Passado Abierto. Mar del Plata, n.14, 2021.
EDITORIAL
DOSSIER
- Conceptos, enfoques y métodos para el estudio de la Historia Antigua
- Juan Ferguson, Juan Manuel Gerardi, Rodolfo Lamboglia
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- Melos, o de la destrucción total. La política punitiva de la Atenas Imperial durante la fase final de la Guerra del Peloponeso. Algunas consideraciones sobre la transformación de la guerra y el concepto de genocidio en el mundo antiguo
- Juan José Noé
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- ¿Lobos sueltos? Las estructuras políticas detrás de los individuos en la Roma tardorrepublicana
- Juan Pablo Castagno
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- Violencia política en la crisis de la República romana
- Antonio Duplá Ansuátegui
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- Las reformas de Maximino el Tracio y la revuelta de los propietarios
- Rodolfo Lamboglia
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- O Eucharisticos de Paulino De Pella: documento literário e investigação histórica sobre a Gália tardo-romana
- Uiran Gebara Da Silva
- PDF (PORTUGUÊS (BRASIL)) HTML (PORTUGUÊS (BRASIL))
- Para compreender no século XXI as escalas e proporções do mundo antigo
- Juliana Bastos Marques
- PDF (PORTUGUÊS (BRASIL)) HTML (PORTUGUÊS (BRASIL))
ARTÍCULOS
- Nacimientos, casamientos y muertes. Estado, Iglesia y Registro Civil en el Tucumán de fines del siglo XIX
- Esteban Ábalo
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- Comercio, consumo y servicios urbanos en la Buenos Aires de inicios del siglo XX: Villa Devoto en los años treinta
- Erica Cubilla
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- Paternalismo industrial e innovación ferroviaria en Pullman, Chicago. Las claves de su éxito, 1870-1890
- Ricardo Méndez Barozzi
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- TALLER DEL HISTORIADOR
- Debatir la política. Marta Bonaudo (1944-2020): trayectoria académica e historiográfica
- Diego Mauro
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- La nueva izquierda en la historia reciente de América Latina. Un diálogo entre Vania Markarian, Vera Carnovale, Ivette Lozoya López, Adela Cedillo y Sandra Jaramillo Restrepo
- Nicolás Dip, Brenda Belén Castillo, Luciana Jáuregui Jinés, Marco Antonio Sandoval, Marlene Martínez Santiago, Mauro Rodríguez
- HTML PDF
NOTAS BIBLIOGRÁFICAS
- Reseña de Bergel, Martín (2019). La desmesura revolucionaria: Cultura y política en los orígenes del APRA. Lima: La Siniestra Ensayos.
- Olga Echeverría
- PDF HTML
- Reseña de Bartolucci, Mónica y Favero, Bettina (Comps.) (2021). En el nombre de la patria: Juventud, nacionalismos cotidianos y emociones patrióticas (Argentina, 1955-1979). Buenos Aires: Editorial Teseo.
- Octavio Armanelli
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- Reseña de Brachetta, María Teresa (2020). Unidos: Una revista para refundar el peronismo. Rosario: Prohistoria.
- Santiago Casamitjana
- PDF HTML
- Reseña de Mraz, John (2018). Historiar fotografías. Oaxaca: Instituto de Investigaciones en Humanidades de la Universidad Autónoma Benito Juárez de Oaxaca.
- Fernando Ciaramitaro, Hugo Luna
- PDF HTML
- Reseña de Morello, G. (2020). Una modernidad encantada. Religión vivida en Latinoamérica. Córdoba. Editorial Educc.
- Franco Olmos Rebellato
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- Reseña de Barrancos, Dora (2020). Historia mínima de los feminismos en América Latina. Ciudad de México: El Colegio de México.
- Graciela Queirolo
- PDF HTML
Cadernos da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v. 6 n. 1, 2022/v. 5 n. 2, 2021.
Editorial
Apresentação
- OS DEZ ANOS DA ABECS E OS DESAFIOS DO ENSINO DE SOCIOLOGIA FRENTE À REFORMA DO ENSINO MÉDIO
- Walace Ferreira
Comunicação
- BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR:onde está a novidade? (um exercício de arqueologia da educação nacional)
- Amaury Moraes
Relato de Experiência
- FOTOGRAFIA E O ENSINO DE SOCIOLOGIA:captando os fenômenos sociais
- Karla Luana Gomes Cunha
Artigos
- O LUGAR DO ENSINO DE SOCIOLOGIA NO NOVO CURRÍCULO DE ALAGOAS
- Cristiano das Neves Bodart; Rafaela Reis Azevedo de Oliveira
- NEOLIBERALISMO, EDUCAÇÃO E SOCIOLOGIA:o Novo Ensino Médio à luz da Pedagogia Histórico-crítica
- Afranio Silva, Lier Pires Ferreira, Bruno da Costa Abreu
- O ENSINO DE SOCIOLOGIA E INTENCIONALIDADES EDUCATIVAS:há orientações praxiológicas emancipatórias na BNCC?
- Celeste Silvia vuap M’mende
- A SOCIOLOGIA NO NOVO CURRÍCULO DO ENSINO MÉDIO DE MINAS GERAIS
- Rafaela Reis Azevedo de Oliveira, Cristiano das Neves Bodart
Resenha
- O ARTISTÍCO E O CIENTÍFICOa obra “usos de canções no ensino de Sociologia”
- Caio dos Santos Tavares
Documentos e relatórios
- ATA DA ASSEMBLEIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS (ABECS)
- Associação Brasileira de ensino de Ciências Sociais (Abecs)
Publicado: 22-09-2022
Cadernos da Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais. Rio de Janeiro, v. 5 n. 2, 2021.
Editorial
Apresentação
- A PRODUÇÃO CIENTÍFICA NA ÁREA DE ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS:resistências em tempos de sofrimento psíquico
- Thiago Ingrassia Pereira
Relato de Experiência
- ESTÁGIO E PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA:pesquisa e prática docente em Sociologia
- Roberto Gerônimo de Farias Lemos, Francisco Evandro Lemos Santos, Monyque Mary Bezerra de Holanda
Artigos
- PEDAGOGIA DOS MULTILETRAMENTOS:construção de uma proposta para o ensino das Ciências Sociais
- José Alberto da Silva, Dariana Maria Silvino
- INTRODUZINDO QUESTÕES SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE NO ENSINO MÉDIO:uma alternativa pedagógica
- Inaê Iabel Barbosa
- USOS DO LIVRO DIDÁTICO DE SOCIOLOGIA NO DISTRITO FEDERAL
- Marina Isabel Correia da Silva Dantas, Marcelo Pinheiro Cigales
- OS(AS) OS(AS) AUTORES(AS) DOS LIVROS DIDÁTICOS DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS APLICADAS DO PNLD-2021 E SUAS RELAÇÕES COM A SOCIOLOGIA ESCOLAR
- Cristiano das Neves Bodart, Thiago de Jesus Esteves, Caio dos Santos Tavares
- A (IN)ADEQUAÇÃO DA FORMAÇÃO ACADÊMICA DOS AUTORES DAS OBRAS DO OBJETO 1 DO PNLD 2021 AOS COMPONENTES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO
- Valci Melo, Lavoisier Almeida dos Santos
Entrevista
- A SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO SECUNDÁRIA EM PORTUGAL:uma entrevista com Maria Isabel Gomes
- Gustavo Cravo de Azevedo, Amurabi Oliveira
Resenha
- CONCEITOS E CATEGORIAS FUNDAMENTAIS DO ENSINO DAS CIÊNCIAS SOCIAIS:uma coleção didática de fortalecimento disciplinar da Sociologia escolar
- Caio dos Santos Tavares
Documentos e relatórios
- RELATÓRIO DO I FÓRUM NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – ABECS
- Associação Brasileira de Ensino de Ciências Sociais Abecs
- PROPOSTA DE CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA: 2º grau(São Paulo, 1986)
- Cristiano das Neves Bodart
Publicado: 21-01-2022
Revista Nordestina de História do Brasil. Cachoeira, v.4, n.8, 2022.
Artigo Livre
- Escravidão na Casa Grande dos Lençóis (1850-1880)Slavery in Casa Grande dos Lençóis (1850-1880)
- Robson Bonfim de Caires, Carlos Alberto Santos Costa
Crítica Historiográfica
- Um mosaico cultural do comunismo latino-americano
- Daniel de Souza Sales Borges
- Nestor Macedo e a Ala Negra Progressista no contexto da experiência democrática (1945-1964)
- Felipe Oliveira
- HTML
Esta edição está em processo de reorganização.
Publicado: 2021-06-29
Let’s Misbehave. La naciente cultura de clase media. Modernización y cultura de masas en Chile 1919-1931 | Alejandro Osorio Estay
Las masivas jornadas de protestas iniciadas en octubre de 2019 y la crisis económica de 2020, producto de los efectos de la pandemia del COVID-19, son acontecimientos recientes que al unísono han puesto en la palestra a la clase media chilena. La prensa escrita y televisada difundió notables reportajes sobre los grupos medios y las dificultades que atravesaban por la falta de trabajo, el endeudamiento y la desprotección social. Lo interesante fue que nuevamente, como cada vez que aludimos a la clase media, aparecía la pregunta: ¿Qué es ser de clase media? Variados estudios y estadísticas han identificado a la clase media como un grupo social con cierto ingreso económico, nivel educativo y acceso al consumo, pero la clase media comprende un importante componente cultural que la distingue de los demás sectores sociales según su capital simbólico. En esta línea, el trabajo de Alejandro Osorio es una contribución valiosa para la historiografía chilena, porque ofrece novedosas respuestas a esta pregunta a través de una investigación bien documentada, amena y elástica que se hace cargo de los aspectos culturales que han conformado la clase media chilena desde inicios del siglo XX. Let’s Misbehave ve la luz en un escenario nacional idóneo y propone un relato que revela la mayor riqueza de la disciplina histórica, invitando al lector a desplazarse desde la actualidad a los albores del siglo pasado, identificando características propias de los grupos medios y cómo ellos fueron construyendo su identidad en una trayectoria histórica que también integra elementos políticos y económicos, pero por sobre todo culturales. Leia Mais
História & Ensino. Londrina, v.27, n. 2, 2021.
Artigos
- A resistência durante a última Ditadura Militar nos manuais de História de nível médio da educação argentina
- Emilce Lorena Geoghegan
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Obstáculos ao ensino de história nos anos iniciais do ensino fundamental: problematização para considerar e refletir
- Paulo Jorge Medeiros, Najela Tavares Ujiie, Paulo Cesar Gomes
- O trabalho com monumentos como possibilidade de resistência aos processos de invisibilização de grupos sociais
- Nayara Silva de Carie, Débora Cristina Alves da Silva
- Branquitude, privilégio de cor e história ensinada: perspectiva de jovens estudantes em região de colonialidade germânica
- Carla Beatriz Meinerz, Carlos Eduardo Ströher
- Narrativas conservadoras e o sequestro do futuro: os materiais de Educação Moral e Cívica (1971)
- André Luan Nunes Macedo
- A escravidão no sul de Mato Grosso: intervenções didáticas no ensino de história regional
- Edinéia da Silva Santos, Kátia Cristina Nascimento Figueira
- Epistemologias do sul, descolonizando o ensino de história do Brasil: o samba canta a mulher negra Ruth de Souza
- Ana Lúcia da Silva
- História da Educação
- História da educação de surdos: as disputas entre o falar e o sinalizar e as práticas no Imperial Instituto de Surdos-Mudos (1857-1957)
- Ernesto Padovani Netto
- Histórico de políticas públicas de altas habilidades/superdotação (AH/SD) no Brasil
- Lívio Luiz Soares de Oliveira
- Os processos de constituição dos grupos escolares em Campo Bom, Sapiranga e Novo Hamburgo/RS (1930-1934)
- José Edimar de Souza
- TEXTO COMPLETO EM PDF
Resenhas
- Combater e resistir: uma análise do livro “Novos Combates pela História”
- João Henrique Inacio Correa
Expediente
Jinga de Angola: a rainha guerreira da África | Linda M. Heywood
Linda M. Heywood | Foto: Kalman Zabarsky/Divulgação
É na capacidade de negociação e manipulação combinadas com o conhecimento de práticas culturais locais que se destaca a rainha objeto de estudo do livro da pesquisadora Linda Heywood, na obra Jinga de Angola: A rainha guerreira da África, no qual se centra a escrita desse trabalho. Através da trajetória da rainha Jinga ou Ginga Ambande ou Ambandi (em quimbundo: Nzinga Mbande ou Nzinga Mbandi) (1582-1663), podemos compreender o espaço de influência no contato inicial, marcado por negociações e invasões, entre o povo ambundu2 e os portugueses. A escrita envolvente de Linda Heywood nos leva aos fatos relatados, durante o século XVII, quando o lucrativo comércio de tráfico de escravos do Atlântico sofreu com a oposição dos reis de Ndongo3, inicialmente interessados na exploração da prata, do cobre e do sal, mas com planos de invadir as terras do reino de Monomotapa (atual Zimbábue) para a exploração de suas lendárias minas de ouro4. Não localizando os minérios desejados, o rei Felipe II 5 suspendeu as atividades de extração para se dedicar ao comércio do tráfico de escravos.
A autora Linda Heywood é professora da Universidade de Boston, Massachusetts (EUA), e tem doutorado em História Africana pela Universidade de Columbia. Trabalhou também na Universidade Estadual de Cleveland, entre 1982 e 1984, e na Universidade de Howard, entre 1984 e 2003. É pesquisadora, autora de livros e consultora de exposições na área de História da África. Em 2008, foi a ganhadora do Prémio Herskovits por seu livro Central Africans, Atlantic Creoles, and the Foundation of the Americas, 1585-1660. No Brasil, o livro ganhou uma tradução pela Editora Contexto, em 2008, com o título Diáspora Negra no Brasil. Seu livro Jinga: a rainha guerreira de Angola foi publicado no Brasil em 17 de janeiro de 2019 pela Editora Todavia. O livro dedicado a Jinga conta com 320 páginas, divididas em sete partes que contam cronologicamente a trajetória de vida da rainha. Conta ainda, em sua versão brasileira, com um posfácio escrito por Luís Felipe de Alencastro6. Leia Mais
Cidades nas ciências sociais no Brasil | Estudos Históricos | 2022
Fortaleza de São José de Macapá | Foto: Secom/GEA
Em Brancos e pretos na Bahia, publicado em 1942, o norte-americano Donald Pierson descreve da seguinte maneira a dinâmica da “ecologia humana” urbana de Salvador e o modo como questões raciais e de classe influenciam a distribuição da população pelos espaços da cidade:
Ao longo das elevações, acompanhando os acidentes do terreno, encontram-se em geral as ruas principais, com as mais importantes linhas de transporte, isto é, bondes, ônibus e automóveis. […] Não encontrando obstáculos, a refrescante brisa marítima torna estas elevações mais confortáveis, mais saudáveis, e por consequência mais desejáveis, como lugar de moradia. Ali se encontram, em geral, os edifícios mais modernos e mais ricos, as casas das classes “superiores”. […] Os vales, em contraste, oferecem lugares e residências menos confortáveis, menos saudáveis e menos convenientes, por consequência mais baratos. […] Estas áreas em que vivem as classes “baixas” são provavelmente mais saudáveis e em geral mais agradáveis, como lugares de residência, que os “slums” das cidades industriais europeias ou norte-americanas. Embora os casebres sejam construídos de modo muito rudimentar, pobremente mobiliados, são em geral limpos e sempre se erguem num cenário atraente, de folhagem tropical, por onde filtra a luz brilhante do sol, juntamente com o ar puro (Pierson, 1971: 65-67). Leia Mais
Notas sobre o luto | Chimamanda Adichie
Chimamanda Ngozi Adichie | Imagem: Divulgação/Diário da Região
Chimamanda Ngozi Adichie é uma escrita nigeriana contemporânea que honra todo seu sucesso. Os livros da autora extrapolam o conhecimento da leitura de um romance, ficção e/ou autobiografia. Chimamanda insere seu conhecimento sobre ancestralidades e dilemas contemporâneos em narrativas simples e, ao mesmo tempo, complexas. A autora cresceu no sudoeste da Nigéria em uma cidade universitária e hoje em dia é conhecida por obras como “Sejamos todos feministas” (2014), “Para educar crianças feministas: Um manifesto” (2017), “Meio Sol Amarelo” (2017) e “O perigo da história única” (2019).
“Notas sobre o luto” é uma reflexão profunda a partir da subjetividade da autora. O livro foi publicado pela primeira vez em 11 de maio de 2021 pela Editora Knopf Publishing Group em inglês com o título de “Notes on grief”. Não tardou para a publicação chegar ao Brasil: em 14 de maio já era possível fazer a leitura através da tradução realizada por Fernanda Abreu e publicado pela Editora Companhia das Letras. Leia Mais
Ação integralista em Minas Gerais: estudos e historiografia | Everton Fernando Pimenta e Leandro Pereira Gonçalves
Instituto Metodista Granbery em 1934 | Imagem: Acervo de H. Ferreira/Maria do Resguardo
Com a leitura, em 7 de outubro de 1932, do Manifesto de Outubro, Plínio Salgado oficializou a fundação do que viria a ser o mais bem-sucedido movimento fascista extraeuropeu: a Ação Integralista Brasileira (AIB). Por meio de um projeto pautado pela defesa do antiliberalismo e do anticomunismo, além de ideais nacionalistas, autoritários e corporativistas, o integralismo pronunciava-se como a única possibilidade de restauração do Brasil colapsado por uma crise material. Assim, difundia um ideal salvacionista, propondo a ordem e a unidade da nação a partir de um novo mundo espiritualista, que seria estabelecido por meio da implementação do “Estado Integral”. Amparado por esse discurso, o movimento fez-se presente em todo o território nacional, apresentando números expressivos em relação a militância no contexto da sociedade brasileira dos anos 1930.
A divulgação do integralismo ocorria por meio da imprensa, do uso intenso de simbologias, como as camisas verdes, a letra grega sigma (∑) e o lema “Deus, pátria e família”, e a partir de desfiles, atividades públicas e bandeiras integralistas. Estas últimas caracterizaram-se enquanto significativo meio de expansão da AIB: por meio de viagens feitas pelas principais lideranças, como Plínio Salgado, Gustavo Barroso e Miguel Reale, buscava-se divulgar o movimento nas mais diversas regiões do país, o que angariou muitos seguidores e auxiliou na amplificação dos núcleos integralistas em todo o território brasileiro. Leia Mais
História Pública: as faces de Clio no cotidiano da sociedade | Faces de Clio | 2022
Luís Inácio Lula da Silva | Imagem: DW
Ser pesquisador/a no Brasil nunca foi uma tarefa fácil. O país, que tradicionalmente sempre formou seus doutores no exterior, somente promoveu a alfabetização ampla e gratuita na segunda metade do século XX, sendo que as camadas de menor poder aquisitivo só tiveram real acesso às Universidades Federais há pouco mais de dez anos por meio, principalmente, da implementação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como forma de ingresso a esses espaços até então reservados às elites. Segundo dados disponibilizados pela Casa Civil (2014, online), em 2004, “20% mais ricos representavam 55% dos universitários da rede pública e 68,9% da particular”. Esse dado impressionante só é sobreposto por outro ainda também exposto no texto: “acesso de estudantes pobres à universidade pública cresce 400% entre 2004 e 2013”.
As razões deste feito brasileiro estão intimamente associadas ao cenário político que, naquele momento, tinha como chefe da república um operário: Luís Inácio Lula da Silva. Ou somente, Lula. Integrante do Partido dos Trabalhadores, durante sua gestão (2003-2011) a maior parte da população brasileira teve acesso não só a bens de consumo, devido à valorização do real e tantas outras políticas econômicas, como também pode viver dignamente com acesso a saúde e educação de qualidade. Durante seu governo, conforme dados do Instituo Lula (2019, online), foram criadas 18 universidades federais e 173 campus universitários, sendo que de 2003 a 2014 o número de discentes passou de 505 mil para 932 mil. Leia Mais
Faces de Clio. Juiz de Fora, v.8, n.15, 2022.
História Pública: as faces de Clio no cotidiano da sociedade
Editorial
- Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História
- EditorialOs desafios de ser pesquisador/a
- Dalila Varela Singulane; Carolina Saporetti
Dossiê
- A ditadura civil-militar brasileira em disputa no tempo presentelugares de memória e datas comemorativas
- Karina Avelar de Almeida
- Discursos de Poder e de Memóriao caso das nomeações de um museu em São José dos Pinhais/PR (1977-2021)
- Luciano Chinda Doarte, Isadora Graser Marasquin
- A redentora e o ex-escravizadomemória coletiva, representações dos negros e a construção da imagem da princesa Isabel.
- Luan Pedretti de Castro Ferreira, Bianca Marlene da Silva
- Considerações a respeito da “nova política” brasileira na “frente ampla” bolsonarista de 2018
- Matheus Alves Soares
- A mediação cultural através das mídias digitaiso papel do intelectual mediador na produção e compartilhamento de conteúdos na Internet
- Pedro Jardel Fonseca Pereira
- Representação torcedora e território urbanodebates sobre violência e cidade a partir da torcida organizada Raça Rubro-Negra
- Juliana Nascimento da Silva
- A Revolução Russa nas páginas da imprensa operária brasileira (outubro e novembro de 1917)Uma abordagem temática desenvolvida através do Software NVivo.
- Iamara Andrade
Artigos
- Sobre a tênue fronteira entre os espaços público e privado
- Aline Ramos
- O Poder da Rezapráticas de curas populares sobre as luzes de uma perspectiva freudiana
- FRANCIEL DOS SANTOS RODRIGUES
Resenha
- O Fascismo brasileiro em Minas Geraisum olhar historiográfico
- Gabriela Santi Pacheco
- Experiência em análisereflexões de Chimamanda Adichie sobre os processos de luto durante a pandemia.
- Juliana Campos Gomides
Entrevista
- A divulgação do conhecimento histórico entre e fora dos paresentrevista com Prof. Dr. Bruno Leal
- Dalila Varela Singulane; Ana Beatriz Siqueira Bittencourt, Carolina Saporetti
Publicado: 2022-05-27
Histórias ambientais do clima e as baixas temperaturas: perspectivas diante do antropoceno | História Unisinos | 2022
Greta Thunberg | Foto: Michael Campanella/Getty Images/Veja
A história ambiental produzida, tematizada e difundida no e a partir do Brasil tem sido extremamente exitosa. O número de pesquisadores aumentou exponencialmente na mesma medida em que a relevância dos temas ambientais invadiu as sensibilidades sociais e as vozes daqueles que clamavam por relações sustentáveis ou amigáveis com a natureza têm sido minimamente ouvidas. Passando ao largo dos temas clássicos de mobilização social pelo meio ambiente como o desmatamento e a poluição, o clima parece não ter ainda formado um horizonte de trabalho para muitos especialistas envolvidos na arena da história ambiental, pelo menos no Brasil – de onde escrevemos. Em que pese a centralidade desse tema na discussão internacional – representado, principalmente, pela criação, em 1988, do Intergovernmental Panel for Climate Change da ONU e pelo tratado Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima de 1992 e replicado pelas frequentes conferências das partes (COPs) – e na agenda do ativismo (vide o sucesso do movimento Fridays for Future de Greta Thunberg, por exemplo), o clima não logrou alterar significativamente as pesquisas na seara da História. Em geral, a relação climática com a sociedade se manteve no interior das ciências climatológicas, sem que ela assim propusesse um diálogo com conceitos e temas-chave da análise histórica como, por exemplo, colonialismo, gênero, migrações, capitalismo, etc. Leia Mais
História Unisinos. São Leopoldo, v.26, n.2, 2022.
MAIO/AGOSTO
DOSSIÊ
- Apresentação Histórias ambientais do clima e as baixas temperaturas: perspectivas diante do Antropoceno
- Eduardo, Jó Klanovicz
- A agricultura científica e a quimera da racialização na modernidade: uma genealogia global e uma percepção subtropical
- Claiton Silva
- Historia de la meteorología en la Norpatagonia chilena: La estación meteorológica “Juan Kalt Bode” (1935-2012)
- Gallardo Eduardo
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- “La terra nuova”: fatores climáticos e os imigrantes italianos e seus descendentes no Vale do Taquari/Rio Grande do Sul, Brasil
- Luís Fernando da Silva Laroque, Janaíne Trombini
- O jogador: o guano como estratégia de reinserção do Peru nos mercados internacionais (1849-1876)
- José Augusto Miranda
- Pelo Nacional e o Racional: a política da pesca argentina e brasileira para o Atlântico Sul (1919-1941)
- Bruno Biasetto
ARTIGOS
- La enseñanza de la filosofía en el Colegio Máximo San Miguel de Santiago de Chile durante el siglo XVIII
- Abel Marcelo Aravena Zamora
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Conjura de miedos. La “frontera de la civilización” durante la Guerra de Castas de Yucatán
- Gabriel Aarón Macías Zapata
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Trayectorias profesionales de médicos militares en el Ejército Argentino: de la etapa fundacional a la consolidación del servicio de sanidad moderno (1888-1938)
- Germán Soprano
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- “Um conflito que se agrava dia a dia”: as relações de trabalho no serviço doméstico em um cenário de crise (cidade do Rio de Janeiro, 1890 a 1920)
- Flavia Fernandes de Souza
- El panteón de la montaña de cobre. Trabajo, ambiente y causas de muerte en la mina de Chuquicamata durante la etapa Guggenheim (Chile, 1915-1923)
- Damir Galaz-Mandakovic, Víctor Tapia Araya
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- As representações sobre educadores católicos e leigos na Revista Vozes durante a Ditadura Civil-Militar brasileira (1964-1985)
- Darciel Pasinato, Jorge Luiz Cunha
- “A loura dos assaltos”: discursos sobre mulheres militantes no jornal Correio do Povo (1968-1975)
- Luisa Dornelles Briggmann, Cristina Scheibe Wolff
- Entre “grileiros” e “gatunos”: a Guerra de Perdidos e a privatização das terras no sul do Pará
- Fabio T M Pessôa
RESENHAS CRÍTICAS
- Animais e História: gado bovino, identidade e economia em Santa Catarina, Brasil
- Jo Klanovicz
- Dicionário de Ensino de História
- Eduardo Cristiano Hass da Silva
NOTAS DE PESQUISA
- Quem, afinal, eram os cidadãos do Império?Research notes on the National Guard lists
- Miquéias Henrique Mugge
- PDF (ENGLISH)
PUBLICADO: 2022-05-25
Anuario del Instituto de Historia Argentina. Buenos Aires, v.22, mayo-octubre, n.1, 2022.
Dosier: Entre el dinamismo y la pervivencia: agronegocio, actores y dinámicas socio-productivas desde una mirada histórica
- Entre el dinamismo y la pervivencia: agronegocio, actores y dinámicas socio-productivas desde una mirada histórica
- Gabriel Fernando Carini, Juan Manuel Cerdá
- HTMLPDFEPUB
- Más allá de los contratistas. Los otros trabajadores de la agricultura empresarial pampeana a comienzos del siglo XXI
- Guillermo Neiman
- HTMLPDFEPUB
- Tensiones local-globales en la actividad agropecuaria del sur de Córdoba. Formas de expresión de la dialéctica del territorio
- Gabriela Inés Maldonado, Ricardo Alfio Finola
- HTMLPDFEPUB
- La otra cara de la transformación vitivinícola: los pequeños productores mendocinos
- Juan Manuel Cerdá
- HTMLPDFEPUB
- Agricultura convencional, educación y poblaciones infantojuveniles: las miradas de AACREA Y Aapresid
- Celeste de Marco , Johana Kunin
- HTMLPDFEPUB
- Lo viejo, lo nuevo y lo renovado en el agro argentino: un balance sobre las asociaciones de productores
- Gabriel Fernando Carini
- HTMLPDFEPUB
Artículos
- Educar a Eros. Juan Lazarte y la difusión de saberes sexuales
- Nadia Ledesma Prietto
- HTMLPDFEPUB
- En las fronteras del marxismo: un análisis crítico de los principales conceptos de Edward Palmer Thompson y Raymond Williams
- Santiago Stavale
- HTMLPDFEPUB
Reseñas
- Torre, Juan Carlos. Diario de una temporada en el Quinto Piso: Episodios de política económica en los años de Alfonsín. Buenos Aires, Edhasa, 2021, pp. 544.
- Gabriel Gerbaldo
- HTMLPDFEPUB
- Arko, Toncek (2016) Otto Meiling, patriarca del esquí y andinismo argentino (1era edición). Bariloche: Editorial Caleuche, p. 208.
- Cristian Rodríguez Piñero
- HTMLPDFEPUB
Publicado: 2022-05-02
Alberto Flores Galindo. Utopía/ historia y revolución | Carlos Aguirre e Charles Walker
El nombre de Alberto Flores Galindo (1949-1990) evoca una de las más destacadas expresiones de la historiografía y la intelectualidad de izquierda del Perú de la segunda mitad del siglo XX, que entrelazó las dimensiones del investigador universitario, del prolífico autor, del polemista, periodista y militante socialista, y del animador teórico-cultural. Es oportuna y valiosa, entonces, la aparición de este libro de Carlos Aguirre y Charles Walker, dedicado al perfil del intelectual peruano, a quien recuerdan por “el rigor académico, la pasión por la historia, una incesante curiosidad intelectual, y una tenaz intervención en el debate político”. Aguirre, docente-investigador en la Universidad de Oregon, es reconocido por sus estudios sobre la esclavitud, el crimen y el castigo, y la historia intelectual y cultural, de Perú y América Latina en los siglos XIX y XX. Walker, de la Universidad de California (Davis), es especialista en la sociedad peruana de los siglos XVIII y XIX, en la transición de la colonia a la república y en la rebelión de Tupac Amaru. Ambos entablaron relación con Flores Galindo en los años 1980, cuando éste enseñaba en la Universidad Católica del Perú, mostrando una destreza infrecuente para una historización amplia del país andino, en sus períodos prehispánico, colonial, republicano y contemporáneo.
¿En qué registro se puede leer este libro? Es una contribución a la historia intelectual, política y cultural de un individuo y su época. Se estructura en seis capítulos, referidos a ciertos ejes significativos de la vida, la obra y las ideas de Flores Galindo, incluyendo los que menos tratamiento habían merecido anteriormente. El primero, “Entre la utopía andina y la utopía socialista”, había sido publicado por los autores para prologar la edición en inglés del más aclamado libro de Flores Galindo, Buscando un inca: identidad y utopía en los Andes. Esas páginas son eficaces para iniciar un recorrido global de los textos (y sus contextos) del historiador nacido en El Callao. Leia Mais
Construir soberanía. Una interpretación económica de y para América Latina | Theotonio dos Santos
La presente antología presenta un conjunto de textos sobre el científico social brasilero Theotonio Dos Santos (1963-2018), especialmente sus aportes sobre la formación económica y social de Brasil como latinoamericana a partir del marxismo nacionalizado que adoptó en sus análisis. Como destaca Mónica Bruckman en una introducción a la obra, los escritos del brasilero pueden datarse en cuatro momentos cronológicos: la apropiación del marxismo, la dinámica de la dependencia, el papel de la revolución científico-técnica y las preocupaciones sobre la economía mundial. Estos ejes que atraviesan la obra de Dos Santos, se tornan de especial importancia en nuestros días teniendo en cuenta los problemas de desarrollo, integración política y lucha contra la desigualdad que enfrentará la región luego de la pandemia por COVID-19.
A partir de los años 1960 Dos Santos comenzó a formarse en el marxismo y a vincularse con importantes intelectuales como Aníbal Quijano, Fernando Enrique Cardoso, Francisco Weffort, Pedro Paz, entre otros. Aquí se sitúan sus primeros análisis y publicaciones en torno a las clases sociales en Brasil y el desarrollo desde un punto de vista político. Luego vinieron los años en la Universidad de Brasilia donde Dos Santos se apropiará de la teoría marxista de la dependencia y su posterior exilio a Chile tras el golpe de 1964 donde seguiría trabajando con reconocidas figuras como Ruy Mauro Marini y André Gunder Frank. En una tercera etapa iniciada con el golpe de Estado en Chile en 1973 vino la desarticulación de los estudiosos de la dependencia y el exilio a México para desempeñar labores en la Universidad Nacional Autónoma de México donde se dedicó a estudiar la revolución científica tecnológica y su impacto en el desarrollo de las fuerzas productivas a nivel global. Fueron los años en que Dos Santos aportó al conocimiento del capitalismo global y al papel de la ciencia en el desarrollo de industrias y la intervención el Estado en ese proceso. Por último, viene el núcleo de estudios en torno al desarrollo y el proceso civilizatorio desde perspectivas históricas donde profundizó el enfoque de Kondrátiev y cuestionó a teóricos de renombre como a Immanuel Wallerstein y a Giovanni Arrighi en torno a la formación capitalista mundial. Leia Mais
Anales de Historia Antigua Medival y Moderna. Buenos Aires, v. 55, n.2, 2021.
Artículos
- Atimoi por deudas. Expulsión y reintegración de atimoi en Atenas clásica
- Miriam Valdés Guía
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- Marmora en el Traianeum de Italica: un paisaje sacro en policromía
- Daniel Becerra Fernández
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- El concepto de vis entre el derecho privado y la represión criminal
- Francesca Reduzzi
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- Pervivencias y resistencias paganas en los reinos anglosajones. Los alcances de la cristianización, siglos VI al VIII.
- Patricia Beatriz Veraldi
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- “Sus mandamientos no son penosos”: un abordaje historiográfico de la relación entre protestantismo y aflicción
- Andrés Gattinoni
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Publicado: 2022-01-18
Revista Brasileira de Política Internacional. Brasília, v.65, n.1, 2022.
- Towards a Pax Cubana: revolution, socialism and development in Havana’s Cold War foreign policy Article
- Yordanov, Radoslav
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Paving the way to the Security Council: NGOs’ activism on women’s and children’s issues Article
- Rebelo, Tamya Rocha
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Subnational policies and migration in the USA: post-national citizenship or sovereignty? Article
- Medeiros, Marcelo de Almeida; Carvalho, Lucas José de Brito; Rocha, Felipe Ferreira de Oliveira
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Financialization and the politics of credit rating agencies in Brazilian presidential transitions Article
- Machado, Pedro Lange Netto
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- The space left for regional integration (or lack thereof): Structural causes of institutional fragmentation in Latin America (1991-2019) Article
- Rodriguez, Julio Cesar Cossio; Haag, Valentina Tâmara
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- The rise of cyber power in Brazil Article
- Devanny, Joe; Goldoni, Luiz Rogério Franco; Medeiros, Breno Pauli
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Power Blocs and Regional Organizations in Latin America: A Poulantzian Perspective Article
- Berringer, Tatiana; Ferreira, Mariana Davi
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- The increasing dispute between USA and China over international standardization Article
- Padula, Raphael; Pizetta, Diego Eugênio
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Chinese and Indian COVID-19 Vaccine Diplomacy during the Health Emergency Crisis Article
- Apolinário Júnior, Laerte; Rinaldi, Augusto Leal; Lima, Rodolfo de Camargo
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Corporate influence and the global pandemic – reflections from the mining sector Special Issue: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
- Campbell, Bonnie
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Promoting health diplomacy in the fight against COVID-19: the case of Vietnam Special Section: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
- Tinh, Le Dinh; Thanh, Nguyen Tien
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- COVID-19 in Latin America and the Caribbean: the visible face of a regional health cooperation in crisis Special Section: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
- Herrero, Maria Belen; Oliveira, Beatriz Nascimento Lins de
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- From emergency to structure: ways to fight Covid-19 via international cooperation in health from Brazil Special Issue: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
- Pozzatti, Ademar; Farias, Luiza Witzel
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
- Global Health and Economic Law: Private sector regulation on the global agenda Special Issue: Beyond Covid-19: Global Health In The Spotlight
- Bodra, Maria Eugenia Ferraz do Amaral; Aith, Fernando Mussa Abujamra
- Resumo: EN
- Texto: EN
- PDF: EN
Hipátia – Revista Brasileira de História, Educação e Matemática. São Paulo, v.6, n.2, 2021.
Artigos
- Remy Freireda demissão pela ditadura salazarista à naturalização brasileira
- ANTONIO PEIXOTO DE ARAUJO NETO, LUCIELI MARIA TRIVIZOLI
- O Ensino de Logaritmosuma proposta que articula História da Matemática e Etnomatemática
- Juliana Batista Pereira dos Santos
- História da Matemática nas Coleções do PNLD 2018Um estudo preliminar
- Cleber Haubrichs, Marcello Amadeo
- Al-Khwarizmi e Omar Khayyamsimilaridades e diferenças entre álgebra e geometria
- Rosangela Araújo da Silva, Severino Carlos Gomes, Bernadete Barbosa Morey
- Hora Alegre na Matemática, 1.º Grauuma proposta de matemática moderna no primeiro ano primário
- Relicler Pardim Gouveia
- Concepções Hamiltonianas para a Constituição dos Quaternions
- Rannyelly Rodrigues de Oliveira, Maria Helena de Andrade
- A Construção Científica dos Programas de Matemática Segundo José Ribeiro Escobar
- Ana Maria Antunes de Campos
- História da Matemática em Livros Didáticos de Matemática dos Anos Finais do Ensino Fundamental
- Wilza Maria Adão Lopes Teixeira, Aline Bernardes
- Relatos de Experiência
- História da Matemática no Ensino da Matemática:uma experiência no contexto do ensino remoto
- Guilherme Oliveira Santos, Lucieli M. Trivizoli
- Matemática e Práticas Sociais desenvolvimento da matemática a partir dos estudos da curva de rumo náuticadesenvolvimento da matemática a partir dos estudos da curva de rumo náutica
- Aline Mendes Penteado Farves
- Problemas aritméticos e algébricos em livros didáticos do Ensino Médiopossíveis abordagens geométricas
- Nickson Deyvis da Silva Correia, Viviane de Oliveira Santos
Publicado: 2021-12-31
Revista do Historiador. Porto Alegre, n. 14, 2021.
História do Brasil e História Geral
Editorial
- Conselho Editorial
- Editor Chefe
- Editor Chefe
Artigos
- “O Estado Sanitario, Em Geral, Não Foi Bastante Satisfactorio”: Entre Avanços e Retrocessos na Saúde Pública Piauiense (1889-1930)
- Rakell Milena Osório Silva, Joseanne Zingleara Soares Marinho
- Homens de Uma Milícia: a Guarda Nacional Paranaense e a Guerra do Paraguai
- Matheus Pelaquim Silva
- Educação, Sociedade e Civilidade: a Relação da Construção da Identidade Nacional e Lei das Escolas das Primeiras Letras (1822-1889)
- Joel Marcos Brasil de Sousa Batista, Francisco de Assis de Sousa Nascimento
- À Direita do Rio Madeira: a Epidemia de Malária Que Percorreu os Trilhos da Ferrovia Madeira-mamoré
- Bruno Soares Damaceno
- Imorais e Indecentes: Odair José e Agnaldo Timóteo e a Subversão da Moral e dos Bons Costumes Pela Música Cafona
- Matheus Bomfim e Silva
- A Implantação e Consolidação do Modal Rodoviário no Brasil
- Luciana Maria Santiago Baldoino, Kátia Vinhático Pontes
- Artigo Pesquisa qualitativa na contribuição para análise histórica: jornais do século XIX e a abolição no Ceará
- André Victor da Silva Oliveira
- Educação Patrimonial e Ensino de História: Intersecções Em Sala de Aula
- José Luiz Xavier Filho, Karina Moreira Ribeiro da Silva Melo
- “Protomártires do Brasil”: Uma História de Usos do Passado Pelo Presente Em Espaços Sacralizados
- Miquéias de Medeiros Bezerra
- I Moti Del 1820 In Italia: 200 Anos dos Movimentos Revolucionários de 1820 na Península Itálica
- Luiz Felipe dos Santos Narciso
Publicado: 2021-12-31
Gender and Diplomacy. Women and Men in European Embassies from the 15th to the 18th Century | Roberta Anderson, Laura Oliván Santaliestra e Suna Suner
1 En marzo de 2016 varios especialistas provenientes de diferentes casas de estudio de Europa y Rusia se reunieron en las instalaciones del Don Juan Archiv (Viena) para reflexionar en torno a la relación entre género y diplomacia entre los siglos XV y XVIII. El evento contó con la coordinación académica de Suna Suner, Laura Oliván Santaliestra y Reinhard Eisendle. El libro que reseñamos, publicado en 2021, recoge los trabajos presentados en el mencionado simposio. Se trata de una publicación de referencia que desarrolla una línea de investigación con notoria actualidad en el mundo académico: la historia diplomática de las mujeres. Leia Mais
Jamaxi. Rio Branco, v.5, n.2, 2021.
Fronteiras multissituadas, Fronteiras Epistemológicas e fronteiras no Ensino de História
APRESENTAÇÃO
- “FRONTEIRAS MULTISSITUADAS, FRONTEIRAS EPISTEMOLÓGICAS E FRONTEIRAS NO ENSINO DE HISTÓRIA”
- Tânia Mara Rezende MACHADO, Vanessa Generoso Paes, Zuila G. C. Santos
ARTIGO
- JORNALISMO E SOCIEDADE: AS CONCEPÇÕES DE AMAZÔNIA NOS DISCURSOS DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS AMAZÔNIA REAL
- Fernanda Salvo, Miguel Felippe França Rodrigues
- HISTÓRIA, IDEOLOGIA E MÍDIAS SOCIAIS NO ENSINO DE HISTÓRIA: O CASO BRASIL PARALELO
- Mauro Henrique Miranda de Alcântara, Rebeca de Paula Belmont, Maria Gabrielli Favoretti Fornazier
- TENDÊNCIAS NAS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES NO BRASIL: FRAGMENTAÇÃO E DESCONTINUIDADE
- Carmem Lúcia Caetano de Souza, Cristovam da Silva Alves, Danielle Prado Nepomuceno, Virgínia Mara Próspero da Cunha
- RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ENSINO DE HISTÓRIA: TENSÕES ENTRE A LEI 10.639/2003 E A BNCC
- Giovanna Sanches Serbilla Jesuino, Suzana Lopes Salgado Ribeiro
- DIGITAL PLURAL: PLATAFORMA DIGITAL DE EXTENSÃO, EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO SOCIAL DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
- Andrea Paula dos Santos Oliveira Kamensky, Marcio Alexandre Aveiro de Souza, Mariana Fernandes da Costa, Luciana Pereira
- O ENTRE-LUGAR DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE DOCENTES A PARTIR DO PIBID: FRONTEIRAS ENTRE SER ESTUDANTE E PROFESSOR
- Diego Machado, Ozana Oliveira, Luciene Mendes
- A FORMAÇÃO OFERECIDA NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ (UENP) EM ANÁLISE
- Viviani Fernanda Hojas, Érica Tatiana de Almeida Santos Guilherme
- AS CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA CRÍTICA SOCIAL PARA A ARTE, CULTURA E EDUCAÇÃO
- Carlos Eduardo da Silva, Tânia Mara Rezende Machado
- DIREITO À IMIGRAÇÃO – A REPRESENTAÇÃO DO IMIGRANTE NAS LEIS BRASILEIRAS DO FINAL DO SÉCULO XIX
- Vanessa Generoso Paes
- EDUCAÇÃO ANTIRRACISTA NA FRONTEIRA DA CONTEMPORANEIDADE: REDES DE INTOLERÂNCIA E MEMES DE PRECONCEITO E RACISMO NA ESCOLA E NA SOCIEDADE
- Heleno Szerwinsk de Mendonça Rocha
Publicado: 2021-12-31
Fronteiras multissituadas, fronteiras epistemológicas e fronteiras no ensino de história | Jamaxi | 2021
EPÍGRAFE
O GUARDIÃO DAS FRONTEIRAS
A partir de George Landow
“No lugar do posto de controle de saída da fronteira, o guardião do país vizinho pediu que o estudioso de Ecologia Cognitiva mostrasse seu passaporte, chamando-o: – Ei, você, faz o quê?
A resposta foi: – Apesar do meu nome, não trabalho exatamente com Ecologia, mas com o conhecimento.
– Negativo: há muito a Filosofia se encarrega disso foi a objeção do guardião das fronteiras. Vá pleitear a sua saída pela outra porta.
– Espere! Entendo o conhecimento de uma forma ampla. Ocupo-me dos signos, de todos os vestígios sensíveis ligados às intenções na produção e atribuição de sentidos, explicou o estudioso.
– Ora – refutou novamente o guarda – isso é o que faz a Semiologia. Você está querendo burlar a segurança?
– Absolutamente! De fato – ponderou o estudioso – alguns teóricos trabalham sobre o sentido dos signos. Mas interessam-me mais diretamente as relações de poder que são travadas na arena da comunicação.
– Hum… – observou-o o guardião, desconfiado. – Sim, já entendo, trata-se então de Filosofia da Linguagem. Leia Mais
Perspectivas e Diálogos. Caetité, v.2, n.8, 2021.
Leituras de Àfrica epistemologias, ancestralidades, corporiedade e processos educativos em tempos pandêmico
DOSSIÊ TEMÁTICO
- Dossiê: Leituras de Àfrica epistemologias, ancestralidades, corporiedade e processos educativos em tempos pandêmicos
- Antonieta Miguel, Marise Santana , Ricardo Tupiniquim Ramos
- Visualizações do artigo: 2 pdf downloads: 4
- CAROLINA DE JESUS, INTELECTUAL ORGÂNICA E PRETA
- Érica de Souza Oliveira
- LÍNGUAS CLÁSSICAS: É POSSÍVEL AFIRMAR SUA EXISTÊNCIA NO BRASIL?
- Ricardo Tupiniquim Ramos
- DA REPRESENTAÇÃO À AUTOREPRESENTAÇÃO DE CORPOS CIGANOS NA LITERATURA
- Lorena Oliveira Tavares
- RECONHECIMENTO E CERTIFICAÇÃO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS: POSSIBILIDADES E CONTRIBUIÇÕES DA ARQUEOLOGIA
- Jaqueline Santana Nascimento, Louise Prado Alfonso
- INVISIBILIZAÇÃO E ESTEREOTIPIA: REPRESENTAÇÕES DOS POVOS INDÍGENAS NO LIVRO DIDÁTICO E NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA
- Valdeiza Teixeira Castro, Luciana Oliveira Correia
- NOTAS SOBRE BRANQUITUDE, PRIVILÉGIOS E NEGAÇÃO DO RACISMO
- Laisla Suelen Miranda
- INTELECTUAIS NEGROS NA REPÚBLICA: ASCENSÃO SOCIAL A PARTIR DA PROFISSÃO DOCENTE (1889 – 1930)
- Graciela Castro de Matos, Antonieta Miguel
- FRANCOLINO NETO: “O ILUSTRE FILHO” E INTELECTUAL NEGRO DO SUL BAIANO
- João José dos Santos, Fabrícia dos Santos Dantas
- ARTIGOS
- O REPOSITÓRIO DE CONTEÚDO DIGITAL NAS PESQUISAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E O DE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO COMO ACERVO PARA PESQUISA EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
- Ana Liziane Araújo da Paz, Maria Inês Sucupira Stamatto , Olívia Morais de Medeiros Neta
- NOTAS SOBRE O ENSINO PRIMÁRIO EM CONCEIÇÃO DO ARROIO NA SE-GUNDA METADE DO SÉCULO XIX: AS MEMÓRIAS DE ANTONIO STENZEL FILHO EM SUA OBRA “A VILA DA SERRA”
- Maria Augusta Martiarena de Oliveira, Valesca Brasil Costa
- ENTREVISTA
- O TRABALHO SOBRE AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E EDUCAÇÃO NO DISTRITO DE PASSÉ – CANDEIAS – BA
- Silvia Gomes de Santana Velloso , Maihara Raianne Marques Vitória , Jean Mário Araújo Costa
- ORIENTAÇÕES PARA POSSÍVEIS COLABORADORES
- ORIENTAÇÕES PARA POSSÍVEIS COLABORADORES
- Editorial Revista
Publicado: 2021-12-31
A guerra do retorno: como resolver o problema dos refugiados e estabelecer a par entre palestinos e israelenses | Adi Schwartz e Einat Wilf
Adi Schwartz e Einat Wilf | Foto: [Miriam Alster] (2018)
O livro, publicado em setembro de 2021, traz dois autores israelenses que se propõem a debater a questão dos refugiados palestinos e a estabelecer uma alternativa para a paz entre ambos os grupos. Segundo informações no site da editora de publicação do livro, Adi Schwartz é jornalista e escritor, estudou na Universidade de Tel Aviv e concentra seus estudos no conflito árabe-israelense e na história de Israel II. Já Einat Wilf é PhD em Ciência política pela Universidade de Cambridge e foi membro do Parlamento israelense, tendo escrito outros livros que tratam da sociedade israelense III.
A Guerra do retorno é mais uma publicação sobre um tema que há muito vem sendo debatido nos meios intelectuais, políticos e acadêmicos, pois nos quase setenta anos que se passaram desde o primeiro conflito árabe-israelense diversos artigos e publicações foram escritos. No entanto ainda há muito a ser dito IV. Dividido em cinco capítulos, os autores traçam um panorama que engloba o início da guerra até os dias atuais, focando especificamente na questão dos refugiados: sua origem, o debate acerca do seu direito de retorno, o tratamento dos países árabes e a construção da imagem do palestino enquanto refugiado nos meios internacionais. Leia Mais
História do tempo presente na formação de pessoas: prescrições brasileiras, francesas e estadunidenses para o ensino secundário (1999-2014) | Itamar Freitas
itamar Freitas | (Fotos: Adilson Andrade/AscomUFS (2017)
O professor Itamar Freitas, em seu recente livro, apresenta aspectos sobre o ensino de História por meio de um estudo comparativo e assimétrico sobre três países: Brasil, Estados Unidos e França, entre a década de 90 e os anos 2000, o livro é divido em três partes e onze capítulos. É apresentado que a História do Tempo Presente surge para dar respostas aos sobreviventes das imprevisibilidades e complexidades que ocorreram no século XX, logo há nela uma crítica ao modelo de história objetivista. O autor relata que nesse período ocorreram grandes avanços no desenvolvimento humano, devido o pensamento racionalista, porém como afirma Hobsbawn (1995) foi nessa mesma época que o ser humano chegou mais próximo de se autodestruir, e a razão em sua busca da objetividade apresentou-se como uma força motriz para esse fim.
A primeira parte do livro “HTP e prescrições para o ensino no Brasil” Freitas apresenta a HTP na educação brasileira. No primeiro capítulo, História do Tempo Presente nos periódicos especializados brasileiros (2007 – 2014) é apresentado que no Brasil os estudos sobre a HTP são recentes, sendo fruto de reflexões acadêmicas dos anos 90. A estrutura moderna, da história linear, era dominante nesse período, e com o passar dos anos a HTP ganha notoriedade, em estudos de pós-graduação. O autor afirma que a HTP no Brasil auxiliou na compreensão de vários contextos, dentre eles a revisão do conceito de memória. Nesse sentido, seu estudo centrou-se em quatro periódicos, pelo critério de todos apresentarem e assumirem o termo de História do Tempo Presente. Segundo Freitas, as produções acadêmicas nos periódicos pesquisados, apontam que ela não é uma ação jornalística, e sim um fazer científico. Entendo que uma ação midiática é permeada de intencionalidades, logo ao relatar o presente, ela busca informar e não o refletir. Leia Mais
Boletim do Tempo Presente. Recife, v.10, n.12, 2021.
Artigos
- O papel dos influenciadores digitais no comportamento de consumo dos seus seguidores
- Djalma Silva Guimarães Júnior, Fagner José Coutinho de Melo
- O papel da China na transição para um futuro sustentável: levantamento de iniciativas rurais e urbanas
- Vitor Zanotta da Cruz Santos, Gabriela Nogueira Silva
- Cluster de Shenzen: Multinacionais Brasileiras na China
- Larissa Isabelle Jarschel
- O jogo da estratégia de poder: a disputa ideológica entre capitalismo e socialismo no século XXI.
- Samanta de Oliveira Carvalho Bezerra
Resenhas
- História do tempo presente na formação de pessoas: prescrições brasileiras, francesas e estadunidenses para o ensino secundário (1999-2014)
- Antônio Flávio dos Santos Mendes
- A guerra do retorno: como resolver o problema dos refugiados e estabelecer a paz entre palestinos e israelenses.
- Taffarel Cantidio
Notas de Pesquisa
- Liberdade vs Segurança: uma análise comparativa da construção das políticas contraterrorismo de Brasil e Estados Unidos (2001-2019)
Publicado: 2021-12-31
Antissemitismo: uma presença atual | Francisco Carlos Teixeira da Silva e Karl Schurster
Francisco Carlos Teixeira da Silva e Karl Schurster | Fotos: Valor e ADUFEPE
Cogitar a ojeriza ao Outro, no sentido primevo de captá-lo por sua dissemelhança, é um processo inquietante que têm alcançado novas entonações na contemporaneidade, seja pelo resgate de uma historicidade perversa daquele apreendido como o desafeto comum, ou pela inclusão das mais variadas categorias que, na ótica opressora, se tornam predispostas à violência. Para avançar nesse debate, considera-se neste texto o raciocínio presente na obra “Antissemitismo: uma presença atual” no ensejo de indicar como a intolerância inflamou-se nos incitamentos públicos, revelando a banalização de atitudes que se pensavam superadas.
Nesse prisma, a produção mencionada propõe verificar de quais formas se estruturam as práticas correntes de segregação. Esta, redigida em quatro idiomas – inglês, espanhol, alemão e português – viabiliza a difusão de tal controvérsia para além do território nacional, tendo em vista que ao aludir-se a uma tendência global, a sua ponderação necessita também acontecer de modo abrangente, coeficiente acessível pela pluralidade linguística. De forma enfática, aborda que o antissemitismo está longe de caracterizar um anacronismo, pelo contrário, é um elemento pungente na sociedade e deve ser rechaçado a cada dia. Leia Mais
O patrimônio histórico-educativo em debate | Boletim Historiar | 2021
Logo do periódico The Catamount | Imagem: Clubberley Catamount
O dossiê “O patrimônio histórico-educativo em debate”, organizado pelo professor doutor Joaquim Tavares da Conceição, é composto de seis artigos resultantes de trabalhos finais da disciplina “Arquivos escolares: teoria e prática”, ministrada pelo organizador deste dossiê no primeiro semestre de 2020, na linha História da Educação, para os cursos de mestrado e doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe.
A finalidade deste dossiê é apresentar, sob diferentes interesses, discussões relacionadas à noção de patrimônio histórico-educativo e seus reflexos em ações de preservação e organização de arquivos escolares e perspectivas de investigações, com a utilização de acervos encontrados em diferentes espaços educativos. Leia Mais
Boletim Historiar. São Cristóvão, 8, n. 4, out./dez., 2021.
Dossiê temático: O patrimônio histórico-educativo em debate
Imagem:
Desfile cívico. Estudantes do Ginásio de Aplicação da Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe. Aracaju-Se (196?). Fonte: Acervo do Centro de Pesquisa, Documentação e Memória do Colégio de Aplicação da UFS (Cemdap).
Artigos
- A temática do patrimônio histórico-educativo em periódicos e congressos da área da História da Educação
- Anne Emilie Souza de Almeida Cabral
- O acervo documental do IFS-Campus São Cristóvão (SE): fontes para a escrita da história do ensino profissional agrícola em Sergipe
- Aristela Arestides Lima
- Preservação da memória escolar: o jornal estudantil The Catamount
- Caroline de Alencar Barbosa
- O patrimônio histórico educativo como prática de ensino-aprendizagem
- Elaine Gonçalves Ramos
- Memória escolar e cultura material do Colégio Luiz Viana Filho – Guanambi/BA
- Maryana Maryana Gonçalves Souza
- O perfil estudantil do Ginásio de Aplicação da Faculdade Católica de Filosofia de Sergipe (1959-1968). Uma investigação de fontes seriais do arquivo escolar Resumo: Este artigo apresenta uma compreensão histórica do perfil discente do Ginásio de Aplicaç
- Rafaela Cravo de Melo , Joaquim Tavares da Conceição
Resenhas
- (Des)humanidade em evidência: o multifacetado discurso de ódio do século XXI
- Cinthia Mirelly Gomes Barbosa
Publicado: 2021-12-31
Jamaxi – Revista de História e Humanidades. Rio Branco, v.5, n.1, 2021.
Narrativas de viajantes sobre a “Amazônia” e o contraponto decolonial: as muitas formas de desdizer o dito
APRESENTAÇÃO
- APRESENTAÇÃO
- Sergio Roberto Souza, Agenor Sarraf Pacheco
DOSSIÊ
- REFLEXÕES SOBRE O “RE-IMAGINAR A AMAZÔNIA” SUL OCIDENTAL E “DECOLONIZAÇÃO DA ESCRITA” A PARTIR DE PESQUISAS SOBRE FORMAÇÃO DE PROFESSORES E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
- Jardel Silva França, Nedy Bianca Medeiros de Albuquerque
- REGISTROS DE VIAJANTES SOBRE A INSTRUÇÃO PÚBLICA PRIMÁRIA NA PROVÍNCIA DO PARÁ NO SÉCULO XIX
- Vitor Sousa Cunha Nery, Laura, Cris
- POVOS INDÍGENAS E RELATOS DE VIAGENS NA AMAZÔNIA OCIDENTAL NO SÉCULO XIX
- Maria Ariádina Almeida, Ramon Nere de Lima
- A VISÃO DO MARO IMAGINÁRIO EUROPEU SOBRE O NOVO MUNDO
- Alessandra Supriyadi
- “OS ÍNDIOS FALAM POR SI”: O MOVIMENTO INDÍGENA DO ACRE NAS PÁGINAS DE JORNAIS ACREANOS
- Karolaine da Silva Oliveira, Teresa Almeida Cruz
- NARRANDO A AMAZÔNIA: PALAVRA COMO NOMEAÇÃO, CRIAÇÃO E MORADA
- Poliana de Melo Nogueira
- DOIS SÉCULOS DE REPRESENTAÇÕES DA REGIÃO AMAZÔNICA NOS TEXTOS:O PARAÍSO DE UM NATURALISTA(JOHN HEMMING) E O TURISTA APRENDIZ(MÁRIO DE ANDRADE)
- Lindomar de Souza Torres Araújo, Sônia Maria da Costa França
- O MAWÉ, O GUARANÁ E O INVENTAR DA VIDA
- Fortunato Martins Filho
- SABERES MÉDICOS E OUTRAS ARTES DE CURAR NA AMAZÔNIA:CONFLITOS E AMBIGUIDADES (1890 – 1910)
- Sergio Roberto Souza, Agenor Sarraf Pacheco
Publicado: 2021-12-31
História oral e historiografia: questões sensíveis | Angela de Castro Gomes
Angela de Castro Gomes | Foto: Bruno Leal, 2020
Há algum tempo sabemos como os discursos da memória marcaram um “giro subjetivo” (SARLO, 2012) que continua a pautar redefinições dos modos de pensar os sentidos de fazer história no mundo contemporâneo. Um de seus rastros mais evidentes é o sinal de como a lida com o passado não é objeto exclusivo da historiografia universitária. Diante de questões interligadas como o “‘boom da memória’, a emergência da ‘história pública’ e a crescente preocupação internacional com a ‘(in)justiça histórica’”, é válido destacar a observação de que para a teoria da história manter-se relevante para historiadores/as e para a sociedade em dimensões alargadas deve considerar a “diversidade de mecanismos para lidar com o passado e a forma como tais mecanismos são incorporados, interagem com, e até constituem parcialmente contextos culturais, sociais e políticos mais amplos” (BEVERNAGE, 2020, p. 11 e 15). Leia Mais
História das Doenças e das Artes de Cura | Ponta de Lança | 2021
Vista Interna do Dispensário do Hospital Candelária – 752 | Imagem: Museu Paulista da USP
O dossiê História das Doenças e das Artes de Cura reúne textos baseados em pesquisas em torno da história das doenças, das epidemias e práticas de curar, em diversas abordagens, espaços geográficos e temporalidades. O resultado demonstra a consolidação do nosso campo historiográfico no Brasil. Podemos identificar um crescente surgimento de estudos, que destacam a historicidade das experiências de adoecimento, das artes de curar e das instituições de cura brasileiras há cerca de trinta anos, e, para refletir sobretudo a respeito do campo da história das doenças, integramos ao dossiê uma entrevista com Dilene Raimundo do Nascimento, professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz. A historiadora se dedicou a projetos de pesquisa sobre diversos temas relacionados à história das doenças e construiu redes e parcerias com historiadores e instituições do Brasil e de países da América Latina e Europa, o que se concretizou em diversas publicações e eventos. A trajetória de Dilene Nascimento se confunde, portanto, com a consolidação e expansão do campo. Leia Mais
Historia. Santiago, v.2, n.54, 2021.
Artículos
- Un Tableau vivant de Caín y Abel: Estudio de un caso de difusión del arte europeo en Chile a mediados del siglo XIX
- Sandra Accatino, Josefina de la Maza
- Dejar de servir al rey para hacerle la guerra. Los renegados en la Guerra de Chile, 1560-1630
- Hugo Contreras Cruces
- Tras las huellas de Juan Mapos (1616-1676), indio ocome rebelde. Bolsón de Mapimí, norte de la Nueva España
- Chantal Cramaussel, Celso Carrillo Valdez
- Política exterior y redes público-privadas en la organización de las relaciones tecnocientíficas de Estados Unidos con América Latina: una aproximación a partir del Programa de Investigación y Cultivo de Hevea (1920-1953)
- Adriana Feld
- La primera crisis de la profesión jurídica y los orígenes del Colegio de Abogados de Chile, 1875-1925
- Marianne González Le Saux
- Roma y la renovación de la imagen y el espacio sacro en Chile durante el siglo XIX
- Fernando Guzmán, Lorenzo Berg, Giovanna Capitelli, Stefano Cracolici, Elisabetta Pallottino, Katherine Vyhmeister
- Sobre viajes, reportes y difusión de una ciencia de masas. Maoísmo y psiquiatría en el itinerario internacional de Gregorio Bermann (1957-1970)
- Mónica Ni
- El último refugio de la utopía. Horizontes del 1° de Mayo socialista en Argentina en tiempos de guerra y revolución (1914-1921)
- Francisco Reyes
Publicado: 2021-12-31
Leituras de Áfricas: epistemologias, ancestralidades, corporiedades e processos educativos em tempos pandêmicos | Perspectivas e Diálogos: Revista de História Social e Práticas de Ensino | 2021
2021 foi um ano de muitos enfrentamentos. Até o momento, 619.065 mil pessoas morreram de COVID-19. Um número assustador e motivo de indignação em qualquer país. O Brasil, no entanto, não se configura como qualquer país. Todo e qualquer indicador social necessita ser atravessado pela questão étnica e de gênero para se atingir as camadas mais profundas da realidade e o problema ser desnudado.
Estudo realizado pela Rede de Pesquisa Solidária (Jornal da USP, 2021) apontou que as desigualdades raciais e de gênero aumentam a mortalidade da COVID-19 no mesmo grupo ocupacional, sendo que as mulheres negras morrem mais que homens negros, homens brancos e mulheres brancas na base do mercado de trabalho. Leia Mais
Perspectivas e Diálogos. Caetité, v.2, n.8, 2021.
Leituras de Àfrica epistemologias, ancestralidades, corporiedade e processos educativos em tempos pandêmico
DOSSIÊ TEMÁTICO
- Dossiê: Leituras de Àfrica epistemologias, ancestralidades, corporiedade e processos educativos em tempos pandêmicos
- Antonieta Miguel, Marise Santana , Ricardo Tupiniquim Ramos
- CAROLINA DE JESUS, INTELECTUAL ORGÂNICA E PRETA
- Érica de Souza Oliveira
- LÍNGUAS CLÁSSICAS: É POSSÍVEL AFIRMAR SUA EXISTÊNCIA NO BRASIL?
- Ricardo Tupiniquim Ramos
- DA REPRESENTAÇÃO À AUTOREPRESENTAÇÃO DE CORPOS CIGANOS NA LITERATURA
- Lorena Oliveira Tavares
- RECONHECIMENTO E CERTIFICAÇÃO DE COMUNIDADES QUILOMBOLAS: POSSIBILIDADES E CONTRIBUIÇÕES DA ARQUEOLOGIA
- Jaqueline Santana Nascimento, Louise Prado Alfonso
- INVISIBILIZAÇÃO E ESTEREOTIPIA: REPRESENTAÇÕES DOS POVOS INDÍGENAS NO LIVRO DIDÁTICO E NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA
- Valdeiza Teixeira Castro, Luciana Oliveira Correia
- NOTAS SOBRE BRANQUITUDE, PRIVILÉGIOS E NEGAÇÃO DO RACISMO
- Laisla Suelen Miranda
- INTELECTUAIS NEGROS NA REPÚBLICA: ASCENSÃO SOCIAL A PARTIR DA PROFISSÃO DOCENTE (1889 – 1930)
- Graciela Castro de Matos, Antonieta Miguel
- FRANCOLINO NETO: “O ILUSTRE FILHO” E INTELECTUAL NEGRO DO SUL BAIANO
- João José dos Santos, Fabrícia dos Santos Dantas
ARTIGOS
- O REPOSITÓRIO DE CONTEÚDO DIGITAL NAS PESQUISAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E O DE HISTÓRIA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO COMO ACERVO PARA PESQUISA EM HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
- Ana Liziane Araújo da Paz, Maria Inês Sucupira Stamatto , Olívia Morais de Medeiros Neta
- NOTAS SOBRE O ENSINO PRIMÁRIO EM CONCEIÇÃO DO ARROIO NA SE-GUNDA METADE DO SÉCULO XIX: AS MEMÓRIAS DE ANTONIO STENZEL FILHO EM SUA OBRA “A VILA DA SERRA”
- Maria Augusta Martiarena de Oliveira, Valesca Brasil Costa
ENTREVISTA
- O TRABALHO SOBRE AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E EDUCAÇÃO NO DISTRITO DE PASSÉ – CANDEIAS – BA
- Silvia Gomes de Santana Velloso , Maihara Raianne Marques Vitória , Jean Mário Araújo Costa
- ORIENTAÇÕES PARA POSSÍVEIS COLABORADORES
- ORIENTAÇÕES PARA POSSÍVEIS COLABORADORES
- Editorial Revista
Publicado: 2021-12-31
Escritas do Tempo. [Marabá], v.3, n.9, 2021.
Dossiê: Inquisição, 200 anos depois de seu fim: o que era, o que ficou e o quanto somos fruto dela?
Editorial
- Editorial – Por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História
- Erinaldo Vicente Cavalcanti, Geovanni Gomes Cabral, Karla Leandro Rascke, Marcus Vinicius Reis
Apresentação de Dossiê Temático
- Apresentação do Dossiê Temático: “Inquisição, 200 anos depois de seu fim: o que era, o que ficou e o quanto somos fruto dela?”
- Angelo Adriano Faria de Assis, Juliana Torres Rodrigues Pereira, Yllan de Mattos
v. 3 n. 8 (2021) Dossiê: Inquisição, 200 anos depois do seu fim
- Inquisição e Audiovisual: A Representação do Santo Ofício Português no Cinema e na Televisão Brasileira entre a Década de 90 e Os Anos 2000.
- Rossana Gomes Britto
- Breve panorama histórico sobre el Tribunal Inquisitorial de Cartagena de Indias (1610-1820)
- Fermina Alvarez Alonso
- Entre a Cruz e a Menorá: uma tipificação possível para o estudo do criptojudaísmo no contexto da Inquisição portuguesa (XVI–XVIII)
- Anderson Cordeiro Moura
- O sabá oculto em “A orgia dos duendes” e a bruxa como o Outro
- Fernando de Sá Oliveira Júnior, Raquel de Fátima Parmegiani
- Sacralidade erótica em processos inquisitoriais portugueses
- Ronaldo Vainfas
Artigos
- Um rio chamado Atlântico: a diplomacia brasileira navegando de volta ao ancestral continente africano (1950 – 1960)
- Mariana Schlickmann
- Racismo e Antirracismo: uma breve história do Movimento Negro paulista das primeiras décadas do século XX
- Willian Robson Soares Lucindo
- “Não existem fatos, só existem histórias”: nação e identidade nacional no romance “Viva o povo brasileiro”, de João Ubaldo Ribeiro
- Bruno Rafael de Albuquerque Gaudêncio, João Matias de Oliveira Neto
Entrevistas
- Relatos de percurso: História, trajetória e política – entrevista com James Green
- Erinaldo Cavalcanti, Geovanni Gomes Cabral, Melk Eloi da Silva
Expediente
Publicado: 2021-12-30
Inquisição, 200 anos depois de seu fim: o que era, o que ficou e o quanto somos fruto dela? | Escritas do Tempo | 2021
Desdobramento das revoluções liberais que, a partir do movimento iniciado no Porto, em 1820, implementava uma monarquia constitucional em Portugal, em 31 de março de 1821, as Cortes Gerais do Reino aprovaram por unanimidade de votos o decreto que extinguia o Tribunal do Santo Ofício em Portugal, pondo fim a quase três séculos – e dezenas de milhares de denúncias, confissões, investigações, processos, réus e vítimas depois – de atuação da Inquisição portuguesa.
Passados duzentos anos, ainda é possível perceber as permanências dos tempos de Inquisição no mundo português, bem como encontrar, desgraçadamente, sintomas, reflexos e aproximações entre os rigores promovidos em nome da Misericórdia e Justiça, tema do tribunal, e o inacreditável mundo de negacionismos e intolerâncias em que nos vemos mergulhados, um pouco por todo o lado, um muito sobre a nossa parte… Leia Mais
Infâncias, Direitos e Vulnerabilidades | Fronteiras – Revista catarinense de História | 2021
Sobre os Direitos Humanos ou ainda sobre João, Bilú e tantas outras crianças…
Nas Ciências Humanas, quando levantamos a bandeira dos Direitos Humanos, em diversas oportunidades, no tempo presente, estamos convencidos e convencidas de que nossos pares, que são também em parte nossos interlocutores, compreendem perfeitamente do que estamos falando. Direitos Humanos são direitos inerentes à vida humana, gestados a partir da noção de inviolabilidade de um corpo que é único, provido de uma dignidade que não pode ser alijada do ser a qual pertence, de um sentimento de empatia de um ser, a outro, que é o seu igual. Estes sentimentos que nos unem como gênero humano, e que foram construídos, nunca é demais dizer, trouxeram junto ao ideal de igualdade o seu oposto, que não é, paradoxalmente, a sua negação: a noção de diferente, cuja promoção à igualdade consiste num dos pilares daqueles Direitos Humanos em que acreditamos. A História dirá se essa noção, tão cara a nós, corresponderá a uma conquista permanente.
Ao narrar a história dos Direitos Humanos, a história de como foram “inventados” ao longo dos 150 anos que separam a Declaração de Direitos dos Estados Unidos da América (1776), e a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão (1948), Lynn Hunt1 assim definiu sua trajetória: uma cascata. De uma concepção limitada de cidadão, gestada no curso do Iluminismo francês, o que era do âmbito dos Direitos Humanos não deixou de ampliar-se: aos homens não católicos, aos não proprietários, aos não livres. Depois, abrangeu os (ainda) não capazes, como as crianças e os jovens, e finalmente, os não homens, as mulheres. Como se sabe, as demandas de grupos sociais por sua incorporação à lógica dos Direitos Humanos (do direito à diferença entre iguais) não cessou com a inclusão das crianças, dos jovens e das mulheres na perspectiva da cidadania. Continua, por exemplo, nas reivindicações das populações negras periféricas, ou naquelas oriundas do público LGBTQIA+, cujos direitos são sistemática e cotidianamente violados. Leia Mais
Ramón y Cajal. El ocaso de un gênio | Marcos Larriba
En Ramón y Cajal. El ocaso de un genio se da suma relevancia, merced a la experiencia de poder consultar algunas anotaciones de puño y letra de Santiago Ramón y Cajal, a un aspecto que revela la dimensión histórica de la figura del creador de la teoría neuronal: el tipo de vida que siguió el genio aragonés en su vejez, representada en la constancia con la que continuó cultivando todo tipo de disciplinas del saber: la medicina, la fotografía, la pintura, la literatura… El marco temporal de este ensayo del joven investigador Marcos Larriba, profesor en la Facultad de Química de la Universidad Complutense de Madrid, es el de la última etapa de Cajal, ya jubilado, pero consciente y, seguramente, espectador incrédulo de los efectos de su dimensión histórica.
No es de extrañar, por tanto, que existan numerosos estudios biográficos para ahondar en la figura del Cajal científico, del Cajal interdisciplinar, de los cuales, unos cuantos se han convertido en lectura obligatoria para cualquier persona interesada en la figura del premio nobel: véanse los trabajos, entre muchos otros, de Gregorio Marañón, Alonso García Durán, Charles Scott Sherrington, Enriqueta Lewy o José María López Piñero. Si bien algunas de estas obras corrigen aspectos reseñados por otras de ellas, eso no ha sido óbice para que en tiempos más recientes se haya considerado necesario traer de nuevo a la palestra a don Santiago. Prueba de ello sería un libro como Cajal: un grito por la ciencia (2019) de José Ramón Alonso Peña y Juan Andrés de Carlos Segovia y, el que nos ocupa, Ramón y Cajal. El ocaso de un genio. Leia Mais
La sombra de la sospecha. Peligrosidad/ psiquiatría y derecho en España (siglos XIX y XX) | Ricardo Campos
El nuevo ensayo publicado por Ricardo Campos, investigador del Instituto de Historia del CSIC y uno de los mejores conocedores de la historia de la psiquiatría en España, no es simplemente una tentativa para reconstruir el pasado de las relaciones entre medicina mental y derecho penal en nuestro país. Se trata ante todo de elaborar un diagnóstico de la situación actual de este problema, un verdadero ejercicio de historia del presente. ¿Por qué la noción de peligrosidad, que funciona como un instrumento administrativo, policial y jurídico y no como un concepto científico, se empeña en persistir dentro de nuestro sistema penal interpelando al psiquiatra para que justifique la primacía de un derecho punitivo de autor y no de actos y circunstancias?
El proyecto de modificación del Código Penal presentado en 2013 por Ruiz Gallardón, entonces Ministro de Justicia o las controversias recientes sobre la vigencia de la “prisión permanente revisable” revelan la actualidad del problema planteado en el libro. A diferencia de lo que sucedía hasta hace muy poco, la psiquiatría española, al menos la representada en la Asociación Española de Neuropsiquiatría, no es proclive a legitimar este revival del concepto de peligrosidad, pero la ambigüedad persiste. Esta tiene que ver, como señala el autor en la Introducción del ensayo, con una tensión inherente al saber psiquiátrico desde su origen; su funcionamiento a la vez como disciplina con pretensión de cientificidad y como instrumento de orden público. Aquí se inscriben las dos interrogantes que el ensayo trata de responder: ¿por qué la psiquiatría, nacida con el noble anhelo de conocer, cuidar y recuperar al demente, acabó desembocando en la patologización del crimen y en la criminalización de la enfermedad mental?; ¿por qué esta disciplina unió su destino al derecho penal reforzando el tránsito de una punición dirigida al acto hacia un castigo centrado en la personalidad del potencial perpetrador? Leia Mais
Asclepio. Madrid, v.73, n.2, 2021.
- [es] El gas de hulla en la Europa Latina hasta mediados del siglo XX, historia, tecnología e innovación
- Joan Carles Alayo Manubens, Francesc Xavier Barca Salom
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- Dossier
- [es] La saga de los ingenieros británicos Manby y su contribución a la industria del gas en Francia y España (1776-1884)
- Mercedes Fernández-Paradas, Antonio Jesús Pinto Tortosa
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- [es] Los vínculos del ingeniero Pablo Yver Ballester con la industria del gas británica (1902-1944)
- Florentino Moyano Jiménez
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- [es] La transferencia de tecnología en la Europa Latina: el papel de la Société Technique de l’Industrie du Gaz en France, 1895-1938
- Alberte Martínez-López, Jesús Mirás Araujo
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- [es] La contribución de las empresas de contadores de gas españolas y extranjeras a la actividad gasista en España en el contexto de la Europa Latina (1855-1936)
- Jesús Sánchez Miñana
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- [es] Gas y electricidad. La evolución de su tecnología a partir de los artículos y noticias aparecidas en publicaciones periódicas de carácter técnico en España y Francia entre 1855 y 1910
- Joan Carles Alayo Manubens, Francesc Xavier Barca Salom
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- Estudios
- [es] Un nombre en la torre de marfil. Psicoanálisis y psicología profunda a través de La historia interminable de M. Ende (1979)
- Miguel Huertas Maestro
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- [pt] A diabetologia social em Portugal. Génese, influências e concretizações (1926-1931)
- Ismael Cerqueira Vieira, João Rui Pita, Ana Leonor Pereira
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- [es] Entre la persecución y la instrucción: las comadronas y parteras diplomadas porteñas de inicios del siglo XX
- Ianina Paula Lois
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- [es] La revolución seroterápica´ en Buenos Aires. Tensiones y articulaciones políticas y profesionales en torno a la investigación científica y la producción de sueros (1894-1904)
- Nicolás Facundo Rojas, Juan Pablo Zabala
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- [es] De las tertulias a la conspiración: la disputa por la belleza y las amistades peligrosas de Alejandro Malaspina en Madrid
- Juan Manuel Sánchez Arteaga
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- [es] La recepción del léxico de la taxonomía botánica de Linneo en los diccionarios del español
- Antoni Nomdedeu-Rull
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- Reseñas
- [es] Padrón, Ricardo. The Indies of the Setting Sun. How Early Modern Spain Mapped the Far East as the Transpacific West. Chicago, The University of Chicago Press, 2020, 346 pp. [ISBN: 978-0-226-45567-9]
- Juan Pimentel
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- [es] Romano, Antonella. Impresiones de China: Europa y el englobamiento del mundo (siglos XVI-XVII). Madrid, Marcial Pons, 2018, 421 páginas. Traducción de Alicia Martorell Linares. [ISBN: 978-84-16662-57-9]
- Salvador Valera
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- [es] Cañete, Carlos. Cuando África comenzaba en los Pirineos. Una historia del paradigma africanista español (siglos XV-XX). Madrid, Marcial Pons Historia, Colección Ambos Mundos, 2021 [ISBN: 978-84-17945-30-5]
- Francisco Pelayo
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- [es] Gómez de Enterría, Josefa. El vocabulario de la medicina en el español del siglo XVIII. Berna, Berlín, Peter Lang S. A. Fondo Hispánico de Lingüística y Filología, Band. 31, 2020, 589 pp. [ISBN: 978-3-0343-3772-4]
- José Luis Peset
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- [es] Larriba, Marcos. Ramón y Cajal. El ocaso de un genio. Madrid, Editorial Amarante, 2020, 212 pp. [ISBN: 978-84-122461-4-8]
- Julio Salvador Salvador
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- [es] Rafael M. Mérida Jiménez (ed.). De vidas y virus. VIH/sida en las culturas hispánicas. Barcelona, Icaria, 2019. 304 páginas [ISBN: 978-84-9888-912-3 (tapa blanda)]
- Carlos Tabernero
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- [es] Miranda, Marisa. Madre y Patria. Eugenesia, procreación y poder en una Argentina heteronormada, Buenos Aires. Teseo, 2020, 268 pp. [ISBN-13: 9789877232691 (tapa blanda), ISBN: 9789877232691 (versión electrónica)]
- Iván Gabriel Dalmau
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- [es] Campos, Ricardo. La sombra de la sospecha. Peligrosidad, psiquiatría y derecho en España (siglos XIX y XX). Madrid, Los Libros de la Catarata, 2021, 255 pp.[ISBN: 978-84-1352-197-8]
- Francisco Vázquez-García
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PUBLICADO: 2021-12-30
Fronteiras – Revista Catarinense de História. Florianópolis, n.38, 2021.
Dossiê Infâncias, Direitos e vulnerabilidades
jul./dez. 2021
Editorial
- Capa
- Samira Peruchi Moretto
- Editorial
- Samira Peruchi Moretto
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- Editorial complementarManifesto por uma política de valorização das Revistas acadêmicas na área de História
- Samira Peruchi Moretto
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Apresentação
- Apresentação
- Aline Lazarotto, Camila Serafim Daminelli, Elisangela da Silva Machieski, Samira Peruchi Moretto
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Dossiês
- Por que as infâncias?Uma homenagem à Esmeralda Blanco Moura e os(as) “Caçadores(as)” de Histórias
- Humberto Silva Miranda
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- Violações de direitos humanos em uma instituição para adolescentes em conflito lei (Santa Catarina/Brasil, 1984 – 2010)
- Silvia Maria Fávero Arend, Otoniel Rodrigues Silva
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- O Sistema do Menor e O Projeto Dom Boscopropostas da CPI do Menor (1975-1976).
- Daniel Alves Boeira
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- O processo de produção da primeira lei argentina sobre a infância após a Convenção sobre os Direitos da Criança de Mendoza (1993-1995)a autora, o fundamento e os magistrados
- José Maria Vitaliti, Karen Noel Castillo
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- Exploração sexual comercial e Histórias de vidaum estudo a partir dos prontuários de meninas assistidas pelo Programa Social Sentinela (Florianópolis, 1990-2010)
- Camila Serafim Daminelli
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- Pedofilia, entre o real e a ficçãopossibilidade de diálogo entre a revista Veja e o cinema (1996 – 2010)
- Elisangela da Silva Machieski
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- Mediação pedagógica para crianças em situação de vulnerabilidade sociala extensão universitária em tempos de pandemia
- Aline Fátima Lazarotto
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- “Pensa numa dor dolorosa”colonialidade, infâncias e maternidades Guarani e Kaiowá
- Claudia Regina Nichnig
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- O papel do espaço nas memórias da infância
- Ailton José Morelli
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- Uma cidade para criançasEspaços lúdicos da infância no Distrito Federal, 1928-1940
- Daniela Lechuga Herrero
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- A construção social do conceito infância no sistema capitalistaum levantamento bibliográfico
- Idelvani da Conceição Bezerra Thiago, Maria Nilvane Fernandes
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- Memórias do debate sobre gênero e sexualidade da Escola de Aplicação da FEUSP (1990-2020)
- Renata Guedes Mourão Macedo, Gabriel Delatin de Toledo, Vivian Batista Silva
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- Do direito a ser criançaeducação infantil participativa como prática de liberdade
- Igora Dácio, Joyce Ribeiro
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Entrevistas
- Panorama da História das Infâncias na América LatinaConversa com historiadoras da Red de Estudios de Historia de las Infancias en América Latina – REHIAL
- Aline Lazarotto, Camila Serafim Daminelli, Elisangela da Silva Machieski
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Artigos
- Os ingleses e o tráfico interno de escravos no Brasilo caso da Imperial Brazilian Mining Association (1809-1833)
- João Daniel Antunes Cardoso do Lago Carvalho
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Publicado: 30-12-2021
Museus virtuais e jogos digitais: novas linguagens para o estudo da história | Lynn Rosalina Gama Alves, Alfredo Matta e Helyon Telles
Lynn Rosalina Gama Alves | Foto: Capacitor (2018)
A obra Museus virtuais e Jogos digitais – Novas linguagens para o estudo da História, de Lynn Alves, Helyon Viana Telles e Alfredo Matta, é um livro sobre recursos digitais para o ensino de História na educação básica com foco na temática da gamificação e dos museus virtuais. O livro é divido em duas partes. A primeira tem sete capítulos e maior incidência de tema nos games. A segunda parte possui cinco capítulos, sendo três dedicados aos museus e dois sobre os jogos de RPG (Role Playing Game). Trata-se de um compêndio destinado à divulgação dos trabalhos dos orientandos do professor Alfredo Matta que atua na área do Ensino de História desenvolvendo práticas de ensino, pesquisa e extensão para o ensino de História, na Universidade do Estado da Bahia.
O objetivo principal do livro é incentivar a divulgação dos trabalhos dos intelectuais que pesquisam sobre a temática do ensino de História aplicado à tecnologia. Os autores declaram o desejo de transformar professores portugueses e brasileiros, efetivamente, em protagonistas, que percebam o potencial da aprendizagem história para além da simples memorização.
Cómo hacer cosas con Foucault. Instrucciones de uso | Canguilhem. Vitalismo y Ciencias Humanas | Francisco Vázquez García
Francisco Vázquez García | Foto: Universidad de Cádiz
Após a publicação, em 1987, do livro Estudios de historia de las ideas. Vol. 1, Locke, Hume e Canguilhem, escrito em coautoria com Ángel Manuel Lorenzo e José, L. Tasset, Georges Canguilhem (1904 – 1995) enviou a seguinte mensagem ao historiador espanhol Francisco Vázquez García: “Sua análise dos meus estudos de epistemologia me diz que você me leu com atenção e simpatia (…). Eu constatei com satisfação que você percebeu bem aquilo que meus trabalhos devem aos trabalhos, bem mais prestigiosos, de Bachelard e de Koyré. Não posso abandonar as lições que tirei dessas leituras.” (García, 2015). A seção do livro dedicada ao historiador francês recuperava o texto da monografia de licenciatura de Francisco, defendida três anos antes, na Universidad de Sevilla, sob o título La teoria de la historia de las ciencias de G. Canguilhem. Mais de trinta anos depois, García segue capaz de dizer coisas originais sobre a obra de Canguilhem – Georges Canguilhem: Vitalismo y Ciencias Humanas (2019) – e didatizar os usos da arqueo-genealogia de Foucault – Cómo hacer cosas con Foucault. Instrucciones de uso (2018), textos sobre os quais nos debruçamos a partir de agora.
Walter Benjamin historiador | Revista de Teoria da História | 2021
Cena da ópera “Benjamin, última noite”, de Michel Tabachnik | Imagem: RTP, 2019
O pensamento histórico de Walter Benjamin é abordado por teóricos de muitas estirpes, animados por interesses os mais diversos. Há quem se aproxime da concepção benjaminiana da História ao investigar a literatura, e este leitor há de se ocupar, entre outros títulos, com as Passagens, livro tido por Benjamin como uma História Social da Paris do Séc XIX, e que, no entanto, se assemelha ao que hoje entendemos por História Cultural. A literatura e suas relações com a modernidade, a literatura e suas relações com a memória e a política – assuntos primordiais desta obra inconclusa que chegou a ser pensada como um livro sobre Baudelaire.
A História que se faz a partir da literatura, com vistas a uma teoria da modernidade. Assim, o leitor, a leitora que munidos do interesse pela linguagem se aproximam de Benjamin, deparam-se a todo momento com seu pensamento histórico, seja no conceito de crítica, que ele pretende historizar, seja no conceito mesmo de origem, que, à maneira de Foucault e sua arqueologia, Benjamin mobiliza para criticar a História científica, de matriz historicista – a História dos Historiadores. Leia Mais
Teoria da História. Goiânia, v.24 n. 2, 2021.
Walter Benjamin historiador
- · Dossiê Walter Benjamin historiadorApresentação
- Manoel Gustavo de Souza Neto, Marcos Antônio de Menezes
ARTIGOS DE DOSSIÊ
- · Diante da Fronteira
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71173
- Jeanne Marie Gagnebin
- · Relato, história e memória
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71193
- Beatriz Sarlo
- PDF, ESPAÑOL, ESPAÑA))
- · O Pessimismo Revolucionário de Walter Benjamin
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71194
- Michael Löwy
- · A linguagem como ponte de passagem para a “Experiência Superior”
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71172
- Maria João Cantinho
- · “Leben und Gewalt” ou “Gewalt und Leben”Comentário ao §18 de A Crítica da Violência de Walter Benjamin
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71176
- Petar Bojanić
- · A Figura do Colecionador
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71171
- João Oliveira Duarte
- · Georges Didi-Huberman e Walter BenjaminHistória da Arte e o Tempo das Imagens
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71170
- Iriê Campos Júnior
- · Infância e Juventude em Walter BenjaminUma tensão entre experiência, história e narração
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.68775
- Absalón Jiménez
- · O Desejo de ApokatastasisMídia, experiência e escatologia na teologia política do Walter Benjamin tardio
- DOI: https://doi.org/10.5216/rth.v24i2.71195
- Michael Jennings
- TRADUÇÃO
- · Um contraponto à comparaçãoSeis considerações sobre o engajamento com um passado pós-histórico
- Hans Ulrich Gumbrecht; Greicy Pinto Bellin
- · Cartas sobre a doença
- Auguste Comte; Tiago Santos Almeida
- RESENHA
- · História e arte na elaboração do passado traumático
- Sabrina Costa Braga
- · Expediente
- Revista de Teoria da História
PUBLICADO: 30-12-2021
Quinto Sol – Revista de História. Santa Rosa, v.26, n.1, 2022.
enero / abril
Fotografía de tapa: Limpieza de las calles durante la epidemia de poliomielitis. Buenos Aires, marzo de 1956. Archivo General de la Nación, AR-AGN-AGAS01-rg-Caja 1617- Inventario 348971 https://www.facebook.com/ArchivoGeneraldelaNacionArgentina/photos/a.141923792499512/4067113739980478/?type=3
ARTÍCULOS
- Las tribulaciones del sargento mayor. Conflictos de jurisdicción y relaciones fronterizas en el sur de Santiago del Estero a fines del siglo XVIII
- Judith Farberman
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- Un entretenimiento ilustrado. Correo del Domingo (1864-1868) y la consolidación de la prensa ilustrada en Buenos Aires
- Diego Labra
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- Negocios catalanes, capitales argentinos: una red transnacional al fondo del primer peronismo
- Enrique Faes Díaz
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- Estado y salud pública en la provincia de Buenos Aires: proyectos y prácticas durante el peronismo clásico
- María Liliana Da Orden
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- Entre el Gran Acuerdo Nacional y Trelew: alcances y significaciones de los conceptos de socialismo nacional y peronismo
- Valeria A Caruso
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- La historia política de Santa Fe desde la transición democrática (1983-2020.
- aportes, líneas de investigación y vacancias
- Maria Cecilia Lascurain, Hugo Daniel Ramos, Mariano Vaschetto
- HTML
DEBATES, ENSAYOS Y COMUNICACIONES
- “Fue un ‘no basta’ de lo que venía siendo”: Una reflexión a 20 años del Argentinazo desde la óptica de la historiadora Mónica Gordillo
- Gabriel Gerbaldo
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- RESEÑAS
- Maximiliano Fiquepron. Morir en las grandes pestes. Las epidemias de cólera y fiebre amarilla en la Buenos Aires del siglo XIX
- Nicolás Fernán Rey
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- Roberto Di Stefano y Ana Rosa Cloclet Da Silva (Comp.) Catolicismos en perspectiva histórica. Argentina y Brasil en diálogo
- Susana Monreal
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- Federico Martocci. Con los pies en el surco. Instituciones estatales y actores de la ciencia agropecuaria en La Pampa (1958-1983)
- Hebe Vessuri
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PUBLICADO: 2021-12-30
Ars. São Paulo, v.19, n.43, 2021.
EDITORIAL
ENSAIOS VISUAIS
ARTIGOS
- Um cinema concreto: os filmes do Fluxus
- Do espaço cibernético à Guerra do Canaimés: imagens que ganham vida e a arte como armadilha
- Judith Scott: a tessitura do devir
- O espaço delas: a participação de artistas mulheres nos panoramas tridimensionais do MAM-SP (1972-1991)
- Contra-história, geopolítica e interseccionalidade na construção da obra de Adriana Varejão e Joana Vasconcelos
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Magnolia: a construção imagética de uma muxe por Graciela Iturbide
- Comunidade miniatura: arte, modernidade e vazio
- TRADUÇÕES
- O revivalismo da arquitetura
- DIÁLOGOS COM A GRADUAÇÃO
- Umberto Baldini, Ornella Casazza e Alessandro Conti: a obra de arte e sua existência no tempo
- Pedagogia Griô: paradigmas para a arte/educação com a tradição oral
- William Blake contra os “moinhos satânicos” da racionalidade moderna
PUBLICADO: 2021-12-30
“Fumo de Negro”: a criminalização da maconha no pós-abolição | Luísa Saad
José Luiz Costa e Luísa Saad | Foto: Joe@lluis_adv
Resultado de dissertação de mestrado defendida em 2013 por Luiza Saad, no programa de pós-graduação em História Social da Universidade Federal da Bahia (UFBA), o livro “Fumo de Negro”: a criminalização da maconha no pós-abolição, publicado em 2019, investigou como se estabeleceu o discurso de criminalização da maconha que fundamentou a primeira lei de proibição dessa planta, em 1932, mas, que passou a inundar o imaginário social e constituir um discurso contra a maconha.
Essa problemática se estrutura a partir de uma revisão historiográfica que remonta à aproximação das ciências humanas em relação às drogas, movimento que, no Brasil, se caracterizou partir dos anos 1980. A autora parte de pesquisadores como Luiz Mott para reafirmar a tese de que não existe uma história da cannabis no Brasil. Embora não retrate uma história global dessa planta, ela contribui para a compreensão de um dos principais marcos desse processo: a mudança de tratamento em relação ao tema. Desta forma, é possível afirmar que o livro funciona como obra seminal para outras investigações, na medida em que incita a necessidade de atender outros recortes temporais.
Os caminhos da pesquisa antropológica: Homenagem a Beatriz Góis Dantas | Eufrázia Menezes e Sílvia Góis Dantas
Beatriz Góis Dantas com o Cacique Lucimário Ba Xocó à sua esquerda | Foto: Carolina Timoteo/ADUFS (2019)
Os caminhos da pesquisa antropológica: homenagem a Beatriz Góis Dantas, foi lançado há dois meses, em clima fraternal, em live no Youtube (Link). Presentes ao ato, além de Beatriz Dantas, estavam as organizadoras da obra Sílvia Dantas e Eufrázia Cristina Menezes, respectivamente, filha e ex-aluna da antropóloga e historiadora Beatriz Góis Dantas. A própria homenageada, na ocasião, traçou uma “cartografia afetiva e intelectual” da inserção de vários antropólogos e historiadores em sua vida de pesquisadora, em quase seis décadas de atividades.
A cartografia se expressa no próprio livro que, em suas três partes (trajetória acadêmica, experiência na Antropologia e testemunhos de colegas), reúne 14 autores com atuação acadêmica local e transnacional. Há cenas familiares, relatos autobiográficos, anedóticos de trabalho, periodização clássica da carreira, reconhecimentos e agradecimentos por auxílios pessoais e até um poema de Maria Lúcia Dal Farra, dedicado à “Missionária da memória”. Há descrição, crítica e reconhecimento da contribuição de Beatriz Dantas nos domínios da Arquivística, Museologia, Antropologia e (apesar do título do livro) História.
Hoje mando um abraço para ti, pequenina | André Cabral Honor
André Cabral Honor | Foto: UnB
O livro intitulado Hoje mando um abraço para ti, pequenina, de autoria de André Cabral Honor, foi publicado pela Editora Escaleras, em 2020, tem 155 páginas, possui dimensões diferenciadas dos livros físicos padrão (12,25 x 19 cm) e foi impresso em papel Pólen Bold 90g/m2. Se incluo essas informações é para dizer que a experiência de manusear este livro é singular. Ele é inteligente e dá prazer em folhear. Ponto para a Editora Escaleras.
O texto foi premiado pelo Edital de fomento à literatura por meio da formação de novos autores da Fundação Biblioteca Nacional, em 2014. Aos que não conhecem ou não estão lembrados, o título remete ao refrão da música “Paraíba”, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira. A história narra momentos da vida do capitão-mor Jerônimo José de Melo e Castro à frente da Capitania da Paraíba. O livro é baseado em fatos históricos e, com muita licença poética, ambienta cada capítulo como pequenos filmes.
Crítica Historiográfica. Natal, v.2, n.3, jan./fev. 2022.
Resenhas
- DESCOLONIZANDO A BIBLIOGRAFIA – resenha de “Ensino de História: fundamentos e métodos”, de Circe Maria Fernandes Bittencourt | DOI: | PDF
- Itamar Freitas | ID: https://orcid.org/0000-0002-0605-7214
- Margarida Maria Dias de Oliveira |ID: https://orcid.org/0000-0002-8542-4173
- SOBRE CONCEPÇÕES E EMPREGOS DA HISTÓRIA E DA FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS – resenha de “Cómo hacer cosas con Foucault. Instrucciones de uso” e a “Canguilhem. Vitalismo y Ciencias Humanas”, de Francisc Vázquez Garcia | DOI: | PDF
- Tiago Santos Almeida | ID: https://orcid.org/0000-0002-3678-3161
- PEQUENO NO FORMATO, GRANDE NAS POTENCIALIDADES – Resenha de “Hoje mando um abraço para ti, pequenina”, de André Cabral Honor | DOI: | PDF
- Margarida Maria Dias de Oliveira | ID: https://orcid.org/0000-0002-8542-4173
- POR UMA ANTROPOLOGIA HISTÓRICA – resenha de “Os caminhos da pesquisa antropológica: Homenagem a Beatriz Góis Dantas”, de Eufrázia Menezes e Sílvia Góis Dantas | DOI: | PDF
- Antônio Fernando de Araújo Sá | ID: https://orcid.org/0000-0001-6496-4456
- ALFABETIZAÇÃO HISTÓRICA – resenha de “Letramento histórico-digital: Ensino de História e Tecnologias Digitais”, de Danilo Alves da Silva | DOI: | PDF
- Vanessa Spinosa | ID: https://orcid.org/0000-0003-1736-4110
- TECONOLOGIAS DIGITAIS E ENSINO DE HISTÓRIA – resenha de “Museus virtuais e jogos digitais: novas linguagens para o estudo da história”, de Lynn Rosalina Gama Alves, Alfredo Matta e Helyon Telles | DOI: | PDF
- Marcia Evangelista da Silva | ID: https://orcid.org/0000-0003-3377-7070
- À MARGEM DA LEI – resenha de “’Fumo de Negro’: a criminalização da maconha no pós-abolição”, de Luísa Saad | DOI: | PDF
- Jandson Bernardo Soares | ID: https://orcid.org/0000-0001-8195-5113
Publicado: 2021-12-30
Parceristas desta edição
Letramento histórico-digital: Ensino de História e Tecnologias Digitais | Danilo Alves da Silva
A obra Letramento Histórico-digital: ensino de História e tecnologias digitais, é fruto da dissertação de mestrado de Danilo Alves da Silva, a partir das reflexões junto ao Programa de Pós-Graduação do Mestrado Profissional em Ensino de História, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. A publicação pretende conceituar o letramento histórico-digital, no intuito de sistematizar uma coligação entre o Ensino de História e a cultura digital.
O livro está organizado em três capítulos, o que não difere da forma estrutural da própria dissertação do autor. A partir de sua prática docente em uma escola privada, na cidade de João Pessoa, Paraíba, o autor investe em uma proposição para o campo do Ensino de História. Por que não juntar a demanda por entender sobre a cultura digital nos meandros do conhecimento histórico, já com uma proposta para a sala de aula? E será essa jornada que a pessoa leitora poderá encontrar. Ele mostra como é importante que profissionais de História estejam sensíveis às demandas do século XXI, e que se apropriem do conhecimento histórico no intuito de propor interações em plataformas digitais, usando aplicativos e várias ferramentas disponíveis para o ensino de História. Porém, ele não faz um caminho de escrita focando unicamente em justificar o seu artefato didático cultural, como a maioria das produções docentes da pós-graduação do Programa o fazem. Ele pretende conceituar um método – o letramento histórico-digital – para, então, após uma esquematização de suas discussões e leituras, passar para uma mostra dessa definição ou sistematização, que leva o nome do livro.
Entre rios e impérios: a navegação fluvial na América do Sul | Francismar Alex Lopes
Cena do documentário “Porto das Monções”, de Vicentini Gomez | Imagem: Cidade de São Paulo/Cultura
Fruto da dissertação de mestrado de Francismar Alex Lopes de Carvalho, defendida na Universidade Estadual de Maringá em 2006, Entre rios e impérios analisa, com abordagem renovada, as relações interculturais entre as populações envolvidas nas rotas das monções. Confrontada com o texto que lhe deu origem, a redação do livro, publicado em 2019 pela Editora Unifesp, apresenta a incorporação de reflexões, documentos e referências bibliográficas acumulados ao longo dos anos.
A obra está dividida em 3 partes e 10 capítulos. Na primeira, Itinerários do Extremo Oeste, Carvalho, hoje professor de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), focaliza os caminhos fluviais e terrestres que levavam à fronteira oeste da América portuguesa desde o século XVII, com destaque para as ações dos grupos nativos no controle das rotas. Na segunda, Os práticos da navegação fluvial, ressalta o protagonismo dos mareantes mamelucos no movimento monçoeiro. Na última, Os senhores dos rios, problematiza as guerras e alianças entre as populações indígenas e os adventícios na disputa pelo domínio do rio Paraguai, sobretudo durante a primeira metade do Setecentos, encerrando com a discussão sobre a nova correlação de forças estabelecida a partir da instalação dos fortes fronteiriços no contexto dos tratados de limites. Leia Mais
Arte, política e cultura | Almanack | 2021
Detalhe de capa de Alponse Mucha: msterworks | Alphonse Mucha, 2007
Os registros visuais e audiovisuais de eventos, personagens e processos históricos relacionados às Independências e à formação de identidades nacionais nas Américas, vem merecendo o estudo e questionamento de pesquisadores brasileiros e estrangeiros.
As imagens, para além das representações e sentidos que lhes são atribuídos por seus autores, possuem enorme capacidade de gerar efeitos, de promover e propor intervenções sociais, o que alarga os circuitos de produção, circulação e atualização em que geralmente são inseridas. É fundamental, então, reconstituir e contextualizar historicamente não só as práticas artísticas e formais de que são o resultado mais aparente como, sobretudo, sua dimensão narrativa e o peso por ela desempenhado na construção e introjeção de conceitos e interpretações sobre as “comunidades imaginárias nacionais”, como as denominou Benedict Anderson, forjadas no Brasil e na América, desde o século XIX5. Leia Mais
El Quijote en Chile. Primera edición y estudios bibliográficos de 1863 a 1947 | Raquel Villalobos Lara
El libro parte de la pregunta básica: ¿cómo y desde cuándo se leyó la obra cervantina en Chile? Para responderla este se divide en dos partes: 1) análisis sobre la primera edición realizada en Chile y 2) el análisis e interpretación de los documentos bibliográficos que dan cuenta de la recepción crítica que El ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha de Miguel de Cervantes tuvo en Chile desde 1863, fecha de la publicación del texto cervantino en Chile, hasta 1947, año de la conmemoración del cuadringentésimo aniversario del nacimiento de Cervantes. Leia Mais
La minificción ya no es lo que era | Violeta Rojo
Todo lo que tiene que ver con la minificción resulta contradictorio
Violeta Rojo
La aparición del libro Breve manual para reconocer minicuentos, en el año 1997, publicado por la Universidad Autónoma Metropolitana de México, bajo la autoría de la docente e investigadora venezolana Violeta Rojo (1959) marcaría para aquel entonces un aporte desde la crítica, a los asuntos concernientes a la minificción, no solo en Venezuela, sino también en Latinoamérica, característica que hace del texto, un documento importante para las investigaciones en torno al tema. Dos años después de aquel suceso, ciertamente esplendente, en una breve, pero desafiante reseña publicada en la Revista Chilena de Literatura, el crítico Juan Armando Epple, refiriéndose a este libro, comenta lo siguiente: “Después de muchos años de ser el pariente pobre y díscolo, la oveja negra de la familia literaria, el minicuento no solo tiene quién lo describa, sino que contamos con un manual para reconocerlo” (Epple 169).
Aunque este comentario pudiera parecer un tanto equívoco, no parece estar muy distante de lo que sigue siendo hoy en día el minicuento, a pesar de los encuentros, festivales e incluso mesas de trabajo, sigue teniendo y hasta padeciendo las mismas consideraciones. Sin mencionar, acaso, sobre el poco entendimiento, así como el esmirriado abordaje teórico en torno a este subgénero, considerado por muchos como raro, incluso, extraño. No obstante, este raro y hasta extraño subgénero cumple con las características que un texto debe tener. Sin embargo, el microrrelato sigue estando en los márgenes, navegando en procelosos mares a veces ignotos, a veces turbio de la teorización. Leia Mais
Contextos – Estudios de Humanidades y Ciencias Sociales. Santiago do Chile, n.49, 2021.
Artículos
- ¿Deja la vida volar?: La biografía en el documental musical chileno
- Martin Esteban Farias Zuniga
- La disciplina como un dispositivo de poder-saber y su relación con los procesos de individualización en la escuela: algunas perspectivas y reflexiones desde Michel Foucault
- Juan Esteban Alegría Licuime
- Expresiones de la memoria: creación dramática en la clase como puente entre pasado, presente y futuro.
- Nuria Ibanez
- Cultura y Derechos Colectivos: Hacia un Replanteamiento de Identidades en la Relación Estado-Pueblo Mapuche en Chile Contemporáneo
- Ricardo Antonio Codoceo Tapia
- Motivos que inciden en el correcto manejo de la declinación en el uso escrito de la lengua alemana
- Luz Cox Méndez
- Los tiempos olvidados: las temporalidades del pueblo Aymara y Mapuche
- Daniela Cartes
Reseñas
- Formas de la brevedad: reseña del libro La minificción ya no es lo que era de Violeta Rojo
- Juan Joel Linares Simancas
- El Quijote en Chile. Primera edición y estudios bibliográficos de 1863 a 1947.
- Cristián Rodríguez Meza
Publicado: 2021-12-29
Revista M. Rio de Janeiro, Revista M. Rio de Janeiro, v.6, n.12, 2021.
Dossiê 12: Inquisição e Morte
Editorial
- EDITORIAL Revista M. Rio de Janeiro, v.6, n.12, 2021.
- Dossiê 12: Inquisição e Morte
- Manuel Alberto Morales Damian, Renato Cymbalista
Dossiê
- Apresentação do DOSSIÊ 12: Inquisição e Morte
- Ronaldo Vainfas
- A Inquisição e a morte: o caso português
- Ronaldo Vainfas
- Morrer mil vezes! As várias mortes de Ana Rodrigues, moradora na Bahia, condenada pela Inquisição
- Angelo Adriano Faria de Assis
- Judaizantes queimados: Rio de Janeiro setecentista
- Lina Gorenstein
- Morrer nos cárceres do Santo Ofício
- Daniela Buono Calainho
- A morte na Inquisição de Goa: processados, condenados e fugitivos
- Luiza Tonon da Silva
Artigo Livre
- La muerte: un amplio campo multidisciplinar de indagaciónun amplio campo multidisciplinar de indagación
- Carolina Mazzetti Latini
- PDF (Español (España))
- Muerte y clivaje político en la Argentina contemporánea: Una etnografía digital de la opinión pública sobre el homicidio de Fernando Báez Sosa
- Guido Alejo Sciurano, Liliana Virginia Siede
- PDF (Español (España))
- Koans, ascese, iluminação e budismo em “A menina de lá”, de Guimarães Rosa: a morte como Passagem, Gesta e Sacramento
- Prof. Dr. Marcelo Marinho, Mirian Santos de Oliveira
- Estratégias de coping de trabalhadores de enfermagem frente à morte em unidade de terapia intensiva neonatal
- Elias Barbosa de Oliveira, Bruna dos Reis Martins, Sandra Teixeira de Araujo Pacheco, Jane Márcia Progianti, Rosangela da Silva Santos, Ana Rita Alves Ferreira
Publicação: 29 12 2021
Il Canale di Suez e l’Italia (1856- 1869) | Andrea Giuntini
Ha scritto Éric Dardel che: «[…] il paesaggio non è un cerchio chiuso, ma un dispiegarsi. È veramente geografico per i suoi prolungamenti, per lo sfondo reale o immaginario che lo spazio apre al di là dello sguardo […]. Il paesaggio è uno scorcio su tutta la Terra, una finestra aperta su possibilità illimitate: un orizzonte. Non una linea fissa, ma un movimento, uno slancio» 1. Il Canale di Suez è stato proprio questo: un orizzonte in movimento, una spinta impressa verso l’altrove che prometteva disvelamenti necessari quanto imprevedibili.
Nella copertina del bel libro di Andrea Giuntini, con la sua linea narrativa accattivante in cui il lessico delle decine di informazioni che si accumulano pagina dopo pagina alimenta una viva curiosità mai sazia, il quadro di Albert Rieger, un’immagine iconica, la chiamerei così, del Canale che sa prima di tutto di intensa veduta sintetizza bene l’idea di paesaggio con pennellate di luci e ombre in una geografia certo “orientaleggiante”, ma al tempo stesso incardinata sui paradigmi di quella modernità dirompente, a cominciare dalle navi a vapore che solcano il principio di quell’innervatura liquida punteggiata da bacini lacustri. L’inizio di una traversata che è anche attraversamento, “traduzione” nelle terre degli Altri che attendono appena al di là del ricongiungersi dei due mari, il Mediterraneo e il Mar Rosso. Se sulla destra della tela, tra spuntoni di rocce e palme tropicali, fa capolino un tipico edificio orientale con tanto di cupola dorata all’esterno della quale compaiono uomini a piedi o in groppa a cammelli con abiti e turbanti altrettanto tipici, è pur vero che spostando appena lo sguardo verso lo specchio d’acqua su cui campeggia un faro, Port Said, illuminato dal sole, ci appare in tutta la sua geometrica contemporaneità. Quasi a sancire la rappresentazione del paesaggio urbano occidentale, gli edifici rimandano a un taglio prospettico decisamente europeo dove non manca lo sbuffare delle ciminiere al centro di un perimetro di fabbrica che non può non ricordare gli insediamenti industriali del ricco Centro del Nord trasferiti alla periferia del mondo, ibridando civiltà e ambienti naturali così disomogenei. Leia Mais
Prometeo a Fukushima. Storia dell’energia dall’antichità ad oggi | Grazia Pagnotta
Qualunque sia la sua origine, l’energia, intesa come forza necessaria per compiere un certo lavoro, è alla base della vita. Non è quindi sorprendente che l’intera storia dell’umanità possa essere ripercorsa usando proprio l’energia come punto di riferimento. Questo è lo scopo del libro di Grazia Pagnotta, titolare dell’insegnamento di Storia dell’ambiente all’Università Roma Tre e autrice di diverse ricerche sullo sviluppo della città di Roma, in particolare sui trasporti pubblici e sulla storia industriale.
Alla fine della breve introduzione che apre il volume l’autrice spiega che il titolo, unendo il nome della località in cui è avvenuto un incidente nucleare nonostante quasi tutto fosse stato previsto per evitarlo e la figura mitica che muore per aver voluto andare oltre i propri limiti richiama la necessità per gli esseri umani di non dare nulla per scontato quando si prova a superare i confini della conoscenza. L’invito è calzante anche perché proseguendo la lettura ci si trova davanti a diversi esempi di come questa attività di superamento sia una costante nei secoli. La prima parte del volume si occupa di uno spazio temporale lunghissimo (dalla preistoria all’epoca moderna), ma è anche la più breve. In questa e nelle altre due parti a ogni fonte di energia (acqua, vento, legno e poi i combustibili fossili e l’energia nucleare) è dedicato un capitolo. Qui l’autrice illustra le prime forme di energia impiegate dall’uomo, iniziando da quella dei muscoli degli esseri umani e degli animali e passando poi all’uso dei primi mulini per sfruttare il vento e i corsi d’acqua e all’impiego del legno e del carbone di origine vegetale usati come combustibili. Pagnotta pone anche parecchia attenzione alle conseguenze ambientali di questi interventi umani sui luoghi, come nel caso delle popolazioni che abitavano Rapa Nui (l’isola di Pasqua)1. Leia Mais
Haiti. Storia di una rivoluzione | Jeremy D. Popkin
Nel corso della sua lunga carriera Jeremy D. Popkin – professore di storia della University of Kentucky – si è a lungo occupato della storia intellettuale e delle rivoluzioni francese e haitiana1. Haiti, storia di una rivoluzione è la traduzione italiana di A Concise History of the Haitian Revolution2, che si è rapidamente imposto come un classico.
C’è una visione storiografica che sostiene che la rivoluzione haitiana – ossia l’insieme degli eventi occorsi nella colonia francese dal 1791 al 1804 – debba essere messa sullo stesso piano di quelle francese e americana, individuando un’unità fra le vicende di quegli anni e l’esito finale; quest’ultimo dovrebbe essere considerato come la realizzazione di un programma portato avanti sin dall’inizio. Non è questa la prospettiva di Popkin, che rigetta questa lettura distinguendo fra gli obiettivi profondamente differenti dei movimenti e dei gruppi rivoluzionari attivi sull’isola. Manca un manifesto politico (la rivolta venne portata avanti perlopiù da schiavi illetterati) e il principale leader, François-Dominique Touissant Louverture non può essere in alcun modo paragonato alla moderna figura di rivoluzionario: si oppose, ad esempio, al primo decreto di emancipazione del 1793. Popkin individua come caratteristica essenziale della Rivoluzione haitiana la presa di posizione contro la schiavitù e la discriminazione razziale: fu grazie a queste peculiarità che divenne la più radicale delle insurrezioni rivoluzionarie contro la dominazione europea. All’epoca in cui scattò la rivoluzione, Saint-Domingue era la colonia più fiorente al mondo e il maggiore fra i mercati di schiavi. Leia Mais
Il Novecento della Cucirini Cantoni Coats. Lavoro/ territorio e conflittualità nella parabola lucchese della multinazionale tessile | Federico Creatini
Il nuovo volume di Federico Creatini1 , contenente un saggio di Andrea Ventura2 , ricostruisce le vicende della Cucirini Cantoni Coats, succursale lucchese della nota impresa multinazionale produttrice di filati con sede in Scozia, sino ad oggi oggetto di un interesse limitato e sporadico da parte della storiografia, presentando i risultati di un progetto di ricerca biennale promosso dall’Istituto Storico della Resistenza e dell’Età Contemporanea di Lucca e dedicato a ricostruire le vicende dello stabilimento e, più in generale, la memoria collettiva della vita di fabbrica nella città di Lucca. L’opera recepisce gli spunti offerti dal dibattito metodologico che ha interessato negli ultimi anni la storia del lavoro, che, superate le strettoie di un approccio rigidamente operaista (e marxista), si è aperta agli stimoli provenienti dalla global history, dalla storia di genere e dalla storia della conflittualità sociale e della subalternità3 , rileggendo le vicende sindacali e le trasformazioni aziendali della Cucirini Cantoni Coats alla luce di processi socio-culturali e ambientali più complessi, tanto di livello micro che di livello macro4. Leia Mais
La svolta culturale. Come è cambiata la pratica storiografica | Carlotta Sorba e Federico Mazzini
Il sapere storico è stato a lungo concepito come un sapere unicamente empirico e artigianale, basato su rigorose ricerche documentarie volte a ricostruire il passato nella maniera più accurata e oggettiva possibile. Eppure, tale concretezza della pratica storiografica ha sempre dialogato, più o meno consapevolmente, con un quadro teorico e filosofico di riferimento, atto a indagare e comprendere il reale tramite riflessioni e interpretazioni soggettive, ma non per questo inattendibili. La storia senza teorizzazione, infatti, non può sussistere e le narrazioni del passato non possono prescindere da congetture e ipotesi circa le relazioni tra i fatti e il significato che essi assumono agli occhi di chi li studia. Tale è l’assunto di partenza del volume in esame, scritto a quattro mani da Carlotta Sorba e Federico Mazzini, docenti rispettivamente di Storia e teoria culturale e di Digital History e Storia dei media e della comunicazione presso l’Università degli Studi di Padova. Leia Mais
Diacronie. Studi di Storia Contemporanea, n.48, 4, 2021.
N°48, 4|2021
ARTICOLI
- 1/ La Divisione Corazzata “M”. Un capitolo nei rapporti tra l’Esercito e la Milizia nello Stato fascista
- di Joao Fabio BERTONHA – La divisione corazzata “M” era un’unità della milizia fascista creata nel 1943 con lo scopo di proteggere il regime in un momento in cui il blocco di potere che aveva sostenuto Mussolini per due decenni si stava disgregando. L’unità si rivelò un fallimento militare e non fu in grado di proteggere il… [more]
MOTORE, CIAK, STORIA!
- 2/ La proiezione del film Luciano Serra, pilota in Brasile durante la Seconda guerra mondiale
- di Andreza SANTOS CRUZ MAYNARD – Questo testo offre un’analisi della proiezione del film italiano Luciano Serra, pilota (1938) nelle città di San Paolo e Rio de Janeiro, durante la Seconda guerra mondiale. Le fonti consultate per la realizzazione di questo lavoro includono principalmente i giornali che pubblicizzavano la p… [more]
III. RECENSIONI
- 3/ RECENSIONE: Carlotta SORBA, Federico MAZZINI, La svolta culturale. Come è cambiata la pratica storiografica, Roma-Bari, Laterza, 2021, 174 pp.
- di Alina BINAGHI – Il sapere storico è stato a lungo concepito come un sapere unicamente empirico e artigianale, basato su rigorose ricerche documentarie volte a ricostruire il passato nella maniera più accurata e oggettiva possibile. Eppure, tale concretezza della pratica storiografica ha sempre dialogato, più o meno… [more]
- 4/ RECENSIONE: Andrea GIUNTINI, Il Canale di Suez e l’Italia (1856-1869), Pisa, Pacini Editore, 2021, 174 pp.
- di Mario COGLITORE – Ha scritto Éric Dardel che: «[…] il paesaggio non è un cerchio chiuso, ma un dispiegarsi. È veramente geografico per i suoi prolungamenti, per lo sfondo reale o immaginario che lo spazio apre al di là dello sguardo […]. Il paesaggio è uno scorcio su tutta la Terra, una finestra aperta su possibilità… [more]
- 5/ RECENSIONE: Grazia PAGNOTTA, Prometeo a Fukushima. Storia dell’energia dall’antichità ad oggi, Torino, Einaudi, 2020, 483 pp.
- di Alessandro STOPPOLONI – Qualunque sia la sua origine, l’energia, intesa come forza necessaria per compiere un certo lavoro, è alla base della vita. Non è quindi sorprendente che l’intera storia dell’umanità possa essere ripercorsa usando proprio l’energia come punto di riferimento. Questo è lo scopo del libro di Grazia Pag… [more]
- 6/ RECENSIONE: Jeremy D. POPKIN, Haiti. Storia di una rivoluzione, Torino, Einaudi, 2020, 244 pp.
- di Deborah PACI – Nel corso della sua lunga carriera Jeremy D. Popkin – professore di storia della University of Kentucky – si è a lungo occupato della storia intellettuale e delle rivoluzioni francese e haitiana. Haiti, storia di una rivoluzione è la traduzione italiana di A Concise History of the Haiti… [more]
- 7/ RECENSIONE: Federico CREATINI, Il Novecento della Cucirini Cantoni Coats. Lavoro, territorio e conflittualità nella parabola lucchese della multinazionale tessile, Palermo, New Digital Frontiers, 2021, LXXII + 158 pp.
- di Elisa TIZZONI – Il nuovo volume di Federico Creatini, contenente un saggio di Andrea Ventura, ricostruisce le vicende della Cucirini Cantoni Coats, succursale lucchese della nota impresa multinazionale produttrice di filati con sede in Scozia, sino ad oggi oggetto di un interesse limitato e sporadico da parte della… [more]
A escrita da história em disputa: os desafios do tempo presente para a prática da pesquisa e do ensino em História | SÆCULUM – Revista de História | 2021
Detalhe de capa de Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch | Imagem: HH Magazine
Nos últimos anos, o(a) professor(a)1 de História no Brasil tem sido deslegitimado(a) e agredido(a) por pessoas ou grupos políticos/sociais que compartilham dos princípios do movimento “escola sem partido e sem ideologia de gênero”. Como se não bastasse toda a violência praticada contra os(as) docentes, acompanhamos nas redes sociais, no noticiário e nas conversas informais o processo de (des)validação da história ensinada, sob argumento de que professores(as) de história trazem versões comunistas e esquerdistas para a sala de aula e para o livro didático. Esses ataques ao fazer docente acendem o alerta da comunidade acadêmica, das associações cientificas, da sociedade civil organizada e dos sindicatos para a necessidade de um cuidado permanente que todos devem ter para com as instituições formativas e a importância do debate permanente sobre a liberdade de cátedra e o pluralismo de ideias no espaço educativo, e, ao mesmo tempo, devem ser lidos como um sinal para que professores(as), estudantes, pais e gestores(as) discutam sobre (in)verdade, fake fews, conhecimento científico e negacionismo. Leia Mais
Esboços. Florianópolis, v.28, n.49, 2021.
Expediente
- Expediente
- Flávia Florentino Varella
- PDF/A
Debate “Colapso ambiental e histórias do capitalismo”
- Cadeias mercantis e a história ambiental global das Américas coloniais
- Leonardo Marques
- PDF/A ENG (English)
- PDF/A POR
- Making the leap: commodity chains and the potential for global environmental histories of capitalism
- Jack Bouchard
- PDF/A (English)
- Mary Draper
- PDF/A (English)
- Cadeias mercantis e história global das Américas coloniais a partirdo continente africano
- Crislayne Gloss Marão Alfagali
- PDF/A
- Jason W. Moore
- PDF/A (English)
- Quem tem medo da disciplina da História? Breves reflexões sobre interdisciplinaridade e a história do capitalismo em diálogo com Leonardo Marques
- Waldomiro Lourenço da Silva Junior
- PDF/A
- A América colonial e a história das mercadorias: a pluralidade de tempos no capitalismo histórico
- Leonardo Marques
- PDF/A ENG (English)
- PDF/A POR
Artigo
- Globalism before Globalism: the Alexander legend in medievalliterature (Priest Lambrecht’s account as a pathway to early global perspectives)
- Albrecht Classen
- PDF/A (English)
- “Eu sou uma cidade”: Perspectivas de análise sobre educação, urbanização e sanitarismo nas Américas a partir da animação Environmental Sanitation (1945)
- Michele Aparecida Siqueira Dias, Paula de Castro Broda
- PDF/A
- Internacionalização de empresas no mundo periférico: um estudo de caso da construtora Norberto Odebrech
- Pedro Giovannetti Moura
- PDF/A
Resenha
- Paisagens vulneráveis do café: uma história global de agências humanas e não humanasUNA HISTORIA GLOBAL DE AGENCIAS HUMANAS Y NON HUMANAS
- Jó Klanovicz
- PDF/A
Lista de pareceristas
- Lista alfabética dos pareceristas que colaboraram com a Esboços: histórias em contextos globais em 2021: volume 28, números 47, 48 e 49
- Flávia Florentino Varella; Victor Leão Wobeto
- PDF/A
Publicado: 2021-12-29
Saeculum. João Pessoa, v.26, n. 45, 2021.
Dossiê A escrita da história em disputa: os desafios do tempo presente para a prática da pesquisa e do ensino em História
EXPEDIENTE
- · Expediente
- PDF/A
- ARTIGOS
- · Corpus delicti: El cuerpo como indicio en un asesinato del siglo XVI
- Alfredo Nava Sánchez
- PDF/A
- · Representações sócio-históricas da alteridade em escritos corográficos do século XIX
- Israel da Silva Aquino
- PDF/A
- · “Mergulhados em uma profunda tristeza”: tensões políticas na Ordem Terceira do Carmo de São Cristóvão (1874-1882)
- Magno Francisco de Jesus Santos
- PDF/A
- · Problema de saúde pública ou fé? Os caminhos do Espiritismo após o artigo 157 no Rio de Janeiro
- Adriana Gomes
- PDF/A
- · Lima Barreto: um “juristinista” na tribuna das letras
- Thiago Venicius de Sousa Costa
- PDF/A
- · “Redentor do Nordeste”: as obras contra as secas e o projeto político de José Américo de Almeida no Ministério de Viação e Obras Públicas (1930-1934)
- Luiz Mário Dantas Burity
- PDF/A
- · Memória, religiosidade e arte nas práticas culturais do sensível de um guineense do século XXI
- Artur Cesar Isaia, Maristela de Godoy
- PDF/A
- · A opacidade nos bancos de dados digitais e a pesquisa histórica
- Nelson de Paiva Bondioli
- PDF/A
- · O golpe de 2016, as mulheres e o futuro da democracia: neoliberalismo, desigualdade e misoginia
- Sônia Weidner Maluf
- PDF/A
- · A memória difusa de um passado/presente traumático: algumas questões sobre um termo associado a tortura em torno de uma polêmica recente
- Carlos Zacarias Sena Júnior
- PDF/A
A ESCRITA DA HISTÓRIA EM DISPUTA: OS DESAFIOS DO TEMPO PRESENTE PARA A PRÁTICA D
- · Ensinar história em tempos de pós-verdade: o que está em jogo?
- Damião de Lima, Juliana Alves de Andrade
- PDF/A
- · O lugar da Guerra do Paraguai em práticas curriculares de professores de História de escolas da educação básica no Brasil e no Paraguai
- André Mendes Salles
- PDF/A
- · Sociodiversidades indígenas: desafios do tempo presente para o ensino em História
- Edson Hely Silva
- PDF/A
- · Em tempo de silêncios, o grito da resistência não pode calar: as parcerias entre o Ensino de História e a Educação dos povos do campo
- Tânia Mara de Bastiani
- PDF/A
- · A cruzada “alternativa” da Brasil Paralelo: a história como instrumento da guerra cultural
- Karina Oliveira Brito, Osvaldo Rodrigues Junior
- PDF/A
- · O fenômeno negacionista e suas representações na narrativa cinematográfica “Negação” (Denial – 2016)
- Danilo Linard
- PDF/A
- · Professores em tempos sombrios: objetivações da ética no Ensino de História
- Felipe Dias de Oliveira Silva, Diogo Henrique Vianna, André Victor Cavalcanti Seal da Cunha
- PDF/A
- · A instituição escolar: do aluno sujeito ao aluno autônomo e o protagonismo no Ensino Médio
- Mariangela de Vasconcelos Nunes
- PDF/A
- · Percepções de alunos e alunas do Ensino Médio sobre o conhecimento histórico: O ensino de história entre os saberes ensinados e os saberes designados a serem ensinados
- Andrey Lopes de Souza, Valéria de Jesus Leite
- PDF/A
- · Por uma História Local: relatos de experiência na formação do docente em História
- Luciana Meire Gomes Reges
- PDF/A
PUBLICADO: 2021-12-29
Pilquen. Buenos Aires, v.24, n.5, 2021.
Teoría de las políticas públicas en y desde América Latina
EQUIPO EDITORIAL DOSSIER
- EQUIPO EDITORIAL
- Pilquen Ediciones
EDITORIAL
- Las teorías de las políticas públicas en y desde América Latina: una introducción
- Nelson Cardozo, Rodolfo Canto Sáenz, André-Noël Roth Deubel
ARTÍCULOS
- El enfoque de gobierno abierto en las políticas públicas: el caso del programa para un gobierno cercano y moderno, 2013-2018)
- Arturo Miguel Chípuli Castillo, Blanca Estela Librada Castillo Morales
- Con la lupa en las biografías. Una propuesta teórico-metodológica para el análisis de las políticas de vejez
- Sofía Marzioni
- Políticas públicas y perspectiva generacional: reflexiones en y desde América Latina y el Caribe
- Pablo Vommaro, Ernesto Rodríguez, Wanda Perozzo-Ramírez, Daniela León, María Camila Ospina-Alvarado
- Juventude, politicas públicas e contestação no Brasil
- Simone Dourado, Celene Tonella
- PDF (PORTUGUÊS (BRASIL))
- Políticas públicas en América Latina y diversidad étnico-racial. ¿Grupos étnicos hacedores de política?
- Martha Isabel Gómez Lee
- Transiciones hacia el Estado Posburocrático Autoritario (EGA). Notas sobre las formas organizativas de la acción estatal contemporáneas
- José Francisco Puello-Socarrás
RESEÑAS
- Reveles Vázquez, Francisco (coordinador). Gobiernos y democracia en América Latina. ¿En la búsqueda de la igualdad social? Ciudad de México: Teseo y Universidad Nacional Autónoma de México, 2020. 339 pp. ISBN: 9786073029254
- Pablo Bulcourf
- Sanmartino, Jorge. La teoría del Estado después de Poulantzas. Buenos Aires: Prometo Libros, 2020, 320 pp.
- Rodolphe Fillatraud-Durieublanc
PUBLICADO: 2021-12-29
As abolições da escravatura: no Brasil e no mundo | Marcel Dorigny
“(…) Os processos que levaram ao ‘fim da escravidão’ são muito menos conhecidos e frequentemente relegados ao final das obras consagradas à escravidão em si” (DORIGNY, 2019, p. 14). Com efeito, a obra As abolições da escravatura no Brasil e no mundo, escrito por Marcel Dorigny, do Departamento de História da Universidade Paris-VIII na França, apresenta aspectos primordiais que influenciaram as manifestações contrárias à escravidão, instituída por vários séculos no mundo. Não obstante àquilo que a maioria das pessoas aprenderam e consideram como movimentos que proporcionaram o fim da escravidão, como o desenvolvimento da indústria, a ampliação do mercado consumidor ou a influência dos ideais do Iluminismo, o autor enfatiza que estes não foram únicos. Os movimentos realizados pelos próprios escravos, chamados por ele de resistências e revoltas, ainda nos oceanos, também contribuíram para o processo abolicionista. Leia Mais
Ofícios de Clio. Pelotas, v.6, n.11, 2021.
Ofícios de Clio
Expediente
- EXPEDIENTE
- Equipe Editorial
Apresentações
- APRESENTAÇÃO DO NÚMERO 11
- Equipe Editorial
- APRESENTAÇÃO DOSSIÊ “CORPOREIDADES EM LUTA: FEMINISMOS E CORPOS DE RESISTÊNCIA AO SUL GLOBAL”
- Eduarda Borges da Silva, Marluce Dias Fagundes
- Dossiê Corporeidades em luta: Feminismos e corpos de resistência ao sul global
- CORPOS EM CONDIÇÃO DE EXCLUSÃO E/OU DE RECONHECIMENTO: DIALOGANDO NANCY FRASER E JUDITH BUTLER
- Eduarda Borges da Silva, Guilherme Nicolini Pires Masi
- OLHOS D’ÁGUA DE CONCEIÇÃO EVARISTO E O FEMINISMO DECOLONIAL
- Esdra Basílio
- O MOVIMENTO DE MULHERES #ELENÃO: REFLEXÕES SOBRE FEMINISMOS NA ERA DIGITAL
- Marluce Dias Fagundes
- O COLETIVO LASTESIS, O ESTALLIDO SOCIAL CHILENO E A MOBILIZAÇÃO EM REDE NOS ESPAÇOS URBANOS E DIGITAIS
- Gabriela Traple Wieczorek
- POLÍTICAS DE RESISTÊNCIA FEMINISTA: EVANGÉLICAS EM LUTA POR DIREITOS
- Gabriela Luiz Scapini
Dossiê Educação
- ENSINO DE HISTÓRIA FEMINISTA: A HISTÓRIA DAS MULHERES DO PERÍODO DA DITADURA MILITAR EM SALA DE AULA.
- Layana Sales de Oliveira
- Artigos Livres
- SIGNIFICADOS DO CONCEITO DE LIBERDADE PARA O ADVOGADO ABOLICIONISTA LUIZ GAMA
- Maria Eduarda Câmara
- MEMÓRIAS DE UMA PRISÃO: O PRESÍDIO TIRADENTES ENTRE A TÊNUE LINHA DO LEMBRAR E ESQUECER.
- Cayo Renan Alves Mateus
- DO LUGAR AO NÃO LUGAR: A NÃO PERCEPÇÃO DO ESPAÇO E A CRISE DE IDENTIDADE NA MODERNIDADE
- Celso Fernando Barroso Lima
- A CONSTRUÇÃO DE UMA HISTÓRIA UNIVERSAL: DA DIALÉTICA HEGELIANA AO MATERIALISMO DIALÉTICO DE MARX
- Silvane Gonçalves
- AS FRATURAS DA HIDRA: ESCRAVIDÃO MARÍTIMA ATRAVÉS DE UM AUTO CRIMINAL (RIO GRANDE, 1873).
- Douglas Reisdorfer
- “URGE UMA REAÇÃO CONTRA A ESQUERDA”: A INTERVENÇÃO DA IMPRENSA NA REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO SINDICAL NO RIO DE JANEIRO (1950-1954)
- Artur Silva Lins
Resenhas
- RESISTÊNCIAS: DO EMBRIÃO AO CLÍMAX DO FIM DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL E NO MUNDO
- Willian Marcio Barbosa Vieira
Revista Eletrônica da ANPHLAC. São Paulo, v.21, n.31, 2021.
História e Gênero na América Latina: problemas, possibilidades e desafios interpretativos (séculos XIX e XX)
Apresentação
- História e Gênero na América Latina: problemas, possibilidades e desafios interpretativos (séculos XIX e XX)
- Julia Glaciela da Silva Oliveira, Valeria Silvina Pita
Dossiê
- “Baje usted la voz en sus discursos y en sus escritos”: Juana Paula Manso e as tentativas de silenciar uma mulher pública na Argentina oitocentista
- Deise Cristina Schell
- Modas, figurines y remiendos. Adquisición de vestuario y trabajo artesanal femenino en tiendas de modista. Ciudad de Buenos Aires, 1851-1869
- Gabriela Mitidieri
- La construcción sexual del oficio y la formación de la clase obrera tabacalera. El caso de las despalilladoras de La Habana en los albores de la época republicana, 1898-1902.
- Catalina del Mar Garrido Torres
- Sometidas por la fuerza: El maltrato conyugal en el discurso teológico-jurídico del Puerto Rico del siglo XIX.
- César Augusto Salcedo Chirinos
- Para além das narrativas sobre concubinagem: gênero, escravidão e liberdade no Caribe Francês (séculos XVIII e XIX).
- Leticia Gregório Canelas
- Escravidão, abolição e gênero: mulheres negras, corpo e reprodução nas Américas
- Caroline Passarini Sousa
- Mulheres intelectuais em trânsito na América Latina nos séculos XIX e XX: Maria Concepcion Gimeno Flaquer e Margaret Randall
- Stella Ferreira Gontijo, Cristiane Ribeiro
- O (anti)feminismo nas representações da virilidade na imprensa ilustrada humorística (Brasil e Argentina, 1904-1918)
- Thaís Batista Rosa Moreira
- A Velha Rosa no jardim da Revolução: tensões culturais, homossexualidade e autoritarismo em Cuba.
- Jorge Ribas
- (Re)pensando a Unidade Popular: Estado, Trabalho e Gênero na “vía chilena ao socialismo” (1970-1973).
- Aline Fernanda Maciel
- Un encuentro liminal. Hacia la construcción regional de “la problemática de la mujer” (Buenos Aires, 1974).
- Paula Lucia Aguilar
- Teresinha Soares, Marta Minujín e Teresa Burga: conexões transnacionais sul-americanas sob a perspectiva de gênero
- Carolina Vieira Filippini Curi
- Feminismos Descolonizadores: (lesbo)feminismo decolonial, las fronteras e enegrecendo o feminismo
- Hariagi Nunes
- “Linda, inteligente, de buena familia, vos no deberías estar acá”: Dictadura y reconfiguración patriarcal en Uruguay.
- Ana Laura De Giorgi
- Gênero, discriminação e diversidade sexual em perspectiva política no México (2012-2018)
- Edméia A. Ribeiro
- Artigos
- Concretizar a união e a estabilidade: Carlos María Ramírez e os usos da independência uruguaia para a construção da nação no século XIX
- Elvis de Almeida Diana
- Manuel Gamio e seu projeto indigenista para o México e a América Latina através dos periódicos Ethnos e América Indígena (1920-1960)
- Nathália Alves Louzada Boaventura, Natally Vieira Dias
Resenhas
- “Sobre o amor impaciente, a vida longa e as boas bruxas”
- Romilda Costa Motta
- A emancipação dos corpos pela arte feminista
- Ana Beatriz Mauá Nunes
- Tramas Feministas al Sur: la potencia de lo multiforme
- Facundo Fernandez Barrio
- O que há de novo no front dos conservadores?
- Eduardo dos Santos Chaves, Vitória Tiscoski Ramos
- Para além de 1519Conquistas e modernidades no século XVI.
- Hevelly Ferreira Acruche
- Un parteaguas sobre la historia del catolicismo tercermundista en la Argentina
- Omar Acha
- Publicação: 2021 12 29
Gênero em perspectiva multidisciplinar | Albuquerque | 2021
Drag Queens de Nova York | Foto: Leland Bobbe
Muito prazer, eu sou a nova Eva
Filha das travas, obra das trevas
Não comi do fruto do que é bom e do que é mal
Mas dichavei suas folhas e fumei a sua erva
Muito prazer, a nova Eva
(Eu quebrei a costela de Adão)
— Linn da Quebrada, quem soul eu.
Nesta edição de albuquerque: revista de história almejamos organizar um debate sobre gênero que trouxesse múltiplos olhares para pensar relações sociais, políticas e culturais a partir da categoria gênero como análise. Partindo disso, convidamos autoras e autores de diversas áreas do conhecimento para escrever sobre temas contemporâneos que privilegiasse a interdisciplinaridade na tessitura de seus artigos, evidenciando o caráter em trânsito de pensar relações de gênero descentrando olhares apenas para o foco feminino cisgênero. Leia Mais
O spleen de Paris: pequenos poemas em prosa
Qual de nós que, em seus dias de ambição, não sonhou o milagre de uma prosa poética, musical, sem ritmo e sem rimas, tão macia e maleável para se adaptar aos movimentos líricos da alma, às ondulações do devaneio, aos sobressaltos da consciência. É, sobretudo, da frequentação das enormes cidades e do crescimento de suas inumeráveis relações que nasce esse ideal obsessivo
(BAUDELAIRE, 2020, p. 7).
No final de 2020, a Editora 34 lançou O spleen de Paris, que reúne anedotas, reflexões e epifanias (pequenos poemas em prosa) do francês Charles Baudelaire (1821-1866). O volume conta com tradução primorosa de Samuel Titan Junior e texto de apresentação do escritor e cineasta argentino Edgardo Cozarinsky. Esta obra, do poeta maldito, já recebeu mais de dez edições no Brasil ― a primeira em 1937 ― e com certeza outras virão, mas esta tem todo um charme especial, a começar pela capa que traz o autorretrato de Baudelaire. Petits poèmes en prose (Le spleen de Paris) apareceu pela primeira vez, como edição póstuma, no quarto volume das Obras completas (1869) do poeta, organizadas por Théodore de Banville (1823-1891) e Charles Asselineau (1820-874) e editadas pela Gallimard. Leia Mais
Uma viagem pelo Sertão: 200 anos de Saint-Hilaire em Goiás | Lenora Barbo
“Gosto deste velhinho”. Declarou o poeta Carlos Drummond de Andrade em uma crônica publicada em homenagem ao bicentenário do nascimento de Saint-Hilaire (1979, p. 5). Para o escritor mineiro era “um caso de simpatia pessoal e também de gratidão. Entre os viajantes estrangeiros do começo do século 19, ele me interessou mais do que qualquer outro, pelo que viu e contou de Minas. E não só de Minas: do Espírito Santo, de Goiás, de São Paulo, do Sul do Brasil. Graças a ele viajei por essas terras, conheci seus moradores, seus costumes, plantas, animais e minerais sem precisão de sair de casa.” Às suas palavras, o poeta viajou, imaginariamente, apoiado nas narrativas do naturalista.
Auguste François César Prouvençal de Saint-Hilaire nasceu na cidade francesa de Orleans em 4 de outubro de 1779. Sua biografia é conhecida: nascido de uma família nobre, teve uma formação inicial no Colégio Militar de Pontlevez. Após a Revolução Francesa esteve fora da França e retornou em 1802 onde estudou botânica no Museu de Ciências Naturais. Devido a um convite do então embaixador da França na Coroa Portuguesa veio para o Brasil em 1816. Leia Mais
Tudo sobre o amor: novas perspectivas
Porque eu, só por ter tido carinho, pensei que amar é fácil.
(Clarice Lispector)
Um dos temas mais recorrentes no campo das artes é o amor. Músicas, filmes, livros, por exemplo, quando falam sobre o amor, na maior parte das vezes, é em tom ficcional, especialmente, sobre as possibilidades de um amor romântico que se desenvolve quase como uma fantasia para aqueles que desfrutam do trabalho artístico.
É sobre o amor que a autora norte-americana bell hooks se propõe a refletir na obra Tudo Sobre o Amor: novas perspectivas (2020), livro publicado pela Editora Elefante. Trata-se de um convite à compreensão sobre o tema, para além do que os homens são capazes de falar sobre ele. Sim, bell hooks assumidamente em letras minúsculas. Uma das grandes vozes na contemporaneidade sobre questões como raça, gênero, educação e cultura contemporânea. Ela rompe com a ideia do amor romântico, semelhante a uma fantasia, o qual grande parte das pessoas almejam viver um dia, pautado pela atração física e ao sentimentalismo, o que é denominado de “caxetia”, segundo a escritora. O que hooks quer abordar ao longo do livro é a ideia de amor real, que evoque tanto o crescimento espiritual do indivíduo quanto o do próximo. O amor enquanto ação transformadora, permeando todo e qualquer relacionamento humano, desde a infância. O que ela chama de uma ética amorosa. Quando o indivíduo entende esse pressuposto, ele entende verdadeiramente o amor. Leia Mais
Albuquerque – Revista de História. Aquidauana, v.13, n.26, 2021.
Dossiê: Gênero em perspectiva multidisciplinar
- Capa: Roger Luiz Pereira da Silva. Imagem: “Autorretrato abril” (2020), gentilmente cedida por Gabriel Darcin.
Expediente
Editorial
- Editorialoutros mundos possíveis
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14823
- Dossiê
- Apresentação – Dossiê Gênero em perspectiva multidisciplinar
- Antonio Ricardo Calori de Lion, Graziela Schneider Urso
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14736
- Uma crítica à compreensão parafílica da sexualidade de mulheres transexuaisos problemas com a teoria da “autoginefilia” de Ray Blanchard
- Beatriz Pagliarini Bagagli
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12103
- Contra o Racismo, Sexismo e pelo Bem-Viver!mulheres contra hegemônicas pensando uma nova forma de ser e existir
- Dayane Nayara Conceição de Assis
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12181
- Mulheres francesas do século XIXtrajetórias de lutas
- Vanessa Pastorini
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14405
- Olhares entrecruzadospesquisa-ação com agentes do atendimento à mulher em situação de violência da cidade de Bauru-SP
- Tamara de Souza Brandão Guaraldo, Daniele Mendes de Melo, Celia Retz Godoy dos Santos, Andresa de Souza Ugaya
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12106
- A bunda de Kim Kardashianreflexões sobre política sexual
- Tamsin Spargo
- PDF (English)
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12358
- “Criança viada, travesti da lambada”infâncias queers em imagens incômodas
- Rafael França Gonçalves dos Santos, Natanael de Freitas Silva
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12168
- Les Girls é ter charme, touché!
- Luiz Morando
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14498
Artigos
- Desafios para uma abordagem efetivamente multimodal dos gêneros discursivos em livros didáticos de Língua Portuguesa
- Peterson José de Oliveira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14477
- Ensaios
- corporATIVISMO
- Linn da Quebrada
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12359
Tradução
- Gênero e teoria Queer
- Teresa de Laurentis; Gabriel Bosco Vaz da Silva, Leonardo Lemos de Souza
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.12446
- Gênero ainda é uma categoria útil de análise?
- Joan Wallach Scott; Graziela Schneider Urso
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14704
Entrevistas
- Entrevista com Jaqueline Gomes de Jesus
- Jaqueline Gomes de Jesus, Antonio Ricardo Calori de Lion, Graziela Schneider Urso
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14717
Resenhas
- O amor é uma construçãoconsiderações acerca de “Tudo sobre o amor: novas perspectivas” (2020), de bell hooks
- Grace Campos Costa, Leilane Aparecida Oliveira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14600
- Melancolia urbanao poeta maldito vaga pela Paris oitocentista
- Marcos Antonio de Menezes
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14587
- Uma Viagem pelo Sertão200 anos de Saint-Hilaire em Goiás
- Rafael Alves Pinto Junior
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.13913
Crítica Cultural
- Moral da História?Não há
- João Pedro Rosa Ferreira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14793
- Sem mais
- Thaís Leão Vieira
- DOI : https://doi.org/10.46401/ardh.2021.v13.14792
Pareceristas desta edição
Publicado: 2021-12-28
Escuela de Historia Virtual. Córdoba, n. 20 (2021)
Presentación
- Datos del Anuario
- Datos Anuario
- HTML
- Presentación
- Agustín Moreno
- HTML
Artículos
- Las Escuelas-Hotel y la profesionalización del trabajo en el sector hotelero: instituciones, saberes y género (Argentina, 1940-1990)
- Débora Garazi
- HTML
- El giro digital en la historia del libro.
- Desafíos, metodologías y transformaciones recientes
- Fabián Vega
- HTML
- La enfermería en salud pública en Santiago de Chile y Buenos Aires.
- El caso de Quinta Normal y Villa Soldati en los años cuarenta del siglo XX
- Ana Laura Martin, Karina Ramacciotti
- HTML
- La configuración de una comunidad española americana en la obra de Manuel Ugarte.
- Conexiones con la Generación del 98 española
- Micaela Sánchez
- HTML
- La retórica en el mundo chino, entre la oralidad y la escritura
- Ana Carolina Hosne
- HTML
Resúmenes de Tesis de Grado y Posgrado
- Resumen de tesis: Hijos e Hijas por la Identidad y la Justicia contra el Olvido y el Silencio – Regional Córdoba. Resignificación de las demandas de memoria, verdad y justicia durante la segunda mitad de la década del 90´
- María Paula Puttini
- HTML
- Resumen de tesis: Orígenes y consolidación de la Asociación Madres de Plaza de Mayo de Mar del Plata (1976-1989)
- Paula Zubillaga
- HTML
Reseñas
- Reseña bibliográfica de: Blanco, J. (2021). Historia de una relación impensada. El catolicismo en los sindicatos durante el primer peronismo. Buenos Aires: Editorial de la Universidad de Mar del Plata y Grupo Editor Universitario, 121 pp.
- Luciano Omar Oneto
- HTML
- DOI: https://doi.org/10.31049/1853.7049.v.n20
Publicado: 2021-12-28
Dinâmicas imperiais/ circulação e trajetórias no mundo ibero-americano | Andréa Slemian, Jaime Rodrigues, José Carlos Viladaga e Marina Passos Tufolo
Andréia Slemian | Imagem: NEDAP/UFC, 2020
Organizado por Andréa Slemian, Jaime Rodrigues e José Carlos Vilardaga, professores de História da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), e por Marina Passos Tufolo, mestranda em História Social pela referida instituição, o livro Dinâmicas imperiais, circulação e trajetórias no mundo ibero-americano surgiu dos debates travados num seminário internacional de mesmo nome realizado em outubro de 2019 nas dependências do campus Guarulhos da UNIFESP, no qual se buscou reunir pesquisadores de diversas tendências e instituições nacionais e internacionais em distintos momentos de suas respectivas carreiras.
Como resultado do evento, o livro reuniu artigos de pesquisas de mestrandos e doutorandos que tratam de temas relacionados às lógicas e às formas de mobilidade, circulação e interações no mundo ibero-americano, abarcando as espacialidades da Península Ibérica e América e destas partes com outras regiões do mundo, num recorte temporal sobre a colonialidade americana. Leia Mais
Regimes autoritários e totalitários em perspectiva histórica (séc. XIX, XX e XXI) | Ars Historica | 2021
Detalhe de capa de 1984, de George Orwell | Cia das Letras, 2009
… porque o país se calava, não podia fazer outra coisa,
senão calar, e enquanto isso as pessoas morriam e a polícia
mandava e desmandava. Pereira começou a suar, porque
pensou novamente na morte. E pensou: esta cidade fede a
morte, a Europa toda fede a morte.
Antonio Tabucchi em Afirma Pereira
Regimes autoritários e totalitários. Parece que não conseguimos nos esquivar desses temas – alguns poderiam dizer que temos mesmo uma certa obsessão por eles. Mas não é de se espantar que esses temas, em suas variações nacionais ou transnacionais, tenham uma presença constante na historiografia.2 Afinal, se há algo que as pesquisas e os estudos sobre o tema demonstram é que a democracia só está segura enquanto o autoritarismo não se torna uma opção aceita por parte considerável da população. No momento em que posicionamentos autoritários são reconhecidos como soluções possíveis, ou que a nostalgia por tempos de repressão se torna um sentimento comum, é o momento em que os fantasmas do autoritarismo não estão mais nos rondando, mas já se encontram sentados à mesa, na sala de decisões, bebendo de nosso café. Daí a perene urgência de desenvolvermos esses estudos. Leia Mais
Ars Historica. Rio de Janeiro, v.22, 2021.
Dossiê Regimes autoritários e totalitários em perspectiva histórica (séc. XIX, XX e XXI)
Comitê Editorial
Editorial
- EDITORIAL EDIÇÃO 22, DOSSIÊ TEMÁTICO: REGIMES AUTORITÁRIOS E TOTALITÁRIOS EM PERSPECTIVA HISTÓRICA (SÉC. XIX, XX E XXI)
- Luis Henrique Souza dos Santos, Eric Fagundes de Carvalho
Apresentação
- APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ TEMÁTICO: REGIMES AUTORITÁRIOS E TOTALITÁRIOS EM PERSPECTIVA HISTÓRICA (SÉC. XIX, XX E XXI)
- Vinicius Liebel
Artigos de Dossiê
- DOENÇAS E ACIDENTES DE TRABALHO: A LUTA ENTRE O CAPITAL E O TRABALHO NA JUSTIÇA TRABALHISTA DA PARAÍBA NOS ANOS DO ESTADO NOVO (1941-1945)
- Arthur Manoel Andrade Barbosa
- MULHER, MÃE DO REICH E A PROPAGANDA NAZISTA NAS PÁGINAS DA NS-FRAUENWARTE
- Yasmin Trindade Machado
- O GOLPE DE 1964 NO BRASIL: UMA BREVE ANÁLISE NO CAMPO DAS CIÊNCIAS HUMANAS
- Bruna Baliza dos Santos Doimo, Marcela de Oliveira Santos Silva
- O AUTORITARISMO DO ESTADO NOVO E A POLÍTICA DE VARGAS CONTRA IMIGRANTES ALEMÃES E DESCENDENTES
- Marcio Augusto Uliana Macella, Alfeo Seibert Filho
- “A LOS HOMBRES TAMBIÉN A VECES LO MATAN LOS HOMBRES”: AS MEMÓRIAS DE VIOLÊNCIA SOBRE A DITADURA MILITAR CHILENA NO INFORME RETTIG (1991)
- Lays Corrêa da Silva
- IGREJA CATÓLICA, DITADURA E MEMÓRIA NO BRASIL
- Bárbara Geromel
Artigos Livres
- VIGIAR, PUNIR E REGENERAR: PARALELOS ENTRE A HISTÓRIA DO CARANDIRU E MICHEL FOUCAULT
- Ninca Ingrid Caputo Pachoal
- “HERDEIROS DA BRAVURA”: A [RE]INVENÇÃO DE CANUDOS E A LUTA DOS SOBREVIVENTES (1897-1947)
- Anderson Henrique Ferreira Marinho
Resenhas
- O BRILHO DE DIVERSAS ÁFRICAS
- José Airton Ferreira da Costa Júnior
- PERSPECTIVAS DOS IMPÉRIOS TRANSATLÂNTICOS IBÉRICOS ENTRE OS SÉCULOS XVI E XIX
- Ilana de Macedo Vaz
Publicado: 2021-12-27
Revista de Arqueologia Pública. Campinas, v.16, n.2, 2021.
Cem anos de Paulo Freire: Cultura Material, Educação e Liberdade
NOTA
- Nota de esclarecimentovolume 16 – 2021
- Equipe Editorial RAP
- Editorial – Cem anos de Paulo Freirecultura material, educação e liberdade
- Luana Campos, Cristina Fachini, Aline Vieira de Carvalho
DOSSIÊS
- O passado é o presentea educação como prática de liberdade
- Maria Fernanda Ugalde Mora, Oswaldo Hugo Benavides
- PDF (ESPAÑOL (ESPAÑA))
- Paulo Freire e arqueologiauma experiência da abordagem da diversidade cultural em contextos escolares
- Solange Nunes de Oliveira Schiavetto, Adonias Santos Bernardes, Thaís Ronsini de Carvalho
- Caminhando com encantadoso aprender fazendo e as ideias libertadoras de Paulo Freire na formação de arqueólogos no Rio Grande do Sul
- Cláudio Baptista Carle
- Patrimônio-geradorperspectivas de Paulo Freire no patrimônio cultural
- João Lorandi Demarchi
- Educação patrimonial e processo pedagógicodialogando com Paulo Freire e aprendendo com os povos indígenas
- Ana Karen Rosado Teixeira, Juliano Bitencourt Campos, Gildo Volpato, Marcos César Pereira Santos
- Diálogos entre a educação patrimonial e Paulo Freire
- Cristina Santos Lucio
- Educação patrimonial e a pedagogia freirianauma discussão sobre o programa de educação patrimonial da lt 138kv Barbosa Ferraz – São Pedro do Ivaí
- Ana Paula Moreira Pinto Duarte, José Luiz Lopes Garcia
- Histórias em diálogo no ensino escolarcontribuições possíveis da arqueologia brasileira
- Leonardo Waisman de Azevedo, Rita Scheel-Ybert
- Educação como canal de comunicação arqueológica/museológicauma análise bibliográfica dos projetos de educação patrimonial no licenciamento ambiental no Rio Grande do Sul
- José Lassance
- Arqueologia pedagógicareflexões teóricas e conceituais
- Danielle Gomes Samia
ENTREVISTAS
- Entrevista com Randall McGuire
- Cristina Fachini, Luana Campos, Frederic Mario Caires Pouget
- PDF (ENGLISH)
TRADUÇÕES
- Educação para a conscientizaçãouma conversa com Paulo Freire
- Ana Luiza Rocha do Valle, Franciele Busico
PUBLICADO: 2021-12-27
El gas de hulla en la Europa Latina hasta mediados del siglo XX, historia, tecnología e innovación | Asclepio. Revista de Historia de la Medicina y de la Ciencia | 2021
INTRODUCCIÓN
El gas que usamos en nuestras casas o en las industrias ya no se fabrica, se extrae de yacimientos lejanos, se transporta en barcos especiales o mediante gasoductos, se distribuye hasta los puntos de consumo, y su principal aplicación es para usos térmicos. Pero, no siempre fue así. Durante mucho tiempo el gas se elaboró mediante procesos de destilación de materias primas combustibles, sobre todo carbón mineral, se distribuyó mediante tuberías, esto, si, más o menos igual que hoy, con otros materiales y se utilizó para el alumbrado.
En Europa, primero comenzó a ser distribuido en Gran Bretaña, en Londres en 1812, y en los países de la Europa Latina, en Francia, en París desde 1818, en Italia, en Milán desde 1837, en España, en Barcelona desde 1841 y en Portugal, en Lisboa desde 1848. Leia Mais
Impresiones de China: Europa y el englobamiento del mundo (siglos XVI-XVII)
Impresiones de China trata un tema ancho y clásico: cómo se configuró el imaginario oriental en la cultura europea entre 1550 y 1680, y en concreto, el relativo al Imperio del Centro. En aquel encuentro Europa descubrió progresivamente la lejana China, conforme sus actores ─misioneros, comerciantes, historiógrafos─ ensancharon los límites del mundo conocido. Su autora es la prestigiosa historiadora Antonella Romano, directora de estudios en el Centro Alexandre Koyré, EHSS (París), y una de las mejores conocedoras de la historia de las ciencias y los conocimientos misioneros durante la Edad Moderna. Con esta cuidada traducción al castellano de Alicia Martorell ─siempre difícil en este tipo de estudios histórico-científicos─, Marcial Pons acerca al lector hispanohablante un estudio fundamental para el conocimiento de las relaciones entre Asia y Europa, esta vez, desde el enfoque de la construcción de los saberes.
Como comenta Romano en la introducción de su libro, la existencia de China ya era conocida en Europa mucho antes de que los comerciantes portugueses o los misioneros jesuitas comenzaran sus actividades en Asia Oriental. Gracias a la continuidad geográfica del continente euroasiático, las poblaciones europeas tuvieron noticias de la lejana y mítica Catay a través del testimonio de viajeros como Marco Polo. Sin embargo, la llegada de comerciantes y los misioneros ibéricos durante los ss. XVI y XVII produjo un auténtico proceso de descubrimiento del Imperio del Centro, cuya imagen fue emergiendo y ocupando un lugar cada vez más destacado en las letras europeas. En el discurso que nos ofrece la autora, descubrir este lejano lugar significó para Europa ir más allá de los meros esbozos de conocimiento para pasar a reconocerla sobre el terreno e integrarla en sus saberes: en otras palabras, fue pasar de Catay a ‹‹la China››. Leia Mais
Cuando África comenzaba en los Pirineos. Una historia del paradigma africanista español (siglos XV-XX) | Carlos Cañete
La redacción de esta reseña coincide en el tiempo con un momento en el que las relaciones entre España y el norte de África, en concreto Marruecos, atraviesan por una crisis política, con el problema migratorio y del Sáhara Occidental en la mesa de discusión. Quizás por ello sea éste el momento adecuado para recordar la tesis principal de esta obra, que no es otra que la existencia a lo largo de cinco siglos del paradigma africanista español, es decir, del origen común y la vinculación histórica entre las comunidades ibérica y norteafricana. El autor, Carlos Cañete, un sólido profesional en el ejercicio de las ciencias humanas, vinculado durante muchos años al CSIC y actualmente a la UAM, ha ejercido una encomiable obra de investigación multidisciplinar, ya que su discurso, sólidamente articulado, se fundamenta en textos de historia general, de literatura y de historia de las ciencias naturales y de la antropología. Este paradigma, aclara, no fue una mera construcción ideológica al servicio de la acción colonial española en el norte de África durante los siglos XIX y XX, sino que es muy anterior, ya que aparece en relatos historiográficos y en narrativas sobre los orígenes de España y su monarquía, que se discutieron en base a procesos de la formación de la identidad nacional durante la época moderna. Leia Mais
El vocabulario de la medicina en el español del siglo XVIII
Hace años se publicó por el Consejo Superior de Investigaciones Científicas una curiosa continuación de las páginas del Quijote, del mundo cervantino; el autor era un niño, el futuro rey Felipe V, quien introdujo una nueva dinastía en el trono de España, acompañada de algunos aires de modernidad. Sin duda el rey Sol se ocupó de que sus nietos tuviesen esmerada educación, en época de personajes de la talla de Fenelon o Bossuet. No es extraño así que el primer Borbón en el trono del imperio español tuviera interés por la lengua castellana, imponiéndola en sus reinos, tal como su dinastía había hecho con el francés en los suyos. Resulta pues comprensible que el siglo XVIII fuera época de rápida uniformidad y castellanización; la lengua empieza a extenderse en múltiples lugares en que antes el latín o las lenguas vernáculas distintas habían tenido importancia. Lugares en los que pronto se extendió fueron las instituciones consagradas a la ciencia, en la que las coronas y alguna nueva burguesía estaban interesadas. Leia Mais
De vidas y virus. VIH/sida en las culturas hispânicas | Rafael M. Mérida Jiménez
Tiempos de epidemia(s), de pandemia(s); de contagios, hospitalizaciones y muertes; de urgencia, investigación y farmacopornografía1 ; de alegatos médico-sociales, biopolíticos, de protección / control; de soflamas bélicas, nacionalistas y morales; de clasificación de grupos humanos, estadísticas y estigmatizaciones; de redefinición de las relaciones sociales, de comportamientos, y de dinámicas socioculturales; de (in)visibilizaciones, silencios, intereses y activismos encontrados; de confinamientos, culpabilizaciones, incertidumbre y miedo; de miedos líquidos2 . Tiempos de covid-19 3. Me pregunto cómo habría escrito esta reseña hace dos años, cuando se publicó el libro en cuestión, De vidas y virus. VIH/sida en las culturas hispánicas, justo antes de que la covid-19 operara una transformación radical del mundo en el que vivimos y que creo que aún estamos muy lejos de entender en toda su extensión. Me pregunto también si el editor del libro, Rafael M. Mérida Jiménez, y sus colaboradores habrían modificado algunos de sus planteamientos y análisis si lo hubieran escrito ya inmersos en estos tiempos de covid-19. Supongo que no, o no excesivamente en cuanto al contenido en sí y las herramientas analíticas que se despliegan, tanto en el libro como en la reseña, porque la pandemia de sida presenta muchas diferencias con la de covid-19 y ha habido tiempo, durante cuarenta años, para que la primera pase por muy diversas fases en todos los sentidos; pero también creo que de algún modo se notaría, porque el sida y la covid-19 también confluyen en muchos de esos aspectos con los que abro este párrafo y que están muy presentes a la hora de pensar (en) contextos epidémicos diversos, tanto históricos como perfectamente actuales. Leia Mais
The Indies of the Setting Sun. How Early Modern Spain Mapped the Far East as the Transpacific Wes | Ricardo Padrón
El espacio hodológico es aquel que vivimos y sentimos, un espacio no euclidiano sino subjetivo, vinculado al trayecto o los caminos que emprendemos para desplazarnos de un lugar a otro (camino en griego se dice hodos, ὁδός). Aunque el concepto procede de la psicología de principios del siglo XX (Kurt Lewin) y haya sido depurado por autores como Otto Friedrich Bollnow o el propio Gilles Deleuze, en el dominio de la cartografía fue el italiano Pietro Janni quien lo consagró con su libro La mappa e il periplo, Cartografia antica e spazio odologico (Bretschneider, 1984).
Ricardo Padrón es profesor en la Universidad de Virginia y autor de otro libro sobre las relaciones entre literatura y geografía en el Imperio español (The spacious world, The Chicago University Press, 2004). En The Indies of the Setting Sun retoma el tema del espacio hodológico para aplicarlo a las dos Indias en el siglo XVI, un mundo en construcción, separado y unido por la mayor mancha azul del planeta, el Océano Pacífico. Leia Mais
Madre y Patria. Eugenesia/ procreación y poder en una Argentina heteronormada | Marisa Miranda
En el año 2020, la reconocida especialista en la historia y las transformaciones de la eugenesia en el ámbito iberoamericano, Marisa Miranda –Investigadora Principal del Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (Argentina) y de la Universidad Nacional de La Plata–, ha publicado el libro Madre y Patria. Eugenesia, procreación y poder en una Argentina heteronormada en la editorial Teseo, tanto en formato papel como electrónico. Allí, la investigadora nos ofrece un aporte original de inestimable valor académico, gracias a la manera en que configura herramientas para la comprensión del vínculo entre la circulación del discurso eugenésico dentro del campo médico y jurídico argentino y la forma en que se problematizó, de manera imbricada, la constitución de la Nación y el rol estratégico que les correspondía a las “mujeres sanas y decentes” en el engrandecimiento de la Patria (en tanto madres potenciales).
En ese sentido, sostenemos que Miranda logra articular su sólida trayectoria de décadas de trabajo sobre la recepción y las transformaciones del darwinismo y la eugenesia en el denominado “mundo latino” –que ha dado lugar a numerosas publicaciones– con la indagación respecto de una arista que permite que su labor trascienda dicho campo de estudios, al analizar los vínculos biopolíticos entre la preocupación respecto de la maternidad, eugénicamente practicada, y el fortalecimiento de la Nación en la Argentina del siglo XX. Por lo tanto, hacemos propia las interpretación del especialista en biopolítica e historia de la sexualidad en España, Francisco Vázquez García, quien al prologar el libro enfatizó que la autora lograba consolidar, de manera contundente y original, una contribución correlativa al estudio de la eugenesia, a las reflexiones respecto de la biopolítica y al campo de los estudios de género. Leia Mais
Transversal: International Journal for the Historiography of Science. Belo Horizonte, n. 11, 2021.
Historiography of Science in South America (Argentina, Brazil and Uruguay)
From the Editors
- Historiography of Science in South AmericaReception, Reflection and Production (Argentina, Brazil and Uruguay)
- Mauro L. Condé
Dossiers (Issue-specific topics)
- Historicity, Historiography, and HopeThe Moral Economy of Health
- Tiago Santos Almeida
- Between Reception and ReflectionNotes for a Current Epistemological Evaluation around Whiggism and Presentism in Guillermo Boido’s Historiographical Proposal
- Marcela Renée Becerra Batán
- The Early Days of the History of Science in UruguayIts First Courses and Practitioners
- María Laura Martínez
- Figural Co-ProductionUnexpected Receptions of the History of Science
- María de los Ángeles Martini
- Cernuschi vs. PappThe Uruguayan Dispute over the History of Science
- Juan A. Queijo Olano
- Some Remarks on the History of the Introduction of Alexandre Koyré in Brazil
- Marlon Salomon
- On the Writing of History of Science in Brazil in the Second Half of the 20th CenturyWhat is inside and outside
- Eduardo Henrique Barbosa de Vasconcelos
- The Place of History in the History of ScienceNotes for Reflections in the Brazilian Context
- Andréa Mara Ribeiro da Silva Vieira
Articles
- Hybrid Knowledge and the Historiography of ScienceRethinking the History of Astronomy between Second-Century CE Alexandria, Ninth-Century Baghdad, and Fourteenth-Century Constantinople
- Alberto Bardi
- Obituary
- Shozo Motoyama (1940-2021)A Life in the History of Science and Technology
- Gildo Magalhães
Book Reviews
- Culture and Knowledge under the Technopoly RegimeRichmond, Sheldon. A Way through the Global Techno-Scientific Culture. Cambridge Scholars Publishers, Newcastle-upon-Tyne, 2020
- Thiago Costa
- Johannes Kepler: The Order of ThingsOsterhage, Wolfgang. Johannes Kepler: The Order of Things. Springer Biographies. Springer International Publishing, 2020
- Luana Paula Goulart de Menezes
- A Personal ReviewMatthews, Michael. 2021. History, Philosophy and Science Teaching: A Personal Story. Singapore: Springer Nature, 2021
- Gustavo Rodrigues Rocha
Published: 2021-12-25
ArteCultura – Revista de História Cultura e Arte. Uberlândia, v.23, n.43, 2021.
- Katia Paranhos
- Apresentação
- Adalberto Paranhos, Kátia Rodrigues Paranhos
Minidossiê: História & Artes Visuais
- A inserção do registro fotográfico na Revista da Semana: trajetória em 1900
- Tania Regina de Luca
- Construção visual de uma cidade moderna: Buenos Aires
- Annateresa Fabris, Mariarosaria Fabris
- Toda forma carrega a marca do artista: gestualidade na crítica de arte brasileira contemporânea
- Ana Cândida de Avelar
Dossiê: História & anacronismo – I – Parte internacional
- Ainda somos pecadores? Sobre o tempo histórico e o anacronismo
- Alexandre de Sá Avelar, Lucila Svampa
- De íconos en decadencia y estatuas derribadas: sobre los restos de un pasado incómodo
- Lucila Svampa
- ¿Es posible la comprensión histórica sin anacronismo?
- Rosa E. Belvedresi
- El Ángel de la prehistoria: anacronismo, discontinuidad y huella en la facies inconsciente de la historia
- Francisco Naishtat
Minidossiê: Argentina e Brasil: entre a canção romântica e o rock dos anos 80-90
- El Dúo Pimpinela en la transición democrática argentina: una escucha política
- Claudio F. Díaz
- Pôde-se cantar o hiv/aids? A trajetória do vírus e da síndrome no pop rock brasileiro nas décadas de 1980 e 1990
- Renato Gonçalves Ferreira Filho
- Uma fúria compartilhada em toda parte: sentimento e cultura material nos primórdios do punk rock do interior paulista
- Carlos Eduardo Marquioni
Artigos
- Um artesão entre a honra e a infâmia: a trama de um ourives alentejano na Inquisição portuguesa
- Luiz Fernando Rodrigues Lopes
- Escrita literária, leitura filosófica: as Canções sem metro, de Raul Pompeia
- Marconi Severo
- Propaganda fascista en Chile: el caso de Cile e Patagonia (1930), de Mario Appelius
- Ivan Sergio
- 1932, heróis de farda e farsa: capital, trabalho e memória, em posições
- Marcio Luiz Carreri
- Para Paulo Francis, com amor e sordidez: o naufrágio político da geração ’60
- Carlos Eduardo Rebello de Mendonça
- “El circo que hacemos hoy”: posibilidades, recorridos y límites en la resignificación del arte circense en Argentina
- Julieta Infantino
Resenhas
- O silêncio da antiga Musa
- Rodrigo Gomes Oliveira Pinto
- Das ficções do livro à mão do historiador
- Maicon da Silva Camargo
- Desvelando a construção de uma memória fonográfica do samba
- Adelcio Camilo Machado
Outros
- Referências das imagens
- Katia Paranhos
- Normas de publicação
- Katia Paranhos
- Publicado: 2021-12-24
História em Curso. Belo Horizonte, v.3, n.4, 2021.
Organizadores do Número
- Júlia Calvo (PUC Minas)
- Mateus Roque da Silva (PUC Minas)
- Fernanda Mendes Santos (UFMG)
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Fernanda Mendes Santos
Artigos/Articles
- Ocupando a Historiografia do QuilomboA revisão conceitual de Beatriz Nascimento
- Amanda Ribeiro dos Santos
- Um homem, várias facesas múltiplas narrativas atribuídas à António Dinis da Cruz e Silva
- Andrezza A. Velloso
- O futebol tabela com a políticafutebol e as “Diretas Já” nos editoriais da revista “Placar” (1982-1984)
- André Luis Domingos
- Censos de 1872 e 1940A transição para o trabalho livre e a composição demográfica dos estados de Minas Gerais e São Paulo
- Ana Clara Alves Leite, Guilherme Henrique Barbosa, Luiz Gustavo Santos Martins, Marília Persechini Mendes, Rafael dos Santos Vieira, Tallita Ertal de Oliveira, Thamiris Fernandes Rodrigues
- Carmélia Alvesuma cantora brasileira, a Rainha do Baião
- Raimundo Cézar Vaz Neto
- América: conquista, invenção ou descoberta?Um debate historiográfico e educacional
- Gabriella Figueiredo do Carmo Moreira, Karolinne de Souza Tinoco
- Cristãs-novas e o criptojudaísmo feminino no espaço colonial pernambucano (século XVI)
- José Alex Livino da Silva
- A África e a BNCCuma análise do livro didático “História: sociedade e cidadania” de Alfredo Boulos
- Domingos Dutra dos Santos, Guilherme Aguiar Gomes
- Assimilação para exclusãoquestões de pertencimento em “Vavó Xíxi e seu neto Zeca Santos”, de José Luandino Vieira
- Mateus Roque da Silva
Publicado: 23-12-2021
História em Curso. Belo Horizonte, v.3, n.4, 2021.
evista História em Curso – Número 4
Organizadores do Número
- Júlia Calvo (PUC Minas)
- Mateus Roque da Silva (PUC Minas)
- Fernanda Mendes Santos (UFMG)
Editorial
Apresentação
- Apresentação
- Fernanda Mendes Santos
Artigos/Articles
- Ocupando a Historiografia do QuilomboA revisão conceitual de Beatriz Nascimento
- Amanda Ribeiro dos Santos
- Um homem, várias facesas múltiplas narrativas atribuídas à António Dinis da Cruz e Silva
- Andrezza A. Velloso
- O futebol tabela com a políticafutebol e as “Diretas Já” nos editoriais da revista “Placar” (1982-1984)
- André Luis Domingos
- Censos de 1872 e 1940A transição para o trabalho livre e a composição demográfica dos estados de Minas Gerais e São Paulo
- Ana Clara Alves Leite, Guilherme Henrique Barbosa, Luiz Gustavo Santos Martins, Marília Persechini Mendes, Rafael dos Santos Vieira, Tallita Ertal de Oliveira, Thamiris Fernandes Rodrigues
- Carmélia Alvesuma cantora brasileira, a Rainha do Baião
- Raimundo Cézar Vaz Neto
- América: conquista, invenção ou descoberta?Um debate historiográfico e educacional
- Gabriella Figueiredo do Carmo Moreira, Karolinne de Souza Tinoco
- Cristãs-novas e o criptojudaísmo feminino no espaço colonial pernambucano (século XVI)
- José Alex Livino da Silva
- A África e a BNCCuma análise do livro didático “História: sociedade e cidadania” de Alfredo Boulos
- Domingos Dutra dos Santos, Guilherme Aguiar Gomes
- Assimilação para exclusãoquestões de pertencimento em “Vavó Xíxi e seu neto Zeca Santos”, de José Luandino Vieira
- Mateus Roque da Silva
Publicado: 23-12-2021
Pergaminho. Patos de Minas, n.12, 2021.
Artigos
- A afetividade no processo de desenvolvimento e aprendizagem infantil: uma revisão bibliográfica……………………………………………………………………………………………………………… 07
- Larissa Ferreira de Oliveira
- Cátia Aparecida Silveira Caixeta
- Anarcoveganismo: os animais e a revolução……………………………………………………………… 20
- Vitor Hugo de Araujo Rosa
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Arthur Danto e o fim da arte……………………………………………………………………………………… 46
- Rodrigo de Freitas Silva
- Daniel Amorim Gomes
- As perseguições aos cristãos no Império Romano: razões estruturais e suas bifurcações……………………………………………………………………………………………………………….. 64
- Amanda Silva Bomfim
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Contribuição do teatro no desenvolvimento infantil………………………………………………… 75
- Jordana Fonseca Kennedy
- Edite da Glória Amorim Guimarães
- Ecossocialismo: um aliado da educação ambiental nas escolas………………………………… 93
- Wallisson Oliveira
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Escravo x escravizado: reflexões sobre a escravização…………………………………………….. 106
- Carolina Vieira Carvalho
- Rafael Lucas Barros Botelho
- Marcos Antônio Caixeta Rassi
- Gêneros textuais na educação infantil: contribuições para o processo de alfabetização e letramento…………………………………………………………………………………………………………….. 116
- Maria Izabel Barcelos Silva
- Carolina da Cunha Reedijk
- Os métodos no processo de alfabetização e letramento…………………………………………… 133
- Jordana Tolentino Pires
- Carolina da Cunha Reedijk
Publicado: 2021-12-23
História da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa | Faces da História | 2021
Não são muitas as áreas de conhecimento que apresentam um caráter tão multifacetado quanto a História da Ciência1. Localizada na intersecção entre Filosofia, Sociologia e Antropologia, a disciplina que dá nome ao presente dossiê passou por inúmeras transformações durante todo o século XX. George Sarton, e seu inspirador otimismo relacionado ao “Novo Humanismo” (1988), pôde ilustrar as expectativas em relação à História da Ciência nas primeiras décadas de 1900:
A história da ciência deve ser […] usada apenas para seus próprios fins, para ilustrar imparcialmente o funcionamento da razão contra a irracionalidade, o desdobramento gradual da verdade, em todas as suas formas, sejam agradáveis ou desagradáveis, úteis ou inúteis, bem-vindas ou indesejáveis2. (SARTON, 1952, p. XIV, tradução nossa). Leia Mais
Faces da História. Assis, v.8, n.2, 2021.
História da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
Equipe Editorial
- Equipe Editorial v. 08 n. 02
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
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Apresentação
- Editorial v. 08 n. 02Brasil: Três distopias contemporâneas
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
- HTML
- Apresentação de DossiêHistória da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá
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Entrevista
- Entrevista com Steven Shapin
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá; Steven Shapin
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Artigos para Dossiê
- Duhem e a tese da continuidadealgumas metáforas na história da ciência
- Amélia de Jesus Oliveira, João Henrique de Oliveira Guarsoni
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- Tempos da Terra: possibilidades para a história da ciência
- Helena Mollo, Ingrid Marques
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- Promessas de “desenvolvimento” para a América Latinaexperts, cientistas e os projetos de cooperação técnica dos Estados Unidos (1949-1954)
- Natália Abreu Damasceno
- HTML
- Da tração animal aos carros invisivelmente propelidoso transporte público em Lisboa, 1834-1910 – parte I, o tempo das bisarmas (1834-1873)
- Alexandre Ricardi
- HTML
- Uma História da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasilo caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP
- Paulo Augusto Sobral Escada, Francisco Assis de Queiroz, Marilda Nagamini, Marcelo Barros Sobrinho, Marcelo Teixeira
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- José Ricardo Pires de Almeidaum vulgarizador das ciências no Brasil do século XIX
- Aline de Souza Araújo França
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- Estratégias das primeiras psiquiatras brasileiras na consolidação de suas carreirasa centralidade da psicanálise para o avanço profissional (1941-1970)
- Ygor Martins, Valentine Mercier
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- A tranquilidade sob controlesurgimento e difusão das drogas ataráxicas dentro das comunidades médica e farmacêutica na década de 1950
- Gabriel Kenzo Rodrigues
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- O corpo documental para a história da medicina medievalum estudo de caso sobre os tratados da Peste Bubônica do século XIV
- Raissa Rocha Bombini
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Artigos Livres
- Apolônio de Tiana e Seus DiscípulosElementos Religiosos no Antigo Magistério Filosófico
- Milton Luiz Torres
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- A utilização de filmes na formação de professores de Históriapossibilidades sobre a História das Mulheres com o filme Em Nome de Deus (1988)
- Luciano José Vianna, Edjane Borges Fonseca
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- Os Caminhos da extensa rede comercial ervateira e o seu excepcional papel em Joinville (1851–1890)
- Roberta Barros Meira, Guilherme Stipp Neto, Fernando César Sossai
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- As águas do Panduí e sua transformação após a instalação da usina hidroelétrica
- Ilsyane do Rocio Kmitta
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- O “fenômeno Brizola” no Rio Grande do Sul (1945-1958)domínio de um habitus político e a conquista do coração do eleitor
- Samuel da Silva Alves
- HTML
Publicado: 2021-12-22
A vertigem das artes no Sul global | PerCursos | 2021
Capa da coletânea ‘100 Anos de Gonzagão’ Bento Andreato/Divulgação | Imagem: Veja São Paulo, 2019
Viajando pela Vertigem das Artes no Tempo Presente do Sul Global
Nas últimas décadas, as artes têm sido tradutoras de muitos dos dilemas sociais no Sul Global (GUERRA, 2021a). Através delas, inúmeros artistas têm expressado suas opiniões e tecido críticas e/ou elogios aos poderes instituídos. Múltiplas formas de arte têm sido dedicadas às vivências quotidianas insurgentes. Essas expressões artísticas são também atos de cidadania ativa, na medida em que envolvem uma afirmação ou luta por direitos ou espaço: daí, ser “urgente analisarmos os sons e os espaços como formas de agenciamento das vidas e das cidades”, daí destacarmos a importância das “sociabilidades urbanas” (GUERRA, 2021b: 173). O simples ato de criação questiona o instituído, produz inovação e propõe transformação social. É através de processos criativos e de produção e consumo estéticos que os jovens (GUERRA, 2020), em particular, se dedicam a causas sociais, a movimentos alternativos de resistência aos poderes dominantes, à constituição de políticas de identidade em torno do gênero, da etnia, etc.; nesse sentido, aponta-se o importante papel político das culturas do-ityourself (DIY) (GUERRA, 2018) ou do ativismo cultural (GUERRA, 2019). O conceito de artivismo surge, entre outros, na literatura acadêmica, para dar conta de toda esta dinâmica entre criatividade simbólica e agência política. O artivismo pode ser descrito como uma nova linguagem baseada numa relação orgânica entre arte e ativismo, que apela à antiga ligação entre arte e política. Sublinha-se a sua relação profunda com as práticas de ocupação do espaço público e os emergentes movimentos sociais, apontando necessariamente para a decolonização da ciência e da arte. Leia Mais
Percursos. Florianópolis, v.22, n.50, 2021.
A vertigem das artes no Sul global
Editorial
Apresentação do Dossiê
- Apresentação do Dossiê
- Paula Guerra, Fábio Leonardo Castelo Branco Brito, Daniel Lopes Saraiva
Artigos Dossiê
- Uma Lisboa só dele(s). Processos artivistas de recriação de paisagens sonoras contemporâneas
- Paula Guerra
- De(s)colonial artístico como potencialidade de recriação de mundos: lugares de re-existir e re-pensar a si
- Gisele Cristina Voss, Franciele Clara Peloso
- A identidade do performer musical: marcas e possibilidades de desclassificação
- Bibiana Bragagnolo
- Imagens do Brasil: precursores e redescobertas do mito da brasilidade
- Fábio Leonardo Castelo Branco Brito
- “Metendo dança”: saberes estético-corpóreos nas músicas do rapper Rincon Sapiência
- Vitor da Silva Costa
- A margem da margem: o lugar do feminino na literatura periférica paulista
- Diego dos Santos Reis, Elisângela Araújo
- Discursividade: da obscura poética solar de Éder Rafael de Araújo
- Nefatalin Gonçalves Neto
- Pode a mulher artista falar? A experiência de Helena Almeida a partir da série Ouve-me (1978-80)
- Vera Rozane A. F. Araújo
- Pontos de intersecção nas escritas de mulheres na Argentina e na Palestina: autoficção, trauma e pós-memória
- Carolina Ferreira de Figueiredo, Marina Lis Wassmansdorf
- Teatralidade, Artaud e subjetividade: uma proposta de análise para a teatralidade na vida tal como ela é
- Talita Baldin, Paulo Eduardo Viana Vidal, Simone Ravizzini
- Inventar el cine: sobre técnicas e estéticas de documentários latino-americanos
- Daniel Velasco Leão
- Dentro, fora, antes ou depois? – A política espaço-temporal de Notícias da América, de Paulo Nazareth
- Natalie Souza de Araujo Lima
- Música, branquitude e experimentalismo: perspectivas críticas
- Felipe Merker Castellani, Manoel Pêssoa de Lima
- Resenha
- Resenha do Livro “Pistas Falsas: uma ficção antropológica”
- Giovanni de Sousa Vellozo, Márcia Ramos de Oliveira
Entrevista
- História, Literatura e a escrita de mulheres africanas e afro-diaspóricas: uma entrevista com Ana Rita Santiago
- Tathiana Cristina da Silva Anizio Cassiano
Artigos Demanda Contínua
- Estruturas de governança, desenvolvimento sustentável territorial e desigualdade regional ente 2002 e 2014
- Wilson Bento Figueiredo Filho
- Etnoconhecimento das plantas indicadoras na paisagem do subsistema faxinalense ‘terras de plantar’, Rio Azul – PR
- Juliano Strachulski , Nicolas Floriani
- Modo de endereçamento e Jornal Nacional: o papel dos mediadores na edição do telejornal do dia da demissão de Sergio Moro
- Michele Negrini , Thuanny Cappelari, Daniel Batista de Jesus da Silva
- O espaço vivenciado e a paisagem de emoções na obra “A Arlesiana” de Vincent Van Gogh
- Jean Carlos Rodrigues
Publicado: 2021-12-22
Faces da História. Assis, v.8, n.2, 2021.
História da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
Equipe Editorial
- Equipe Editorial v. 08 n. 02
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
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Apresentação
- Editorial v. 08 n. 02Brasil: Três distopias contemporâneas
- Marcela dos Santos Alves, Daniel Alves Azevedo, João Lucas Poiani Trescentti
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- Apresentação de DossiêHistória da Ciência em debate: possibilidades, fontes e horizontes de pesquisa
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá
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Entrevista
- Entrevista com Steven Shapin
- Luiz Cambraia Karat Gouvêa da Silva, Francisco Rômulo Monte Ferreira, Charles Nascimento de Sá; Steven Shapin
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Artigos para Dossiê
- Duhem e a tese da continuidadealgumas metáforas na história da ciência
- Amélia de Jesus Oliveira, João Henrique de Oliveira Guarsoni
- HTML
- Tempos da Terra: possibilidades para a história da ciência
- Helena Mollo, Ingrid Marques
- HTML
- Promessas de “desenvolvimento” para a América Latinaexperts, cientistas e os projetos de cooperação técnica dos Estados Unidos (1949-1954)
- Natália Abreu Damasceno
- HTML
- Da tração animal aos carros invisivelmente propelidoso transporte público em Lisboa, 1834-1910 – parte I, o tempo das bisarmas (1834-1873)
- Alexandre Ricardi
- HTML
- Uma História da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasilo caso da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – FAPESP
- Paulo Augusto Sobral Escada, Francisco Assis de Queiroz, Marilda Nagamini, Marcelo Barros Sobrinho, Marcelo Teixeira
- HTML
- José Ricardo Pires de Almeidaum vulgarizador das ciências no Brasil do século XIX
- Aline de Souza Araújo França
- HTML
- Estratégias das primeiras psiquiatras brasileiras na consolidação de suas carreirasa centralidade da psicanálise para o avanço profissional (1941-1970)
- Ygor Martins, Valentine Mercier
- HTML
- A tranquilidade sob controlesurgimento e difusão das drogas ataráxicas dentro das comunidades médica e farmacêutica na década de 1950
- Gabriel Kenzo Rodrigues
- HTML
- O corpo documental para a história da medicina medievalum estudo de caso sobre os tratados da Peste Bubônica do século XIV
- Raissa Rocha Bombini
- HTML
Artigos Livres
- Apolônio de Tiana e Seus DiscípulosElementos Religiosos no Antigo Magistério Filosófico
- Milton Luiz Torres
- HTML
- A utilização de filmes na formação de professores de Históriapossibilidades sobre a História das Mulheres com o filme Em Nome de Deus (1988)
- Luciano José Vianna
- HTML
- Os Caminhos da extensa rede comercial ervateira e o seu excepcional papel em Joinville (1851–1890)
- Roberta Barros Meira, Guilherme Stipp Neto, Fernando César Sossai
- HTML
- As águas do Panduí e sua transformação após a instalação da usina hidroelétrica
- Ilsyane do Rocio Kmitta
- HTML
- O “fenômeno Brizola” no Rio Grande do Sul (1945-1958)domínio de um habitus político e a conquista do coração do eleitor
- Samuel da Silva Alves
- HTML
Publicado: 2021-12-22