendizado de ver através de óculos determinados até que se revelem os limites dessa visão e surja a necessidade de mudar de lentes (GIANNOTTI, 2011, p. 193).

Seria diferente com a Educação Ambiental?

Apresentamos o dossiê “Educação Ambiental e a Escola Básica: contextos e práticas”. A ideia deste trabalho surgiu a partir de nossas inquietações como pesquisadoras no que diz respeito ao lugar do meio ambiente na esfera educacional e como esse debate tem sido desenvolvido nos espaços escolares. A Educação Ambiental é um campo de conhecimento constituído ao longo dos últimos anos, muito promissor no que tange à formação de um cidadão crítico e socioambientalmente responsável, mas caracterizado por um paradoxo, particularmente no contexto brasileiro. Leia Mais

Bases Nacionais e o Ensino de História embates, desafios e possibilidades na/ entre a Educação Básica e a formação de professores | Educar em Revista | 2021

Seminario do Curso Pro Docencia em Educacao Infantil História Social do Paraguai
Detalhe do cartaz “Seminário do Curso Pró-Docência em Educação Infantil“, UFSC, 2015.

INTRODUÇÃO

Com o objetivo de atender a determinações da Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 – LDB (BRASIL, 1996), debates foram realizados ao longo dos últimos anos em torno de definições para orientar a construção dos currículos da Educação Básica em escolas brasileiras. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) elaborada e recentemente aprovada (BRASIL, 2017) apresenta permanências e, também, algumas mudanças em relação ao que historicamente tem sido produzido em nosso país quanto a discussões curriculares. Sua elaboração e implementação envolvem questões epistemológicas de cada área de conhecimento, questões pedagógicas e questões políticas. Além disso, a Base foi aprovada em um contexto histórico e político conturbado, em que sua discussão e sua construção coletiva foram seriamente prejudicadas, quando não, ausentes.

A BNCC, apropriada nos Estados e Municípios, gerou e vêm gerando diretrizes curriculares para orientar a ação dos professores nas escolas, a elaboração de exames de avaliação institucional e de acesso às instituições de ensino superior, a produção de livros didáticos por meio dos editais do Programa Nacional do Livro Didático e, também, a formação de professores. Esta última, também recentemente (dezembro/2019), teve aprovadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial de Professores para a Educação Básica e uma Base Nacional Comum para a Formação Inicial de Professores da Educação Básica. Leia Mais

África: saberes, pesquisas e aprendizagens | Crítica Histórica | 2021

African roots. Dahomey amazonen História Social do Paraguai
African roots. Dahomey amazonen | Imagem: DW

É com muita alegria que apresentamos aos leitores o presente Dossiê dedicado às Histórias das Áfricas, inspiradas na desconstrução de narrativas pautadas no que a escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie definiu como o “perigo de uma história única”. As pesquisas históricas sobre o continente africano vêm crescendo de forma significativa nas últimas décadas. Muitas dessas novas abordagens derivam de novas propostas metodológicas, da formação de professores especialistas e da implementação da Lei 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino das Histórias africanas. Acreditamos que compreender a pluralidade do continente africano e suas representações seja fundamental para entendermos os processos de formação de nossas identidades e que essas análises podem contribuir na construção de uma educação antirracista. Leia Mais

Dom Rodrigo de Sousa Coutinho: pensamento e Ação político-administrativa no Império Ultramarino Português (1778-1812) | Nivia Pombo

Para o início dessa narrativa tomemos como ponto inicial o título da obra em questão, Dom Rodrigo de Sousa Coutinho: pensamento e Ação político-administrativa no Império Ultramarino Português (1778-1812), da historiadora Nívia Pombo, publicado em 2015, fruto da pesquisa de mestrado. Retirando por um momento todo conteúdo escriturário, de outro modo, todo fazer historiográfico que ordena o caos, o nome Dom Rodrigo de Sousa Coutinho marca um tempo. Para historiografia colonial, sobretudo a que se debruça sobre a virada do século XVIII para o XIX, o nome Dom Rodrigo remete a uma série de acontecimentos. Os códigos alfabéticos, amontoados uns aos outros formando o nome de um sujeito, uma sonoridade ímpar, transfere sorrateiramente quem o ler a um tempo histórico acelerado; de rupturas e continuidades de uma determinada ordem. Leia Mais

Chile en los archivos soviéticos: años 60 Tomo 4 | Olga Ulianova

A casi cinco años de su fallecimiento, la querida y recordada profesora Olga Ulianova sigue tan prolífica como de costumbre. No solo acaba de aparecer en el último número del prestigioso Journal of Cold War Studies un interesante artículo firmado por Ulianova y Alessandro Santoni1 , sino que hace unos meses Ariadna Ediciones, con el auspicio del Departamento de Historia de la Universidad de Santiago, ha publicado Chile en los archivos soviéticos: años 60, un libro que recopila documentos que fueron encontrados, traducidos y comentados por Ulianova antes de su deceso, y que, con cierta justicia, se presenta como el cuarto tomo de la famosa serie Chile en los archivos soviéticos, publicada, en entregas sucesivas, por Ulianova y Alfredo Riquelme al alero del Centro de Investigaciones Barros Arana, entre 2005 y 2017 2 . El siguiente ensayo busca reseñar y relevar la importancia de este nuevo libro, analizando y comentando la documentación, y ofreciendo, además, algunas comparaciones con los primeros tres tomos.

En primer lugar, cabe advertir que este, el cuarto tomo de la serie, es de una naturaleza radicalmente distinta a los anteriores. Mientras que los tres primeros tomos recopilan documentación del Partido Comunista de Chile (PCCh) y de la Internacional Comunista (o Komintern) en un marco cronológico que va de 1921 a 1941, este tomo se centra en la década de 1960 y recopila documentación de un conjunto heterogéneo de organizaciones, entre las que destacan: la Central Única de Trabajadores de Chile (CUT), el Consejo Central de los Sindicatos Soviéticos (CCSS), el Instituto Cultural Chileno-Soviético (ICCS), la Unión de Sociedades Soviéticas de Amistad y Relaciones Culturales (SSOD) y el Ministerio de Asuntos Exteriores de la Unión Soviética (MAE). Esto supone, a la vez, una ventaja y una desventaja marcada por la presencia novedosa de ciertas voces y la ausencia lamentable de otras, cuestión particularmente evidente al leerse este tomo en diálogo con los anteriores. Leia Mais

Revista Brasileira de História. São Paulo, v.41, n.88, 2021.

  • Criar e manter um periódico científico: discutindo a sustentabilidade das revistas acadêmicas no campo da História Editorial
  • Slemian, Andréa; Sousa, Marcos Eduardo de
  • Texto: pt
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  • APRESENTAÇÃO DOSSIÊ: RACISMO EM PAUTA: “A HISTÓRIA QUE A HISTÓRIA NÃO CONTA” Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Arantes, Erika B.; Farias, Juliana Barreto; Santos, Ynaê Lopes dos
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Miradas sobre o poder: A nova agência política do movimento negro brasileiro (2004-2021) Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Pereira, Aline; Pereira, Vantuil
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • Entre a lembrança e o esquecimento: memória, história e patrimônio cultural afro-brasileiros Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Paiva, Marcelo Cardoso de
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
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  • De inimigos a bons amigos? Os Camacã e o Barão Fernando Steigerno quadro da interiorização da colonização na província da Bahia Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Silva, Ayalla Oliveira
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
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  • Excluídos em nome da lei: práticas racistas no sistema jurídico da Guiana Inglesa Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Silva, João Italo de Oliveira e
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  • Texto: pt
  • PDF: pt
  • A “canalha de toda qualidade”.Ação, perseguição e racialização dos sujeitos delituosos, Bahia, 1823-1850 Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Santos, Igor
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
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  • Racismo, trabalho e ociosidade no processo de abolição: o Brasil e o Império Português numa perspectiva global (1870-1888) Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Terra, Paulo Cruz
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  • Texto: en pt
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  • O Canadá Negro: Universal Negro Improvement Association, a Diáspora e a Amefricanidade Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Mattos, Pablo de Oliveira de
  • Resumo: en pt
  • Texto: pt
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  • Alguém falou em teoria quare? Pensando raça e sexualidade a partir da crítica de intelectuais LGBTQIA + negres norte-americanes à teoria queer Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Weimer, Rodrigo de Azevedo
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  • Texto: pt
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  • É possível indisciplinar o cânone da história da historiografia brasileira? Pensamento afrodiaspórico e (re)escrita da história em Beatriz Nascimento e Clóvis Moura Dossiê – Racismo E Relações Étnico-Raciais
  • Assunção, Marcello Felisberto Morais de; Trapp, Rafael Petry
  • Resumo: en pt
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  • Escrever a tradição, modernizar a nação: literatura e identidade nacional durante o Estado Novo de Vargas (1937-1945) Artigos Avulsos
  • Grecco, Gabriela de Lima
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  • Solidariedade intelectual Sul-Americana: ecos dos ensinamentos do Mestre Rodó no Paraguai Artigos Avulsos
  • Santos, Elisângela da Silva
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  • Entre fuzis, cachaça e crucifixos: a catequese dos Munduruku no aldeamento do Bacabal (1872-1882) Artigos Avulsos
  • Henrique, Marcio Couto
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  • Fabricando consensos e conflitos: protagonistas e temas da primeira onda de congressos associativos em Portugal (1865-1934) Artigos Avulsos
  • Pereira, Joana Dias
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  • Recontar para ressignificar: passado e presente em pauta no racismo estrutural Resenhas
  • Lima, Priscila Nottingham de
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  • Do mirante, um facho de luz: trajetória biográfica de um militante de esquerda Resenhas
  • Mezzomo, Frank Antonio
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  • O trabalho no Brasil e nos Estados Unidos: aproximações Resenhas
  • Silva, Nauber Gavski da
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  • Entrevista: Lélia Gonzalez – Intérprete do Brasil. Por seu filho Rubens Rufino Entrevista
  • Castro, Amanda Motta; Moreira, Raylene Barbosa

 

Edifícios de Apartamentos em Fortaleza. Universalidades e singularidades | Marcia Gadelha Cavalcante

“A casa é uma máquina de morar”
Le Corbusier

“O espaço faz parte da arquitetura”
Oscar Niemeyer

“Menos é mais”
Mies van der Rohe

Não terá sido apenas por conta de um prolongado processo de gestação acadêmica que a oportunidade de conhecer o trabalho da arquiteta Márcia Gadelha Cavalcante foi por tanto tempo adiado.

Aceitei a responsabilidade de fazer a apresentação de um livro aguardado pelos que conheciam a sua existência, e que agora, em roupagem física irretocável, traz surpresa grata aos que o terão finalmente, impresso em papel, como já não se fazem habitualmente os escritos publicados. Leia Mais

Modos de morar nos apartamentos duplex. Rastros de modernidade | Sabrina Studart Fontenele Costa

Um velho ditado inglês diz que a prova de um pudim é seu gosto – the proof of the pudding is the taste. Talvez isso valha para diversas das realizações humanas e para o abismo que vemos muitas vezes entre traço e resultado ou, como diziam nossos poetas, a distância entre intenção e gesto.

Refiro-me aqui a ideias do mundo da arquitetura e da residência. Riscos que muitas vezes vieram eivados de intenções (geralmente boas) e que passaram pelo escrutínio que só a passagem do tempo pode conferir. Leia Mais

Civilização, tronco de escravos | Maria Lacerda de Moura

Maria de Lacerda História Social do Paraguai
Maria Lacerda de Moura | Imagem: Arte Andreia Freire / Reprodução / Revista Cult

Chamamos de visionárias aquelas que, atentas às questões da sua época, teciam críticas que nos servem dezenas ou mesmo centenas de anos depois. Entretanto, trata-se, muitas vezes, de pessoas que souberam analisar tão bem o presente que nele captaram as centelhas que acendem outros fogos no futuro. Assim é a obra de Maria Lacerda de Moura (1887-1945) e é assim que recebemos a nova edição lançada pela editora Entremares da obra Civilização, Tronco de Escravos, organizada pelas pesquisadoras e professoras Patrícia Lessa e Cláudia Maia, ambas historiadoras com amplas pesquisas relacionadas às lutas das mulheres e com trabalhos já desenvolvidos sobre a anarquista brasileira.

Civilização, tronco de escravos é a segunda obra de Maria Lacerda de Moura lançada pela editora Entremares, que também já publicou uma nova edição de Fascismo: filho dileto da Igreja e do Capital (2018) e recentemente lançou a obra Amor & Libertação em Maria Lacerda de Moura (2020), de Patrícia Lessa. Leia Mais

Independência Africana: Como a África Contemporânea redefiniu o mundo | Tukufu Zuberi

Tukufu Zuberi História Social do Paraguai
Tukufu Zuberi | Imagem: IMDb

No passado as potências coloniais ocidentais saquearam a África,

enviando carregamentos de marfim, ouro, borracha, sal e, é claro,

pessoas escravizadas. Hoje, a África continua sendo uma cornucópia de riqueza.” (ZUBERI, 2021, p. 130)

A epígrafe deste texto fornece um pequeno vislumbre do pensamento dinâmico e rico em informações históricas com o qual o professor Tukufu Zuberi conduz os leitores de seu mais recente livro, “Independência Africana: Como a África Contemporânea redefiniu o mundo”. O livro apresenta um relato cheio de detalhes, do ponto de vista histórico, do chamado processo de independência africana. A pesquisa do professor Zuberi é baseada em relatos orais, entrevistas com líderes africanos e participantes deste movimento, que alcançou diferentes países em meados do século XX. A narrativa em questão é sensível e ilustrada com várias imagens. Essa riqueza de fontes históricas utilizadas pelo autor (relatos, entrevistas, bibliografias, fotos) também contribui para um importante debate atual: reforça a perspectiva metodológica dos trabalhos que tratam da História e que separam a escrita da História de narrativas ficcionais ou de opiniões somente. Leia Mais